O palácio de inverno

O palácio de inverno John Boyne




Resenhas - O Palácio de Inverno


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cah 27/02/2013

Então, por onde começar? Ainda não organizei as ideias na minha cabeça, não sei como me sinto em relação ao livro. Não é que eu não tenha gostado, mas eu realmente esperava mais. Talvez seja errado ficar comparando as obras do autor, mas é inevitável não fazer isso - pelo menos pra mim. Eu li 'O menino do pijama listrado' e gostei bastante, depois li 'O garoto no convés' e me apaixonei completamente; seguindo essa lógica, era para eu amar ainda mais 'O palácio de inverno'. Mas enfim, chega de comparações! Apesar do que já foi citado, eu gostei muito da história, a narrativa do Boyne é excepcional, ouso dizer que talvez seja ele o escritor que mais me prende à leitura. Gostei do modo como a história foi contada, do "presente" para o passado. Gostei dos personagens, dos pequenos, porém muito marcantes, acontecimentos na história (quem leu o livro deve saber do que estou falando) e, por fim, gostei do desfecho.
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Ligia 02/03/2013

"Então é isso que significa estar sozinho."
Meu único arrependimento em relação a esse livro é não ter lido mais rápido. É uma narrativa bem construída, com o tempo passando de formas diferentes. No presente, um senhor idoso vivendo a dor da doença terminal de sua esposa, que o acompanhou a vida toda. No passado, Geórgui relembra a época em que, "acidentalmente" salva um grão-duque quando este passa por sua aldeia, e é levado para ser guarda - costa na sede do governo russo, o Palácio de Inverno. Tudo isso, talvez, por um preço muito alto. E assim, com flashes relembrando seu passado e se mesclando com o presente, a história discorre rápida, em meio ao contexto social e político de uma Revolução que mudou o mundo, em 1917. Fica nítido o quanto amadurecemos e nos tornamos diferentes em relação a tudo que nos cerca. O próprio Geórgui, de jovem rapaz deslumbrado que chega a São Petesburgo para o idoso sofrido e amargurado, o quanto deixou pra trás, o quanto deixou cair pelos caminhos que a vida o levou?
Sua paixão por Anastácia, tudo o que enfrentam juntos, os preconceitos sofridos durante a guerra, a própria tristeza da guerra, a vida de medo, de terem trocado um mundo que já foi cercado de luxo por um de dificuldades, dores, e muito a superar. Boyne consegue escrever uma história incrivelmente bem feita a partir de um episódio histórico que é um dos meus favoritos. O Palácio de Inverno em uma palavra, maestria.
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Maria Carolina 03/04/2013

Demorei muito para pegar o gosto pela Leitura.
Eu comprei o livro já faz uns 3 anos, é só agora Resolvi pegar o livro, porque sou fã do Autor, e estava com saudades de ler alguma coisa dele. Só que acabei de pegar o livro e aconteceram várias coisas, é isso não me deixou concentrar no livro. Isso me prejudicou, não conseguia me concentrar, tinha horas que eu ficava perdida, ai eu voltava só que não conseguia me concentrar, não que a história não seja boa...a história é linda, muito bem construída, todos os personagens são marcantes, e no final me peguei torcendo loucamente para o Geórgui e a Zoia. Sempre gostei da História da Rússia, sobre os Czars. Mais quando eu peguei gosto pela leitura, já era tarde demais e o livro acabou. Uma pena que demorei tanto para me concentrar e realmente aproveitar a leitura.

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Mila F. @delivroemlivro_ 13/07/2013

