A Fada

A Fada Carolina Munhóz




Resenhas - A Fada


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Jéssica 13/06/2013

O livro conta a história de Melanie que aos 18 anos perde o pai, é abandonada pela mãe e descobre ser uma fada. Enquanto Fada, Mel se depara com dons, como a magia e visões do futuro, conseguindo ver aquilo que ocorrerá a ela, auxiliando na execução de sua missão. Durante parte da história Mel irá tentar descobrir um novo caminho a seguir contando apenas com a ajuda dos amigos Vicento e Olinda, donos de um pub. E ainda que Mel tenha o auxilio destes amigos é apenas quando conhece o jovem bruxo Arthur que passa a se encontrar, já que o mesmo aparece em suas visões de futuro como um meio de achar as respostas sobre sua missão. No meio de toda a confusão em que se encontra Melanie e Arthur começam a se envolver romanticamente. O romance dos dois é bonito, mas não é fácil, ambos tem muitas magoas com as quais devem lidar, e estas vão sendo reveladas ao longo da história. Tudo parece estar caminhando bem até que Melanie tem mais uma visão e descobre que seu destino não era bem o que esperava.
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Belle 24/05/2013

A primeira vez que tive contato com o livro, deve ter sido em 2011, salvo engano. Estava em uma livraria com uns amigos e dei de cara com a edição antiga. Acabei me interessando pelo título e o peguei para ler a sinopse. Fiquei impressionada. Praticamente chocada! Porque não fazia muito tempo, eu tinha tido um sonho que pretendia (e ainda pretendo) transformar em livro e não podia acreditar nas coincidências que haviam entre A Fada e o dito sonho. Fiquei assustada e com um pouco de raiva. A primeira reação vinha do fato de que a situação era mesmo muito estranha, eu tinha acabado de ter o sonho e fazia umas duas semanas que ruminava o assunto, pensando em personagens e outras cenas que pudessem preencher algumas páginas; já a raiva vinha de outra pessoa ter se adiantado e escrito sobre o assunto antes de mim.

Resumindo: eu precisava ter aquele livro. Não apenas para entender melhor a situação estranha, mas, também para saber até onde iam as coincidências entre aquela história e a que eu imaginei, para não correr o risco de acabar plagiando enquanto desenvolvia o meu sonho. O tempo passou e, apesar de eu nunca ter esquecido o assunto, só fui adquirir o livro no ano passado. Comprei a linda nova edição e me surpreendi com os detalhes incríveis. Parabéns à editora por toda a beleza contida naquela capa e nas páginas do livro. Sinto-me orgulhosa ao dizer que, corajosamente, cheguei até a página 76 (uma salva de palmas, por favor!).

Não vou me aventurar a narrar a história de Melanie Aine porque, sinceramente, o que eu apreendi dela está na sinopse. Vou me ater ao fato de que o livro não é bom! Desde a primeira página a história é confusa e enfadonha. A autora quis transformar o destino da Mel em um mistério que ia se desenrolando no decorrer da história e nos surpreendendo a cada página virada, mas, só conseguiu uma narrativa cheia de descrições vagas, personagens insossos e assuntos mal desenvolvidos. Em cada capítulo há várias subdivisões, daquelas que os autores usam para trocar de ponto de vista ou de lugar e eu senti uma tremenda falta de coesão no uso delas.

A história me pareceu tão infantil desde o início que cheguei a conclusão de que o público alvo era mesmo pré-adolescente e que eu tinha cometido um erro de cálculo ao adquirir o livro. Então, devem imaginar minha surpresa ao chegar em uma parte mais romântica da história (a primeira, aliás) e dar de cara com umas cenas sensuais. Sério, o que elas estão fazendo ali? E, caso eu não tenha sido muito clara, vou repetir: era a primeira cena romântica do livro, praticamente o primeiro encontro da Melanie com o mocinho! Além disso, é claro que a Melanie já está “conectada” com o cara, né? Ela soube que ele fazia parte do destino dela assim que o viu, correndo desembestado no meio de uma praça em Londres. Aquele momento meio erótico dos dois só confirmava tudo o que ela já desconfiava. Eu mencionei que essa cena ocorre depois de ele atropelar ela? Pois é!

