A terceira vida de Grange Copeland

A terceira vida de Grange Copeland Alice Walker




Resenhas - A Terceira Vida de Grange Copeland


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Débora Prii 22/11/2020

Achei uma leitura muito forte em várias partes vemos homens machistas e costumes antigos passados de pai pra filho. Me emocionei em algumas partes uma leitura riquíssima.
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Jan... 20/11/2020

A terceira vida de Grange Copeland, da Alice Walker, um dos melhores livros que eu li esse ano.

Conta a história de três gerações de uma família negra no sul dos EUA.
É um livro forte, tanto pelo racismo e apartheid quanto pelo sexismo e a violência que as mulheres sofrem.

O romance mostra a dificuldade de mudar o destino quando a cor da sua pele é um fator que dificulta o acesso à oportunidades e à educação. Ao mesmo tempo a luta dos movimentos estudantis, a resistência e a esperança de uma sociedade mais justa e humana.

"Aquele foi o ano em que ele se deu conta pela primeira vez de que sua vida estava se tornando uma repetição da vida do pai. Sentia-se destinado a se tornar não mais do que o capataz dos próprios filhos na plantação de um homem branco."

"Acredito de todo coração na necessidade de manter inviolável o único espaço interior que todos têm. Acredito na alma. Ademais, acredito que é a responsabilização imediata pelos pensamentos, comportamentos e ações de alguém que a torna poderosa."
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Mari Pereira 14/11/2020

Que livro incrivelmente poderoso e triste. A saga dos Copeland sintetiza a vida de muitas famílias negras, não só nos EUA, mas em muitas partes do mundo. O posfácio da autora é primoroso e acrescenta mais uma camada à leitura. Recomendo muito!
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Camilla.Barros 11/11/2020

Alice Walker nunca errou!
Da mesma autora de "A Cor Púrpura" (um dos meus livros favoritos), "A terceira vida de Grange Copeland" não decepcionou nem um pouco.

Uma grande reflexão sobre como era ser negro no sul dos EUA na metade do século passado. A segregação ainda presente, a pobreza, o legado violento que o racismo perpetua, inclusive, nas relações entre os negros.

Uma das coisas mais marcantes da obra pra mim é o fato de Brownfield "descontar" o ódio que tem dos brancos na própria esposa, negra. O fato dele tentar diminui-la em cada gesto, em cada abuso e violência verbal e física a pretexto de "se sentir mais homem", uma vez que os homens brancos o fazem sentir inferior e incapaz.

A redenção de Grange/sua relação com Ruth foi a melhor parte do livro pra mim, de uma preciosidade sem tamanho. ?

Mais uma vez saio transformada de uma obra de Alice Walker!
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Alan (@coracaodeleitor) 10/11/2020

Olá literários!!!

Hoje iremos conversar sobre o intenso , reflexivo, e necessário "A terceira vida de Grange Copeland".
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Esse é o romance de estreia de Alice Walker, conhecida por A cor púrpura. E nesta história conhecemos uma família negra no sul dos Estados Unidos numa época conhecia como pós-abolição.

Acompanhamos então a família Copeland tendo que viver nessa época praticamente abandonados pelo governo vivendo num regime rural onde terras eram emprestadas a eles mas que na verdade se tratava apenas de uma dívida contínua que ia crescendo.

Grange Copelando numa tentativa de se desligar de toda a repressão causada pelos brancos revolve então refazer sua vida no norte do país. Assim toda sua família começa a ruir e vamos então seu filho abandonado, acumular toda a raiva que seu pai também tinha dos brancos.

Assim acabamos acompanhando três gerações dos Copeland nessa dolorosa jornada de uma vida em busca de qualquer felicidade e reconhecimento que seja.

Não se engane, pois o livro é triste do início até o final. Porém é uma jornada muito necessária e cheia de lições. Podemos ver aqui muitos erros cometidos pela humanidade mesmo que a história retrate o caso de uma família, o contexto histórico é muito rico.

Fica aqui uma indicação de um libro essencial para todos nós.
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@mulheres.e.literatura 01/11/2020

