O palácio de inverno

O palácio de inverno John Boyne




Resenhas - O Palácio de Inverno


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Glaucia 05/03/2012

Palácio de inverno
Primeiramente devo dizer que esse foi o primeiro livro que li desse autor e gostei a construção da estória, bem como das suas personagens. No início, devo confessar, achei o livro chato e tive certa dificuldade em prosseguir na leitura. No seu decorrer, no entanto, comecei a gostar da construção das personalidades e da forma como o autor expõe os sentimentos do protagonista. O final, tirando as últimas revelações, foi um tanto quanto óbvio, devo dizer. Contudo já era esperado o desfecho para ele.


O autor nos faz navegar na estória, passando por momentos importantes, como guerras e revoluções, iniciando a trajetória do protagonista Geórgui Danielovitch Jachmenev ainda nos seus primeiros anos de vida. Podemos ver claramente uma relação pouco afetuosa e nada amigável, se é que podemos considerar assim, com o seu pai Daniel Vladavitch, um homem amargurado, cruel e que deixa qualquer pessoa sentindo desesperança pela própria vida.


Logo no primeiro capítulo a falta de afeto dos pais é clara, a forma como Geórgui é depreciado e mal visto tanto pela família, quanto pelas pessoas em geral do povoado de Cáchin chega a fazer o leitor sentir um pouco irritado. Uma espécie de “patinho feio”, baixinho, gordinho, sem beleza aparente e com cabelos loiros cacheados, que dão feição afeminada; e irritavam o pai.


A narrativa da vida miserável, sem perspectivas e sem amor não me fez sentir pena do protagonista pela sua vida. Talvez pelo fato dele não odiar, tanto quanto deveria, aquela miséria toda e não conhecer um mundo mais digno. Senti sim pena de sua irmã mais velha, Ássia, que era uma verdadeira sonhadora e almejava algo melhor. Essa primeira parte foi uma leitura pesada, a meu ver, e fez com que me colocasse no lugar da protagonista para me sentir como uma pessoa daquela época... Não gostei muito da sensação que tive. A desigualdade social que havia ali, assim como a frieza das pessoas, faz-me sentir um nó na garganta.


O autor fez uma intercalação entre o passado e o futuro. Algo que me deixou mais aliviada, porque apesar de uma vida difícil, nos anos de meninice e juventude, pelo menos sabemos que as coisas até se saíram bem para ele. E que o restante de sua existência não foi tão ruim, como poderia ter sido. Isso fez meu coração mais esperançoso com o resto da leitura. E pude ver como foi com a vida com sua amada esposa Zoia, apesar de não tão perfeita... Apenas tranqüila.


A estória de Geórgui tem uma grande reviravolta, quando salva a vida do grão duque Nicolau Nicolaievich, fazendo com que receba nomeação para o cargo de guarda-costas do filho de Czar, Alexei. Aqui a estória tem outro foco e apesar do remorso, pela vida de seu amigo Colec, morto após tentar assassinar o grão duque, e da estranheza por todo o luxo e grandiosidade do palácio, ele agarra a chance de sua vida. O protagonista vive em uma fase onde existe um mundo de intrigas, obrigações, falsidades, jogo de poder, muita tensão e uma grandiosa responsabilidade. No meio desse novo universo, Geórgui vive o seu primeiro amor, as primeiras sensações e a glória de estar apaixonado. Mas nem tudo são flores, porque explode a revolução Bolchevique e ele precisa agir rápido, mais uma vez, para novamente mudar o rumo da sua própria estória.


Na sua vida atual podemos assistir, de coração ferido pela sua angústia, os últimos momentos de vida da sua esposa Zoia, os relatos de seu amor pela leitura, relatos da última viagem que fizeram a Rússia, a dor pela perda da única filha, o amor pelo neto Michael e o orgulho pelo caráter exemplar, respeito e amor aos avos.


Existe uma óbvia percepção da força e do caráter de Zoia, uma mulher fria, um pouco calada e forte, que em alguns momentos me deram a sensação de frigidez. Só consegui entender seus motivos e sentimentos no final do livro.


Tudo foi caracterizado com uma narrativa espetacular, que expressa cada sentimento de uma forma surpreendente e que deixa o leitor, muitas vezes, emocionado. Devo dizer que o autor é maravilhoso e sua escrita, além de atraente, é detalhista; para não dizer perfeccionista. Um verdadeiro mestre, que além de nos proporcionar um drama fascinante, nos ofereceu uma viagem pela história. Não é o tipo de histórico que gosto. Assumidamente prefiro os “Romances de mulherzinha”, mas esse livro me surpreendeu pela intensidade da narrativa.


