A pediatra

A pediatra Andréa del Fuego




Resenhas - A pediatra


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Kel 10/01/2022

Desconcertante...
Uma narrativa bem escrita, direta, nua e crua. Personagens que facilmente poderiam ser nossos vizinhos, com seus defeitos e dilemas. Uma história cotidiana e chocante de tão real.
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Andrea170 10/01/2022

Insano!!
Leitura intensa, que flui. O que é a mente das pessoas! Simplesmente insano, intenso e interessante.
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Andressa Klemberg 29/01/2022

Odiar o personagem, amar o livro
Nada como uma narrativa que te prende numa personagem isentona, vilãzinha, antipática, que é uma caricatura do que se vê de pior convivendo com a classe médica.
Suas visões do mundo, dos partos e da humanização são de um sarcasmo incrível, cru e verdadeiro.
Os personagens psicologicamente bem desenvolvidos e um final surpreendente.
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Cynthia 29/01/2022

A anti-heroína que vai te arrebatar
Irreverente. Cínica. Sem escrúpulos. Assim é Cecília, a pediatra que protagoniza esta história. Lembra do Dr. House? Não chega nem aos pés dela?

Toda mãe e todo pai têm um ideal de pediatra: competente, humano e comprometido com os seus pacientes. E, claro, que goste de bebês e crianças.

Cecília é o exato oposto disso. É fria, calculista, sem responsabilidade afetiva. Estudou medicina apenas porque o pai é médico e se especializou em pediatria na esteira paterna. Contudo, não tem a menor vocação.

Por muito tempo, Cecília conseguiu disfarçar sua inaptidão. Mesmo sem apreço pelas crianças e por seus pais, tinha um consultório bem-sucedido e era uma neonatologia requisitada. Aos poucos, porém, sua atitude distante começa a se tornar um problema, e ela perde espaço para um pediatra humanista, que trabalha com doulas, parteiras e acompanha partos domiciliares.

Frustrada, Cecília resolve conhecer esse novo universo do parto humanizado e das terapias alternativas, os quais despreza profundamente. Ela quer entender por que as pessoas estão tão iludidas por aquilo. Só que, ao fazer isso, todo o seu sarcasmo vem à tona, o que proporciona ao leitor cenas hilárias e muito engraçadas. Confesso que fiquei me perguntando se a protagonista apresenta traços de personalidade obsessiva ou de psicopatia, mas, como não sou especialista, não posso afirmar?

Não quero entregar muito o enredo, para garantir a surpresa, o choque, a descrença?

Tinha tudo para eu não gostar dessa história, mas eu adorei. Gosto de personagens carismáticos, e Cecília é repulsiva. Mas é também magnética. Isso, aliado ao fluxo de consciência, uma técnica literária que eu amo, me fez ler o livro numa sentada. E que leitura boa! Rendeu boas risadas ?.

Se eu fosse você, daria uma chance para esse livro. Muitas vezes, os vilões ou anti-heróis podem nos surpreender, até porque, se olharmos de perto, ninguém é ?redondinho?. Todos temos porções de Cecília em maior ou menor medida, e ver isso escancarado pode provocar vários sentimentos. E essa é a função da literatura: encantar, divertir, ensinar, mexer, revirar. Permita-se ser revirado! ?????
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Beatricets 29/01/2022

A médica anti-heroína
Uma pediatra que vai na contramão do que se espera justamente por não gostar de crianças. Sem escrúpulos, prepotente e egocêntrica, mas competente no que faz. Cecília mostra que ela não precisa mesmo ter afeto por crianças para ser uma boa médica. E essa é apenas a premissa da história.

Um livro com uma personagem marcante (anti-heroína?), polêmica, totalmente antiética e sem noção, mas que te cativa pela dose de sinceridade; sem papas na língua e com atitudes bastante questionáveis. São tantos absurdos que Cecília comete que até te fazem rir.

Mesmo com toda sua insanidade e discordando de suas atitudes e opiniões, me apaixonei por Cecília!