Resenha por @mulheres.e.literatura
No posfácio de "A terceira vida de Grange Copeland", a autora Alice Walker escreve: "A Sra. Walker era metade do mundo dela, como as pessoas de cor são mais da metade da população do planeta. Será que eu poderia fazer quem me lê perceber esse fato e ver a conexão entre sua opressão como mulher (e a opressão de seus filhos) e a nossa quanto povo? Será que eu poderia fazer quem me lê se importar? Será que o sofrimento é a única coisa que ganhamos ao passar por tragédias que poucas pessoas desejam ver? E o dever de quem escreve para com todas as pessoas que sucumbem, deploráveis, pobres, abusadas, sob a mortalha envergonhada do silêncio?".
Alice nos apresenta 3 personagens principais: Grance, seu filho Brownfield e sua neta Ruth. Ao longo da história, que vai e volta no tempo, somos introduzidas às histórias de cada um, seus sofrimentos, sonhos fracassados, experiências traumáticas e violentas. Além deles, 3 mulheres também são essenciais para a história: Margaret, Mem, e Josy, mulheres que além do racismo estrutural e cotidiano que vivenciam desde que nasceram (no caso das duas primeiras), também são vítimas de violência de gênero, violência física, sexual, psicológica.
Neste livro, passado no começo do século 20 no sul dos Estados Unidos, Alice nos desafia num misto de sentimentos.
Os mesmos homens adultos que vivenciam a segregação racial, a exploração econômica, sendo tratados praticamente como seus antepassados escravizados, com dívidas, sem liberdade, autonomia, direito de sonhar, são os que torturam suas companheiras, agridem, humilham. A autora explora os danos irreversíveis do racismo na saúde mental daqueles e daquelas que são oprimidos, explorados, colocados como seres humanos de última categoria. Ao mesmo tempo, ela não busca justificar os atos terríveis de seus personagens: "A opressão que sofremos nas mãos do homem branco jamais justificará a opressão que cometemos com as próprias mãos, seja você homem, mulher, criança, animal ou árvore, porque o interior que eu valorizo se recusa a ser propriedade dele. Ou de qualquer um".
Da mesma autora de “A cor púrpura”, um livro inesquecível!

site: https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
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Beto 30/10/2020

Herança maldita!
A violência atravessando gerações. Quem pode me ferir mais do que eu mesmo?
O mal que faço a você é o reflexo do que estou fazendo comigo, triste realidade.
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Patricia 24/10/2020

A história conta o cotidiano de três gerações da família Copeland no sul dos EUA. O livro retrata o ciclo da violência, pobreza, racismo, machismo, redenção. Gostei muito da linguagem e as expressões usadas que te leva para aquele cenário. É uma história triste do começo ao fim e, infelizmente, é a realidade de muitas pessoas. Enfim, que livro! Forte e com uma maravilhosa narrativa
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Livrismo_ | Por Natacha Agata 20/10/2020

5 estrelas e favoritado!
Um livro forte, tocante, que mostra uma realidade dura, mas muito pouco explorada pelas obras de ficc?a?o. Este livro fala da viole?ncia dome?stica, atravessada pela social, racial e de ge?nero, comuns ao se?culo anterior e infelizmente bem atuais.?
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O mais interessante, talvez, e? mostrar a origem da viole?ncia e como vemos o desenvolvimento de tre?s gerac?o?es tambe?m conseguimos notar as repercusso?es dela ao longo dos anos. A autora nos faz acreditar, com um dos personagens, que as pessoas podem realmente evoluir ao mesmo tempo que mostra como outras podem ser cabec?a dura e na?o ter vontade de melhorar.?
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E? um livro extremamente reflexivo, que te faz odiar uns personagens, amar muito outros e torcer pela felicidade de todos. Na?o e? um livro leve, muito porque a realidade retratada nele tambe?m na?o e? fa?cil, mas o julgo extremamente necessa?rio para entender melhor o machismo, racismo, feminici?dio, luta de classes e viole?ncia dome?stica. ?
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Voce? vai precisar ter esto?mago. Vai chorar copiosamente, vai odiar a autora pelos finais tra?gico de algumas pessoas, mas, tenho certeza que vai sair recomendando-o para todos que conhece.

Para mais conteúdos como este, me siga no meu Instagram literário @livrismo_ ?
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Vivi 12/10/2020

Que livro !!! Me angustiei, tive raiva, me emocionei e tive muita esperança. Impossível parar !
Eu poderia ter odiado Grange até o final, como foi de inicio quando achei que Brownfield séria somente vítima de um destino lamentável. Mas consegui odiar mais o filho do que o pai.
A escravidão como sabemos foi uma monstruosidade, foi cruel e não poupou ninguém .E mesmo em tempos depois tinham que viver como bichos , aceitar o resto que sobrava da humanidade . Uma total violência contra a comunidade negra a forma de vida que vemos aqui. E mais ainda uma total monstruosidade o que mulheres tiveram que passar com seus maridos. Eles foram sacos de pancada dentro e fora de casa. Perderam sua identidade, seus sonhos e até sua vida.

?Como pode uma família, uma comunidade, uma raça, uma nação, um mundo, ser saudável e forte se uma metade domina a outra metade através de ameaças, intimidação e atos reais de violência??

