Identidade

Identidade Nella Larsen
Nella Larsen




Resenhas - Identidade


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@limakarla 24/11/2022

De passagem pela raça.
Esse é um livro que aborda questões super atuais e relevantes, mesmo tendo sido escrito há um bom tempo. Sinal de que as coisas não mudaram tanto assim. Acompanhamos a relação entre Irene e Clara, duas mulheres negras de pele clara, uma leva sua vida normalmente entre outros negros e outra ?se passa? por branca e está completamente por força das questões raciais.

É interessante ver a diferença entre as duas, os dilemas que vão passando durante a história e como é fundamental a escolha que fizeram de assumir ou não essa negritude. Infelizmente o livro é bem confuso em alguns momentos, a autora não completava alguns raciocínios ou trazia momentos dos personagens em que não entendíamos muito bem as motivações ou até mesmo o que realmente estava acontecendo ali.

É um bom livro, com um plot interessante e que me deixou bastante pensativa sobre a importância de estar por dentro dos debates sobre raça, mas o quanto o peso disso vai ser carregado eternamente.
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Maih Lima 16/11/2022

Identidade é um livro cheio de camadas e detalhes, que nos obriga a observar as sutilezas e as brechas.
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JenniferIRSouza 15/11/2022

Identidade foi escrito tantas décadas atrás mas reflexões muito atuais principalmente sobre o racismo.
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layabdalla 09/11/2022

Identidade
Eu estou muito dividida em relação a esse livro. É uma leitura extremamente importante. A autora retrata o racismo de uma forma tão brutal e quase 100 anos atrás, mas é tão real e continua sendo tão atual...
Li o posfácio da Ryane Leitão e enxerguei a história com outros olhos. Não tinha passado pela minha cabeça realmente tudo o que é retratado: o embraquecimento, o desejo de ser incluída... ver a história pelos olhos da Ryane foi muito importante.

Agora, focando mais no que acontece no livro: mesmo tendo uma ideia e um contexto extremamente importantes, a execução (pelo menos para mim) foi bem confusa. Muitas partes do livro eu simplesmente não consegui entender porque ou não tem uma conclusão de pensamento da Irene (já que a história é narrada no ponto de vista dela) ou a autora não deixa explícito o que quer dizer. As vezes parecia que algumas partes do livro simplesmente sumiram e isso me confundiu.
Também acho que podia desenvolver melhor: os personagens, os acontecimentos, o final... principalmente o final. Foi muito rápido. Na minha opinião poderia ser melhor desenvolvido.

Porém, mesmo assim, como eu já disse, é uma leitura extremamente relevante e importante, principalmente para conseguir entender como as coisas realmente funcionam, até nos dias de hoje e essa não é só uma história da década de 20.


SINOPSE: "Depois de décadas sem contato, as amigas de infância tre ne Redfield & Clare Kendry se reencontram em Chicago. Am bas cresceram na mesma vizinhança negra e têm algo em comum: uma ascendència miscigenada, que as permitiria se passarem por brancas. Clare, agora casada com um ho mem branco racista que não faz ideia de que a esposa é negra, abraçou por completo sua capacidade de se apresen tar como mulher branca, Irene, no entanto, fica estarrecida com a rejeição de Clare as suas origens, pois seu maior pro pósito é enaltecer a cultura afro-americana nos eventos de caridade que organiza no Harlem, em Nova York. Oscilando entre hostilidade emocional e interesse, logo surge entre as mulheres um relacionamento que traz à tona questões de raça e que mudara por completo a forma como enxergam sua comunidade e a si mesmas."
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resenhasdajulia 16/10/2022

Irene Redfield e Clare Kendry são mulheres negras de pele clara, que foram criadas no Harlam, em Nova York. Irene nunca negou suas origens, mas Clare decidiu se passar por uma mulher branca.