Espero que gostem!


Bjus no core


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Mateus 16/07/2011

Um livro fantástico
O enredo de O Palácio de Inverno foi desenvolvido de forma espetacular pelo autor John Boyne.

- Primeiro: a FORMA como ele conta a história que é sensacional, do início para o fim e do fim para o começo ao mesmo tempo e em velocidades diferentes.
- Segundo: o PANO DE FUNDO que ele escolheu, momentos e fatos muito interessantes e curiosos da História, como a Revolução Russa, as guerras mundiais e a morte dos Romanov, além do mistério em torno da suposta salvação de Anastasia que povoou o imaginário popular na Europa por todo o século XX.
- Terceiro: OS SENTIMENTOS dos personagens são muito diversos, amor, paixão, ódio, egoísmo, medo, nostalgia, euforia...

O livro é tão bom, que nas últimas páginas fiquei com pena de ler e terminar e a história é tão envolvente e apaixonante que o leitor sente vontade de viver todos esses momentos históricos assim como Geórguie.
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Gabriel Souza 18/03/2012

Excelente
Estava eu em uma livraria, esbarro em um livro e olho sua capa, então penso "Este não é o Palácio de Inverno? é claro este é o título", movido pela curiosidade vejo sua resenha, fala sobre alguém que conheceu a família real Russa, Winston Churchill, compro este livro. Após lê-lo só tenho uma opinião: perfeito. Este e mais um caso daqueles livros que por casualidade você o lê, mas ama-o como se já soubesse algo sobre ele a muito tempo. Hoje a Rússia é um dos países dos quais eu mais admiro, e este livro, um dos que mais gosto.
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Bruninha 25/05/2012

Perfeição!
Nossa, mas um romance perfeito do John Boyne. O palácio de inverno é o terceiro livro que leio dele e realmente não sei como ele consegue desenvolver histórias totalmente diferentes mas ao mesmo tempo tão maravilhosas. Histórias estas que prendem o leitor do começo ao fim cheias de muita emoção... Simplesmente o recomendo muito, Boa leitura!
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Ester 02/03/2013

Uma leitura sem igual
Não sei o que dizer...Quais palavras.Esse livro é demais.Apesar de tantos conflitos,tantas lágrimas, tristeza, fugas,Geórgui e Zoia sempre estiveram lá um pelo outro.Zoia com seus segredos e cicatrizes que nunca chegaram a calcificar.Geórgui com seu imenso amor e lealdade(não só por ela mas pelo Czar e pelo pequeno Alexei) sempre ali.
Uma história cativante que só John sabe produzir.Sou a partir de hoje mais do que já era, sua fã.O enredo dos conflitos, as guerras, os acordos, a percepção da Guerra de um modo que ninguém vê, só aqueles que vivem sabem como é. Nem sei se estou falando bobagens, me desculpem se estiver,mas ainda não recobrei meus sentidos depois de ler e me apaixonar por Palácio de Inverno.Só sei que... Todos deveriam ler esse livro. E sei, tenho completo conhecimento que não estou obedecendo nenhuma regra que se diz respeito a como redigir uma resenha.Só precisava falar um pouco do que senti e do que estou sentido ao ler essa obra maravilhosa.
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CooltureNews 02/06/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Estou de volta para falar de mais um livro de um de meus autores favoritos, John Boyne, desde que tive o privilégio de ler O Menino do Pijama Listrado, virei fã incondicional do autor, entretanto após ler O Palácio de Inverno temo dizer que acabei me tornando um daqueles fãs de carteirinha que a partir deste momento não conseguirei encontrar mais nenhum defeito em suas obras, ou simplesmente irei ignorar os mesmos. Este livro acabou de entrar para o meu disputado Top 5, e se não tivesse muitos outros para ler posso garantir que iria embarcar novamente nesta história.

Neste livro somos transportados para as terras frias da Rússia nas vésperas da queda do último czar russo, Nicolau II, através dos olhos de Geórgui, um simples campones que teve toda sua vida alterada ao tentar impedir que seu melhor amigo desse um tiro no primo do czar. Após esse ato de bravura, Geórgui é levado para São Petersburgo e se torna o segurança pessoal de Alexei, o Czarevich, próximo na sucessão do império Romanov.

Em contra partida, somos apresentados a Geórgui, um senhor de idade que está prestes a perder a mulher amada. Neste momento díficil de sua vida, começa a relembrar seu passado e toda a trajetória vivida até aquele ponto. Essa forma de narrativa, onde o passado e o futuro são narrados de forma intercalada até que eventualmente se encontram tornou toda a leitura dinâmica e rápida, afinal era praticamente impossível parar a leitura.

