O mapeador de ausências

O mapeador de ausências Mia Couto




Resenhas - O mapeador de ausências


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Michele485 11/09/2022

História
O livro de Mia Couto traz uma história fantástica sobre emancipação.
Lutas, fugas, história de pessoas que lutaram por isso e também contra isso.
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Rute31 08/09/2022

O mapeador de ausências
Já tinha tido contato com a poesia de Mia Couto, e me encantado, mas esse foi o primeiro romance dele que li. E me apaixonei pela prosa do autor, que também é extremamente poética.

Diogo Santiago é um poeta que volta à Beira, sua cidade natal em Moçambique, às vésperas do ciclone de 2019. Mais do que uma simples visita, Diogo tenta reencontrar a si mesmo, entre vivos e mortos. A história alterna entre o presente (2019) e o passado (anos 1970), em uma Moçambique perto de deixar de ser colônia portuguesa.

Toda a narrativa é construída, fora as palavras e impressões de Diogo, por trechos de diários, anotações, depoimentos, cartas e outros documentos íntimos. Talvez esse livro seja (também) um lembrete sobre a importância do registro, porque "tudo que não se converte em história se afunda no tempo".
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Lizandra.Mirelle 02/09/2022

Não me conectei com a leitura
Não consegui gostar da leitura, mas não abandonei o livro.
Acabei terminando, porém, ficava muito perdida entre tanta informação e tantas coisas acontecendo.
O final até que foi legal.
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Caroline Vital 28/08/2022

Complexo
Bom! Quase um Nelson Rodrigues.

É Mia Couto, antes mesmo de ler eu já tinha certeza que tinha qualidade. Que escrita!
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Claudio 08/08/2022

Mais um da prosa poética de Mia Couto
É um grande prazer ler os livros do Mia Couto, feitos todos com muito cuidado, com personagens muito ricos, histórias sofisticadas e o pano de fundo da guerra de independência de Moçambique.
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juliaboscolly 03/08/2022

Maravilhoso
Foi minha primeira leitura do autor e amei com toda a força. A leitura é fluída, poética e bonita. Achei sensacional. Um dos meus preferidos.
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Tiago Eduardo 29/07/2022

Demorei bastante pra ler pois o livro não me capturou muito. A estória é interessante e culturalmente bonita. Muito bem escrita e fluída, mas falta ação. Válida a leitura de qualquer forma.
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Fer Paimel 24/07/2022

O mapeador de ausências
Mais uma bela leitura de Mia Couto.
Confesso me sentir um pouco incapaz (ou seria imatura?) de entender todo o significado que o autor traz na sua escrita. Ele consegue dizer muito com poucas palavras e tenho sempre a sensação de não entender, por completo, o que ele quis dizer.
Acho uma escrita muito inteligente e me dá prazer tentar desvendar seus mistérios.
Extremamente poético, esse é um livro quase metalinguístico, porque por meio de uma linguagem poética, o enredo é composto por personagens principais que são literalmente poetas kkkk a análise que eles fazem de eventos comuns, como algo elevado, é bem característico dessa mentalidade poética de embelezar o comum. É o oposto da minha personalidade, muito pragmática. Talvez por isso tenha apelo para mim, porque é desafiador entender a mente de pessoas com visões tão subjetivas sobre tudo.
Esse livro ainda aborda a questão das memórias, como algo que representa poder, afeto e a construção do nosso caráter e da nossa personalidade. Todavia, é difícil contar com a memória, quando as coisas que lembramos nem sempre são verdadeiras (quem nunca ouviu falar de falsas memórias?!). Mas até que ponto nossas memórias não são formas de resistência?
O título é uma bela representação da história. Enfim, a narrativa é inquietante, também pelo fenômeno natural que é pano de fundo do enredo? ele aumenta a tensão das descobertas dos personagens no avançar da leitura.
Leitura bem rica e inteligente, recomendo! Pretendo reler, para tentar reter mais do que Mia Couto oferece.
Edição da TAG, como sempre, impecável.
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cintrarafa 17/07/2022

Partidas, chegadas e ausências
Diz Diogo Santiago, logo de início, que já não tem lembranças. Inventa esquecimentos. Parece se esquecer que só nos esquecemos daquilo que um dia já foi memória. Mas sua viagem e suas descobertas o lembram disso a todo momento.

Cada página dos documentos que Liana lhe entrega são um lembrete de que o passado não está morto e, portanto, subsiste. Digo subsiste porque, como é reforçado no livro, a memória do passado tem viés, que vai ser definido pelas vozes que o narram.

