Pheby

Pheby Sadeqa Johnson




Resenhas - PHEBY


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Jenn 31/07/2023

QUE LIVRO! Querendo ou não a escravidão faz parte da história do mundo, esse livro me provocou um misto de sentimentos inimaginável
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Dear_poirot 26/07/2023

Livro: Pheby
Autora: @sadeqasays
Nota: 4 de 5

Pheby Delores Brown é filha de uma mulher escravizada com o dono da fazenda onde vive. A ela é prometido que, ao completar dezoito anos, poderá ir para uma escola e viver a liberdade não reservada à mãe. Mas isso não acontece: enviada para a prisão dos Lapier (também conhecida como Terra do Diabo), Pheby se torna a companheira do homem que comanda o local, uma posição que lhe dá aparente autoridade, mas também a obriga a se relacionar com o próprio diabo e isso implica uma série de sacrifícios para proteger a si mesma e aqueles que ela ama.

Este livro é uma obra ficcional baseada na real história de Mary Lumpkin, mulher negra casada com Robert Lumpkin, traficante de escravos que foi responsável por uma prisão que funcionou de 1844 a 1865 por onde passaram aproximadamente 300 mil pessoas
pretas que foram ?reformadas? e tiveram suas famílias separadas de forma mais cruel possível.

A pesquisa histórica feita por Sadeqa é incrível, vemos aqui uma forma verossímil de relatar a brutalidade da escravidão no sul dos EUA nessa época, contrastando (por méritos da escritora) com uma sutileza de pessoas tentando viver e não somente sobreviver.

Uma escrita leve (mas nem tanto) que não me prendeu o quanto eu imaginava que fosse, mas ainda assim recomendo este livro, pelo conhecimento histórico do absurdo que foi feito com essas pessoas sequestradas de suas terras e forçadas a passar por todo tipo de degradação. E isso tudo logo ali atrás, pouco mais de um século.
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Camila.Cupper 07/07/2023

Uma leitura difícil, retrata bem a crueldade humana no tempo da escravidão.

Durante a leitura eu fiquei em conflito, porque a Pheby é filha de escrava com o dono da fazenda, por causa disso a mãe dela criou a Pheby para ser uma mulher livre. Só que a Pheby é uma escrava e foi vendida, o fato dela não aceitar que é escrava só a colocou em apuros. Isso me deixou eu conflito porque eu queria que ela aceitasse a nova posição dela só que para início de conversa a menina nem devia ser escrava, nenhum humano devia ter passado por isso.

Aí minha gente, eu surtei me senti um ser humano desprezível por querer que a Pheby aceitasse de uma vez que era escrava. Me senti muito branca privilegiada.

Essa mulher sofreu horrores para tentar proteger quem ela amava. E o pior é que ela mesma descreve que o que ela sofre não é nada comparado aos outros escravos que passaram pela prisão.

A Pheby só não sofreu mais e conseguiu proteger os filhos porque o tal do Carcereiro "amava" ela (de um jeito doentio, mas amava).

Sofri e chorei demais lendo, não é um livro para todos os públicos porém é uma leitura muito necessária.

Foi o último livro que li em junho, e ele me deixou numa baita ressaca literária. Não estou conseguindo ler nada, tá difícil.
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Ellen 28/06/2023

?Você é uma escrava no nome, mas nunca na sua cabeça!? Trecho do livro. Excelente livro, te faz refletir!
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Rayssa Bonissatto @livrosdarayssa 25/06/2023

Ainda bem que eu dei uma segunda chance
Comecei a ler PHEBY em julho de 2022, logo após a leitura de CACHORRO VELHO, de Tereza Cárdenas. Na época,não consegui me conectar ao livro apesar de perceber todo o potencial, uma vez que trazer novamente um livro com a temática de escravizados me saturou emocionalmente.

Agora, me senti pronta para perpassar todas as emoções que PHEBY proporciona. Ainda bem.

A história de PHEBY Delores Brown, uma mulata escravizada, é inspirada em uma história real: história de uma escravizada mestiça, Mary Lumpkin, esposa de Robert Lumpkin, dono da cadeia dos Lumpkin, em Richmond, Virgínia (EUA) nas décadas anteriores à Guerra de Secessão.

A cadeia era um local de compra, venda e punições de escravizados. Lumpkin era tão cruel que a cadeia ficou conhecida como "meio acre do diabo".

Sadeqa Johnson ficou curiosa: como Mary Lumpkin poderia viver, testemunhar e auxiliar no negócio do marido que lucrava com outras pessoas escravizadas? E assim nasceu PHEBY.

Um livro que expõe todas as dores e mazelas, para marcar a história e mostrar de onde vem essas pessoas e a dívida que a humanidade tem com elas.

Um livro que não permite que viremos o rosto para o lado e nem que nos façamos de cegos para todas as injustiças e discriminações raciais que ainda vemos em pleno séc 21.

Pheby passa por todas as provações e até por escolhas que podemos questionar unicamente pela sobrevivência. Sua e dos seus.

Pheby marca e marca fundo.