A história sobre a queda do czar sempre me fascinou, apesar de não a conhecer muito bem, quando soube que esse livro retratava justamente esse ponto da história, com um pouco de ficção, minha vontade de ler só aumentou. Encontrar em suas linhas alguns personagens já conhecidos do grande público (em grande parte devido a Disney, rs) como Anastácia e Rasputin tornou a leitura mais interessante. Como grande fça de livros fantásticos e devido a toda mitologia que circunda esse personagem, confesso que esperava um pouco mais de sua participação, mesmo sabendo que o livro não se tratava disso, afinal o livro não tem foco na guerra nem em questões políticas, é um romance, mas não um qualquer. Quem me dera que toda a história contada fosse real.
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Edilene 02/02/2012

O PALÁCIO DE INVERNO
Acho que todos já falaram o quanto é emocionante este livro.
É impressionante a maneira com que o autor narra o romance,misturando personagens históricos com fictícios.Gostei do livro desde as primeiras páginas principalmente do modo aleatório que John Boyne narra e mistura diferentes épocas,mostrando minuciosamente detalhes históricos.
Se o leitor pesquisar sobre a família Romanov,verá que os acontecimentos que o autor narra,misturados com a ficção se encaixam perfeitamente.
O final é muito,mas muito lindo!John consegue emocionar o leitor relembrando acontecimentos que foram mostrados no inicio do romance,e tudo se encaixa,e tudo é emoção!!!
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Anica 15/02/2011

O Palácio de Inverno (John Boyne)
Em uma noite de 1918, o Czar Nicolau II e sua família foram brutalmente assassinados pelos bolcheviques na Casa Ipatiev. A tragédia que marcou o fim de uma era para os russos sempre foi cercada de mistérios, baseados principalmente no fato de que quando realizada a exumação dos corpos, faltavam dois Romanovs – que muitos supunham ser os filhos do Czar: Alexei (herdeiro direto do trono) e Anastácia. Por anos especulou-se sobre o que poderia ter acontecido com os dois e, mais ainda, o que de fato ocorre naquela noite. Com O Palácio de Inverno John Boyne nos oferece o ponto de vista de um empregado do Czar, alguém comum narrando os fatos daqueles tempos e seus desdobramentos.

Boyne foi extremamente competente na tarefa de prender a atenção do leitor usando duas fórmulas já bem conhecidas tanto no cinema quanto na literatura: a primeira é a do homem comum vivendo situações extraordinárias. Geórgui, o empregado do Czar, era um simples camponês antes de mudar-se para o Palácio de Inverno (que dá o título da edição brasileira do livro). A segunda é de começar com a história já na velhice do protagonista, mostrando antecipadamente o fim – isso causa empatia imediata, o leitor quer saber como ele chegou naquele momento, o que obviamente se revela aos poucos.

Mas o mais genial da narrativa de O Palácio de Inverno é o modo como Boyne criou dois eixos temporais e, alternando um com outro através de novos capítulos, faz com que a vida de Geórgui seja contada até culminanar no que seria o momento decisivo, aquela noite de 1918. O primeiro capítulo apresenta Geórgui cuidando da esposa à beira da morte em 1981, o segundo mostra o menino Geórgui vivendo no interior, e assim segue a narrativa. O passado vai de encontro ao presente, e com os desdobramentos dos eventos vamos descobrindo que O Palácio de Inverno é sobretudo uma história de amor.

O amor ao país, à família, aos seus representantes. De tantas formas ele aparece nas páginas, enchendo-as com uma ternura tocante, que mesmo a ideia da Revolução Russa parece um mero detalhe. Com valores como a lealdade sempre ganhando destaque, a verdade é que é difícil não se encantar por Geórgui e sua história. Sua atenção é conquistada desde o começo, e tudo o que você deseja saber é como ele conheceu a esposa Zoia, outra personagem igualmente cativante por conta de sua força e caráter.