Enfim, depois disso eu tive que dar meu braço a torcer e incluir esse livro na minha pequena seção de “abandonados”, que agora conta com três exemplares. Como se não bastasse o tom infantil e a falta de coesão entre os capítulos e até dentro deles, me deparei com coisas realmente absurdas: em vários pontos da narrativa, a personagem afirma algo que logo depois é contradita. Por exemplo, em determinado momento da história, a garota entra em uma sala de música e fica encantada. Ela confessa que nunca aprendeu a tocar qualquer instrumento e nem a cantar, mas, que, ainda assim, possui uma “habilidade nata”! Ao dar de cara com um violoncelo, ela se sente hipnotizada e, atraída, se senta no banquinho e começa a tocá-lo e a cantar. Isso mesmo! É a “habilidade nata” mostrando seus efeitos!!! Tudo bem que ela é uma fada e que o instrumento parecia estar enfeitiçado, mas, achei ridículo, confesso…

p.s: alguém que tenha lido o livro inteiro, poderia ir até o meu Face ou meu perfil no Skoob e me contar o final? Ouvi dizer que é bem surpreendente! Obrigada!
Maleno Maia 26/09/2017minha estante
Tive a mesma impressão que você. Ainda sim dei duas estrelas por que ela não escreve mal. Mas a história não colou. Essa FADA é sem magia mesmo. rsrsrsrsr




Mikaela 17/05/2013

Alguns jovens ganham presentes caros, passagens aéreas ou festas surpresa em seus aniversários de 18 anos. Melanie Aine ganhou o falecimento do pai, uma estranha tatuagem e a descoberta de que não era um ser humano. Como se tudo isso não fosse suficiente, Melanie ainda descobriu, por detrás da enevoada e mística cidade de Londres, um mundo fantástico que até poderia ignorar, se não fosse parte importante dele. Um legado que traz com ele diversas tragédias e problemas pessoais ao qual ela não espera se adaptar, mas não sabe se terá opção. A única parte recompensadora parece ser seu encontro com um homem misterioso, oriundo de uma família bruxa poderosa, cuja relação caminha em uma linha bamba e tênue que separa afeto e fúria. Um afeto que pode levá-la à transcendência e à vida eterna. Uma fúria que pode conduzi-la a morte e ao esquecimento. Dentre muitos feitiços, lutas, criaturas mágicas e eventos sobrenaturais, A Fada é uma história de descobertas e superações, sobre como o amor pode fazer várias pessoas redescobrirem a vida e a magia nela. “Uma história repleta de magia e espiritualidade. Uma candidata a seguir os passos de Alexandra Ardonetto e Cassandra Clare.” Revista Época.


"Que as fadas te iluminem"Carolina Munhóz
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Yas 20/04/2013

Surpreendente
Confesso que quando comecei a ler não sabia que o livro era nacional, em mesmo ao decorrer da leitura, por ter muita cultura inglesa em si no livro.
Mas gostei bastante do livro, a historia em si e desenvolvida bem e chama a atenção.
Melanie Aine das Fadas, mora em Londres e quando completa seus 18 anos, coisas estranhas acontece. Uma nova tatuagem, a descoberta de um mundo novo, a perda do pai, e a distancia da mãe.
Com a descoberta de um mundo novo, descobre também uma missão que tem que ser feita.
Para essa missão ser cumprida, ela precisa de Arthur, um homem misterioso e apaixonante que ela encontra no meio do caminho, e que vive um intenso amor.
O final me surpreendeu, não espera que a missão fosse a dita o final, porém gostei bastante, pois isso chama bastante a realidade um romance na atualidade.
Porém o que não me agradou no livro é que ele traz muita cultura Inglesa, perde um pouco a nacionalidade do livro. Temos tantas coisas bonitas, e tanta criatividade para aproveitar isso num livro, por isso acho que deveria ter mais "toques" brasileiros.
Mas o livro em si é muito bom, a historia é muito envolvente e fácil de ler. Adorei, recomendo.
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Laisy 14/04/2013

A Fada
Palavras que definem bem este livro na minha opinião: Mágico, surpreendente e emocionante!