Minha única crítica: acho que a editora brasileira deveria ter mantido o título americano, "esposa amarela" (yellow wife) faz muito mais sentido após ler a nota da autora.
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Tainara 19/06/2023

Um livro sensacional. Muito forte porém com uma história bonita e que mostra muita força da personagem principal. Gostei muito
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Nathy 11/06/2023

De longe um dos enredos mais pesados que já li até então. A crueldade humana desconhece limites. Saber que os fatos não se tratam de mera ficção e que por anos humanos realmente foram tratados dessa maneira é o pior terror a se imaginar. É uma história sofrida, por um momento cheguei a pensar que nada daria certo para a Pheby. Pelo menos alguns algozes tiveram o que mereciam.
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Lud Carvalho 07/06/2023

Nossa protagonista sofreu e sofreu. Demonstrou sua força e seu amor pelos filhos. O livro retrata um pouco de uma história real que me deixou impactada. Gostei demais da leitura
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A Dama E Os Livros 30/05/2023

Pheby
Filha de escrava e do mestre da fazenda, Pheby é exemplo de força e amor quando trata-se de maternidade e entendimento sobre quem é e seu direito enquanto humana. Infelizmente sua história não é uma das mais bonitas, mas é símbolo de sobrevivência e escolhas arriscadas. Sua liberdade sempre foi desafiada pelo seu desejo de ter o filho das filhas livres para viverem
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Francini.Lessa 28/05/2023

Uma mulher?
A escravização marcou a carne, a vida e o espírito de muitos homens e mulheres, mas nada pode ser mais forte do que uma mãe disposta a fazer tudo para salvar a vida de um filho.
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Luly @projetocabeceira 26/05/2023

A época da escravidão é um tema que ao mesmo tempo me dá arrepios, me interessa. Porque chega a parecer ficção que num período sombrio a sociedade tenha se achado no direito de escravizar pessoas por uma diferença de cor de pele, gênero, classe social. Ainda devo a mim mesma a leitura de A Cor Púrpura, cujo filme é um dos meus grandes favoritos, mas é preciso tempo pra digerir temas como esse entre um livro e outro. E agora eu li Pheby.

Eu não conhecia a Sadeqa e agora quer conhecer mais. Porque ela tocou num ponto diferente sobre o tema que já foi escrito diversas vezes: Pheby é uma negra de pele clara, uma mulata, nascida de um estupr0 (eu ia dizer relação forçada mas a palavra é essa mesmo) de sua mãe escravizada e o dono da fazenda. Mas dentro das condições de escrava, à Pheby eram concedidos alguns privilégios: ela nunca foi chicoteada, tinha uma cama, circulava na casa grande, aprendeu a ler e ela e a mãe viviam com a promessa de que aos 18 sua liberdade seria assinada. Assim, a mãe suportou sua condição. Mas, o destino dela muda. Pheby acaba indo parar numa cadeia de escravos e é obrigada a viver como concubina do carcereiro. Aos olhos dos outros negros escravizados, ela tinha privilégios. Mas como se deitar, ser enchida de filhos, viver controlada, presa e sofrer violência sexual, física e psicológica pode ser um privilégio, eu não sei. Não era escolhas, era o único jeito de sobreviver. Daí que nunca tinha lido nada sobre mulheres negras que serviam como damas de companhia e tinham filhos com feitores brancos. Aliás, as filhas de pele clara de Pheby eram o que faziam ela continuar: a esperança de um destino diferente. O mesmo não estava acontecendo ao filho negro que ela carregava no ventre.

Pheby é bem escrito, é fluído, é recheado de detalhes os quais precisei pular porque não tinha estrutura emocional pra ler, é visceral e traz o tema que deixa bem claro como a mulher negra era (e ainda é graças as heranças escravagistas) a base da pirâmide de violências e desigualdades de gênero e cor. É um livro que precisa ser lido. ??????????
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Aline 16/05/2023

Liberdade
A escravidão é uma mancha no mundo e na história que foi imputada também em pessoas negras, mas nunca em suas mentes!
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Roberta 15/05/2023

Pheby
Como dizia a mãe de Pheby, ?Você é uma escrava no nome, mas nunca na sua cabeça? um livro que retrata a escravidão no sul dos Estados Unidos e mostra na personagem Pheby, fruto do estupro de sua mãe com o senhor do engenho, que nasceu com o tom de pele mais claro e foi alfabetizada por sua tia, ensinada a ser dama e a tocar piano. Apesar do tom de pele mais claro ter transformado sua vida como escrava em uma vida com maior contato com os brancos, ainda sim ele não demorou para entender que era escrava. Foi vendida como mercadoria mas manteve sempre na cabeça a lição de sua mãe de não deixar de sonhar com a liberdade dela, e depois com q liberdade dos filhos.
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Robtavares 04/05/2023

Maravilhoso
Ficção mas baseado em uma história real. É muito sofrido, doído do início ao fim. Mas real, visceral, intenso e muito lindo! Muitas vezes, os finais - reais e ficcionais - não são mesmo do jeito que gostaríamos. Lindo lindo lindo. Comovente. Vale demais a leitura.
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Lima 01/05/2023

Eu tô admirada com a qualidade desse livro. E o melhor, são as considerações da autora, que deixa claro que a história é criação dela, porém, ela se aprofundou em pesquisas que deram contexto, cenário e nomes reais para o livro.
A história é sobre uma mulher negra, "mestiça" como é chamada no contexto do livro, escravizada que casou e teve filhos com um mercador de escravos, branco. Esse lugar e esse homem existiram, a mulher também, entretanto, a autora, interessada pela história mas sem registros do acontecimento real, usou sua imaginação para contar o que acontecia nessa prisão e nessa relação estranhíssima. O que faz uma mulher viver ao lado do seu agressor?
A autora responde essa pergunta utilizando suas próprias convicções.
Um livro incrível, que não nos prende apenas pelo romance, mas pela realidade de um período terrível da história humana com a escravatura.
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