Aqui tudo começa em 1920 Georgia e vai até 1960  e os reflexos  de tudo isso, o ódio que tinham dos brancos não só afetou e muito a vida dessa família como levou dor e sofrimento para futura gerações. Cada um  ( pai e filho )  enfrentam tudo isso de formas diferentes. 
Grange soube aprender mesmo que por vezes cheio de erros dar a ? volta por cima ?, admitiu e pagou por seus erros e por fim aprendeu a amar. Mas seu filho Brownfield não, ele carregou suas mágoas em relação ao seus pais, o ódio dos brancos e culpava tudo isso pelas desgraças que ele mesmo causou.
O que mulheres sofreram nas mãos de seus maridos foi desesperador.  Ele se destruiu e foi capaz de destruir a família que construiu. O que essas mulheres tiveram que aguentar foi doloroso demais.
Uma trajetória de muitas mágoas, muitas coisas não ditas. E só consequências terríveis na vida de todos inclusive de novas gerações.
É fácil culpar o mundo de nossos atos. Mesmo fazendo quem está ao nosso redor sofrer. Como me tocou esse livro até o último ponto final. Sofrido, doloroso, cheio de sentimentos principalmente ódio e mágoas e o quanto isso reflete naqueles que cruzam o nosso destino. E é triste até o final. 
Mas não deixa de ser uma bela obra. Acho que nunca foi esquecer.
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Caroline Redlich 11/10/2020

Impactante
Não sei descrever o quanto este livro é forte, impactante e cheio de verdades absurdamente cruéis.
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Alice2372 27/09/2020

Um livro atemporal
Como e? satisfato?rio conhecer uma autora e obra ta?o extraordina?rias. Apesar de muito ouvir falar sobre Alice Walker, indiscutivelmente por sua obra mais aclamada ?A cor pu?rpura?, na?o havia lido, ate? enta?o, nenhum livro da autora. Ha? pouco tempo fui apresentada por uma amiga ?A terceira vida de Grange Copeland? e na?o poderia ter gostado mais.

A premissa trazida por esta obra e? o ci?rculo vicioso de tre?s gerac?o?es marcadas por racismo, machismo, viole?ncia dome?stica, desigualdade social e conflitos familiares. Walker vai tratar dos Copelands, uma fami?lia negra rece?m ?liberta? da escravida?o sul americana na de?cada de 70, mas presa a uma regia?o tomada por conflitos raciais, sociais e aprisionada financeiramente aos brancos.

E? nesse contexto de miserabilidade que Grange Copeland abandona sua esposa Margaret e seu filho Brownfield para tentar uma vida diferente no Norte. E? nesse mesmo contexto de abandono, ause?ncia de amor fraternal e opressa?o, que Brownfield cresce, constitui sua fami?lia e torna-se co?pia fiel do que seu pai foi: um homem frustrado, autodestrutivo, violento, tomado pela raiva aos brancos. O tempo passa e com ele Grange, mudado, retorna ao Sul e nesse momento ha? tambe?m um retorno do fio de esperanc?a para a terceira gerac?a?o dos Copelands.

A narrativa em tom oral sem floreios, a fala coloquial dos personagens, as passagens baseadas em fatos reais retratam um cena?rio histo?rico atemporal selado pela discriminac?a?o. Um povo estruturalmente segregado e descreditado. Posso dizer que na?o e? uma leitura fa?cil, no sentido de que ha? muitas passagens que te paralisam, mas e? uma leitura que vale do ini?cio ao fim. Uma leitura que deixa como mensagem a educac?a?o como vetor de extermi?nio da desigualdade. Sejamos todos no?s promotores das va?rias formas de liberdade e igualdade. Sejamos no?s o fio de esperanc?a para a mudanc?a de vida de algue?m.

Que livro! Que livro! Apenas leiam!
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SAlua.GuimarAes 24/09/2020

Realidade nua e crua
Alice Walker nos convida a percorrer as cenas de vidas negras ao Sul dos EUA. Trama que embrulha o estômago e faz acreditar no pior do ser humano. Reflexão sobre a produção e reprodução da violência. Maldade, destruição, loucura. A realidade vai além dos nossos enquadramentos. A escrita com tom oral nos seduz.
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Andressa Klemberg 21/09/2020

Incrivelmente triste
Amei receber esse livro pela Tag. Do mesmo modo em que demorei para conseguir digerir e terminá-lo, efetivamente, li em poucos dias. Li 2/3 em Junho e só agora me senti pronta para conhecer o final dessa história de racismo e violência. De desumanização. De extrema pobreza e pouca esperança. E acima de tudo, uma mensagem importantíssima dessa célebre autora.
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