Você também vai se pegar simpatizando com a médica louca e vai ler em uma sentada só!
Um livro que tem capítulos curtos e leitura super fluída. Só não espere uma reviravolta surpreendente, ele é feito para curtir a narrativa. O final em aberto deixa aquele gostinho de quero mais!
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Bia 30/01/2022

Personagem detestável
Acho que nunca senti tanta antipatia por uma personagem como por Cecília, a pediatra. Pessoa fria, que não liga pra nada nem ninguém, leva a vida no automático, até que inevitavelmente um descontrole emocional a leva a desenvolver uma obsessão pelo filho do seu amante.
A autora conduz a narrativa com maestria, nos mostrando a frieza e o caos da vida interna da personagem que, naturalmente, levam ao desfecho do livro.
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Maria Eduarda Martins 31/01/2022

A Pediatra
Penso que a autora fez uma boa escolha em escrever a narrativa de forma tão direta, seca e dinâmica. Combinou perfeitamente com a personalidade da protagonista.

Não posso dizer que foi uma leitura prazerosa. Os pensamentos bizarros de Cecília, suas atitudes e negligência são ao mesmo tempo incômodos e reais. É tudo muito indigesto.

A obra me proporcionou muitas reflexões sobre responsabilidade, maternidade, comodidade e relações familiares. Contudo, acho que comecei com expectativas altas demais e acabei me frustrando com o andamento das coisas ?
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Paulo Sousa 31/01/2022

Leitura 1/2022

A pediatra [2021]
Andrea del Fuego (??, 1975-)
Companhia das Letras, 2021, 160p
_____________________________
?A vantagem da medicina é poder ser quem quiser, santa, desonesta, anarquista, patriota, bipolar, batista ou ateia, penso e sinto o que eu quiser com estetoscópio no pescoço, quem trata não sou eu, é o protocolo, apenas seguir o roteiro da observação clínica, os casos são mais ou menos os mesmos? (pág. 92/iBooks).
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Enquanto estou eventualmente envolvido entre as páginas do longo ?As aventuras do bom soldado Svejk? e a doce e nada produtiva preguiça do recesso acadêmico, só agora termino a primeira leitura do ano: ?A pediatra?, um romance psicológico excepcional, muito bom mesmo, de autoria da escritora paulistana Andrea del Fuego, lançado ano passado.
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Como o próprio título, narra em intenso suspense a saga da Drª Cecília Tomé Vilela, uma pediatra que, inadvertidamente, odeia crianças e, por tabela, suas mães. Sim, é uma personagem complexa, digna de uma boa novela das oito, que chama mesmo a atenção pela coleção particular de preconceitos, narrados em primeira pessoa que tanto assustam quanto captam a atenção do leitor.
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Devota da ?neonatologia? - cuidados especializados ao recém-nascido, torce o nariz para o parto humanizado, criando um dualismo opiniático sobre essas duas técnicas que são bem interessantes no romance. Mantém um caso com Celso, o marido de uma de suas ex-pacientes e é nesse cenário que Cecília vê seu castelo conceitual ruir ao se apegar a uma criança, no caso, Bruninho, filho de seu amante. É quando o romance fica mais visceral, mais intenso, onde a pediatra mesquinha e extremamente seca é tomada por uma obsessão que beira a psicopatia ao nutrir afeição pelo menino. Ela começa a enxergar na criança o filho que não teve e que, por motivos médicos, a torna titular da posição de mãe do rebento. Não sabemos se a pediatra ?má? se tornou boa ou se somente uma nova faceta dos problemas emocionais que guiam Cecília afloraram, deixando-a ainda mais instável e irrequieta, condição que se exarceba ao final do romance, aberto de certa forma ao achismo do leitor, mas que coroa o livro com os presságios presentes nas páginas e que vão ganhando corpo à medida que o leitor vai sendo arrastado pelo caos da vida de Cecília.
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Mais não digo. O livro, para quem queira, pode ser lido de um único fôlego, tamanha a curiosidade que vai crescendo com os desmandos da pediatra. Mesmo para estes, vale experimentar essas páginas por si só e ver com os próprios olhos como uma escritora, ainda que jovem, pode enriquecer sobremaneira a prosa brasileira com um romance elétrico e acima da média. Palmas para ti, Andrea, de pé!
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Igor.Veras 01/02/2022

