O mapa de sal e estrelas

O mapa de sal e estrelas Zeyn Joukhadar




Resenhas - O Mapa de Sal e Estrelas


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joedsonfrl 05/01/2021

Sentimentos, redescobertas, ancestralidade e reencontros.
O livro traz a história de Nur, sua mãe e suas irmãs enfrentando dificuldades e percalços como refugiadas da guerra da Síria de 2011. Intercalando, o autor nos insere também na vida de Rawiya (que se passa 800 anos no passado), esta que é a personagem favorita de uma lenda cujo pai de Nur sempre lhe contava e que muito tem relação com as dificuldades que ela e sua família estão passando.
A história é um pouco arrastada no início, devido a inserção de muitas informações pelo autor, contudo depois a narrativa se solta e a experiência é maravilhosa.
Extremamente delicado e cheio de sentimentos, sofrimentos e felicidade que são transmitidos pelos olhos de uma criança. É uma jornada de redescobertas, ancestralidade e reencontros.
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Vanessa.Liandro 20/02/2022

Todo lugar onde você vai se torna uma parte de você
Toda essa história é ao mesmo tempo sensível e brutal. Uma história de amadurecimento e de encontrar seu lugar no mundo. Nur e Rawiya são duas jovens que estão traçando seus caminhos em direção do autoconhecimento. Duas jovens que sofrem perdas e ao mesmo tempo curam velhas feridas.
Ao iniciar esse livro compreendi que estaria adentrando em um mundo de sofrimento e esperança. Através da personagem Nur você consegue visualizar um pouco da realidade dos refugiados nas guerras, mas pra mim foi o suficiente para me sentir angustiada e torcendo pelo melhor. Nur tem por volta de 14 anos de idade é americana por nascimento, mas toda sua família é Síria. Quando a jovem chega na Síria, ela tem muitas dificuldades tanto com a língua ou com alguns costumes. Em meio a isso ela também tem conflitos com uma de suas irmãs e sofre ainda com a perda de seu Baba. Ao ser deflagada a guerra e ter sua casa destruída ela e sua família são obrigados a fugir. E assim começa sua jornada.
Rawiya tem sua história contada um milênio antes da sua conterrânea Nur. Ela sonha em se tornar aprendiz do famoso cartógrafo Al-Idrisi. E assim também inicia sua jornada cheia de aventuras, descobertas, perigos e mistérios.
As duas histórias estão ligadas principalmente pelo amor aos mapas. Isso torna a profundidade das histórias contadas aqui mais emocionante ainda. Mapa de sal e estrelas se tornou pra mim uma história de superação e de tristezas e, principalmente de encontrar seu próprio caminho no mundo.
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Sarah 30/03/2021

Esse livro é lindo e aborda um tema que não é muito falado. O autor soube trabalhar muito bem e eu me emocionei diversas vezes ao longo do livro.
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Mandy 02/04/2021

Poderia ser melhor
Sabe quando há uma história que tem todos os elementos para dar certo, porém peca demasiadamente no seu desenvolvimento? O mapa de sal e estrelas é exatamente assim!

É perceptível que o autor se empenhou nos estudos sobre Oriente Médio para escrever a obra. No entanto, a escrita é extremamente maçante e ao escolher trabalhar com duas histórias completamente distintas, ele acaba não desenvolvendo bem nenhuma delas.
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Manu.Mota 03/01/2021

Apesar de arrastado, vale a pena
Uma das coisas que mais gosto na Tag é nos permitir vivenciar e conhecer outras culturas e esse livro é mais um desses convites. Confesso que achei o início bem arrastado, pensei inclusive em desistir em alguns momentos, mas ainda bem que não o fiz.
Conhecia sobre a situação da Síria apenas pelo jornal, mas foi tão importante ver, por mais que de forma fictícia o lado de dentro.
Vale a pena.
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Bruna.Klauck 22/01/2021

O livro fala sobre a menina Nur e sua família e como sua família sobreviveu ao ataque na Síria onde viraram refugiados. Relata juntamente a história da Rawiya, que viveu no século passado e viveu grandes aventuras ao lado de Al Idrisi um grande cartógrafo que tinha o objetivo de criar grandes mapas. As histórias de Nur e Rawiya se cruzam pelo motivo de como os mapas foram fundamentais nas suas vidas.
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Gio 01/04/2021

