HAMNET

HAMNET Maggie O'Farrell




Resenhas - Hamnet


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jmpearl 05/06/2023

A impressão que tive foi de que esse livro é mais de Agnes que de Hamnet, principalmente por causa da intercalação com o passado que foi destoante em grande parte. Poucas crianças de 11 anos viveram acontecimentos importantes o suficiente que justifiquem quase 400 páginas e ele não foi uma delas. Na verdade, o livro só passa a ser de Hamnet depois da morte. Em 373 páginas teve muita enrolação, principalmente descrições inúteis e cansativas nos primeiros capítulos, a coisa só começa a andar lá pelas 230 páginas. Não é bem um 4 estrelas e ao mesmo tempo merece mais que 3,5
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m.acieira 04/06/2023

?Lembra-te de mim.?
?Como o destino pôde ser tão cruel a ponto de lhe preparar tamanha armadilha??
Ai gente não sei nem o que falar desse livro. A cena II foi inteiramente triste com lágrimas. O livro é mto bem escrito, não nego que fiquei meio ???? em algumas partes, mas o livro é bom demais!!!
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aninha 30/05/2023

lembra-te de mim
ai sei lá tô tão assim emocionada triste chega não sei o que sentir. foi tão bem escrito eu senti tudo que a agnes sentiu eu chorei pelo hamnet mesmo sabendo o final dele.
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Michele Benages 27/05/2023

Diferente do que eu pensava
Tinha altas expectativas mas não gostei. Algumas partes são interessantes e a autora faz um ótimo trabalho na ambientação mas eu não consegui ver o propósito da história. Descrições longas sobre um curto período de tempo e, de repente, anos se passam sem que o leitor perceba. Nas últimas 100 páginas eu não via a hora de terminar a leitura. Acho que simplesmente não é pra mim.
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ArturDamas 27/05/2023

Muito bom
Gostei da leitura de Hamnet. Tenho percebido que o tema ?luto materno? tem me me fisgado bastante. Todas as leituras que tenho feito nesse espectro me prende.
Hamnet é sobretudo sobre a vida e luto de sua mãe Agnes, essa aqui tem o protagonismo no livro, apesar das outras grandes personalidades famosas que a cercam.
Adorei a escrita da autora.
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amoragamora 21/05/2023

Encantador!
Quando comecei a ler Hamnet, não imaginei que me apaixonaria tanto por esse livro. A forma como a autora escreve, os mínimos detalhes tão vívidos, o amor, a tristeza, tudo tão surpreendente e encantador. Ouso dizer que é um dos melhores livros que já li! Está entre meus preferidos.
Se tiver a oportunidade, leia!
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@tigloko 21/05/2023

"Lembra-te de mim"
Gostei bastante do livro justamente por encontrar aquilo que esperava nele, que são relações famíliares em volta de Shakespeare e a inspiração para Hamlet. É um livro parado mas em nenhum momento foi uma leitura cansativa. Mergulhei naquele mundo e foi triste ter que sair dele ao final do livro.

O tema central desse livro é o luto e como escolhemos lidar com ele. A lembrança daqueles que perdemos. Por um lado, Shakespeare( que em nenhum momento é nomeado assim no livro. Apenas marido, pai ou filho) escolhe colocar no papel todo seu sentimento de tristeza e vazio, apresentando uma das maiores peças da história. E Agnes, a mãe que perdeu parte da sua vida junto com o filho, resolve tocar a vida com suas filhas, mas com um brilho perdido para sempre. É muito bem escrita essas partes, a autora condensa todos os sentimentos dos personagens e os descarrega sem reservas.

O livro é descritivo até demais. Talvez tenha abaixado a nota por causa desse excesso. Mas no geral elas dão vida a história( já que Agnes mexe com plantas e faz remédios naturais, são bem sensoriais os cheiros e fragrâncias descritas), além do panorama sobre os costumes da época.

Agnes ser a protagonista do livro foi uma surpresa para mim, eu esperava que fosse Hamnet. Mas gostei de as coisas caminharem para esse lado. Acompanhar sua pespectiva sobre todos os acontecimentos, a sua infância( com ares de realismo mágico que segue no livro todo), seu casamento com o bardo, a criação da família, a vida após a perda do filho. Uma protagonista tão bem escrita foi o diferencial desse livro.

