Lucy 07/10/2022
Já li contos melhor escritos e melhor desenvolvidos do que Games We Play. Além da escrita em si ser extremamente rasa e tola, foi impossível estabelecer qualquer tipo de conexão ou simpatia por Jack e Quin (como casal ou como indivíduos). Toda a trama se passa durante menos de 24h e tudo é muito acelerado. O streamer recebe a entrevistadora, fica obcecado em menos de 1 minuto juntos, eles começam a flertar e ela é extremamente aberta a qualquer coisa que ele proponha, sem nem saber como é a cara ou caráter dele.
De machão dominador, Jack me soou uma cadelinha beta. Quin é uma contradição o tempo todo: ela não tem problema algum de se arreganhar na cama de um cara qualquer que ela acabou de conhecer, mas vive tendo momentos de timidez por muito menos. Não é nem um pouco lógico. A cena com os amigos, não faz sentido. Todos se apaixonam por ela (porque sim, tipo uma Bella da vida), uma briga generalizada e, de novo, sem lógica ocorre. Em que mundo é comum o que o tal do Chad fez? É só pra introduzir uns personagens tão sem graça quanto os principais.
A autora joga umas informações vazias sobre o passado deles para fingir que tem alguma história nessa p*taria, mas é óbvio que é só ridículo. Ninguém conta o que ela lhe contou para alguém que acabou de conhecer. É um "amor" tão, mas tão raso que só me irritou. Então, o epílogo foi só patético e dispensável. Ah, e tenho certeza que aquele showzinho dele na live seria passível de banimento, já que não é uma plataforma +18.
Enfim, uma porcaria.