Ciranda de Pedra

Ciranda de Pedra Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Ciranda de Pedra


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cayeezus 22/01/2024

Ciranda de pedra assim como todos os outros livros da autora, expressam a maldade e também a inocência que só a natureza humana consegue ter, as histórias, mais do que um enredo, ganham alma nas mãos talentosas de Lygia.
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vitoriareadings 22/01/2024

Dei uma nota baixa porque acredito que não era o meu momento da leitura! Livro falando muito sobre o quanto a nossa base é o que nos move no mundo! Virgínia não superava o término do casamento da mãe w isso influênciava muito sobre a mesma! Além da tristeza da Laura nesses lugares ?
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Joyce.Kelly 22/01/2024

É preciso amar o inútil.
Ciranda de Pedra é uma obra profunda, não só pelo seu conteúdo, mas também pela dimensão das figuras de linguagem. Lygia sabe explorar metáforas. Aqui, ela não romantiza o processo de crescimento, o descreve com delicadeza sem esconder o lado obscuro que é enfrentado na transição de menina para mulher. Vírginia, aos poucos, reconhece que é melhor aceitar que não foi feita para a "Ciranda de Pedra", metáfora esta que se refere à dinâmica constante das relações da família polêmica e, ao mesmo tempo, à inflexibilidade dos parentes. É um livro lindo, que conversa com o leitor.
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Clara 21/01/2024

Mirrorball
No começo da obra percebemos uma menina que não pertence a nenhum espaço e tem sua pequena cabecinha afetada pela situação familiar entre os pais, o divórcio e a perda de vínculo com as irmãs.

Com o passar do tempo, fica muito visível o quanto não se sentir vista afetou a virgínia.

Penso nela como mais uma mirrorball exatamente porque ela tenta de tudo para ser vista por aqueles que pertencem à ciranda de pedra e, quando ela renasce e se desprende da necessidade gigantesca que ela tem de pertencer à um espaço que nunca deu abertura pra ela, a gente vê ela ter novas ambições, além do Conrado e além de afetar os que estão presos nessa ciranda.

É uma obra belíssima com uma leitura muito fluida em que a gente sente a angústia da virgínia de maneira quase íntima. Como se fosse eu passando por aquilo.
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Binna 19/01/2024

Ouça, Virgínia, é preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher as rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas.
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manuela 18/01/2024

.
Tudo nesse livro, todas as referências, todas as simbologias, todas as paisagens e personagens, absolutamente tudo nesse livro é tão bem pensado, tão bonito, tão unico. queria ter lido o livro de uma vez mas acabei começando no meio de uma ressaca literária, MAS valeu tanto a pena terminar. agora, virgínia, por favor, me abrace.
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Tamires.Tanaka 18/01/2024

Muito bom
Primeiro livro que li da autora. Gostei bastante da forma como ela escreve e da história! A leitura fluiu desde o início. Recomendo.
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Roberta.Jamilly 17/01/2024

Um belo livro, no entanto, sinto que não tenho a maturidade ou a bagagem necessária para compreende-lo em todas as suas nuances, pretendo lê-lo novamente no futuro. Mas uma obra com cptoda certamente, bonita e singular.
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roque-la 15/01/2024

Primeira leitura de 2024 e não poderia ser melhor! gostei bastante do livro ainda mais do que do outro que li da Lygia, As Meninas.

interessante ver Virgínia já adulta e suas relações a partir da segunda parte do livro, além de uma personagem sáfica sem ser nas entrelinhas em um livro de 1954.

me incomodou muito as falas racistas presentes no livro, o que também tinha em As Meninas e provavelmente tem em outros romances da autora, sem fazer anacronismos mas ainda é uma problemática.

não curti muito o final, extremamente cliché, mas a história que antecedeu gostei, tava com uma pegada meio novelão de uma forma boa - tanto que virou novela -, mas pelo menos a Virgínia se "encontrou" no final.

não sei se lerei muito esse ano pois enem.. mas não vou me cobrar quanto a isso, vou estar perturbada de outras formas.
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Thaís 15/01/2024

Foi o primeiro livro da Lygia que li! A cada página, fui me envolvendo com a história, a ponto de me pegar pensando em Virgínia durante o dia, como se fosse uma parente distante.
Senti tudo: pena, tristeza, raiva... que historia sofrida dessa menina! A gente vai acompanhando o desenvolvimento dela e vê quanto sofrimento ela estava.
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diennifercb 14/01/2024

