O palácio de inverno

O palácio de inverno John Boyne




Resenhas - O Palácio de Inverno


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Ester 02/03/2013

Uma leitura sem igual
Não sei o que dizer...Quais palavras.Esse livro é demais.Apesar de tantos conflitos,tantas lágrimas, tristeza, fugas,Geórgui e Zoia sempre estiveram lá um pelo outro.Zoia com seus segredos e cicatrizes que nunca chegaram a calcificar.Geórgui com seu imenso amor e lealdade(não só por ela mas pelo Czar e pelo pequeno Alexei) sempre ali.
Uma história cativante que só John sabe produzir.Sou a partir de hoje mais do que já era, sua fã.O enredo dos conflitos, as guerras, os acordos, a percepção da Guerra de um modo que ninguém vê, só aqueles que vivem sabem como é. Nem sei se estou falando bobagens, me desculpem se estiver,mas ainda não recobrei meus sentidos depois de ler e me apaixonar por Palácio de Inverno.Só sei que... Todos deveriam ler esse livro. E sei, tenho completo conhecimento que não estou obedecendo nenhuma regra que se diz respeito a como redigir uma resenha.Só precisava falar um pouco do que senti e do que estou sentido ao ler essa obra maravilhosa.
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DIRCE 08/07/2012

Corpo e alma
Quando adolescente, assisti ao filme Dr. Jivago(até hoje, não li o livro), e esse filme me marcou muito intensamente. Não daria para ser diferente – um filme maravilhoso: lindas músicas (enfatizando, claro, Tema de Lara) paisagens exuberantes, o apaixonante romance vivenciado pela linda Lara e o lindo Omar Sarif – nãooooooooo - o lindo Yuri (já nem me lembrava mais o nome da personagem do Omar Sharif, tive que pesquisar). Bem o que eu quero dizer, é que esse filme despertou em mim uma paixão por filmes e livros que trazem como cenário a Rússia. Minha paixão era tamanha que, quando eu estava grávida da minha filha, pensei no nome Karina ( por causa de "Anna Karenina" , livro que eu li anos depois de ter assistido ao filme Dr. Jivago)- na hora de registrar minha filhota, optei por outro nome.
A Rússia me fascinava, e ,ao ler "O Palácio de Inverno" , deduzi que ela continua me fascinando até os dias de hoje.
Confesso que , quando assisti "Dr. Jivago" e li "Anna Karenina", pouco ou nada sabia sobre os aspectos históricos da Rússia , hoje, com certeza, sei pouco, mas o bastante para afirmar que "O Palácio de Inverno" é um livro onde há um casamento, hã, hã... há muito mais que um casamento: há um junção entre o corpo e a alma, onde ( no meu entendimento) o corpo é a ficção, e a alma é parte histórica da Rússia Czarista - mais precisamente no período em que Nicolau II foi o imperador.
Sobre os desígnios e mitos que envolve a última Dinastia Romanov, John Boyne cria, com genialidade, um romance recheado de mistério, de beleza, de luxo, de dores – dor da perda, dor do trauma, dor do medo.
Um romance que acompanha, de modo não linear, a vida de Geórgui ( o narrador) desde menino, quando ainda vivia com sua família ( na pobreza) em Cáchin, até que um involuntário ato de bravura o leva ao Palácio de Inverno, em São Petersburgo, ocasião em conhece Anastácia por quem ele passa a nutrir um amor tenaz que perdura até a sua velhice.
Sem dúvida, quando John Boyne escreveu " O Palácio de Inverno", quis presentear seus leitores ( apaixonados ou não pela Rússia) com um romance digno de 5 estrelas.



Marcela Reis 13/02/2012

Fabuloso
Como fã de romances históricos com uma atmosfera crível, como os de Ken Follet e Phillipa Gregory, sou extremamente crítica em relação a tudo que leio dentro do gênero. Em especial a história das monarquias, que sempre me atraiu, e sempre foi tratada com ênfase na sexualidade, intrigas e fofocas palacianas, excluindo ou minimizando a política e raciocínio.

