Resenhas - A Trança

Katia Góes 01/04/2024

Mulheres fortes...
A Trança, de Laetitia Colombani, publicado no Brasil pela Editora Intrínseca, entrelaça a história de três mulheres: Na Índia, uma dalit que sonha com um futuro melhor para sua filha; na Itália, uma jovem obrigada a assumir o negócio da família; e no Canadá, uma advogada renomada, que vê sua carreira ameaçada após uma descoberta aterradora. Três mulheres lutando pela vida, em contextos distintos, lidando com suas próprias questões e desafios, dentro de seus universos e culturas. Porém, acima de tudo, mulheres que escolheram ser donas de seus próprios destinos, mesmo quando eles já pareciam traçados.

? Esse é o segundo livro da Temporada 2024, no @clubedolivrodejaguaribe

A narrativa da autora é ágil, fluida, bonita, íntima e poética. A base dessa história é bem consolidada e, quando chegamos ao final do livro, fica muito claro que, dali para a frente, não tem como não terminar o trançar. Os fios estão prontos, as vidas no rumo que precisam estar. Vão seguir mecha a mecha, trançando, até o fim dos tempos, até que suas histórias se encerrem para que surjam novas. E essa é a luta das mulheres, inclusive na vida real.

?? O livro aborda questões relacionadas a misoginia, doenças terminais, preconceito social, situações de pobreza extrema e relatos de tortura. Caso não se sinta à vontade com discussões desse tipo, eu não recomendo a leitura.

É isso, A Trança é real, portanto, doloroso. Mas também, inspirador e redentor! Vale muito conhecer a história de muitas outras mulheres, na história destas. Histórias que se amarram no ?ser mulher?!

Até a próxima! ?

Letícia 31/03/2024

Amei!
Um livro muito sensível, impactante e forte. Uma história que compartilha momentos difíceis de três personagens em países, momentos e diferentes momentos. Vale muito a leitura!

Leila 31/03/2024

Potente
A trança, Laetitia Colombani, 206 páginas.

Smita, Giulia e Sarah, três mulheres, três países, três histórias que de alguma forma se entrelaçam!

Smita é indiana, uma dalit, uma intocável, a casta mais baixa da sociedade. Não quer o mesmo destino para sua filha Latita e luta com todas as suas forças para mudar seu destino.

Giulia é italiana, escolheu continuar a tradição da família, um ateliê que trata cabelos para venda. Até que um acidente com o pai e a eminente falência do negócio a leve a ousar no mundo dos negócios.

Sarah é americana, uma advogada de sucesso em uma empresa em que fraquejar ou ter problemas femininos ou familiares, como filhos e babás é inaceitável, até que algo mais forte a encontre, o câncer.

Vivendo em mundos totalmente diferentes, suas histórias de superação, luta e esperança se encontram.

Esse livro é muito potente! Está entre os melhores que já encontrei pelo meu caminho de leitora!

Duda 30/03/2024

Três mulheres ligadas pela força de lutar contra os seus destinos, suas histórias se entrelaçam de forma íntima.

Tercya 30/03/2024

Um livro prefeito, para deixar o coração quentinho! Histórias de força e superação de 3 mulheres que apesar das dificuldades se mostraram fortes e guerreiras.

Meria Martell 26/03/2024

Deve ter sido o menor livro que li na vida.
Que livro lindo!!!
Sempre fico revoltada com tudo o que é referente a Índia e esse sistema de castas nojento e degradante!!!
Confesso que a história da Giulia eu achei mega chata, mas no final já estava na porta dos quartéis por ela kkkkkkk
Me identifiquei com a do Canadá (eu sou pessimaaaaaa pra nomes!), em como a sociedade nos cobra pra sermos mãe, e depois por sermos.
Queria fazer mais do final da personagem indiana. Queria ela realizando seus sonhos.


Eu odeio finais em aberto, mas esse foi uma RARA exceção. Terminei de ler com um quentinho no coraçãozinho

leiturasdabiaprado 26/03/2024

A Trança, uma trança é formada por três mechas de cabelo, que se unem e formam um todo.
A Trança é a história de três mulheres, com vidas diferentes, que não se conhecem e que moram cada uma num país, num continente.
A história de uma indiana, de uma italiana e de uma canadense, cada uma delas vivendo fases de rompimento e recomeços em suas vidas, com dramas reais e pesados, que precisam de força e luta na construção de um novo enredo!
Três mulheres fortes e determinadas, que possuem suas história entremeadas como uma trança!
Um livro rápido e fluido, que aborda o peso de ser mulher e pária na Índia, o peso da tradição na Itália e a cobrança num alto cargo no Canadá e a sua conciliação com a maternidade e a vida real com obstáculos e superações!
Um livro que aborda acima de tudo a força feminina e a sua capacidade de recomeçar!