É assim que memória coletiva se relaciona com a memória individual, uma faz parte da outra e, além, uma precisa da outra. Nessa dança, dentro do mapa dos ausentes, o ciclone é um presságio que se anuncia, mas não chega. É como a lembrança fugaz de uma memória de criança: tão rápido vem, como se dissipa em esquecimento. Mas torna-se a chegar, bruto e impassível, como um luto e uma morte que não se anuncia.

São as perdas que compõem o ciclone, assim como acompanham a vida das personagens.

O mapeador de ausências é um livro duro e poético, a dor e a falta escorrem aos versos, mas permanecem
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Felipe 12/07/2022

Ciclone narrativo
O romance acerta em optar pelo olhar poético para acompanhar o desenvolvimento do enredo. E fica sempre melhor quando se aproxima sutilmente de uma atmosfera sobrenatural, fantástica. A alternância da voz narrativa entre as várias personagens permite que o leitor apreenda bem suas essências e rende ótimas reflexões, citações. Essa mesma variação (que é intensa), entretanto, enfraquece o romance ao deixá-lo fragmentado demais, e, somada ao constante ir e vir entre passado e presente, resulta numa leitura cansativa e confusa. Além disso, o autor não consegue imprimir bem uma personalidade particular em cada uma dessas vozes: todas soam muito parecidas; algumas, forçadas e o recurso revela, não raras vezes, sua artificialidade.
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Celia.Mattos 11/07/2022

Diogo Santiago é um renomado poeta, que retorna a sua cidade natal para receber uma homenagem. Ao mesmo tempo, aproveita esse retorno para reconstruir histórias de sua juventude, buscando reconstituir a busca por um primo desaparecido, e a morte do pai, preso pelo regime ditatorial imposto pelos portugueses em Moçambique, quando movimentos revolucionários lutavam pela independência do país.
Ele é auxiliado por Liana, que se apresenta a ele como parente de um agente da PIDE, polícia política que prendeu o pai de Diogo, e oferece uma sequência de documentos, que aos poucos ajudam a esclarecer alguns acontecimentos.
Nunca havia lido nada do autor, gostei demais da escrita dele, os eventos vão se construindo, os segredos se revelando de forma ágil, poética e por que não, sobrenatural. Os personagens são intensos, sábios e encantadores, mais uma leitura incrível neste ano, com certeza vou procurar outros livros do Mia Couto para ler.
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Suzana Mendonça 03/07/2022

Busca pelo passado
O livro conta a história de um poeta que revisita o passado em busca de informações sobre sua família. Ao longo da trajetória, encontra outra personagem que também pretende obter respostas sobre seu passado.
Mia Couto adiciona ao texto reflexões de impacto sobre a vida e a família que acabam acertando em cheio os leitores.
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samuca 29/06/2022

Voltar ao passado é caminhar para o futuro
Uma escrita poética do começo ao fim.
Diego Santiago, volta a sua cidade natal, conhece o passado através de carta, visita histórias e pessoas, conhece relatos de sua sua família.
Um livro de camadas entre o passado e futuro.
DANILÃO1505 29/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


samuca 29/06/2022minha estante
Obrigado ???




Véu 23/06/2022

O mapeador de ausências
O livro se inicia com a volta do poeta Diogo Santiago para a cidade da Beira, Moçambique, sua cidade Natal. A volta àquela cidade, diz seu Psiquiatra, pode ser a cura para sua depressão.

Lá, o poeta encontra com Liana Campos que lhe entrega uma série de documentos pertencentes ao Pai de Diogo, Adriano Santiago e que fazem recordar o período ditatorial moçambicano. ??

O livro todo se passa em vários planos: o plano principal onde Diogo e Liana reconstroem a história de suas famílias entre as cidades da Beira, Inhaminga e Vila Búzi e os diversos planos do personagens históricos: Adriano Santiago, Dona Virginia, Dona Laura, Benedito?

Se o que te encanta é um escrita rápida, esse livro, COM CERTEZA, não é pra você. A escrita é bastante forte, algumas frases ressoam muito forte; porém? é bastante lenta em muitos pontos, a história evolui muito devagar, chega a entediar em alguns momentos.

Ainda que a escrita de Mia Couto seja bonita, não é um daqueles livros que li com prazer. E, de certeza, não entra pro rol dos favoritos.
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