Queenie

Queenie Candice Carty-Williams




Resenhas - Queenie


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MorggDuff 24/08/2023

Reconstrução
Foi uma grata surpresa esta indicação ter aparecido pra mim. Acho fundamental que toda mulher preta conheça esta história. Escute a Queenie, a enxergue, veja por trás de todas as atitudes que ela toma voluntariamente por razões inconscientes. Pode ser que muitas não compartilhem da mesma narrativa, do mesmo caminho de pedras, pois cada história é única, porém o entendimento, a empatia, será fácil de sentir. Existem similaridades construídas. Entendo, também, que o enredo possa gerar gatilhos, por trazer a tona questões tão sensíveis, por isso, o que é contado deve ser mastigado com calma.
booksluv_ 27/08/2023minha estante
eu tô querendo desistir da leitura, não consigo gostar de nada que queenie faz e tô odiando todas as atitudes que ela toma ???


MorggDuff 07/02/2024minha estante
Vc desistiu, booksluv_?? Eu entendo, realmente é COMPLICADO, mas acho que alguns livros são escritos para incomodar um pouco, fazer a gente refletir além a todo custo. É um caminho de pedras que ela passa (que não só ela passa) e leva a gente junto, como se pudéssemos alertar para que ela faça outras escolhas... Parece a vida. O final satisfaz. Porém, se não tá dando, não insista... ??


booksluv_ 08/02/2024minha estante
amg no final eu acabei dando 4 estrelas, depois dos 60% eu comecei a entender tudo, me identifiquei com tanta coisa, amei mt esse livro


MorggDuff 09/02/2024minha estante
Fico contente em saber disso ?... São complicações tão específicas e nós sabemos onde dói e como entender cada coisinha. Também gostei muito dele!!! ??




Laris 28/07/2023

Não sabia o que esperar dessa história e confesso que demorei um pouco a ser cativada, mas aos poucos comecei gostei de ver o processo da queenie em melhorar e como ela recebeu apoio da família (mesmo com as diferenças) e das amigas, conseguindo assim perdoar a mãe e também aos poucos se perdoar
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Anacarly.books 28/07/2023

Esse livro se trata de uma história bem pesada, complexa e cheia de conflitos internos e externos. Gostei da Queenie desde o início e acreditei em sua evolução também, mesmo mediante as suas escolhas muito duvidosas e complicadas. Me senti em sua pele em alguns poucos momentos, mas pude compreendê-la em tudo.
é uma leitura muita fluída e envolvente, apesar de muitas cenas difíceis e dolorosas de ler, e também com algumas irritações causadas tanto pela protagonista, mas principalmente por todas as pessoas ruins que ela encontrou em sua vida (seja no passado e no presente). Fico feliz que a história tenha terminado com um prenúncio de esperança, de amor, e a última frase...me acabou. no mais, eu gostei bastante do livro.
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thagfs 10/07/2023

Uma personagem humana numa história que nos mobiliza
Talvez por ser também uma mulher negra, essa história tenha me abraçado, me divertido e me causado tantos incômodos. Porém, na reviravolta final, eu consegui pensar na minha terapeuta e em nossas sessões e em como esse livro pode ser partilhado com inúmeras outras pessoas, sendo elas negras ou não.

Queenie é rainha da vida daqueles que verdadeiramente a amam, e não tem consciência de quem é, de sua beleza e de sua importância para o mundo que a rodeia. E é essa baixo estima, seus traumas de infância e adolescência e o fato de ser uma mulher negra no mundo que fazem com que ela seja a adulta que é: cheia de feridas e sem reconhecer o seu verdadeiro valor.

Aqui de fora, nossa heroína imperfeita nos causa angústia pelas tantas relações abusivas que se permite passar, sejam elas casuais ou mais sérias. Não reconhecer a sua própria importância, afasta aqueles que merecem e aproxima aqueles que não merecem sua atenção. No entanto, a gente sabe que os verdadeiros permanecem: a família e os bons amigos.

Tom, o ex-namorado, como Darcy falou, era um cara incrivelmente básico. Não deu nada demais para Queenie e não conseguiu entender a responsabilidade que é namorar uma mulher negra e ser parceiro em todas as situações, principalmente nas dores e inseguranças. Queenie não entendeu o quanto as relações casuais a aproximavam daquilo que ela mais tinha repulsa: a fraqueza da mãe diante de uma relação abusiva.

A reviravolta da história vem de uma briga com uma das suas melhores amigas, o que, por um lado, é bom - faz com que Queenie acorde. Por outro, mostra o quanto nós mulheres ainda estamos suscetíveis a relacionamentos bosta. E, entre a amizade e o relacionamento, a amiga Cassadra decide ficar com o segundo.

