O Homem do Terno Marrom

O Homem do Terno Marrom Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - O Homem do Terno Marrom


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Dri F. @viagenscomlivros 05/02/2020

Anne é uma jovem que vive com o pai, no interior da Inglaterra. A mãe faleceu quando ela era pequena, e o pai dedicou sua vida a estudar antiguidades e a evolução do ser humano desde eras passadas. Obcecado com esse assunto, ele escreveu vários livros que embora bem conceituados no meio acadêmico, nunca renderam dinheiro suficiente para que eles vivessem com tranquilidade.
Na volta de uma viagem de trabalho, o pai de Anne acaba falecendo, deixando a jovem órfã e com bem poucos recursos. Ela recebe um convite de um amigo do pai para morar com ele em Londres até encontrar um trabalho, e rapidamente decide aceitar.
Anne se considera uma aventureira como as mocinhas dos filmes que ela assiste, e enquanto está em uma estação de metrô, um homem cai na linha e morre. Ela é a única testemunha desse acidente, mas logo percebe que há algo errado, quando um suposto médico que examina o homem tem um comportamento estranho, e um assassinato de uma mulher parece estar ligado a esse acidente.
Querendo muito viver uma aventura, ela embarca em uma jornada para tentar descobrir o que está por trás de todos esses fatos.


Eu gosto muito da narrativa e da escrita da autora. Já disse isso em outras resenhas e reafirmo que, para mim, Ágatha Christie continua sendo uma das melhores autoras que existe. A maneira como ela encaixa as informações na história, dando muitas pistas mas ao mesmo tempo não entregando o jogo, é incrível. Em todos os livros da autora que eu li, gosto de fazer um joguinho de dedução para ver se acerto quem é o criminoso no final, e posso dizer que errei novamente nessa história hehehe.
Essa foi a primeira história da autora que eu li que não é com algum dos seus protagonistas ?fixos? por assim dizer, já que os mais conhecidos são Poirot ou Miss Marple. Gostei de ver uma protagonista mulher na história, uma jovem destemida e que não ligava para as regras que limitavam as mulheres na época. Acho que esse foi o ponto que eu mais gostei.
A única coisa que não fez a história ser perfeita é que a narrativa se arrastou um pouco em alguns capítulos, mas nada que tirasse o interesse da história.
Super recomendo para quem gosta de romances policiais conhecer algo da autora. Dificilmente você não vai gostar!

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Ratinha de Biblioteca 11/09/2019

Inspiração para Nora Roberts
Quem gosta dos livros da Nora Roberts (Tesouro Secreto/Virtude Indecente) irá adorar esse romance de Agatha Christie. Aventura, romance e uma pitada de suspense com bastante bom humor recheiam as páginas desse romance publicado em 1924, o quinto da carreira da dama do crime.
Esse livro traz uma história que é, em alguns pontos, uma repetição da fórmula de "O Adversário Secreto". Temos uma protagonista feminina, bastante forte e decidida: Anne Beddingsfield, que se tornou órfã recentemente e, ao invés de se resignar a uma difícil vida de dificuldades financeiras ou um casamento arranjado e sem afeto, sai em busca de aventuras e acaba se envolvendo em intrigas internacionais, assassinato e uma quadrilha internacional (comandada por um gênio do crime, o Coronel).
O cenário muda um pouco: se em "O Adversário Secreto" o enredo se passa na Inglaterra, aqui a trama se desenrola na África do Sul, o que adiciona algum exotismo ao enredo. No entanto, achei um pouco confuso em alguns momentos e, definitivamente, a protagonista é tapada! Em momentos de grande perigo age como se nada estivesse acontecendo ou que fugir de bandidos fosse algo trivial e fácil. Ainda que a autora tenha começado a desenvolver melhor as características psicológicas das personagens, o amor é um sentimento que é despertado rápido como um raio. Acredito ser um livro que funcionará melhor para quem gosta de romances mais açucarados.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 14/08/2019

Difícil avaliar mal um romance de uma autora que tanto admiro. Mas de todos os livros da Agatha que já li, esse foi o que menos me cativou.

Anne Beddingfield, após a morte de seu pai, um famoso antropólogo, resolve aventurar-se em Londres, logo envolvendo-se em uma trama de assassinato e mistério. A fim de resolver esta causa ela ruma para a África e já no caminho se relaciona com um grupo de pessoas que a acompanharão e a ajudarão a desvendar mais um caso da rainha do crime.

Embora a história traga alguns pontos machistas no que concerne o papel do homem e da mulher, muito bem definidos e totalmente coerentes com a época em que o livro foi escrito (anos 20), Agatha nos apresenta uma personagem bem a frente do seu tempo. Gostei da atitude da Anne e do seu ar altivo.

