Resenhas - A Lei

Lari 10/02/2021

A Lei
Aquele livro que todo mundo tinha que ter conhecimento antes de exercer o poder do voto! Ele é um pouco complexo (vocabulário e expressoes) pois foi escrito em 1850, mas incrivelmente atual!! Aquele livro político que pega a gente e dá um chacoalhão na gente!

Tiago Fachiano 25/01/2021

A lei
"É sob a lei de justiça, sob o regime do direito, sob a influência da liberdade, da segurança, da estabilidade, da responsabilidade, que cada homem chegará a seu pleno valor, à plena dignidade do seu ser, e que a humanidade realizará com ordem, com calma, lentamente, sem dúvida, mas com certeza, o progresso é seu destino"

"Ah miseráveis! Vocês se acham tão grandes, e julgam a humanidade tão pequena, que querem reformar tudo. Refomem-se a si mesmo, essa tarefa lhes basta"

Matheus 13/01/2021

O que é a Lei e como evitar a sua perversão
Bastiat foi um economista francês, liberal e (por que não?) crítico social do século XIX. A obra reúne textos onde ele expõe o que seria a Lei, como estão pervertendo-a e, consequentemente, como protegê-la. Além disso, o autor lança enormes críticas ao crescente movimento socialista de sua época.

Um livro antigo e tão atual!

Jessy 11/01/2021

A lei - Frédéric Bastiat
A obra é sem dúvida um clássico. Leitura obrigatória independente de se concordar ou não com o autor.
Mas confesso que gostei bastante. Livro objetivo, sem rodeios ou liguagem rebuscada, permite fácil entendimento.
O autor inicia sua obra esclarecendo sua definição de Lei, em que esta representa " a organização coletiva do direito individual de legítima defesa."
Para Frédéric os seres humanos possuem direitos naturais que foram dados por Deus e que precedem toda a legislação escrita. São eles o direito à vida, liberdade e propriedade.
O Estado deveria limitar-se a assegurar aos indivíduos o exercício desses direitos. Para o autor, quando a legislação extrapola esse limite, comete opressão e espoliação legal (definindo espoliação como ato de privar bens ou direitos).
"A lei é a justiça organizada", então para Bastiat quando ela é usada para interferir nas atividades humanas de qualquer natureza (trabalho, caridade, agricultura, comércio, indústria, educação, religião), está sendo usada contra a liberdade.
O socialismo busca, entao, a espoliação através da Lei, transformando-a a serviço próprio, e ao se alcançar esse ponto, mesmo uma nação não se definindo socialista, ela já de fato o é.
Sua crítica ao sistema o leva a questionar que ao conceder ao Estado o monopólio da educação, a regulamentação da indústria, o direito de intrometer-se na balança comercial, bem como demais afazeres, incorre-se em obrigar o Estado a suprir todas as necessidades dos referidos setores.
Mas a verdade é que o Estado sempre fracassa.
Para o autor nesse caso, uma revolução é inevitável. (Pag 120).
E conclui, que a solução para o problema social está na liberdade.
Limito-me a dizer que após a leitura da obra a conclusão/associação inevitável é a de que, partindo dos conceitos e definições dados por Bastiat, nosso Brasil já é socialista.

Pedro2573 26/12/2020

Leitura Obrigatória
Uma crítica muito boa ao popular pensamento de que a humanidade é passiva e incapaz, e que, portanto, os legisladores, através da lei, devem comandá-la.
O autor explica, do modo facilmente compreensível, que a lei, contrariamente ao o que os grandes escritores de ciência política impuseram, não deve comandar e guiar a sociedade, mas sim, apenas defender os direitos reais dos seres humanos, todo o resto, a sociedade naturalmente irá desenvolver por si.
Trata-se de uma leitura rápida, de uma tarde, mas muito valiosa!

Danielle Belo 21/12/2020

Interessante, apesar de simplista
O livro aborda muitos aspectos econômicos como se vivêssemos em Nárnia e a mão invisível do mercado fosse o nosso Papai Noel. No entanto, me fez refletir sobre vários argumentos realmente válidos do liberalismo, e enxergar os dilemas políticos com uma nova perspectiva.

Lukedo 29/11/2020

A liberdade é um ato de fé em Deus e em sua obra.
Uma obra extremamente atual, apesar da data de publicação. Vários conceitos dos quais foram apresentados, não consegui achar um problema no raciocínio, especialmente a espoliação legalizada e os benefícios da liberdade negativa. Também é interessante ver como ele prevê a ascensão econômica dos EUA após a guerra civil americana.

