anghel.gusmaodo 22/05/2024
Eu estou obcecada!
Ler essa história me deu uma sensação de estar passando pelo País das Maravilhas, sim, como Alice. A descrição do ambiente, dos objetos sejam eles encantados ou não, o vestuário, as comidas, os elementos místicos como os pequenos dragões que tostavam maçãs ou as raposas fantasmas, tudo parece ter saído diretamente de um filme da Disney (não à toa a autora se declara como uma super fã da Disney) ou diretamente das páginas do livro Lewis Carroll. É fascinante.
Além disso a narrativa da história é inebriante. A maneira como as coisas vão se desenrolando, tudo de maluco acontecendo ao mesmo tempo, e aquela sensação de que há algo de muito errado acontecendo, mas você não consegue dizer exatamente o que. É como se tivéssemos tomado uma das próprias Águas Saborizadas Sucesso, mais precisamente a de ?curiosidade?, porque não tem como parar de ler, pois você fica cada vez mais instigado em entender o que de fato está acontecendo, em quem Evangeline pode realmente confiar, pois, tudo o que é dito pode ser igualmente uma verdade absoluta como mais uma mentira.
Jacks é o personagem mais enigmático da trama. Claro que, por ser todo do ponto de vista da Evangeline, fica difícil de saber o que de passa naquela cabeça loira/azul de Arcano, mas ele consegue ser igualmente encantador e irritante ao mesmo tempo, mas vê-lo chamar Evangeline de ?Raposinha?, derretia meu coração todas as vezes.
Em contrapartida, Evangeline não é uma típica mocinha. Ela não faz as melhores escolhas, nem sempre toma as decisões mais nobres, a começar pelo que a leva a fazer o trato com o Príncipe de Copas, mas ela é sonhadora e determinada, ela tenta ver a bondade nos outros e enxergar o lado positivo das coisas, então eu gostei muito dela por ter essa dualidade.
Eu gostei tanto do livro que o li em 3 dias (faria em menos de não tivesse que trabalhar kkk) e estou empolgadíssima para começar o próximo.