Entretanto, a trama em si não conseguiu me envolver. Muitos personagens, que por vezes deixaram a narrativa arrastada e cansativa. Diferente de outros romances dela, nesse o desenrolar se dá entre uma aventura tropical e um romance jovial. Podia ter sido bom, mas pra mim não funcionou.
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Graça 17/01/2009

Leitura de lazer. Só pra distrair.
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Emilia Yumi 18/03/2019

Um acidente, um assassinato, e uma anotação em um pedaço de papel...
Anne Beddingfield testemunha um acidente, o homem pareceu assustado quando caiu da plataforma numa estação de trem. O homem do terno marrom que se declarou ser médico parece somente revistar o morto. E finalmente um pedaço de papel com uma data e local... Esses fatos mais um assassinato em uma casa vazia levam a nossa protagonista a embarcar em uma aventura a bordo do transatlântico rumo a África do Sul. Outros fatos estranhos continuam a acontecer a bordo o que leva Anne a desconfiar de todos os seus colegas de viagem.
Quem será o homem do terno marrom? E quem será o Coronel, mentor de uma quadrilha capaz de roubar e de assassinar? Vale a pena conferir as aventuras de Anne...
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Casa da mãe Joana 26/12/2018

Romântico
História cheia de aventuras, romances, viagens, totalmente diferente do que estava acostumada a ter de Agatha. Parece um livro de outro autor.
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Carol Nery 20/02/2020

Espírito Aventureiro
Nossa protagonista é adorável e fácil de se criar empatia...
Adorei as reviravoltas e todas as tramóias afim de chegar ao verdadeiro culpado.
Amei esse finalzinho tão peculiar e igualmente adorável.
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Elisabete Bastos @betebooks 23/08/2018

Romance policial perfeito
Agatha Christie sempre surpreende os leitores. O romance tem ingredientes a mais: a narrativa, no qual personagens fazem uma espécie de diário. Em que se percebe: a mesma situação e os personagens percepções diferentes, como os seres humanos.
Anne será a investigadora por ser envolver casualmente com uma morte. Ela é testemunha de um acidente com homem que morre caindo sobre os trilhos elétricos. Ela começa a se interessar sobre o caso e vai se inteirando do quebra-cabeça.
Sim! Ela correrá risco de vida. Mas, ela é tinhosa e corajosa.
Ela não descansará para saber toda a verdade.
O final surpreende o leitor e a corajosa Anne.
É aquele romance com muitas reviravoltas, que o leitor ama.
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DeiaMolder 13/08/2018

Sem nenhum conhecido
Nessa história Agatha mostra uma nova faceta. Claro que há assassinatos, tramas diabólicas, mas há também uma pegada mais romântica.
Gostei muito da trama, mas não gostei muito da historia toda., me causou arrepios na nuca o machismo em algumas situações que a personagem feminina Anne passava, mas pudera na época que foi escrito, mesmo Anne se comportando como uma mulher a frente de seu tempo. A impressão que me deu foi que não parecia a Agatha que escrevia. Foi um pouco decepcionante, parecia um romance de banca.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 15/07/2018

A Casa Do Moinho
Em 1924, após retornar de uma viagem ao redor do mundo, Agatha Christie se inspirou na África do Sul para escrever seu quarto romance. Inicialmente intitulado "A Casa do Moinho", a narrativa chegou às livrarias como ?O Homem do Terno Marrom", sem dúvida, uma escolha mais sugestiva.

Essa alteração não agradou ao chefe do marido da escritora, Major Belcher, que não só tinha encomendado o título rejeitado (vivia num local com esse nome) como convocara a escritora para incluí-lo na história. Pessoa de temperamento difícil, ele serviu de inspiração para o hilário e irascível Sir Eustace Pedler e comenta-se que Mrs. Christie ficou satisfeitíssima com o resultado.

O Coronel Race, agente do Serviço Secreto Britânico e amigo de Poirot, é quem assume a função de detetive neste episódio. Contudo, ele tem uma participação um tanto discreta e para quem pretende conhecê-lo melhor, indico três livros; "Morte no Nilo", "Um Brinde de Cianureto" e "Cartas na Mesa".

Na verdade, quem rouba a atenção é Ann Beddingfield, filha de um famoso antropólogo. Após a morte do pai, sem parentes e com umas poucas de libras no bolso, ela resolve deixar a cidadezinha onde vivia e ir viver em Londres, deixando para trás uma insípida rotina em busca de uma vida repleta de aventuras. Porém, o que ela não suspeita é que acabará metida num caso de alcance internacional, arriscando sua própria segurança.

Aliás, seus problemas começam, quando ela presencia a morte de um homem, eletrocutado ao cair nos trilhos do metrô. Um estranho bilhete que estava com a vítima vem parar nas suas mãos, ligando esse acidente ao assassinato de uma bela mulher numa velha casa desabitada. Quando a polícia decide não dar ouvidos às suas suspeitas, Ann resolve investigar as duas mortes, tendo que enfrentar um dos mais sugestivos vilãos criados por Agatha Christie.

