spoiler visualizarThaP 29/12/2023
Uma romantasia em que a fantasia é boa, mas o romance...
Achei que a questão de se apaixonar foi tão ligeira entre Greg e Eliah. Na verdade, entre Greg e Lucio também.
Tem paixões rápidas em romances que me convence, mas é por ficar mais tempo, mesmo quando o período que os personagens se conhecem é curto, acompanhando a conversa deles mais, a troca de olhares, os flertes...
É aquela questão na literatura que o tempo físico é um, mas o psíquico é outro, é mais lento. Assim funciona.
Por exemplo, a relação do Gregório e da irmã funcionou para mim, foi iniciando desde as lembranças do Gregório na torre, criando camadas e camadas até o reencontro deles quando ele voltou. Gostei.
Agora dele com do Lúcio é mais ok. Eu sinto que em menos tempo entendi mais sobre a dinâmica dele com a irmã, e mais sobre ela, do que sobre Lúcio com Gregório.
Eliah é mais interessante como personagem do que o Lúcio, mesmo Lúcio tendo sua doçura e charme, mas terminei sentido que realmente ainda não saquei quem ele é. Ficou mais na superfície.
A Dríade, mãe de Eliah, é bem interessante. É uma boa vilã por sinal.
Eu vi a atração física entre Eliah e Gregório nascer, então quando veio o "eu te amo", fui pega de surpresa, tipo "já estamos no 'eu te amo'? Achei que era o início de se apaixonar ainda."
Não sou fã de slow burn, e é uma novela, então nem espero. Mas acho que os relacionamentos românticos de Gregório são superficiais...?
Acho que se passasse mais tempo acompanhando as conversas e mais pensamentos deles nesses dias, não viria tanto de surpresa. O romance não me pegou tanto.
As cenas de ação, a magia, gostei mais.
Gostei que Gregório é guerreiro com um turbilhão de emoções, e que ao perder sua posição, ficar dois anos presos (como a gente na pandemia ?), faz ele ficar confuso em relação a sua própria identidade. É fácil de se relacionar nesse aspecto com ele.