Não conhecia o autor. Não li o menino do Pijama listrado. Desenvolvi preconceitos acerca dessas obras que se auto proclamam "O Novo Sucesso que vai abalar as estruturas..." e por aí vai. Na minha concepção, seriam todas iguais seguindo uma fórmula idêntica.Encontrei o Palácio de Inverno dignamente escondido em uma prateleira secundária, e a sinopse me interessou, por se tratar da revolução russa e guerras mundiais. Mas a sinopse escondia o melhor de tudo, a sensibilidade absurda que o autor incutiu nas personagens, a credibilidade que conferiu aos personagens históricos.

Ao invés de abusar dos clichês que envolvem a família real russa, Boyne foge deles e constroi uma narrativa surpreendentemente original. Churchill, Rasputin e Nicolau II são meros figurantes de uma linda história de amor, verossímil e sutil.

Não imaginei que encontraria um livro tão sensível, doce e apaixonante. A sinopse não revelava mais do que a temática, e o final, apesar de não ter me surpreendido, me fascinou pela doçura e condução.

Terminei essa obra em um dia apenas.

E me despedi dela com o pesar de quem se despede de um grande amigo.
Ana Ferreira 12/03/2012minha estante
Concordo com cada uma das suas palavras! Bela resenha!




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PITUCALELE 19/08/2023

O Palácio do inverno
Gostei demais da história, um romance ficcional sobre a família Romanov, ele tem várias linhas do tempo, o que faz na minha opinião a narrativa ficar mais interessante.
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Cris 29/03/2021

História, ficção e sobrevivência
"Como a gente se agarra às esperança, mesmo sabendo que não há nenhuma!" Pág. 25

Geórgui Jachmenev teve sua vida mudada quando tinha 16 anos. Ele morava em uma cidadezinha pequena e vivia uma vida humilde com sua família, quando aconteceu de ele salvar a vida do grão-duque russo, que estava em visita ao seu vilarejo.

Geórgui é então levado para São Petersburgo, e vai trabalhar como guarda-costas do filho do atual czar russo, trabalhando diretamente no Palácio de inverno, a residência da família Romanov.

O livro mistura personagens reais da história russa com personagens fictícios, e eu gostei demais desta ambientação por dentro na nobreza russa. Eu nunca tinha lido nada sobre este período histórico, e muito pouco sobre a Rússia, e fiquei bem curiosa para ler mais sobre a história real do que aconteceu com a família do último Czar russo.

Pra quem conhece a história verdadeira ou já leu outros livros sobre este tema, pode até ser uma história comum, mas foi um enredo bem interessante e surpreendente para mim.

Eu já tinha lido outro livro do autor, e ele tem uma narrativa que envolve e emociona.

Neste livro, ele intercala os capítulos entre o passado e o presente: o passado, com Geórgui trabalhando para a família do czar russo, e o presente, com Geórgui já idoso vivendo com a esposa - Zoia, em Londres.

Amei o livro, tem uma reviravolta no final que me deixou de queixo caído, me senti enganada, mas no bom sentido :)

"Sempre me espantou que os mais contrários a governos autocráticos ou ditatoriais estivessem entre os primeiros a eliminar seus inimigos depois de chegar ao poder." Pág. 399


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Lia Trajano 25/06/2023

26/06/2023
Alguns spoilers de leve.







É um bom livro, mas algumas passagens são meio desnecessárias, sobretudo no início. A Zoia criada por ele parecia que não amava o protagonista realmente, só ficou com ele por se sentir mais segura e não ter outra opção. Mas ele realmente a amava, o pobre Jackmenev parece que era predestinado a servir essa família Romanov até o fim. Sobre a família do czar, parece que eram muito sem-noção da sua verdadeira situação e não despertou muita empatia como eu esperava que aconteceria. Rasputin só fez figuração, achei que apontaria muito mais. O finalzinho realmente bate uma tristeza.
Ah, o plot twist achei bem óbvio desde o início, parece que o autor não queria fazer um plot twist realmente.
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Raquel T Moura 28/11/2010

Gostei da narrativa mais do que qualquer outra coisa nesse livro.

Adoro livros em que a narrativa flui natural e rapidamente, quando o autor consegue cativar e entreter com a história.

E como romance histórico, John Boyne acertou nesse.