Quanto a narrativa, boa parte do livro transcorre durante uma viagem de navio rumo à Cidade do Cabo e com inúmeras personagens, atenção aos nomes para não perder o fio da meada. Curiosamente, Agatha Christie optou por dois narradores: Ann e trechos do diário de Pedler que com algumas passagens hilárias, conquista a todos.

"O Homem do Terno Marrom" não está entre os principais sucessos da escritora e o que mais atrai os leitores é justamente seu caráter atípico. Ele pouco se assemelha as demais narrativas da Rainha do Crime e com inúmeras surpresas e reviravoltas, o gênero policial cede espaço para o romance e a aventura. Enfim, se você está disposto a arriscar, aposte na sonhadora Ann Beddingfield, você irá passar horas agradáveis ao seu lado.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 15/07/2018

A Casa Do Moinho
Em 1924, após retornar de uma viagem ao redor do mundo, Agatha Christie se inspirou na África do Sul para escrever seu quarto romance. Inicialmente intitulado "A Casa do Moinho", a narrativa chegou às livrarias com outro nome, "O Homem do Terno Marrom", sem dúvida, uma escolha mais sugestiva.

Essa alteração não agradou ao chefe do marido da escritora, Major Belcher, que não só tinha encomendado o título rejeitado (vivia num local com esse nome) como convocara a escritora para incluí-lo na história. Homem de temperamento difícil, ele serviu de inspiração para o hilário e irascível Sir Eustace Pedler e comenta-se que Mrs. Christie ficou satisfeitíssima com o resultado.

O Coronel Race, agente do Serviço Secreto Britânico e amigo de Poirot, é quem assume a função de detetive. Contudo, ele tem uma participação um tanto quanto discreta e para quem pretende conhecê-lo melhor, indico três livros; "Morte no Nilo", "Um Brinde de Cianureto" e "Cartas na Mesa".

Na realidade, quem rouba a atenção é Ann Beddingfield, filha de um famoso antropólogo. Após a morte do pai, sem parentes e com umas poucas de libras no bolso, ela resolve deixar a cidadezinha onde vivia e ir viver em Londres, deixando para trás uma insípida rotina em busca de uma vida repleta de aventuras. Porém, o que ela não suspeita é que acabará metida num caso de alcance internacional, arriscando sua própria segurança.

Aliás, seus problemas começam, quando ela presencia a morte de um homem, eletrocutado ao cair nos trilhos do metrô. Um estranho bilhete que estava com a vítima vem parar nas suas mãos, ligando esse acidente ao assassinato de uma bela mulher numa velha casa desabitada. Quando a polícia decide não dar ouvidos às suas suspeitas, Ann resolve investigar as duas mortes, tendo que enfrentar um dos mais intrigantes vilãos criados por Agatha Christie.

Quanto a narrativa, boa parte do livro transcorre durante uma viagem de navio rumo à Cidade do Cabo e com inúmeras personagens, atenção aos nomes para não perder o fio da meada. Curiosamente, Agatha Christie optou por dois narradores: Ann e trechos do diário de Pedler que com algumas passagens hilárias, conquista a todos com seu carisma.

"O Homem do Terno Marrom" não está entre os principais sucessos da escritora e o que mais atrai aos leitores é justamente seu caráter atípico. Ele pouco se assemelha as demais narrativas da Rainha do Crime e com inúmeras surpresas e reviravoltas, o gênero policial cede espaço para o romance e a aventura. Enfim, se você está disposto a arriscar, aposte na sonhadora Ann Beddingfield, você irá passar horas agradáveis ao seu lado.
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Mr. Jonas 12/02/2018

O Homem do Terno Marrom
A jovem e bela Anne vai a Londres atrás de aventuras – e as encontra no local mais corriqueiro possível: a estação de metrô Hyde Park Corner. Ela está na plataforma quando um sujeito magro, com cheiro de naftalina, se desequilibra e cai nos trilhos, morrendo eletrocutado. O veredito da Scotland Yard é de morte acidental. Mas Anne não está convencida. Afinal, quem era o homem do terno marrom que examinou o corpo? E por que ele saiu correndo, deixando atrás de si uma mensagem enigmática? Publicado originalmente em 1924, este romance de mistério que mistura thriller, espionagem e paisagens africanas é um dos preferidos dos fãs de Agatha Christie.


“(...) escrito com verve e humor.” The Observer
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Luciana 20/01/2018

Um pouco arrastado, mas vale a leitura!
O livro não traz nenhum dos famosos detetives de Agatha Christie, a história se passa através dos olhos de uma moça corajosa, sem família, que busca por aventura e uma forma de sobreviver, que se vê envolvida num caso de morte é muito mistério!!
O livro se arrasta um pouco na minha opinião, algumas explicações longas, descrições de viagens e etc intermináveis, mas já nos últimos capítulos, a história se torna mais estimulante e agradável!
Vale a leitura, mesmo que demore alguns dias a mais para fazê-la!
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