Sabrina758 17/10/2022
Definitivamente o meu favorito do Ramai até então. Não sei, é que tem esse quê de absurdo, meio 8 ou 80 na forma como ele sente. E eu gosto disso, e resgata essa coisa do sentir na adolescência que ele tanto aborda nos poemas. Emoções à flor da pele.
Ana Suy fala uma coisa que faz todo sentido pra mim ao lê-lo; o artista, de fato, acessa partes do inconsciente que nós não conseguimos. Por isso quando lemos e acontece a identificação e a surpresa meio "nossa, me sinto assim mas não saberia explicar!", é que eles conseguem transmitir exatamente aquela sensação visceral.
Além disso, ele sempre aborda as angústias de (sobre)viver. É que não é fácil mesmo. Como diria Ana Suy (sim, eu amo esta mulher), "é preciso que não sejamos tão lúcidos para que possamos aproveitar a vida."