Um livro leve, interessante e bonito.
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Mila F. @delivroemlivro_ 13/07/2013

Fabuloso, fantástico e encantador (De Livro em Livro)
Com o título original The House of Special Purpose (2008) foi publicado no Brasil com o título O Palácio de Inverno. Escrito pelo romancista irlandês John Boyne que também escreveu os best-sellers O Menino do Pijama Listrado, O Garoto no Convés e Noah Foge de Casa.
O Palácio de Inverno é narrado em primeira pessoa pelo narrador personagem Geóguie Jachmenev, um ex-mujique que teve sua vida mudada no ano de 1915. O enredo é alternado entre tempo cronológico e psicológico. O ano do início do enredo é 1981, mas a história acontece muito tempo atrás e Geóguie Jachmenev volta constantemente ao passado para contar sua história.
É no ano de 1915 que a vida de Geóguie Jachmenev muda, quando ele salva a vida de um membro da família real da Rússia que passava pelo pobre e explorado povoado de Cáchin, onde o narrador personagem vivia com sua família e, a partir desse ato impulsivo que foi visto como ato de coragem Geóguie tem sua vida mudada e é levado para o Palácio de Inverno onde a família do Czar Nicolau Nicolaievitch II mora para que ele possa fazer parte da guarda particular de Alexei, filho do czar. A família Romanov está a frente da Rússia por várias dinastias.
É no Palácio de Inverno que Geóguie se apaixona pela filha mais nova do czar, Anastácia, e reconhece as impossibilidades desse amor, como ele um pobre mujique pode namorar e casar com a filha do czar, que é considerado por todos como o ungido por Deus.
Nesse ínterim, a Rússia está em guerra e muitas coisas acontecem e a narrativa repassa um conteúdo histórico e a experiência vivida por Geóguie e toda a família do Romanov. Os perigos e mistérios estão presentes em toda a narrativa de John Boyne, que mescla com maestria o amor impossível de Geóguie e Anastácia, dando um ar de magia e fazendo o leitor desejar e imaginar mil e uma possibilidades para que tal amor aconteça.
A narrativa sempre intercalada com o tempo passado e o presente leva o leitor a um passeio histórico entre os anos 1915 ao 1981, o passado e o presente na vida de Geóguie. que exilado da Rússia vive em Londres e passa por dificuldades com sua mulher Zoia.
John Boyne tem o dom de narrar e O Palácio de Inverno é a prova disso: não é uma narrativa cansativa embora tenha fatos históricos, não tem personagens bobos, mas alguns com uma ingenuidade peculiar de todo ser humano. Contudo, este livro não é daqueles que tem uma leitura fluida o qual podemos ler em um único fôlego, por ter muita informação a leitura vai acontecer de forma mais lenta e isso não o torna desagradável, pelo contrário, faz-nos refletir bem mais sobre os fatos históricos, o enredo e os personagens.
Como fã de John Boyne e reconhecendo O Palácio de Inverno como uma leitura encantadora e mágica, cuja atmosfera de romance em meio a guerra traz certa poesia, não posso deixar de indicá-lo, sobretudo para aqueles que gostam de ler livros em que fatos históricos se confundem com ficção, tais como acontece com: O Caçador de Pipas, A Menina que Roubava Livros e O Menino do Pijama Listrado. Se já leu e curtiu algum desses títulos, com certeza, irá amar O Palácio de Inverno!

Camila Márcia

site: http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Larissa 06/04/2024

Que livro!!! Muito bom para entender um pouco sobre a revolução Bolchevique e que final surpreendente! Adorei o livro! Super indico.
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Jacqueline 19/11/2020

Muito bom. Gostei do autor misturar personagens e acontecimentos reais com fictícios. Me prendeu muito, mas achei a Zoia muito egocêntrica.
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Na Nossa Estante 29/08/2013

Uma amiga minha me emprestou para ler quando soube que meu nome era russo. Ela tinha falado tão bem do livro que fiquei hiper empolgada (ou seria mais apropriado um empolgadóvisky para combinar com o tema?), só fiquei com o pé atrás quando li que era do mesmo autor do "O menino do pijama listrado". Nada contra a história em si, mas odeio ver criança sofrendo.


"O Palácio de inverno" nos conta a história de amor da grã-duquesa Anastácia Romanov, com o jovem guarda-costas de seu irmão: Geórgui Danielovitch Jachmenev. O enredo é contado a partir das memórias de um Geórgui idoso, que ora flutuam pelo presente e ora pelo passado. De certa forma podemos dizer que é um desses livros que começam pelo final e terminam pelo começo. Não é um método difícil de entender mas você tem que perceber que a fluidez da narrativa é decrescente.