Incrível!
Livro incrível! Simplesmente amei o panorama entre passado histórico e presente! Uma mistura entre realidade nua e cruel dos refugiados e entre a fantasia do passado!
Sensacional!
Emocionante e lindo!
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Pedro 17/12/2020

Uma verdadeira imersão
Não foi um livro fácil de ler não. Ele tem um começo bem cansativo mas que, na minha opinião, valeu a pena o esforço para não abandonar. A obra tem mensagens lindas e uma jornada incrível e profunda na cultura dos países do Oriente Médio.
Luly @projetocabeceira 20/12/2020minha estante
Também não achei fácil. Achei uma escrita linda, poética, mas taaaaao lento no ritmo, que eu PELEJEI. ?




Wanessa_Gabriela 07/05/2021

Se eu pudesse, daria mil estrelas
Esse livro simplesmente me trouxe esperança, e nos dias atuais isso acontecer tem sido bem raro. Que livro lindo, emocionante, revoltante, criativo, representativo! Que força da personagem principal. Só tenho que aplaudir.
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Margô 13/07/2023

Quando as estrelas se movem.
A leitura da obra "Um mapa de sal e estrelas" foi um desafio á minha imaginação. Ao mesmo tempo que digo, que é fácil imaginar dentro da narrativa do autor Joukhadar, pois ele pinta o que diz diante dos seus olhos.Um paradoxo, portanto.

Joukhadar , escreve de forma tão poética, tão linda e profunda, que é até uma insensatez dizer que estive prestes a abandonar a leitura.
Mas estive sim...como o deserto que ele tanto descreve, passar cada página pesava como passos pesados em uma areia fina e quente. Mas resisti.

São duas histórias . A mais antiga é muito fantasiosa, e às vezes parecia uma aventura de Indiana Jones (rsss) , à segunda é a história de hoje, do que ocorre no Oriente Médio, na Síria, onde pessoas perdem toda uma vida construída em sua terra, para aventurar-se em busca de refúgio. Duas meninas instigantes e corajosas são protagonistas dessa odisseia. Da Síria à Ceuta.

Aqui nessa obra, são dois grupos que encenam verdadeiros episódios épicos, narradas em paralelo, passado e presente, que fazem a mesma rota para Ceuta .
Duas jovens que por motivos semelhantes se passam por meninos, e ambas vencem as dificuldades da longa travessia e reencontram os seus familiares.

Um mapa ?? que tem histórias. Um monstro Roque, que não me atraiu, uma narrativa esmerada, e uma leitura que se arrasta, arrasta, mas vale a pena insistir. É um bom livro.
É assim...Sal e Estrelas. É tudo...
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Mari 14/03/2021

Forte, emocionante e poético
O livro de Zeyn Joukhadar se insere no que há de melhor da tradição narrativa do mundo árabe, mesclando passado e presente, projetando um futuro e fazendo refletir sobre a viagem que todos fazemos em busca de quem somos.
Por meio da narrativa de uma criança que se desloca para fugir dos horrores da guerra na Síria, o livro nos faz refletir sobre privilégios e desamparos, atrelando a visão de Nur à trajetória bem sucedida de Rawiya (garota que foi em busca de si mesma em algum momento do século XII).
O lirismo é trazido pelas conversas sobre histórias, pedras, estrelas e mapas, que nos trazem à flor da pele a sensibilidade.
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Novack 22/03/2021

Protestos, conflitos, bombardeios e sofrimento do povo sírio
?Mama uma vez disse que a cidade era um mapa de todas as pessoas que viveram e morreram nela, e Baba disse que todo mapa era, na verdade, uma história.?
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Laiza 20/04/2021

O Mapa de Sal e Estrelas - Zeyn Joukhadar
Após a morte do pai, Nur e sua família mudam-se para Síria, terra natal de seus pais e irmãs, após anos vivendo em Nova Iorque. O que era para ser um recomeço, se torna uma jornada dura e assustadora, com a eclosão da guerra civil síria e a migração forçada da família, que busca por asilo, refúgio e segurança em outros países. Quase um século no passado, também acompanhamos Rawiya, que saí de casa para tornar-se aprendiz de um famoso cartógrafo. Apesar de anos de distância, as duas jornadas possuem similaridades e se aproximam, apresentando a realidade da migração no Oriente Médio.

"Histórias são poderosas, mas se você guardar demais no coração as palavras dos outros, elas afogarão as suas próprias. Lembre-se disso" Página 32.