Melanie Aine das Fadas, vive em Londres e é uma menina que nunca teve uma vida muito normal. Ter muitos amigos, festas de aniversário e todas essas coisas de uma jovem normal nunca fizeram parte de sua vida. Porém, ao completar 18 anos, quando finalmente as coisas parecem estar normais pelo menos uma vez, pois é quando ganha uma festa de aniversário com direito até a presença de seus dois únicos amigos, Vicento e Olinda, ela ganha uma misteriosa tatuagem, sofre uma grande perda e tem uma revelação que mudará a sua vida para sempre... Mel é a princesa das fadas!

Esta grande descoberta não seria um fardo para ela, caso ela tivesse com quem contar e tivesse alguém que a ajudasse a descobrir sua missão. Pois além de todos esses acontecimentos, Mel também descobre que possui uma missão a ser cumprida em nosso mundo.

Perdida, triste, se sentindo abandonada e sem saber o que fazer, Mel pede ajuda a Grande Mãe e aos seres mágicos para que possam guiá-la e ajudá-la a seguir seu caminho e cumprir sua missão, e é neste momento que ela tem uma visão um tanto intrigante... Ela tem a visão de um olhar. Desesperado, porém lindo. Ela não sabe muito bem o que isso significa, mas sabe que o dono daquele olhar irá ajudá-la de alguma forma a descobrir e cumprir a sua missão.

Com isso, depois de passar um tempo sentada em sua praça favorita, a Praça Trafalgar, ela esbarra com o dono do olhar que teve em sua visão, e o dono do par dos lindos olhos seria Arthur Wales. Mas como as coisas nunca são muitos fáceis para a Mel, ela o perde de vista e não sabe como o encontrar de novo. Porém, da maneira mais inesperada, eles se reencontram e seus caminhos se cruzam como deveria ser.

Aos poucos, eles vão se conhecendo, Mel descobre mais sobre si mesma e sobre o que é o amor. Logo, com a ajuda de Arthur, as coisas acontecem como deveriam acontecer.

Em A Fada, a forma como a história se desenrola é tão tocante e tão gostosa que não dá vontade de parar de ler. Adorei o fato da Mel ser uma personagem de dezoito anos, pois noventa e nove por cento dos livros jovens são com personagens de quinze ou dezesseis anos. Achei a Mel uma personagem divertida, com as inseguranças e perguntas de qualquer adolescente indo para a fase adulta, além do fato de ter adorado a linguagem dela... Bem jovem. É como se você estivesse falando com alguém real, o que faz com que a leitura flua maravilhosamente bem.

Quando finalmente as coisas vão se encaminhando no livro, elas também vão ficando mais tensas e em vários momentos me via quase roendo as unhas de desespero para querer saber o que iria acontecer. Rs...

O final... Gente, o final foi absolutamente surpreendente!!! Eu não sabia se eu chorava por ser tão tocante, se eu ria por estar tão empolgada de estar lendo algo tão diferente, ou se ficava de boca aberta. Acho que no fim fiz tudo... rs... (só me controlei pra não chorar por que terminei de ler o livro no intervalo de uma aula para a outra na faculdade, então não podia simplesmente chorar na frente de todo mundo rs).

Também tenho que comentar dos detalhes lindíssimos que achei do livro, que são: a capa (que achei maravilhosa), e que antes de alguns capítulos somos agraciados com desenhos maravilhosos (no qual me fizeram perder vários minutos admirando-os) rs.

É muito bom quando adoramos um livro, e esse foi um desses livros. Não é a toa que a Carol Munhóz se destacou. Seu livro me surpreendeu e tenho certeza que vai surpreender a todos também. Tenho que enfatizar também, que ela se tornou a minha escritora brasileira número um.

