Lailie 24/12/2021
Nem precisava da continuação
Quando você ler um livro impecável, a única coisa que espera é que os próximos livros seja melhores. Ainda mais quando o primeiro livro foi Gaiola de Ouro, que o único defeito é que ele termina. Criei expectativas altíssimas para Asas de prata. Com toda razão. Quem leu Gaiola entende o sentimento. Eis então que, a leitura começa, tudo meio morno, falta uma emoção, um movimento. Faye tendo amnésia sobre tudo o que já passou e comentando os mesmos erros. Não dá nem pra defender! 40% nessa brincadeira. Até que o enredo toma uma outra proporção, os flashbacks começam a se fazer mais presentes e o kissuco começa a ferver. Ai sim, você percebe que estamos falando da Camilla Läckberg que escreveu Gaiola de ouro, ela tava no jogo ainda. Só demorou pra acordar e fazer tudo acontecer. Da metade até o final, a leitura flui de uma forma absurda. Você quer saber o resultado da fofoca, plantado lá nos 40%. Você quer saber onde tudo isso vai dar! Mas, vamos lá: Terminei com um sentimento conflitante: precisava desse livro? Não! Mas, já que teve, Läckberg deveria ter focado apenas nas histórias do passado. Que, para mim, foram os pontos altos do enredo. Explica muita coisa sobre o primeiro livro, você até entende algumas atitudes da Faye, mas não aceita. Porque não tem mesmo o que se fazer. E o término desse já deixa um grande gancho aberto para um terceiro. Não sei muito o que esperar. Aliás, não estou esperando mais nada. Se for bom, já vai ser ótimo.