Pela delicadeza da história somada ao mistério que domina a vida de Geórgui, e especialmente pelo domínio de uma técnica de narrativa que em mãos mais descuidadas poderia ficar confusa e enfadonha, Boyne conquista com seu O Palácio de Inverno, por mais que a ciência atual já tenha colocado por terra qualquer teoria sobre os Romanovs presentes naquela noite de 1918. Emocionante e bonito, misturando história e ficção com a medida certa, é uma leitura que vale a pena também por mostrar a força que uma narrativa que foge da linearidade pode mostrar.
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Olgashion 03/12/2012

A história do Georgui e da Zoia é emocionante! Cheguei ao fim do livro às lágrimas :)

E esse livro tem um que a mais porque foi presente de uma pessoa especialíssima!
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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Então, este é o terceiro livro do John Boyne que leio e, apesar de estar cheia de expectativas, não sabia muito bem o que encontraria.
Narrado em primeira pessoa, por Géorgui Jachmenev, que está assistindo sua esposa Zoia perecer sob um câncer, O palácio de inverno fala sobre a trajetória do personagem, sua infância pobre, seu ato heroico que o levou à morar com a família real russa, sua vida ao lado da esposa na Inglaterra e, por fim, as dificuldades que agora enfrenta.

O livro intercala fases da vida do personagem narrador como se ele contasse suas lembranças de fatos aleatórios e depois buscasse uni-los, mas tudo isso de uma forma muito bem construída.
Este é o segundo romance histórico que tenho a oportunidade de conhecer em 2012, baseados em pesquisas dos autores. Durante esta leitura, sentia desejo de pesquisar um pouco, estudar. Mais uma maravilhosa aulade história sobre autocracia e Revolução Russa.

Quando Géorgui era pequeno, sofria com a fome e o desprezo de seu pai. Até que o um dia o primo do czar sofreu um atentado ao visitar sua pequena aldeia e Géorgui o salvou. Pelo ato de bravura, ele foi levado para o Palácio de Inverno a fim de ser o guarda-costas pessoal do intocável filho mais novo do czar.
Ao sair da Rússia e exilou-se em Paris, ondetrabalhou como vendedor numa livraria. Foi nesta época que casou-se com Zoia e fizeram dois amigos, Sophie e Leo. Mas quando Leo morre, eles partem para a Inglaterra.
Já instalados na Inglaterra, acompanhamos seu emprego como bibliotecário, as dificuldades do casamento com Zoia, que se acha uma amaldiçoada, e a dor de ter perdido a única filha cedo. Zoia, ao descobrir seu câncer já em estado avançado, optou por sucumbir à doença e Géorgui fica completamente desnorteado. Acredito que seja o medo que está enfrentando que o faz lançar um olhar ao passado sem, entretanto, se prender a uma cronologia.

Géorgui mistura estes três momentos, fala sobre sua vida ao lado da família imperial russa, a riqueza e o luxo que viviam até que a revolução bolchevique extingue o título do czar, o apreço que sente pelo czavériche, seu protegido e a paixão por Anastásia, a mais nova entre as filhas do czar.
Depois ele fala sobre Zoia, a cerimônia do casamento, as dificuldades por causa dos traumas dela, o medo de serem descobertos em Paris ou Londres.
Os abortos espontâneos, a tão sonhada gravidez, a morte da filha e tantas outras histórias que oscilam entre fatos reais e imaginação do autor de uma forma muito bem entremeada buscando unir os dois momentos mais importantes da vida de Géorgui: o momento que conheceu Zoia e o momento em que a perde.

Recomendo imensamente e principalmente para os amantes de história!

Sinto que minha Leitura Crítica não correspondeu ao mínimo do que o livro transmite e fico muito mal por isso, mas quero registrar que adorei.

Enfim, após ter lido O menino do pijama listrado, O garoto no convés e O palácio de inverno, fica aquela dúvida: qual o melhor? e minha resposta é: ?????
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Psychobooks 22/01/2011

Resenha Feita pela Rafa- naruchan, no Psychobooks Convida.
Não vou negar, sempre gostei da estória russa. Por algum motivo, desde muitos anos me sinto atraída por este país e, principalmente, o período conhecido como “Revolução Russa”. Acima de tudo, um dos grandes mistérios e um dos meus maiores interesses sempre foi à família Romanov, mais especificamente, a família do último Czar da Rússia, Nicolau II. Por isso, quando li a sinopse de Palácio de Inverno, imediatamente me interessei. Aliás, o interesse cresceu ainda mais quando descobri que o autor, era o mesmo do Best Seller, O menino do pijama listrado.


Passado algum tempo, então, adquiri o livro e em uma noite terminei a leitura. E o que dizer? Bom, minha impressão foi tão grande que pedi licença pras gurias do blog pra poder vir aqui, contar pra vocês.