Espero que tenham gostado da resenha e super recomendo à todos! Bjos

Esta resenha pertence ao blog Perdidas na Biblioteca (www.perdidasnabiblioteca.com)
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Fernanda 13/03/2013

Resenha: A Fada - Carolina Munhóz
Resenha no link: http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-fada-carolina-munhoz.html

Resenha: “A Fada” me envolveu logo pela capa encantadora e pelo capricho completo da obra, que apresenta vários detalhes ao longo das páginas. Sem falar dos marcadores que vieram junto com o livro, são muito lindos. De início, a sinopse já chama a atenção com um estilo interessante e curioso. E mais, a trama se passa em Londres (awn, eu adoro histórias que se passam nessa cidade cativante).
Na trama, conhecemos Melanie Aine, ou simplesmente Mel. Assim que a garota completa dezoito anos, muitas coisas estranhas começam a ocorrer em sua vida. No dia de seu aniversário, sua mãe a abandona, perde o pai, ganha uma tatuagem inexplicável e para completar...descobre ser uma fada. Isso mesmo uma fada! E agora ela se envolta de muitos mistérios e segredos que parecem ser intermináveis. Outros dois personagens surgem na história, sendo eles; Patrick, o menino que a desenha em uma praça e que desde o começo aparenta ser bem misterioso e surpreendente; e Arhur Wales, ao qual ele e Mel, mais tarde se verão envolvidos e aos poucos será revelado mais sobre sua própria história.

“Quando uma força maior começou a moldar nossa existência, acabou proporcionando um mundo para desenvolvermos. Divisões foram feitas, raças separadas e línguas estabelecidas, contudo nossas mentes não foram limitadas de início e nesse tempo, quando o ‘era uma vez’ ainda não existia, os mortais acreditavam em outras existências. Acreditavam neles. No povo celestial das fadas.” Pg.48-49

Agora, Mel precisa se habituar ao nosso mundo que a espera e nessa jornada, irá descobrir que existem seres que antes só habitavam a imaginação, como duendes, bruxas, elfos, gnomos, e claro as fadas. Ela precisa cumprir uma missão na terra. Se conseguir, ela enfim reinaria o universo das fadas, em Fairyland. Por outro lado, a relação de Mel com Arthur segue instável, com brigas, descobrimentos, confiança, drama e muito romance. Diante de tantas reviravoltas surpreendentes em tão pouco tempo, Mel se vê em dúvida com o que o destino lhe reserva e mais do que tudo, ela precisa decidir o que precisa fazer para enfim, encontrar um rumo certo para sua vida.

“Naquele horizonte fiz um agradecimento. Agradeci por ter encontrado aquele homem. O homem. Se ele parecia certo para mim? Pouco importava. Era ele quem estava ao meu lado. Quem eu queria que estivesse na minha vida.” Pg.96

O amor dos dois se torna descontrolado e obssessivo. Apresenta ser uma relação intensa e até possessiva. O encantamento do primeiro amor envolve duas pessoas totalmente diferentes, mas ao mesmo tempo interligadas, além de que os dois representam seres místicos. Melanie é uma fada, e Arthur é um bruxo de uma família de renome, poderosa e muito tradicional no universo mágico. Você acha que essa relação pode ter algum futuro?

“W for the witches Who exist in the world. I is the intelligence that they possess. C the courages in facing the danger. C is the conscience in seeing the good and A for adore god, the goddess and all its creatures. Wicca is my life. Wicca is my home*
*W para as bruxas que existem no mundo. I para a intelig~encia que elas tem. C para a coragem de encarar o perigo. C para a consciência de enxergar o bem e A por adorar o deus, os deuses e todas as suas criaturas. Wicca é minha vida. Wicca é minha casa.” Pg.124-125

Nessa jornada, ambos os personagens precisam se encontrar e resolver seus conflitos. Esse romance se torna cada vez mais forte, porém eles sabem que precisam lutar por seus objetivos e que nem tudo pode sair como eles desejam.
“A Fada” nos apresenta uma história realmente mágica, onde os personagens e todo esse universo sobrenatural envolto de seres fantásticos e magia sem limites, se torna emocionante, com ótimas descrições e uma narrativa atrativa, fascinante e ao mesmo tempo simples. Por fim, só acho que algumas cenas aconteceram muito rápidas, mas nada que estrague a leitura ou o encanto por tal. Com certeza é um livro mais que recomendado!