A Pediatra
Adorei o livro. A autora torna a leitura bem fluida escrevendo capítulos curtos de 3-4min, o que eu particularmente adoro em uma leitura. A personagem principal me dá uma angústia com alguns pensamentos, mas faz parte haha.
Recomendaria facilmente a um amigo.
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Fernanda.Malagutti 01/02/2022

Li o livro por indicação do desafio Bookster, confesso que esperava um pouco mais principalmente no final que não entendi o desfecho. O livro tem como personagem principal Cecília que é uma pediatra sem pudor, sem carisma, sem muita história que tem um relacionamento fracassado, vive de amante, tem um ego um tanto inflado e nenhuma humanidade? o livro decorre de sua rotina estratégica imaginativa na busca de Bruninho o filho do seu amante e de Celso outro personagem sem carisma.
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Gustavo 01/02/2022

A história não apresentou um caso bombástico, ápice narrativo que a gente fica chocado ou impressionado, mas eu gostei muito!

Já estava na minha lista e antecipei.
Soube me prender, capítulos bem desenvolvidos, me apeguei a personagem Cecília logo do início. Como é fácil ter problemas dos mais variados quando se tem uma vida com dinheiro, né?
Cecília tem alguns dilemas adultos, mas é médica, tem dinheiro então tudo fica mais tranquilo. hahah

Os livros da literatura contemporânea brasileira estão socialmente engajados. Eu gosto, mas às vezes você quer um livro para ler sem ter tanto teor social. Este é um.
Levantou para mim alguns conceitos polêmicos: parto, papel da doula, tratamento de crianças em creches.

Gostei.
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Fabi.Filippo 01/02/2022

A pediatra
A pediatra - Livro 08/2022 - Andréa Del Fuego

A trama gira em torno de Cecilia, uma médica que assim como seu pai resolveu seguir na pediatria. Mas engana-se que foi por amor à carreira ou vocação. Escolheu por ser mais cômodo já que seu pai era um renomado endócrino pediatra , dono de um andar inteiro de consultórios. Então sem emprego ela não ficaria .
Além disso ela detestava crianças e nunca passou por sua cabeça ser mãe . Se envolvia pouco com os pacientes, detestava doença crônica que poderia manter o paciente mais tempo em acompanhamento e adorava encaminhar para especialistas.

? Ninguém notava que eu tinha pouca vocação e paciência para ser médica, a boa formação garantia que eu não fosse processada, fazia bem feito o feijão com o arroz, procedimentos que qualquer pediatra faz escondiam minha inaptidão?

?Detesto crianças e não sou eu quem as trata mas a Medicina que estudei ?

Cecília tinha um amante casado , uma empregada que estava grávida do cunhado segurança de pizzaria e em certo momento se viu perdendo espaço nas salas de parto que costumava acompanhar, para um medico humanista. Jaime o novo pediatra adorava parto normal , doulas e terapias holísticas.

? Doulas eram mulheres que depois de passar pela depressão do puerpério e ser demitidas do emprego , acharam um nicho de trabalho cobrando uma assistência pagã, virando ciganas de maternidade?

A narrativa é recheada impressões irônicas e sarcásticas sobre seu caso extra conjugal , sobre a esposa de seu amante , famílias que contratam babás ou então que deixam filhos na creche , sobre crianças , sobre sua empregada grávida e etc. Uma personagem livre para pensar como quiser , completamente sem filtro.

Cecília só não esperava ver sua postura pragmática ir para os ares ao conhecer o filho de seu amante , que ironicamente cuidou quando nasceu.
E aqui fico me perguntando o que a levou a agir daquela maneira por causa do menino ?

Se eu gostei do livro ?? Adorei , consegui enxergar algumas pessoas na Cecília. Até eu em alguns momentos.
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Fernanda.Franzoni 03/02/2022

Uma pediatra nada convencional...assim espero
Como seria se você pudesse ouvir os pensamentos de outra pessoa? Andréa del Fuego nos convida a conhecer a cabeça de Cecília, uma pediatra que não gosta de crianças, que não se importa com muita gente. Com essas características comecei o livro já desconfiada dessa personagem e conforme a história se desenrola só piora. Ao mesmo tempo é impossível largar o livro porque você quer ver até onde vai. Recomendo a leitura, é divertida e rápida. Cecília é aquela pessoa que amamos odiar e por isso você vai até o fim.
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