Slowpoke Rei 23/05/2023
Violência psicológica
Ava é uma mulher chata! Colocar uma pessoa controladora para ser protagonista de uma comédia romântica foi ousado para mim, mas infelizmente Sophie Kinsella acabou pecando em muitas partes. Eu acho que a intenção dela nem foi escrever uma mulher controladora, porque ela cita os defeitos dessa chata mas nao fala nada sobre ela ser um porre, e eu só fiquei: ué, e o controladora? Ninguém vai colocar essa madame no lugar dela e mandar ir à merda, não? Eu passei nervoso tendo que ler, na primeira pessoa, Ava colocando sempre a opinião dela como a exemplar. Ela queria mostrar como Matt deveria agir nas artes, no trabalho, e se dependesse em até como comer. Quando ela quis mexer na decoração da casa dele, eu fiquei pra morrer; e quando ela forcava o cachorro dela em tudo e não respeitava o espaço dos outros, me fez torcer pra Genevieve dar um lacre nessa chata.
Sem contar que além da Ava ser uma chatonilda, a história querer abordar lúpus como subtrama me fez ficar embasbacado. Essa doença é muito grave pra ser tratada como subtrama. Não é igual a um resfriado ou a uma catapora.
Tô com preguiça de escrever mais coisas, mas saibam que eu tenho mais reclamação pra fazer sobre este livro. A história me divertiu, mas é cheia de problemas.