É preciso amar o inútil
Meu primeiro contato com a Lygia, e não poderia ter sido melhor. Esse livro é genial! Gosto como a autora narra a vida dessa família de uma maneira tão crua e tão verdadeira, tão humana, e é incrível a capacidade dela de criar personagens detestáveis, mas tão cheios de uma personalidade única. Durante a leitura, acompanhamos uma protagonista criança, e posteriormente uma Virgínia já madura, e sinto que engrandeceu a obra termos o olhar da infância para os conflitos familiares e para os conflitos internos da personagem, com aquele fluxo de pensamentos bem confuso e característico da infância, retratando bem a nossa incapacidade de compreender as crianças e como elas se sentem. Depois, na maturidade, entendemos um pouco mais de como a vida vai se colocando para Virgínia e o que ela faz disso tudo, chegando aquele final, que foi um fechamento incrível, na minha opinião. Gosto muito que os sentimentos dos personagens são sinceros, e o dilema da protagonista é muito palpável, parece que sentimos junto dela essa necessidade de aceitação, de ter um lugar na ciranda de pedra. É um livro que fala bastante sobre relações familiares, mas eu diria que, como ponto principal, fala muito sobre a maturidade e sobre entender o processo de amadurecer, o que permitimos que fique e o que deixamos ir.
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Pedro 13/01/2024

Inebriante! Você é devorado pelo universo que Lygia cria aqui nesse livro, uma obra prima da nossa literatura!!
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Debs 10/01/2024

Lygia se fez Agridoce, aqui
?- Peraí que isso aqui precisa ser lido com calma?, repeti mais de uma vez diante dos últimos capítulos de Ciranda de Pedra. Que livrasso! São tantas reflexões que vai ser preciso umas mil releituras para conseguir digerir cada palavra. No início achei meio arrastado, difícil de engolir Virgínia ou de se afeiçoar a qualquer outra personagem. Ao mesmo tempo já era muito triste, mas emanava uma sensação de ser promissor. Foi o que me impeliu a continuar. E que bela surpresa! A partir da segunda metade do livro, tudo foi desabrochando e eu cada vez ficando mais sedenta. Avidamente mergulhada na história, e acabei terminando tudo de uma vez. Tocante demais todo o enredo e desenvolvimento. E que incrível o crescimento da personagem principal, Virgínia. Dava para sentir todos os dessabores, os sentimentos agridoces e a ?virada de chave? que condiz com a maturidade. Tudo muito bonito. Mil vezes indicado. ?
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brunita 10/01/2024

"E vendo que a libélula enveredava por entre os juncos, ficou pensando que mais importante do que nascer é ressuscitar."

Ciranda de Pedra foi minha primeira leitura de 2024, minha primeira leitura da Lygia, queria me arriscar em novos títulos e que belo momento escolhi esse livro, o poder das palavras, dos sentimentos, das metáforas que autora trabalha é tão impactante. Na primeira parte realmente senti que estava lendo algo idealizado por uma criança, de uma Virgínia que estava rodeada por uma caos que não sabia definir e na segunda parte foi uma conclusão madura e não reflexiva sobre os danos causados pelos integrantes da ciranda (todos são traidores, mas nenhum é delator). Só encantada por livros que tratam os personagens como pessoas reais, todos temos nossa parcela de bondade e maldade, ninguém é totalmente correto e moral e aqui vemos isso com clareza.

gostei do final e espero que a Virgínia tenha sido feliz
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sky 10/01/2024

Às vezes a gente melhora, mas passa
Confesso que não fazia idéia de onde estava me metendo ao começar esse livro, mas a experiência não poderia ter sido mais intensa.

Em Ciranda das pedras, Lygia na primeira página já mostra a história com certa profundidade e cuidado, narrando os atos e pensamentos de uma criança, que não poderia ter uma infância mais dura do que nossa protagonista, Virginia. Uma infância essa que já de início notamos que o livro abordará temas sobre a indole humana e em julgamentos externos, que ao decorrer do livro se mostra ineficaz, já que todos os que um dia julgaram, pecaram igualmente.

A autora teve o cuidado de incluir tudo nessa única obra e o fez lindamente, sem sobrecarregar a narrativa. Na história, existe acontecimentos que te deixa preso na narrativa, personagens cuja as vidas e pensamentos são indispensáveis e uma beleza nas palavras que, às vezes, nos condenam.

Virginia é uma personagem que é difícil não levar para a vida inteira. As dores dela, se tornaram minhas e seus aprendizados se tornaram meus. A ciranda da qual ela sempre quis ser incluída, e descobrira mais tarde que era falha e propensa a erros, não é mais vítima de julgamentos da nosss parte como também não levaremos seus julgamentos em conta. "Tudo muda tanto que a pessoa que pecou na véspera já não é a mesma a ser punida no dia seguinte.?

Como todos nós que alcançamos o momento da descoberta da vida, só nos resta olhar para trás e reconhecer a jornada que um dia vivemos. ?A distância mais curta entre dois pontos? ?
ensina ele ? ?pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas." E seguir em frente com as bagagens de experiência de vidas que outrora foram nossas. "Acreditemos em nós mesmas, o que já é muito."
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