Fabuloso, fantástico e encantador (De Livro em Livro)
Com o título original The House of Special Purpose (2008) foi publicado no Brasil com o título O Palácio de Inverno. Escrito pelo romancista irlandês John Boyne que também escreveu os best-sellers O Menino do Pijama Listrado, O Garoto no Convés e Noah Foge de Casa.
O Palácio de Inverno é narrado em primeira pessoa pelo narrador personagem Geóguie Jachmenev, um ex-mujique que teve sua vida mudada no ano de 1915. O enredo é alternado entre tempo cronológico e psicológico. O ano do início do enredo é 1981, mas a história acontece muito tempo atrás e Geóguie Jachmenev volta constantemente ao passado para contar sua história.
É no ano de 1915 que a vida de Geóguie Jachmenev muda, quando ele salva a vida de um membro da família real da Rússia que passava pelo pobre e explorado povoado de Cáchin, onde o narrador personagem vivia com sua família e, a partir desse ato impulsivo que foi visto como ato de coragem Geóguie tem sua vida mudada e é levado para o Palácio de Inverno onde a família do Czar Nicolau Nicolaievitch II mora para que ele possa fazer parte da guarda particular de Alexei, filho do czar. A família Romanov está a frente da Rússia por várias dinastias.
É no Palácio de Inverno que Geóguie se apaixona pela filha mais nova do czar, Anastácia, e reconhece as impossibilidades desse amor, como ele um pobre mujique pode namorar e casar com a filha do czar, que é considerado por todos como o ungido por Deus.
Nesse ínterim, a Rússia está em guerra e muitas coisas acontecem e a narrativa repassa um conteúdo histórico e a experiência vivida por Geóguie e toda a família do Romanov. Os perigos e mistérios estão presentes em toda a narrativa de John Boyne, que mescla com maestria o amor impossível de Geóguie e Anastácia, dando um ar de magia e fazendo o leitor desejar e imaginar mil e uma possibilidades para que tal amor aconteça.
A narrativa sempre intercalada com o tempo passado e o presente leva o leitor a um passeio histórico entre os anos 1915 ao 1981, o passado e o presente na vida de Geóguie. que exilado da Rússia vive em Londres e passa por dificuldades com sua mulher Zoia.
John Boyne tem o dom de narrar e O Palácio de Inverno é a prova disso: não é uma narrativa cansativa embora tenha fatos históricos, não tem personagens bobos, mas alguns com uma ingenuidade peculiar de todo ser humano. Contudo, este livro não é daqueles que tem uma leitura fluida o qual podemos ler em um único fôlego, por ter muita informação a leitura vai acontecer de forma mais lenta e isso não o torna desagradável, pelo contrário, faz-nos refletir bem mais sobre os fatos históricos, o enredo e os personagens.
Como fã de John Boyne e reconhecendo O Palácio de Inverno como uma leitura encantadora e mágica, cuja atmosfera de romance em meio a guerra traz certa poesia, não posso deixar de indicá-lo, sobretudo para aqueles que gostam de ler livros em que fatos históricos se confundem com ficção, tais como acontece com: O Caçador de Pipas, A Menina que Roubava Livros e O Menino do Pijama Listrado. Se já leu e curtiu algum desses títulos, com certeza, irá amar O Palácio de Inverno!

Camila Márcia

site: http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Na Nossa Estante 29/08/2013

Uma amiga minha me emprestou para ler quando soube que meu nome era russo. Ela tinha falado tão bem do livro que fiquei hiper empolgada (ou seria mais apropriado um empolgadóvisky para combinar com o tema?), só fiquei com o pé atrás quando li que era do mesmo autor do "O menino do pijama listrado". Nada contra a história em si, mas odeio ver criança sofrendo.


"O Palácio de inverno" nos conta a história de amor da grã-duquesa Anastácia Romanov, com o jovem guarda-costas de seu irmão: Geórgui Danielovitch Jachmenev. O enredo é contado a partir das memórias de um Geórgui idoso, que ora flutuam pelo presente e ora pelo passado. De certa forma podemos dizer que é um desses livros que começam pelo final e terminam pelo começo. Não é um método difícil de entender mas você tem que perceber que a fluidez da narrativa é decrescente.

De uma forma geral, gosto de um livro quando o personagem principal cativa. Não sou do tipo que assiste novelas por causa do personagem secundário que rouba a cena. Se tem bons coadjuvantes eu gosto, só não gosto quando eles são mais legais que os principais, e é o que acontece neste livro. Geórgui é um anjo, aliais o anjo da Anastácia, e faz de tudo pela esposa. É muito bonito ver um amor assim, e minha amiga estava certa quando falou bem desse personagem, no entanto, Zóia/Anastácia é uma personagem muito fraca.

É claro que ela passou por momentos muito traumáticos durante a Revolução. Sei muito bem que existem pessoas assim, que se culpam o tempo inteiro pelas coisas negativas que lhe acontecem e perdem o amor pela vida fazendo um monte de burrices. Entendo muito bem, só prefiro ler histórias sobre pessoas fortes, que lidam com os problemas de maneira mais positiva, ou seja, que se fortalecem quando passam por problemas e não ao contrário, se espatifando como vidro.

Outro ponto que não gostei, foi que o autor não aproveitou o gancho da história para escrever boas cenas de ação. Claro que cada escritor tem a sua "vibe" e prefere dar ênfase a coisas diferentes, mas ele podia ter caprichado um pouco mais para criar expectativas no leitor.