“Assistimos ao nascer do sol pela janela, uma mistura de azul Royal com cor-de-rosa. Olhamo-nos apaixonados,ficando claro que todas as esquisitices haviam desaparecido. Uma coisa era certa: estávamos apaixonados.” Pg.159


Resenha no link: http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-fada-carolina-munhoz.html
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/QMD/ 05/03/2013

Sophia não é uma fada.
A Fada é um daqueles livros que te ganham pela beleza. A capa é bonita, tem vários detalhes ao longo do livro e nos inícios de capítulos... É tudo muito belo e foi esse o grande motivo de eu comprá-lo. Outro motivo pode ter sido a sinopse: ela realmente chama a atenção.

O livro conta a história de Mel. Quando ela completa 18 anos, é abandonada pela mãe, o pai morre e uma tatuagem de uma fada aparece misteriosamente, junto com um par de asas. Ela, então, descobre que tem uma missão, mas não faz tanta ideia assim do que ela seja... Além disso, o livro ainda traz um romance: Melanie se apaixona por Arthur, um bruxo, na sua busca pela missão.

Em uma entrevista, Carolina, a autora, disse que escreveu esse livro quando tinha 16 anos. Isso pode realmente ser comprovado, afinal, apesar da história ser diferente e criativa, a escrita chega a ser infantil em algumas passagens. Tudo acontece rápido demais e me senti perdida algumas vezes.

Uma coisa que me incomodou também foi a falta de detalhes em algumas partes importantes e o excesso deles em momentos aleatórios. Ela não conta muita coisa sobre o universo paralelo das fadas, mas descreve milimetricamente quando uma borboleta pousa no seu dedo.

O RESULTADO
Apesar da grande quantidade de "defeitos", acho quem gosta de livros infanto-juvenis pode curtir A Fada, sim, por se tratar de uma leitura bem leve. Eu, particularmente, achei mediano.

RESENHA COMPLETA: http://www.quermedar.com/2013/01/afada.html
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Aglaia 28/02/2013

Eu realmente me envolvi muito na história. Tive um tempo sem ler por compromissos, mas eu compreendi cada palavra do livro. A história é envolvente, dramática, romântica, e deixou um gostinho de 'quero mais'. Odiei o fato da Mel não ter ficado com o Arthur, mas seria muito normal se eles tivessem ficado juntos. Sempre achei, desde o começo que o Patrick tinha algo diferente, e que ele nao apareceu aquele dia sem razão. Amei e amei o livro, recomendo! :)

"Que as fadas te iluminem" - Carolina Munhóz
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Jéssica 23/02/2013

Poderia ser bem melhor...
Encontrei esse livro em uma promoção online, quando vi a capa linda e uma história sobre fadas de uma autora brasileira comprei sem pensar duas vezes.

Comecei a leitura muito animada e de inicio gostei de como a história estava sendo conduzida, porém no momento que a Mel conhece o Arthur a impressão que eu tive foi que eu tinha pulado alguns capítulos sem ver, pois tudo acontece muito rápido e não leva a lugar algum.

Basicamente vemos uma garota tímida achar seu lugar no mundo, nesse caso a rainha das fadas, através do amor e todas as descobertas, sensações, incertezas e bla bla bla que ele trás.

Não digo que seja uma historia ruim, ela tem seus momentos bons e personagens legais, porém tudo é muito superficial e aquela sensação de querer saber qual é o mistério da trama não aparece justamente por ter sido tratado de forma superficial.