E existem mais diferenças entre as duas: enquanto Irene é casada com um médico e moram em uma casa confortável junto com os dois filhos, e organiza bailes de caridade em que celebra a riqueza da cultura afro-americana, Clare, por outro lado, saiu da vizinhança negra em que vivia para ir morar com as tias e começou a esconder sua ancestralidade miscigenada de todos, principalmente do homem racista com quem se casou.

Irene e Clare perderam o contato na adolescência, mas quando se reencontram, Clare vê a energia da comunidade que deixou para trás, e sua vontade ardente de retornar a ela põe em risco a farsa que é sua vida.

Eu gostei do livro, mas achei que algumas coisas poderiam ter um desenvolvimento maior.
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Irving Bruno 14/10/2022

Tema interesante, escrita confusa...
Identidade foi um achado nessa busca
por clássicos escrito por autores não
brancos. Nella Larsen se mostra a frente
do seu tempo ao falar nos anos 20 sobre um tema bem discutido na atualidade: Embranquecimento como tentativa de alcançar privilégios e os impactos disso
sobre o indivíduo.

Acho interessante como a obra decorre em meio a uma elite econômica e intelectual negra de Nova York, o que no Brasil, 100 anos depois, ainda soa como utópico, o que aponta as diferenças na formação histórica de cada país.

Interessante também o fato de uma pessoa se passar por branca ( tive dificuldade de imaginar a Clare já que para mim é nítido a diferença mas percebo que essa definição tem um peso CULTURAL ). Assim como é interessante a visão de Brian que o Brasil vive uma democracia racial ( coitado kkkkkk ).

Admito que tive dificuldade de me conectar a escrita, que me pareceu confusa, ao mesmo tempo que não consegui entender ao certo o sentimento de cada personagem, como se tudo fosse uma zona cinzenta, e essa incerteza gera desconforto nos personagens e no leitor. Talvez isso seja proposital, já que quem não tem IDENTIDADE, nega a sua e tenta se encaixar em outra que parece mais conveniente venha se sentir PERDIDO.

Quando consegui engatar na leitura e me aprofundar nos personagens, a obra acaba. O pósfacio da Ryane Leão é muito bom, mas ainda ficou muita coisa em aberto para mim.
Talvez seja minha imaturidade literária em não compreender o que está nas entre linhas ou talvez seja minha crença errônea de achar que a vida adulta deve ter respostas e preencher todas as lacunas abertas. A vida adulta é confusa mesmo.
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Rubia 11/10/2022

Um clásico excelente, pouco conhecido eu diria. Tive acesso a está leitura depois de ver o filme que me deixou muito curiosa pela literatura.

É uma leitura de visões diferentes e infelizmente ainda vivenciadas na atualidade. O preconceito racial, o lugar de vítima e ao mesmo tempo de irmandade, do outro lado, tentando justificar uma escolha por "evitar" sofrimento. Amizades que são mais por conveniência ou por simplesmente ter a raça em comum.

Leitura incomoda, que se faz necessária.
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Janaina 10/10/2022

Passing
Ambientada num cenário de segregacionismo americano, no qual a conclusão pela identidade negra do sujeito exigia apenas uma ?gota de sangue única?, ou seja, um único ancestral negro, a obra aborda um tema sobre o qual nunca tinha lido nada: o ?passing? racial.

Ali somos apresentadas a duas amigas de infância, Irene e Claire, que, apesar de igualmente negras e ?passáveis? por brancas, deram rumos diferentes a suas vidas, reencontrando-se já adultas, 12 anos depois.

Irene, casada com um médico negro seduzido pelo mito da democracia racial brasileira, constituiu sua família sustentada em suas origens, mas não demonstra grande entusiasmo pelo caminho que sua vida tomou.

Claire, depois de perder o pai e sofrer junto às tias, resolvendo beneficiar-se do passing para usufruir de privilégios não reconhecidos aos negros americanos do século passado, casou-se com um homem branco extremamente racista, utilizando-se, sem culpas nem traumas, dos benefícios que o casamento lhe outorga.