Juliana 26/03/2024

Foi uma leitura gostosinha de fazer. Acho que é sempre agradável esse tipo de história de mulheres, em realidades distintas, que vão se aproximando por um mesmo fio condutor: o cabelo. E no caso dessa história, ainda mais explícito com a simbologia de trançar.
Agora, é um livro que tem muitas questões. Primeiro que é cheio de estereótipo étnico, principalmente na parte da cultura indiana. A outra que achei o final, clímax meio decepcionante. Esperava uma coisa mais profunda, sensível e recebi europeus explorando o terceiro mundo para ganhar dinheiro com pessoas de outros países ricos.

Leiturascomthays 24/03/2024

Que livro, que lição de vida. Simplesmente emocionante. Valeu demais a leitura. Uma força indescritível dessas 3 mulheres. Smita queria tanto te ajudar, como doeu tua história ??

Denise Ximenes 23/03/2024

"Aquele que salva uma vida salva o mundo inteiro."
Uma leitura rápida, bem fácil e com uma mensagem importante. Gostei.

Três personagens, narrações muito diferentes, e no entanto, representativas das nossas realidades. Smita, Sarah e Giulia podem ser espelhos de um sem-número de nós, mulheres.

Uma delas luta contra a opressão de um destino milenar desenhado; outra busca honrar a tradição da família em meio ao caos da falência; e outra carrega aquela culpa (tão conhecida nossa) de ser mãe-e-profissional....

Gosto de enredos que REPRESENTAM, que nos levam a pensar e enxergar lutas relevantes. É assim também no livro Três Mulheres, de Lisa Taddeo.

Parabenizo as duas. Lisa Taddeo e Laetitia Colombani.

Recomendo. Os dois enredos foram bem significativos pra mim.

Mahalia 20/03/2024

Excelente
Que livro bom! Leitura rápida, bem escrita e com uma história que se entrelaça entre as personagens que torna tudo mais interessante. Das três mulheres centrais do livro, os capítulos de Smita são os mais angustiantes. Ela e sua família têm uma trajetória de vida pautada na exploração do trabalho e de condições precárias de vida na sociedade indiana por ser uma dalit. Os seus capítulos são impactantes e causam revolta - como o pavoroso sistema de castas até às baixas condições de infraestrutura e os problemas de superlotação que a população mais pobre vive na Índia. Uma realidade difícil de ler. Sarah e Giulia completam as outras duas partes da trança, cada uma com sua história e dilemas de vida que, em algum momento, mesmo sem saber, seus caminhos se cruzam.

Thai.Campos 18/03/2024

Encontros
Como quem trança a vida, a autora faz encontrar a história de 4 mulheres de diferentes classes e países. Muitos pontos diferentes e demandas de gênero diversas se apresentam aqui, o que dá complexidade ao texto.

Eu.Miriam 17/03/2024

Retratos de diferentes mulheres, que apesar das diferenças se assemelham pelas dificuldades da vida e sobretudo o modo como encaram elas. Uma leitura rápida mas que vai ecoar pra sempre em mim.

KarinaR 16/03/2024

Um livro de mulheres, para mulheres!
O livro narra as histórias de três mulheres em diferentes partes do mundo, todas lutando por liberdade e superação.

Smita busca educação para sua filha na Índia, Giulia enfrenta desafios na Sicília após um acidente do pai, e Sarah, no Canadá, enfrenta uma doença grave enquanto tenta manter seu sucesso profissional.

Apesar das diferenças, elas compartilham um desejo comum de resistir às adversidades impostas pela vida!

A maneira como as histórias dessas mulheres se entrelaçam rende uma leitura emocionante, sobre esperança e solidariedade!

Ana Flávia 14/03/2024

Histórias inspiradoras!
Esse livro é curtinho, mas muito forte. A mulher que mais me emocionou foi a indiana, pensar quanto aquelas mulheres sofrem, dói na alma.
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