Porém, a forma que autora lidou com o misticismo foi bem encantadora e deu um toque de vida a história. Também o conto extra que vem no final do livro nessa edição que eu comprei (não sei qual) merece todos os devidos créditos, pois foi muito bem escrito e ainda lida com assuntos polêmicos em meio a fantasia, o que me faz pensar que a autora tem realmente talento e com a experiencia ela poderá usar todo o seu potencial.
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Cristiano Rosa 15/02/2013

Diário CT: A Fada
Eu sempre acreditei que cada livro tem o seu momento para ser lido. Conheço A Fada desde o lançamento de sua primeira edição; anos depois comprei um exemplar direto com a autora, que veio com uma linda dedicatória, e desde então o guardei, esperando sua vez para leitura. Essa hora chegou, e foi muito bem-vinda.

A obra de Carolina Munhóz tem 224 páginas e 25 capítulos, na versão publicada pela Editora Novo Século. A história narra 12 dias – 10 deles consecutivos – da vida de Melaine Aine, que se descobre fada no seu aniversário de 18 anos.

Na mesma data, ela é abandonada pela mãe, perde seu pai e ganha uma tatuagem. Muitos mistérios têm de ser descobertos pela protagonista, que agora se vê sozinha em um mundo novo.

Narrada em 1ª pessoa, a trama se passa em Londres, com ótimas referências geográficas. Em uma floresta, Mel também passeia pela Dimensão das Fadas, onde descobre que sua mãe é a Rainha desses seres mágicos, e ela, uma princesa.

De 23 de novembro a 31 de outubro, a personagem principal conhece Patrick, um menino misterioso e que a desenha numa praça; e Arthur, rapaz pelo qual ela se apaixona e mais tarde descobre ser um descendente de uma família bruxa. O romance dos dois os fazem amadurecer, se descobrirem. O enredo que se fixa muito no drama também mescla com romance e suspense.

A narrativa da autora é cativante, percebe-se que ela colocou muito sentimento na escrita, que se assemelha a um diário pela linguagem e estrutura, que envolve e por vezes dialoga com o leitor. As ilustrações a cada nova data também são lindas, encantando ainda mais o texto, que toca a alma de quem lê.

Aos poucos Mel conhece melhor seu mundo, que também é habitado por anjos, duendes, elfos, gnomos e vampiros, além de fadas e bruxas, e busca por sua missão. Após cumpri-la, ela ficaria de vez no universo mágico e governaria o Reino das Fadas, tendo de deixar de lado todo o resto. Com a companhia de Arthur, ambos descobrem o amor, brigam, duelam e se amam.

É possível perceber referências a Harry Potter no uso da fantasia e de elementos do gênero. Não que isso seja ruim ou perca na originalidade, mas só transparece as influências da escritora, que também usa muito de suas experiências de vida na obra, o que acaba a deixando um tanto particular. Os acontecimentos ocorrem com rapidez, não há muita enrolação, e as reviravoltas chamam a atenção do leitor.

Não posso afirmar que a leitura de A Fada foi uma surpresa, pois eu já esperava uma trama cheia de magia. Destaco a diagramação do livro, com letras pouco maiores que as convencionais, que facilitam na hora de ler. O desfecho é inesperado, recuperando alguns fatos do início da história. A obra é toda em um tom leve, juvenil, com uma mensagem ao fundo sobre o amor e o ato de acreditar.

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=20333
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Heloísa Macedo 12/02/2013

Comparar um livro com outro nem sempre é a coisa mais decente a se fazer, mas já que os dois são da mesma autora me atrevo a fazê-lo: "A fada" não chega nem aos pés do envolvimento que tive com "O inverno das fadas". Vendo, porém, que "A fada" foi escrito primeiro, parabenizo a escritora pela evolução, notável, de um livro para o outro. Não diria que foi uma leitura decepcionante, longe disso, apenas não foi uma leitura memorável, não me deixou citações para decorar ou personagens para amar. O final chegou rápido demais, as emoções não foram bem transmitidas. Se um dia for reescrito pela própria Carolina, que sem dúvida está bem mais experiente, terei prazer em relê-lo.
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Leitora Viciada 18/01/2013

Este livro rendeu à Carolina o Prêmio Jovem Brasileiro de 2011 e depois de ter lido e me apaixonado por O Inverno das Fadas, seu segundo romance (resenha), eu não aguentava mais de ansiedade para ler seu romance de estreia A Fada.
A autora, embora jovem, batalhou muito para que o livro A Fada fosse publicado. Ela confiou em seu trabalho e conquistou o sucesso perante a mídia e o público leitor.