Não digo que foi uma leitura ruim, foi mediana. Recebe meus parabéns pelos esclarecimentos históricos, pois o que sabemos nós brasileiros sobre a Rússia? Socialismo? Revolução? Guerra Fria? Muito pouco se você parar pra pensar em todos os anos de existência desse país. Recomendo para quem gosta de homens que fazem de tudo por suas esposas e para os curiosos que adoram a História. Porém, cá entre nós, eu preferia reler a Jane Austen se estivesse com carência afetiva (risos).

Alê Lemos

site: http://oquetemnanossaestante.blogspot.com.br/2013/08/livros-resenha-000-o-palacio-de-inverno.html
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Gilvan Gomes 20/10/2013

Uma História Marcante
Geórgui Danieloviche Jachmenev,nascido na Rússia,mora na Inglaterra e,já com 80 anos,tem sua esposa no leito de morte acometida por um câncer.
Diante da tristeza desse momento,Geórgui relembra sua vida,quando na adolescência pobre,impediu a morte do primo do czar russo Nicolau II.Esse feito o leva,inesperadamente,a ser nomeado soldado da família real russa(os romanov).Levado a são Petersburgo é designado guarda-costas de Alexei Romanov,também adolescente filho do czar e herdeiro do trono.
A história mostra acontecimentos atuais e do passado na vida desse homem.
Nos atuais,destacam-se a morte de sua filha;os desafios de ser um russo na Inglaterra em plena segunda guerra mundial;a existência de um neto que o dá muito orgulho...
Nos acontecimentos do passado destacam-se sua mudança repentina de vida;a responsabilidade em cuidar de Alexei;a chegada do primeiro amor e a adaptação ao meio da família real,que apesar de viver no mais alto luxo,gozando de infindáveis regalias,lutava para se manter no poder diante de uma Rússia cada dia mais insatisfeita.
Esses dois momentos se convergem finalizando a história,confesso que,sem muitas surpresas,más com detalhes impressionantes.
O autor usa acontecimentos e personagens fictícios juntamente com passagens e pessoas que realmente existiram,a exemplo do czar Nicolau
II;da czarina Alexandra;do czarevich Alexei e das grã-duquesas Tatiana,Olga,Maria e Anastácia.
Esse é um excelente livro.É para ser lido sem pressa,aproveitando cada detalhe.Ele,com certeza,ficará na memória do leitor por muito tempo,pois mostra a vida como ela é.Uma vida cheia de sonhos,lutas,decepções,erros más também com vitórias,conquistas,prazeres,encantamentos e em meio a tudo isso,a nostalgia.
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Livro e Neblina 09/07/2015

O palácio de inverno
Olá neblineiros!

Hoje eu trago para vocês a resenha de um livro histórico. Não, não é um livro da literatura brasileira.



Sinopse: Pode-se fugir da história? Será possível viver no anonimato após uma existência de fausto e glória? A vida comum é assim tão diferente da vida pública? Geórgui Jachmenev passou a vida inteira se debatendo com essas questões, e agora, prestes a perder o grande amor de sua vida, tenta encontrar uma resposta para elas ao refletir sobre seu percurso num século XX que sempre lhe pareceu longo demais.

Seus feitos começaram cedo: aos dezesseis anos, em ação impulsiva e atabalhoada, o rapaz impediu um atentado contra a vida de ninguém menos que o grão-duque Nicolau Nicolaievitch, irmão do czar Nicolau II, que, agradecido, nomeou Geórgui o guarda-costas oficial de seu filho Alexei, destinado a ser o próximo czar. Uma reviravolta impressionante, que o levou da taiga russa para o fausto dos palácios moscovitas, cenário que, apesar da amplidão e luxo de seus imensos corredores, iria se revelar bem mais inóspito que os frios grotões de sua vida anterior.

A dura experiência com esse mundo gélido de intrigas palacianas, às quais sempre era jogado contra sua vontade, e de grandes tensões e responsabilidade só foi apaziguada com a chegada do primeiro amor, Zoia. Mas os tempos eram agitados, e a história deixou pouco espaço para idílios: quando a Revolução Bolchevique tomou de assalto o país, e isolou toda a família doczar numa casa de campo nos arredores de Ekaterinburg, mais uma vez Geórgui teve de agir rápido a fim de salvar a si e a Zoia. A vida com ela lhe custaria pátria, família e prestígio, e ele jamais se arrependeu disso - mas e para Zoia, o que teria custado?

Numa narrativa fascinante, em que presente e passado vão convergindo em capítulos alternados, da Inglaterra dos anos Thatcher para a época dos czares russos, e dos anos difícies da segunda Guerra Mundial para o turbilhão da Revolução Bolchevique, acompanhamos Geórgui em meio a acontecimentos históricos decisivos que acabam por se revelar mero pano de fundo para uma história de amor que esconde um grande mistério, talvez maior que a própria história.

