Alline 19/03/2024
Amor e ódio
Eu amo a escrita leve e fluida do Vitor Martins... Amei seus outros livros e é o tipo de leitura que, ainda que tenha personagens cheias de conflitos (como todo ser humano), não me enchem a cabeça e consigo relaxar. No entanto, não engatei nessa:
amei a perspectiva da casa, que é uma narradora onisciente, até que virem a esquina; a história se passar em tempos diferentes; encontrei na Catarina uma versão minha... Mas mesmo assim, a leitura foi lenta, com pausas demoraaadas.
Alguns detalhes me incomodaram mais do que gostaria: Greg e Beto são praticamente a mesma pessoa, gente (e são muito parecidos com o Felipe, de "Quinze dias" - até as mães achei parecidas demais uma com a outra).
A proposta do livro, tendo em vista o cenário mundial no qual foi concebida, é fantástica e eu queria ter amado, mas não amei. Acho que criei expectativas muito altas.
Resumindo: fiquei feliz por ter terminado. #pas