Agora o livro ganha uma edição definitiva lindíssima pelo selo Fantasy da Casa da Palavra. Acho que ele não poderia receber um tratamento melhor. A capa está deslumbrante com a fada brilhante de costas iluminando uma trilha em meio a uma floresta. No centro de sua visão uma silhueta masculina encaixa-se exatamente no meio do lampião ao longe.
A imagem simboliza o grande caminho a ser desbravado pela fada Melanie, que possui uma missão na Terra a ser cumprida antes de assumir o trono em Fairyland. A floresta mostra a enorme ligação da magia com a natureza. O esboço do homem seria parte de seu destino? Sim, existe um homem em seu caminho. Estará lá para ser guiado ou guiá-la?
Além da bela imagem, o título parece feito de luz, assim como as borboletas presentes na contracapa: Tão reais que parecem saltar do papel! E o fato do "A" inicial e final estarem "cortados" na verdade é uma jogada de marketing. Ao colocar um livro ao lado do outro nas livraras percebe-se claramente que todos se completam e se ligam. Seria outra interpretação de Melanie se sentir incompleta e buscar por si própria?
O livro é realmente muito bem diagramado e trabalhado. Existem milhares de borboletas enfeitando-o.

A Fada não ganhou apenas um visual à altura do conteúdo nesta edição pela Fantasy - Casa da Palavra; ganhou um conto extra com trinta e seis páginas. O título é Outra Vez na Escuridão - História baseada no romance O Inverno das Fadas e é uma noveleta (acho uma longa história para ser apenas um conto) com a Leanan Sídhe Sophia.
Esta "fada negra" é a protagonista de O Inverno das Fadas e aqui a Carolina nos mostra uma história sombria, melancólica e dramática. A vítima é uma jovem cantora britânica que alcançou o estrelato com sua personalidade e voz fortes e consagrou-se eternamente como a diva do pop jazz. Óbvio que o leitor descobre em quem Carolina se baseou para criar Jade. É uma homenagem bela e ao mesmo tempo um alerta ao perigo de uma vida sem regras e inconsequente.
Uma história tão madura e intensa que já seria o motivo para eu comprar esta edição de A Fada. Adorei ler mais páginas com Sophia, uma personagem que realmente me cativa. Adoraria futuramente ler mais dela.

Mais antes de Outra Vez na Escuridão temos o romance A Fada com sua nova revisão.
A primeira surpresa que tive ao ler A Fada é que Carolina realmente é talentosa, pois não parece ser uma história escrita por uma moça tão jovem. Não que a história seja tão madura quanto O Inverno das Fadas, mas a facilidade que a autora tem em escolher as palavras e trazer magia às páginas é visível logo no começo.
A Fada é um livro juvenil, intenso, cheio de sentimentos exagerados, como todos os adolescentes são. Já O Inverno das Fadas, por ser mais sombrio e explícito, é para o público jovem adulto. Talvez isso tenha sido influenciado pela idade que Carolina tinha ao escrever cada um dos livros.
Notei também que a escritora evoluiu muito na forma de transportar os sentimentos para a história e delinear personalidades.

Melanie é uma fada que sofre e possui dúvidas profundas em relação ao seu futuro. Ela é a Princesa das fadas, mas sabe que tem uma missão a cumprir na Terra. O problema é que sua vida sofreu uma reviravolta chocante e a fada está perdida e ao mesmo tempo com os sentimentos à flor da pele.
Ela não carrega o fardo mortal de Sophia de O Inverno das Fadas, mas ter um aniversário como o último a deixou deprimida e a modificou para sempre.
Seu pai faleceu e sua mãe a abandonou. E ela recebeu uma marca e a descoberta de que é uma fada, precisa encontrar seu rumo, cumprir a sua missão e assumir o trono em Fairyland. Tudo isso de uma só vez.
Melanie não sabe por onde iniciar essa jornada dura e se sente fraca.