Tenho que comentar brevemente sobre a peste. A autora dedica um capítulo inteiro para mostrar como a doença se espalha e chega até a casa do Shakespeare. Para todos que vivenciaram a pandemia podem imaginar o terror nas palavras, a sensação de desespero. É um capitulo aterrorizante, me lembrou os primeiros dias da pandemia. E essa parte do livro é muito importante para a história como um todo, já que é ponto central no luto de Agnes.

Enfim, esses são alguns pontos que me fizeram gostar tanto do livro e favoritar.
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fernandaugusta 19/05/2023

Hamnet - @sabe.aquele.livro
Este livro não foi nada do que eu esperava, mas muito melhor!

Aqui temos a história de Hamnet, um menino que morreu aos 11 anos em decorrência da peste negra, doença que vitimou milhares de pessoas no século XVI.

Mas a história começa muito antes do nascimento de Hamnet, e nos mostra uma moça do campo, considerada esquisita pela vizinhança por sua forte conexão com a floresta, suas habilidades incomuns com plantas e seu olhar desconcertante. Esta moça se chama Agnes, e seu encanto recai sobre um jovem tutor de latim, que vem a sua casa ensinar seus irmãos.

O tutor é filho de um luveiro, e sonha em sair de perto do pai violento, que quer que ele se dedique ao feitio de luvas, coisa que ele não pode nem conceber. Logo o jovem e Agnes estão envolvidos, contra as famílias de ambos, e a jovem, vendo que não conseguirão se casar com facilidade, engravida.

O casamento do feliz casal é feito às pressas, e eles vão morar ao lado dos pais do tutor, em um arranjo que o desagrada muito. Agnes continua com suas idas à floresta e seus hábitos esquisitos, e dá a luz a uma menina, Suzanna. Logo está grávida novamente, e nesta gestação, de parto trabalhoso, nascem Hamnet e Judith, gêmeos que compartilham uma forte conexão.

O marido, frustrado, acaba em Londres, visitando ocasionalmente a família em Stratford, até que a tragédia em forma de doença e morte se abate sobre o menino.

Toda esta história de uma família é aparentemente comum, mas sabemos desde o início que Hamnet é o filho do dramaturgo William Shakespeare e que sua famosa peça, Hamlet, é uma narração que se inspirou na morte do menino Hamnet e do difícil luto que marcou a família.

Mas este livro não se trata de Shakespeare, seu nome e sobrenome não são mencionados nem uma única vez na narrativa, que tem seu foco em uma heroína improvável, mal retratada pelos anais da história - sua esposa Agnes. Na visão de Maggie O'Farrel, a apagada esposa ganha um brilho exótico e sobrenatural, uma personalidade forte, uma visão ampla do espírito de seu misterioso marido. Ela é quem tece a trama da história que o leva a Londres, ela quem dá as cartas.

Até a morte do filho. A doença de Judith, a frágil gêmea de Hamnet, que concentra a atenção da mãe, até que ela se vê impotente para parar o avanço no filho, que sempre foi robusto e forte. A morte de Hamnet, o luto desta mãe é uma das coisas mais cruas que já li. Se ler sobre a perda de um filho me causou tanta emoção, não consigo conceber passar por esta tragédia. A autora consegue nos enredar na dor pura de Agnes e nos fazer odiar seu marido, sempre ausente.

E ao final faremos a travessia, pelos olhos de Agnes, para o surgimento de "Hamlet", para seu ultraje à memória do filho - arrematado por um bonito momento de redenção onde conseguimos entender os motivos de seu marido para sua criação imemorial.

Eu amei este livro! Achei uma perfeição, tirar o protagonismo de Shakespeare e colocá-lo em Agnes. Uma ousadia, um respiro bem vindo para a história tão conhecida, que o retrata sempre como um bon vivant em Londres, cercado de mulheres, sua esposa apenas uma nota de rodapé mal acabada. Fora tantos detalhes de uma escrita esmerada, mas em nenhum momento tediosa, com personagens carismáticos e mudanças de foco incríveis, como a viagem da pulga de Alexandria até o interior da Inglaterra, um inseto e suas descendentes causando uma das pandemias mais famosas da história.