O reencontro semeará em Irene sentimentos angustiantes e contraditórios que a levarão a hesitar entre manter-se fiel a sua consciência racial, enquanto princípio, ou relativizá-lo para proteger a amiga. O ar sedutor desta e sua aparente segurança quanto às decisões que toma evidenciarão, ainda, em Irene, fragilidades e inseguranças que ela nunca havia se colocado a olhar.

Li o livro com minhas irmãs depois que a leitura foi proposta pelo @lendolafora e fui discuti-lo também com o grupo e fiquei impressionada como os enfoques das duas discussões foram diversos.

Tanto eu como minhas irmãs gostamos muito e ficamos muito impactadas com a leitura, e divididas em relação à interpretação do final, ao passo que no grupo eu tenha ficado com a impressão que ele não agradou tanto, por soar pouco profundo, embora tenha rendido discussões valiosíssimas.

O livro é curto, de leitura fácil e rápida, e, talvez pelo ineditismo do tema para mim, tenha ressoado por bastante tempo, instigando importantes reflexões.

Super recomendo.
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Jezinha 20/09/2022

Realmente me fez pensar muito durante a leitura
Negar a própria raça nos EUA da época da segregação foi a escolha de Clare, uma das protagonistas dessa história. Já Irene sendo mais "escura" vive ao longo dessas páginas em um dilema entre aceitar a amiga que possui ascendência negra e pele tão clara quanto uma mulher branca e rejeitar seu modo de vida.
Clare vive constantemente na corda bamba, afinal, se alguém descobrir sua ascendência ela seria considerada uma pária da sociedade quanto qualquer outro negro.
E, afinal, o que é ser negro? É parecer negro ou descender de negros? Pra mim essa foi a questão abordada nessa história. Todas as nossas escolhas tem consequências e há coisas que por mais que queiramos não podemos mudar. O preconceito racial está tão enraizado na nossa sociedade que serão necessários anos e esforço de todos para vencê-lo.
O livro é otimo. Uma leitura necessária em qualquer época.
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Karina.Santiago 19/09/2022

A escrita é meio descritiva, principalmente no começo.. mas depois que a leitura flui, fica ótimo. O livro carrega um tom de tensão, achei o começo um pouco confuso, mas logo tudo fez sentido. Realmente não entendi o porquê daquele final. A autora poderia ter ido muito além e desenvolvido os arcos que criou, mas tudo foi resolvido em uma cena que, apesar de chocante, é uma das soluções mais óbvias. Só não achava que... enfim. (Entendedores, entenderão). É o primeiro clássico que eu li e me chamou atenção devido à capa maravilhosa.
É um livro bom, como eu já disse, mas nn deixo de pensar em como ele seria melhor se houvesse um final diferente e mais fechado.
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Sara 11/09/2022

É bom, mas esperava mais!
Tem temáticas interessantes e supper necessárias, o final do livro foi bem diferente do que eu imaginava...
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Júlia 09/09/2022

Só descobri que esse livro era um clássico depois de começar a ler, isso atrapalhou minha leitura.
Não tenho certeza se entendi o propósito da autora ao escrever essa obra, apesar de, posteriormente, entender o significado e importância histórica. A narrativa não me prendeu, pois por ser um livro bem descritivo a leitura não foi fluida para mim.
Apesar disso, ler o posfácio escrito por uma mulher negra foi de suma importância para entender melhor o intuito da história.
É bom, só não consegui me conectar com o livro.
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Nathalia 05/09/2022

Um soco no estômago
Estou ruminando esse livro até agora. Jamais imaginaria o desfecho da história. Uma trama que ganha um peso ainda maior quando se conhece a história da autora e o contexto no qual ela estava inserida ao escrever o livro
Izabelle Costa 12/09/2022minha estante
Coloquei na minha lista.




Hellohell 29/08/2022

Super necessário
Um livro curto mas super intenso. A autora retrata o tema racial de uma forma tão dura (porém real) e nós faz sentir a dor daqueles que passam por isso todos os dias. O final vem pra acabar com o leitor e deixa-lo lidar com a realidade cruel. Recomendo a todos!
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