A autora utiliza da Fantasia, magia e de uma fada para expor vários sofrimentos adolescentes do mundo real. Através das perdas de Melanie, o leitor percebe que não está sozinho, que infelizmente a vida é difícil e que podemos a qualquer momento perder nosso porto seguro e ter de enfrentar o mundo.
Particularmente me liguei à dor de Melanie, pois perdi minha mãe aos quinze anos de idade e meu pai aos vinte e um. Então ela perder o pai logo no próprio aniversário e ser abandonada pela mãe me emocionou muito. A protagonista pode ser uma fada, porém seus dilemas e sentimentos são reais como os de qualquer outro adolescente que enfrenta traumas. A dor é real.

Outro ponto abordado pela autora é o amor juvenil. Uma paixão arrebatadora, um romance do tipo que parece eterno, forte, inconsequente. Um amor impossível de ser controlado, que chega a ser possessivo e ciumento e em outros momentos carinhoso e aconchegante. Opostos que se atraem e se repelem a todo instante. Uma relação marcante e única como o primeiro amor. Qual adolescente que não sofre um amor intenso?
Melanie se envolve com um rapaz incomum, assim como ela. Ele também possui o psicológico abalado, obrigações a serem seladas e um fator que o diferencia dos humanos comuns. Um rapaz bruxo, de uma família muito poderosa e tradicional no meio mágico.
Um relacionamento fugaz e faminto. Um bruxo e uma fada se apaixonam loucamente e precisam descobrir cada um o seu caminho e seu papel na vida.

E esse é o terceiro ponto crucial nas entrelinhas: A busca pelo "eu", as dúvidas pessoais, traçar o próprio destino. Como todo adolescente, a fada e o bruxo precisam assumir cada um o seu papel e suas respectivas responsabilidades.
Enquanto cada um guarda as suas dores, eles explodem em um romance. Mas eles sabem que precisam ir além e encontrar cada um seu verdadeiro caminho.

Além de ser um livro sobre a adolescência, perdas sofridas nessa fase, o primeiro grande amor e a busca pelo futuro e pela própria essência, existe magia.
Mágica, feitiços, seres e mundos sobrenaturais enfeitam a trama transformando os receios de uma adolescente nos receios de uma adolescente fada, deixando o livro mais interessante e atraente ao jovem leitor.
Atraente também está a narrativa da Carolina. Mesmo com os temas abordados, ela é descontraída, leve e agradável. Não é cansativa e o romance arrebatador é intenso como os amores e dores adolescentes.
A Fada foi dividido em vinte e cinco capítulos e um epílogo. Existe também outra divisão paralela, que é pela data. Independentemente da numeração dos capítulos, estes são acoplados as datas. Tudo começa em 20 de fevereiro e vai até... Não posso contar!

E para quem acha que tudo ocorre rápido e intensamente demais em A Fada, pense em como são os sentimentos, hormônios e impulsos juvenis. Depois acrescente o peso da magia e Fantasia e então sim analise o livro.
Ele cumpre o seu papel, que é entreter o público juvenil com Fantasia e seres sobrenaturais e fazer esse público se identificar com os temas abordados..

Após ler e analisar A Fada e O Inverno das Fadas tenho algumas conclusões: Carolina evoluiu muito como escritora, mas já possui o dom; cada um dos livros foi escrito em uma época diferente, tanto da vida e idade da autora quanto o momento cultural e editorial; cada um possui um público alvo diferente; ambos são ótimos e atingem seus objetivos; Carolina Munhóz ainda será uma escritora melhor e de mais sucesso se continuar seu trabalho nessa linha.
Por ter vinte e oito anos de idade, gostei mais de O Inverno das Fadas, porém A Fada me fez perceber e relembrar de tanta coisa que aconteceu comigo há dez anos atrás, quando eu tinha a idade de Melanie.
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