As críticas direcionadas á autores como Montesquieu, Rousseau e Robespierre, são precisas, mostram perfeitamente o ar de superioridade horrível que eles tem em relação aos governados. A humanidade não é uma espécie de rato de laboratório para que se façam experiências.

Apesar de tudo, mesmo apresentando esses conceitos precisos, ele não oferece alternativas. Apesar de os dados empíricos mostrarem os índices menores de pobreza de países que aplicaram o liberalismo econômico, ele não apresentou uma teoria para a diminuição da pobreza sem ser pela espoliação, por isso diminui a nota do livro. Ele também erra ao afirmar que a sociedade se voltaria para o liberalismo, pois vemos que cada vez mais medidas econômicas governamentais vem sem impostas, dia após dia.

Uma ótima iniciação ao liberalismo econômico.

vitor f. avila 06/11/2020

Um clássico que precisa ser revisitado
Certamente, um livro-bomba para seu tempo. Hoje, ainda tem muita relevância. Não pode ser ignorado, obviamente, que os argumentos aqui reproduzidos por Bastiat, alguns enfraquecidos pelo teste do tempo, eram poderosos em sua época logo após a Revolução Francesa. Outros, como a defesa da liberdade, da vida e da propriedade como bens jurídicos naturais, receberam maior ênfase e desenvolvimento após sua ida, em 1850.
Ainda hoje, porém, a discussão sobre a liberdade - inclusive a liberdade vinculada como ato de fé em Deus e na sua criação, como o próprio autor ressalta e é ignorado este fundamento por interpretações secularistas - deve sempre ser retomada, mesmo hoje. Liberdade implica em diligente vigilância, a fim de assegurá-la como se deve: num exercício jurídico em prol da justiça. Justiça e lei são simbióticas, se de fato a regra é a liberdade, como sempre deve(ria) ser.

Jeferson Souza 31/10/2020

A LEI
Um clássico escrito por Frédéric Bastiat em 1850, mesmo a tanto tempo escrito esse livro é de uma contemporaneidade incrível.

Frédéric Bastiat ataca os governos que utilizam-se das leis para regular a vida em sociedade, para ele quanto menos interferência estatal melhor será o país.

Esta edição traz comentários a respeito das leis brasileiras e o momento político que vivemos.

.

Letícia 26/10/2020

Um panfleto gigante
Absolutamente incrível que alguém tenha dito tudo isso em 1849. Ele não havia visto a revolução russa, o nazifascismo, as duas guerras mundiais ou o progressismo e, no entanto, previu muito do que ia acontecer. Disse, inclusive, que os avanços do poder dos líderes das revoluções deveriam ser contidos o quanto antes. O que não aconteceu. Então, se a lei abrangesse somente, apenas, o combate a injustiça, que inclui, logicamente, o despotismo, o mundo seria mais pacífico e justo.

Cristina117 26/10/2020

Lei
Porque existe lei?
A lei é necessária?
Como seria se não existisse lei?

Júlio 01/10/2020

Uma análise simples, direta e visceral da perversão da lei

Uma leitura fácil e concisa - e que apesar de ser uma obra pertencente do século XIX - continua extremamente atual em descrever como a lei é pervertida aos interesses individuais de espoliadores.

Allan Diego 23/09/2020

Lei e liberdade
Conta como a lei que era pra servir de justiça e defesa dos princípios básicos (Liberdade, propriedade, vida) foi sendo usada para cometer injustiças, além do mais de como a lei foi usurpada por burocratas e legisladores para que pudessem redesenhar a humanidade conforme sua visão de mundo. Texto 1850 que parece que foi escrito estes dias atrás.

Lucas.Batista 18/09/2020

Fundametal
Livro básico para a compreensão do pensamento liberal ocidental. Toda tese que quer discorrer sobre limites estatais sobre a liberdade do indivíduo, tem de ter o prévio conhecimento sobre os tópicos aqui abordados.

Luis Carlos 01/09/2020

Excelente
O livro é bem curto, mas traz uma ótima defesa sobre as liberdades individuais, que, por muitas vezes, são violadas pelas leis.

Para Bastiat, as leis somente devem se destinar à proteção da personalidade, liberdade e propriedade, pois elas possuem o poder coletivo de "força".

Assim, para o escritor, qualquer desvirtuamento tutela da personalidade, liberdade e propriedade poderá dar azo à espoliação legal, que é bem danosa à sociedade.

Enfim, é um livro bem crítico às continuas criações de leis para todas as relações sociais, da espoliação legal por meio da lei, bem como do socialismo/comunismo.