"Qual a necessidade de fronteiras desenhadas com sangue em meio à criação divina?" Página 137

Como a história apresenta duas personagens, separadas por anos de distância, temos dois pontos de vista intercalados. Temos aqui uma jornada de amadurecimento e força e, apesar de ambas terem propósitos distintos e migrarem por motivos diferentes - Rawiya escolhe por conta própria, enquanto a família de Nur é forçada a migrar -, ambas as histórias se conectam de forma singela, em detalhes, acasos e locais. E é muito divertido e bonito notar essas similaridades, e fazer as associações entre as personagens e os obstáculos que elas enfrentam e ultrapassam.

"As coisas mudam demais. Sempre temos que consertar os mapas, repintar as fronteiras de nós mesmos" Página 78

"Os pontos mais importantes de um mapa são aqueles para onde não fomos ainda" Página 214

O ponto central das histórias de Nur e Rawiya é demonstrar diferentes formas e visões sobre o ato de migrar. Rawiya escolhe fazer sua jornada, que é tanto sobre autoconhecimento quanto de amadurecimento, e ao longo de todo esse processo ela enfrenta obstáculos físicos, políticos e mitológicos também. A parte de Nur se conecta mais com a realidade que vemos hoje, em que conhecemos e observamos as barreiras sociais e políticas àqueles que forçadamente precisaram deixar seus lares. A situação de vulnerabilidade e insegurança ocasionada pela guerra, se intensifica frente a necessidade de lutar por espaço, recursos e oportunidades de recomeçar em outro lugar. A jornada de Nur é não apenas política, mas também individual e familiar, em que acompanhamos todos os desdobramentos, incertezas e feridas que a situação desesperadora marcam em sua vida e daqueles em sua volta. Sinto que aqui temos vislumbres claros a tangíveis sobre a dura realidade da migração, e que o autor se preocupou muito nisso. A sensação de insegurança e o cansaço, não apenas físico mas psicológico, são bem trabalhados e trazem uma densidade à narrativa.

"Seu sorriso se torna um lembrete, um quadro para eu fixar para sempre em minha mente. [...] Quando olho para trás outra vez, o contador de histórias ainda nos observa, suas palavras ainda na minha cabeça: É viver que nos machuca". Página 116.

A narrativa é bastante poética e cheia de floreiros, com muitos detalhes. Isso acaba diminuindo um pouco o ritmo e o desenvolvimento do enredo, tornando a leitura cansativa, exigindo bastante concentração por parte do leitor. Isso acabou prejudicando muito minha leitura, porque eu me cansava, ou o enredo se arrastava, ou me perdia um pouco no que estava lendo, já que demora para chegar no fato.

"A terra onde seus pais nasceram sempre estará em você. Palavras sobrevivem. Fronteiras não são nada perto das palavras e do sangue". Página 306

É uma história bonita e sensível, mas que peca muito em captar a atenção do leitor. Então não é o tipo de livro que eu releria ou que me marcou profundamente. Acabei demorando muito mais para concluir, e o ritmo moroso e a falta de fluidez fazem com que em alguns momentos seja difícil ter grandes sensações em cenas mais tensas ou tocantes. É um livro que com certeza eu indicaria pelo tema, e pela sensibilidade com que ele é trabalhado acredito que vale a pena, mas que quando penso na experiência completa, eu pensaria duas vezes e iria para algo mais emocionante e intenso.

"Mas estar em segurança não tem nada a ver com coisas ruins nunca lhe acontecerem, e sim com saber que as coisas ruins não podem nos separar". Página 183.

Conheça meu insta literário @possosurtaragora e meu blog! :)

site: http://laizafsiqueira.blogspot.com/2021/04/livro-o-mapa-de-sal-e-estrelas-zeyn.html
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Ester 16/01/2022

qual será a cor da felicidade?
No começo eu enrolei um pouco pra ler, mas depois eu não consegui parar. A história parte o coração em mil pedaços, mas lhe deixa com uma ponta de esperança linda. Acho que a pior parte da história é você saber que muitas pessoas passam por dores e traumas semelhantes. Esse livro me fez repensar muitas coisas, me fez chorar diversas vezes. Crianças doces em mundos cruéis. Crianças no mundo dos adultos. Esse livro é incrível. Eu fiquei maravilhada com a brilhante ideia do autor de traçar histórias parecidas, em realidades diferentes, no mesmo trajeto.
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