Um romance histórico incrível, de leitura muito fluida e narração visceral.
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Sabrina758 15/05/2023

Não consegui entender o propósito desse livro. De verdade, sinto que a autora se perdeu nas ideias e especulações que fazia a respeito da morte de Hamlet. Diferentemente do esperado, o foco do livro, quase por inteiro, é na Agnes, mãe das crianças e esposa de Shakespeare. Eu estava esperando conhecer mais sobre o dia a dia dos gêmeos até o acontecimento que findou a vida do mesmo, porém, infelizmente, não é o que acontece.

O primeiro ato faz uma divisão de passado e presente que, ao invés de ser super dinâmico, tornou-se extremamente cansativo. Ela extrai até a última gota uma situação que acontece em dias por quase 60%-70% do livro. Agnes, apesar de ser central na narrativa, é apresentada através dos olhares e comentários alheios. Quem de fato era Agnes? um monumento de mulher que foi desperdiçado na história.

O livro não prende, não convence, não te conecta aos personagens. Temos um Shakespeare egoísta, que esquece as próprias origens, volta de Londres cada vez menos, quase não participa da vida dos filhos e foca quase inteiramente em sua carreira. Sei que a autora misturou realidade com ficção, dando mais ênfase na própria especulação do que os fatos, mas ela conseguiu me fazer detestar um homem que eu nem sei o quão real foi.

A única parte positiva aqui é quando ela narra sobre a peste, os efeitos da doença e desespero geral da sociedade na época. O luto também foi trabalhado de uma maneira bem realista. Tirando isso, foi doloroso virar cada página de tão insuportável.
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FlorCavalcanti 05/05/2023

Arrebatador e Profundo
Se você procura uma leitura capaz de mexer com o seu coração, além de acrescentar um pouco de conteúdo shakespeariano, Maggie O?Farrell faz isso com maestria e leveza. A história é tão comovente que chega a ser quase impossível terminá-la de forma indiferente

"Abriria as próprias veias, rasgaram o próprio corpo e daria ao filho seu sangue, seu coração, seus órgãos, se de alguma coisa adiantasse"
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Bruna Peixoto 21/04/2023

Livro lindo e profundamente comovente. A forma que a escritora trata o luto é muito bonito. Personagens muito bem construídos.
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Camila.Takara 16/04/2023

Uma surpresa boa
Hamnet foi uma grande surpresa. A escrita rebuscada de início pode assustar, mas depois ela se torna muito bonita.
A história de luto só acontece mesmo do meio pro final do livro, e todos os acontecimentos q levam até o fato são muito bem contados e envolventes.
Amei muito esse livro!
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adri 10/04/2023

??Lembra-te de mim.?
Esse livro é sensacional, a escrita é linda e a história como um todo muito bem construída. sabemos do que e de quem a história se trata, e mesmo tendo poucos registros históricos a autora explorou de forma magnífica em todos os aspectos. são tantos temas abordados, de forma singela e impactante, e que consegue nos marcar de alguma forma.
adorei ver a narrativa pelos olhos das mulheres, e a forma em como a autora escolhe abordar a época e todo o contexto também é muito interessante; li esse livro com calma e a cada página ele entrava mais em meu coração.
não tenho muito mais o que dizer, apenas: leiam. é algo tão magnífico e bem construído, que nos deixa sem palavras. ao longo da leitura percebi que maggie pensou em cada palavra que escreveu, em como elas formam lindas conexões.

ps: uma coisa que me agradou bastante foi que ela nunca cita o nome de shakespeare, é sempre coisas como: o pai, o marido, o noivo, etc. e isso é incrível porque em momento algum você sente a falta do peso que esse nome traz, e entendi também que não é uma história sobre *este nome*, e sim sobre muito mais que há atrás dele.
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oilanazu 05/04/2023

Tô devastada
Esse livro é maravilhoso, toda a construção, a escrita da autora, os personagens--
eu amei e me apeguei a cada parte da história, queria poder guardar ela dentro de um pote e proteger de todo mal.
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Luciane.Bueno 18/03/2023

O livro parece poesia
Uma história linda, contada de forma tão emocionante. As vezes até parece poesia.
O começo pode parecer um pouco confuso até entender a forma como a autora escreve, depois as páginas viram por si só.
A história é muito mais sobre a Agnes do que qualquer outro personagem, ate mesmo do próprio Hamnet.
Mesmo assim a leitura vale pena, a personagem Agnes te conquista logo no começo e te prende até o fim.
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