nik.sokolov 05/01/2024
God of Creigh me bata também?
Comecei esse cheio de expectativas por se tratar do livro da Annika e Creighton, dois personagens que me chamaram muito a atenção no livro anterior, mas confesso que quando a parada BDSM entrou em cena, dei uma broxada legal. Detesto coisas desse tipo em livros porque as autoras sempre exageram e tornam tudo um punhado de vergonha alheia, e por esse motivo quase desisti da leitura, e graças por eu ter decidido continuar porque valeu muito a pena.
A autora soube trabalhar muito bem esse tipo de relação "Dominador e Submissa", e foi tudo na dosagem certa. Não foi forçado e nem vergonha alheia, o que me surpreendeu real quando me peguei gostando de ler o hot tipo: "Vou te punir e blá, blá, blá" (E graças por Creighton não ter fetiche com ofensas como o Killian kkkkk ninguém merece o cara xingando a mina de putinha toda vez que vê um mamilo).
Annika e Creighton são dois personagens extremamente cativantes e apaixonantes, e me apegar a eles foi extremamente fácil e quase instantâneo, mas nem tudo é perfeito. Houveram momentos em que eu quis arrancar os dentes do Creigh na porrada porque metade do drama que eles sofreram nisso aqui podia ter sido evitado se ele não bancasse o "Dominador" e mandasse a Annika calar a boca sempre que ele estava perdendo em uma discussão. Fora isso, ele é perfeito e eu adoraria que ele me batesse também.
Aqui em God of Pain eu senti que a Rina Kent soube trabalhar muito melhor os personagens principais, o desenvolvimento da relação entre os dois, o crescimento e a construção do amor entre eles foi tudo muito bem escrito, e os personagens secundários seguem sendo um puta de um acerto da autora nessa série. Eles são o nosso respiro no meio de todo o drama e sexo envolvendo os protagonistas e sempre arrancam boas risadas (principalmente quando Remi ou Niko está envolvidos).
Aqui a leitura é super fluida e rápida, os capítulos não são exatamente curtos, mas também não são mil páginas como outros livros por ai, o que torna tudo melhor e mais fácil de ler.
O único ponto negativo do livro foi a forma como a autora trabalhou o final, e sinceramente, aquela cena toda na ilha foi desnecessária e a autora poderia ter escolhido trabalhar aquilo de uma forma totalmente diferente, acho que teria sido mais legal. Não deixou de ser algo legal de ler e um marco importante para Annika e Creighton, mas sinto que ela poderia ter feito diferente. Além disso, Rina Kent sempre corre demais em seus finais, ou pelo menos é essa a sensação que tenho, já que ela sempre parece jogar M conflitos na cabeça dos protagonistas para resolver com um ou dois capítulos antes do epílogo? Sinto que ela poderia trabalhar melhor seus finais, já que a forma como tudo sempre é resolvido me faz sentir que todos os conflitos se tornam meio sem peso. Bom, sou suspeito para falar sobre isso já que é apenas meu segundo livro lido dela, mas fica aqui minha opinião.
Aiden e Elsa deram uma aula sobre como serem pais aqui e me deixaram muito empolgado e curioso sobre eles em Royal Elite, que provavelmente vai ser minha próxima série (Totalmente fora de ordem mas ninguém está julgando mesmo, enfim).
Quanto aos pais da Annika, eu só consegui desgostar deles e nem sei se eles tem livro próprio ou não (Provavelmente tem), e ainda que tenham não me deram a menor vontade de ler, sinceramente.
Enfim, God of Pain é muito divertido de ler, é envolvente, emocionante, viciante e com certeza já é uma das minhas melhores leituras do ano, porque me surpreendeu muito e mostrou uma evolução enorme se comparado ao primeiro livro da série. Só não serão 5? porque esse lance do final corrido realmente pega.
E que venham Cecily e Jeremy em God of Wrath?