De uma forma geral, gosto de um livro quando o personagem principal cativa. Não sou do tipo que assiste novelas por causa do personagem secundário que rouba a cena. Se tem bons coadjuvantes eu gosto, só não gosto quando eles são mais legais que os principais, e é o que acontece neste livro. Geórgui é um anjo, aliais o anjo da Anastácia, e faz de tudo pela esposa. É muito bonito ver um amor assim, e minha amiga estava certa quando falou bem desse personagem, no entanto, Zóia/Anastácia é uma personagem muito fraca.

É claro que ela passou por momentos muito traumáticos durante a Revolução. Sei muito bem que existem pessoas assim, que se culpam o tempo inteiro pelas coisas negativas que lhe acontecem e perdem o amor pela vida fazendo um monte de burrices. Entendo muito bem, só prefiro ler histórias sobre pessoas fortes, que lidam com os problemas de maneira mais positiva, ou seja, que se fortalecem quando passam por problemas e não ao contrário, se espatifando como vidro.

Outro ponto que não gostei, foi que o autor não aproveitou o gancho da história para escrever boas cenas de ação. Claro que cada escritor tem a sua "vibe" e prefere dar ênfase a coisas diferentes, mas ele podia ter caprichado um pouco mais para criar expectativas no leitor.

Não digo que foi uma leitura ruim, foi mediana. Recebe meus parabéns pelos esclarecimentos históricos, pois o que sabemos nós brasileiros sobre a Rússia? Socialismo? Revolução? Guerra Fria? Muito pouco se você parar pra pensar em todos os anos de existência desse país. Recomendo para quem gosta de homens que fazem de tudo por suas esposas e para os curiosos que adoram a História. Porém, cá entre nós, eu preferia reler a Jane Austen se estivesse com carência afetiva (risos).

Alê Lemos

site: http://oquetemnanossaestante.blogspot.com.br/2013/08/livros-resenha-000-o-palacio-de-inverno.html
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Isa 15/07/2011

Ah... o amor!
Ao terminar de ler esse livro, só tive uma certeza: queria que ele tivesse mais outras 453 páginas. Lindo, sincero, emocionante!
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Gilvan Gomes 20/10/2013

Uma História Marcante
Geórgui Danieloviche Jachmenev,nascido na Rússia,mora na Inglaterra e,já com 80 anos,tem sua esposa no leito de morte acometida por um câncer.
Diante da tristeza desse momento,Geórgui relembra sua vida,quando na adolescência pobre,impediu a morte do primo do czar russo Nicolau II.Esse feito o leva,inesperadamente,a ser nomeado soldado da família real russa(os romanov).Levado a são Petersburgo é designado guarda-costas de Alexei Romanov,também adolescente filho do czar e herdeiro do trono.
A história mostra acontecimentos atuais e do passado na vida desse homem.
Nos atuais,destacam-se a morte de sua filha;os desafios de ser um russo na Inglaterra em plena segunda guerra mundial;a existência de um neto que o dá muito orgulho...
Nos acontecimentos do passado destacam-se sua mudança repentina de vida;a responsabilidade em cuidar de Alexei;a chegada do primeiro amor e a adaptação ao meio da família real,que apesar de viver no mais alto luxo,gozando de infindáveis regalias,lutava para se manter no poder diante de uma Rússia cada dia mais insatisfeita.
Esses dois momentos se convergem finalizando a história,confesso que,sem muitas surpresas,más com detalhes impressionantes.
O autor usa acontecimentos e personagens fictícios juntamente com passagens e pessoas que realmente existiram,a exemplo do czar Nicolau
II;da czarina Alexandra;do czarevich Alexei e das grã-duquesas Tatiana,Olga,Maria e Anastácia.
Esse é um excelente livro.É para ser lido sem pressa,aproveitando cada detalhe.Ele,com certeza,ficará na memória do leitor por muito tempo,pois mostra a vida como ela é.Uma vida cheia de sonhos,lutas,decepções,erros más também com vitórias,conquistas,prazeres,encantamentos e em meio a tudo isso,a nostalgia.
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