A história é uma mistura de fantasia e realidade, combinado com um grande ‘e se...’ no final. Contada em flashbacks, a juventude de Geórgui, o personagem principal do livro, traz uma mistura de diferentes sensações para quem lê. Nostalgia, pelos tempos de juventude do personagem, quando ele ainda tinha fôlego e sede de aventuras, saudade por um passado outrora glorioso e que, depois de tantas décadas, fora totalmente esquecido e acima de tudo uma certa aflição e tristeza, porque quem conhece a trágica estória da última família imperial da Rússia, sabe o triste fim que o interesse romântico da juventude de Geórgui, a Princesa Anastasia Romanov, terá.


A cada página, a cada capítulo, novas surpresas, novas expectativas, novas experiências. O romance tão impossível e proibido quanto delicado e puro, entre a Princesa e Geórgui nos faz torcer e esperar cada vez mais, muito embora o destino de ambos já esteja traçado, já que sabemos que o futuro não traz esperança para os dois. Geórgui está casado com Zoia, uma mulher que se encontra a beira da morte, vítima de um câncer, mas que mesmo assim é forte e extremamente decepcionada. Decepcionada com a vida, com o tempo, marcada pelo passado de guerras e perdas tão extremas que nem o mais forte ser humano é capaz de escapar totalmente ileso: a perda trágica e prematura de sua família, vítimas da revolução.


Mas não se enganem, o livro não é uma tragédia grega, muito menos um dramalhão sentimental. Não. Muito pelo contrário, ele é um retrato fiel e ao mesmo tempo fantasioso da vida de personagens históricos reais (exceto, óbvio, a personagem principal). Embora triste, nostálgico e por que não dizer, solitário, as lições que a leitura nos trás de vida, perseverança e especialmente amor estão marcadas a ferro em cada página.


E, quando surgem as lágrimas, eu penso ahh...
*Então é isso que significa estar sozinho.

http://www.psychobooks.com.br/2011/01/psychobooks-convida-rafa-naruchan.html
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Silvia 18/01/2013

Demais
Simplesmente apaixonada pelo livro.
Muiiiito legal a forma que o autor contou a história, misturando personagens fictícios com reais.
Literalmente da para viajar por importantes acontecimentos do século 20.
Adorei também a dinâmica, indo e vindo nos tempos até se encontrarem
Deste fiquei órfã, super triste quando cheguei a última página, não queria que acabasse.
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Flávia 01/02/2013

Apaixonei-me por John Boyne depois que li O garoto no convés, nunca li o menino do pijama listrado, apenas vi o filme há mais de 4 anos atrás e até hoje penso nele, quando soube que era baseado num livro fiquei com vontade de ler, mas acabei não lendo e resolvi conhecer outras obras do autor.

Não sei de qual história gostei mais, acho que o garoto no convés foi mais impactante para mim pois eu não sabia nada sobre navegações, diferentemente dos Romanov, há anos eu sou fascinada pela história dessa família e eu já sabia tudo que ia acontecer no final. Isso estragou um pouco as coisas para mim pois era bastante óbvio tudo desde as primeiras folhas, acho que por esse motivo não me surpreendi muito com o final do livro. Também, pelo fato de eu ter pesquisado muito acerca da família, fiquei meio chateada com alguns fatos ignorados pelo autor. Os Romanov odiavam o palácio de inverno, eles moravam no Palácio de Alexandre depois do domingo sangrento então isso me incomodou um pouco porque no livro mostrava uma certa adoração pelo palácio de inverno que não existia na vida real, além de outras diferenças históricas, mas como estamos tratando de ficção história, é perdoável e acho que John Boyne fez um excelente trabalho ao retratar aquela época, achei magnifico como o passado e o presente resolveram se encontrar, como ele foi narrando o futuro de frente para trás até se encontrar com o passado. É hoje um dos meus autores favoritos pela forma simples como ele faz seus textos fluírem.
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cah 27/02/2013

Então, por onde começar? Ainda não organizei as ideias na minha cabeça, não sei como me sinto em relação ao livro. Não é que eu não tenha gostado, mas eu realmente esperava mais. Talvez seja errado ficar comparando as obras do autor, mas é inevitável não fazer isso - pelo menos pra mim. Eu li 'O menino do pijama listrado' e gostei bastante, depois li 'O garoto no convés' e me apaixonei completamente; seguindo essa lógica, era para eu amar ainda mais 'O palácio de inverno'. Mas enfim, chega de comparações! Apesar do que já foi citado, eu gostei muito da história, a narrativa do Boyne é excepcional, ouso dizer que talvez seja ele o escritor que mais me prende à leitura. Gostei do modo como a história foi contada, do "presente" para o passado. Gostei dos personagens, dos pequenos, porém muito marcantes, acontecimentos na história (quem leu o livro deve saber do que estou falando) e, por fim, gostei do desfecho.
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