Quando eu peguei o Palácio de Inverno para ler, não sabia o que me esperava por traz de todas aquelas páginas. John nos traz a história de um menino que vive em condições precárias na Rússia Imperial, e vê sua vida mudar ao salvar o grão - Duque .

E ai, a história começa a desenrolar, Geórgui é levado para São Petersburgo e lá se envolve em um romance com ... [SPOILER]



...a Grã Duquesa Anastácia.

O livro tem um dinamismo muito interessante, pois ele mescla, momentos atuais passados pela personagem principal com fatos ocorridos no seu passado. Com isso, podemos observar as grandes mudanças politicas que ocorreram na Europa, e como a população se colocava a respeito dessas situações.

Além disso, nos faz pensar o que realmente ocorreu com a família Imperial Russa. Já que não é a primeira citação de que algo, não ocorreu como contam os livros de histórias. A verdade é que, John Boyne, tem uma escrita que te fascina a cada parágrafo, a cada estrofe que você vai seguindo e quando percebe está fascinado pela sua escrita, fascinado pela colocação histórica que ele faz a cada capítulo e quando termina você fica com a pulga atrás da orelha e um gostinho de quero mais.

Indicado para todos os amantes da história mundial e os apaixonados.

site: http://www.livroeneblina.com/2015/03/o-palacio-de-inverno.html
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Jacqueline 19/11/2020

Muito bom. Gostei do autor misturar personagens e acontecimentos reais com fictícios. Me prendeu muito, mas achei a Zoia muito egocêntrica.
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aninha 30/07/2020

Muito bom
O livro tem um contexto histórico muito interessante, de certa forma eu aprendi sobre a revolução russa e a segunda guerra mundial da visão do protagonista. O final também foi incrível para mim e me deixou genuinamente emocionado.
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Thalita Branco 01/08/2016

Resenha ~ O Palácio de Inverno - John Boyne
Quando encontrei esse exemplar em uma pilha de livros a R$5,00, jamais pensei que me apaixonaria tanto por ele. Sabe aqueles livros que quando terminados deixam o coração meio pesado, a cabeça pensativa e até mesmo a garganta embargada durante alguns dias? O Palácio de Inverno, de John Boyne, é um desses.

Geórgui Jachmenev é um simplório camponês cuja vida dá uma reviravolta no momento em que, sem querer, salva a vida do irmão do czar russo e é solicitado na corte para se transformar no guarda-costas oficial de Alexei, filho de Nicolau II. Geórgui Jachmenev é também um senhor de idade avançada que mora na Inglaterra, bibliotecário aposentado, aflito com a doença avançada da esposa Zoia.

Alternando capítulos entre presente e passado, o leitor conhece a vida inteira de Geógui e sua família. John Boyne mistura personagens fictícios e famosas figuras histórias com maestria. Mesmo sabendo das mazelas cometidas pelo czar, é impossível não se cativar por Nicolau e sua prole, principalmente Anastacia, ficando a cargo de Alexandra, a czarina, toda a falta de simpatia. Rasputin, Winston Churchill e outras figuras importantes também dão o ar da sua graça.

John Boyne mais uma vez nos envolve em fatos históricos através um romance comovente. A narrativa é rica, mas não é complicada. Bastante descritivo, mas sem ser cansativo, a leitura é extremamente agradável. Dá quase para sentir o ar frio de São Petersburgo durante a leitura.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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thaís 02/09/2016

Leiam mais John Boyne
O que dizer de um livro como este? Essa já é a segunda vez que o leio e é incrível perceber o quanto a história me traz uma percepção diferente e ao mesmo tempo tão singular.
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Pollyana Camilo 10/09/2016

Completamente encantada!
A história dos Romanov's e a suposta sobrevivência da grã-duquesa Anastácia, sempre chamaram minha atenção.

Foi maravilhoso passar três dias na "Rússia", na companhia da família do Czar Nicolau II e da Czarina Alexandra e seus 5 filhos, Olga, Tatiana, Maria, Anastácia, Alexei (herdeiro Czaréviche), e do guarda-costas Georgui Danielovitch Jachmenev, e é claro, do odioso Rasputin.

Guerras, desilusões, arrependimentos, romances proibidos, fatos reais, personagens históricos e fictícios misturados, John Boyne mais uma vez, nos envolve através um romance comovente e apaixonante.
Que vale a pena ser lido e relido!
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