A conscientização que Queenie tem para buscar ajuda a si mesma, acatando o alerta de pessoas da área da saúde, é um salto bonito da história. É sempre bom poder ver pessoas em busca do autoconhecimento, e é isto que Queenie faz. Ela não se torna uma pessoa diferente após a terapia, apenas começa a lidar com quem verdadeiramente é: seus medos, suas travas, a baixo estima, sua competência e diversas possibilidades.

Por fim, embora a gente se pergunte "mas ela só fala de homem", é importante ver que Queenie admite esse lado e que ele faz parte de sua personalidade. Talvez, a conquista para muitas mulheres hétero é não ter a vida dependente da existência de um homem ao seu lado, no entanto, se assim é nadar contra a corrente social que guia a humanidade desde a sua existência (e não é fácil).
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Bea 28/04/2023

"? Nós, mulheres negras, fomos criadas pra sempre saber qual é o nosso lugar (...) Eu não posso acordar e não ser uma mulher negra, Janet. Eu não posso entrar em um ambiente e não ser uma mulher negra, Janet. No ônibus, no metrô, no trabalho, no refeitório. Barulhenta, impetuosa, atrevida, irritada, respondona, barraqueira, 🤬 #$%!& ."

Acredito que essa frase resume bem, não só o livro, mas a vida das mulheres negras de modo geral.
Sempre colocadas na posição de subserviência, prontas para atendermos os desejos alheios, nunca os nossos. Sempre sexualizadas, mas vadias quando sexualmente livres.
Desde o começo eu percebi que o "romance" com o Tom não voltaria. E eu agradeci por isso, assim como fiquei extremamente feliz quando a Queenie enfim se libertou da obsessão que ela nutriu por ele, porque ele é um bananão que nunca a mereceu.
Eu torci muito para a Queenie, principalmente para que ela pudesse se encontrar e enxergar que ela merecia ser amada e mais do que o bando de perdedores, os quais ela dava qualquer chance.
O livro, apesar de um tema pesado, é repleto de partes muito engraçadas e super fluído. Adorei e já quero ler mais coisas da autora.
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Beatriz 03/03/2023

?Por que a vida tem que ser tão difícil assim??
Um livro que você começa sem pretensões. Ainda assim, ele te encanta, te faz rir e te faz chorar. Gostei muito desse livro, tratou de assuntos muito importantes para a comunidade negra e toda sua luta. Definitivamente, é um leitura extremamente necessária para entender a vivência de uma mulher negra.
Me identifiquei em muitos momentos com a personagem. Tem momentos que chega dói e você só quer abraçar ela é dizer que vai ficar tudo bem, mas você não sabe se realmente vai ficar tudo bem. Assim como tem horas que você sente raiva da personagem por se tratar de certa maneira. Até que você entende da onde vem esses problemas que explicam a forma que ela se trata durante o livro.
Um livro incrível, divertido, atual e que dói.
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Bayanka 29/12/2022

Uma mistura de dependência emocional com não saber como ter amor próprio e achar que poderia aceitar qualquer coisa dos caras

O tanto de gatilhos que me deu por ir percebendo comportamentos parecidos que eu tive com a Queenie que foi me assustando e me deixando com vontade de pegar a mão dela e levar ela embora de várias situações que iam acontecendo e que ela se envolvia por motivos de só entender que receberia amor daquela forma

Entendo a Queenie e entendo as atitudes que ela foi tendo só longo do livro, por isso não julgo e sempre terapia, por favor
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Ca Melo 25/12/2022

Um achado que me envolveu do começo ao fim
Queenie foi uma leitura envolvente do começo ao fim. A trama é apresentada como uma comédia romântica estilo O diário de Bridget Jones, mas com uma personagem negra enfrentando diversos conflitos na sua vida amorosa e profissional. Contudo, acompanhar a história da protagonista e seus altos e baixo (na verdade muitos momentos mais baixos do que altos) foi angustiante. Queenie, como uma mulher negra nos seus vinte e poucos anos, exemplifica a situação de muitas mulheres negras: são vistas apenas para o sexo devido ao corpo "exótico" e diante de tantos traumas se envolve em diversos relacionamentos desastrosos. Ao mesmo tempo em que sua carreira está indo ladeira abaixo, ela precisa do apoio de suas melhores amigas e de sua família disfuncional, marcada pelas questões raciais ao longo de tantos anos. Recomendo, mas fica o alerta para gatilho de transtornos mentais.
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crixtine 22/12/2022

Perfeito pra sair de uma ressaca literária
O fato de ser um page-turner não quer dizer que esta seja uma leitura rasa. Muito pelo contrário, a obra cobre temas como relação familiar, herança e cultura, raça, sexualidade, violência e mais, tudo dentro do processo de auto-descoberta e crescimento da protagonista.
A personagem principal é muito cativante, a sensação é de assistir a uma amiga de quem você gosta muito passar por situações horríveis sem poder ajudar. Por esse motivo, o desfecho do livro talvez traga um sentimento de orgulho muito grande.
Além de Queenie, as outras personagens são muito bem construídas e com personalidades distinguíveis - todo mundo já conheceu alguns deles em certas fases da vida. Além disso, achei a sacada das mensagens de texto no livro muito legal, elas parecem bem naturais (créditos também para a tradutora Carolina Candido), o que só torna a experiência de leitura mais imersiva.

Por fim, as discussões de raça e representações culturais também são fortes, marcantes e provocam emoções desde o riso, a nostalgia, à vontade de chorar ou à raiva. Por esse motivo - além das situações sexuais violentas -, eu recomendo checar, antes de ler, se esse livro não vai te trazer à tona traumas ou um desconforto muito grande.
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jaquesant0s 08/12/2022

Como dito por muitos aqui, é um tanto difícil chegar na metade por conta da protagonista ser chata e irresponsável, mas a metade final compensa quando nos mostra como o apoio da família e dos amigos é importante no processo de cura por dores causadas ao longo da vida.
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Anyi H 28/11/2022

Tive um pouco de dificuldade de me apegar ao livro nos primeiros 50% por conta de algumas atitudes da personagem principal que me faziam ter vontade de pegar ela pelo ombro, sacudir e mandar acordar pra vida. Mas os 50% passaram voando, fiquei presa a leitura, me envolvi com a história dela, me apeguei a alguns personagens e passei a gostar mais do livro.
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paloma 22/11/2022

"Nós não fomos feitas para o caminho mais fácil."
bora lá, eu gostei do livro, a autora abordou temas super importantes: a solidão da mulher negra, a objetificação do corpo preto, saúde mental, machismo, racismo.

mas devo dizer que as escolhas da queenie me deixaram muito frustrada, quando eu pensava que ela não poderia fazer uma escolha pior, ela ia e fazia. apesar de tudo, eu entendia a queenie. é muito difícil se achar digna de alguém, a baixo estima que ela tinha justifica algumas dessas escolhas.

achei o ex da quennie um idiota, pq ele em vários momentos da narrativa diz que tentou muito, mas sempre tinha diálogos em que os familiares DELE praticavam racismo com a quennie e ele não falava nada, sempre dizia que ela tava exagerando (enfim, um grande babaca né).

a família da quennie foi muitas vezes egoístas com ela, não levavam a sério a saúde mental dela, mandavam ela rezar ou fazer alguma tarefa doméstica e pronto. eles não eram ruins, só ficaram parado no tempo em relação ao tema terapia (eu queria poder dar uma abraço na mãe da quennie, a coitada sofreu tanto.)

fiquei com nojo de todos os homens que apareceram na vida da quennie, pq todos só usaram ela, e/ou tinham fetiche em trans4r com uma mulher negra.

enfim, o livro é muito bom, gostei da escrita da autora. achei a história maçante em alguns pontos, também tem alguns plots mal abordados. mas no geral é uma leitura muito boa, recomendo.
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Antonio Gonçalves 18/11/2022

Não se pode negar que é uma narrativa forte, sobre o conhecer a si mesmo diante das adversidades. Vemos a história de Queenie, uma mulher negra, jornalista e cheia de questões sentimental. O ser negro é bem evidenciado em relação aos enfrentamentos. A Queenie tenta, ao logo da narrativa, ter autoconhecimento após um término doloroso em que pois todas as suas expectativas, frustações e autosabotagem nessa relação. Ao se desvencilhar dessa relação, a Queenie, embarca num longo processo para retirar as suas expectativas de salvação da pessoa na qual se relacionou, e por esse caminho acontece uma série de altos e baixos que vai lhe ensinando, ainda que de forma tortuosa em algumas partes, a se emancipar dos grilhões do passado que tanto atormenta-a e a empede de olhar pra frente e angariar novas possibilidades. Os pontos negativos é a narrativa não ser concisa em alguns momentos, e certos exageros sobre alguns estereótipos, mas, fica evidente o que a autora tentou passar ao construir essa história.
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