Resenhas - República do Dragão

luizbrbs 27/11/2023

Ótima continuação. Não gosto muito da (grande) parte em que estão navegando e indo de um lugar pra lugar nenhum. Mas a parte final tem um gancho ótimo para o próximo e ultimo livro que quero ler ainda esse ano.

Carol *_* 17/02/2023

A neutralidade política já é uma escolha
Primeiramente devo dizer que estou tão apaixonada pela escrita da autora, estou disposta a ler até sua lista de supermercado.
Segundo, se você leu a guerra da papoula e espera ser ágil igual ao primeiro livro, estará completando enganada, aqui o foco é a política.
Embarcamos na vida de Rin, que agora está totalmente drogada, perturbada e sem propósito, e quando surge uma oportunidade dela ser algo, ela aceita.
Vamos acompanhar as intrigas, traições e politicagem. A divisão do reino e as verdadeiras vítimas desse jogo de poder. É engraçado que os líderes lutam para buscar o melhor para seu povo, não perguntando a eles o que preferem. Assim, entram em guerras por ideologias deixando eles sofrerem em busca do bem maior. O que exatamente significa?
Rin tem a faca e o queixo na mão, porém, prefere a neutralidade. Ela sabe que é errado, entende que nunca será mais do que escória, mesmo assim luta para esconder suas origens. Quer alguém para seguir, para obedecer, não quer pensar, não quer questionar. Ela deixa ser comandada, e qual o preço que se paga? Quando milhares do seu morre e você apenas observa? Quando você consegue um lugar na mesa com os grandões? O que você perde?
Em contraponto temos Nezha, que foi criado e moldado para viver naquele império. Ele tem certeza que sua maneira de fazer as coisas está certa, que é o jeito de alcançar a paz. Quando a democracia é inserida na base do medo, ainda pode ser consolidada como uma?
Ele busca democracia, mas não consegue respeitar o que não são iguais aos seus
Novamente ninguém pergunta para o povo, apenas decidem por eles, fazem guerras por eles. E infelizmente ninguém morre por eles, são todos descartáveis.
A parte da comédia é que ambos os lados são considerados errados para o chefão do ocidente. Afinal, não importa o quanto brigam entre si, nunca serão considerados civilizados aos olhos do restante do mundo.
Esse livro te questiona em vários momentos, você fica parado refletindo.
E no final você percebe, que ser neutra já é uma escolha.

Mateus.Caixeta 18/04/2023

Altan, Altan e Altan
Essa resenha deveria ter saído a uns dias, tava tão fresco na minha memória o que eu ia escrever, agora foi tudo com Deus. Mas vamos lá, acho que esse livro foi uma constante, diferente do primeiro que foi se elevando até o final do livro sem perder o ritmo. Não vou ficar levantando mil e uma comparação entre os livros, até porque são tópicos bem diferentes.

Na minha opinião "A Guerra da Papoula" ganha em quesito de narrativa e plot, acho a narrativa muito mais fluida, tensa e me conquistou mais no primeiro. Já a "República do Dragão" tem uma narrativa um tanto engessada em algumas partes, ficou cansativo tanta guerra, tantos conflitos, são poucos os momentos que o leitor consegue respirar.

Ambos os livros sem dúvidas tem seus méritos, a R.F Kuang tem uma escrita estupenda, além de um conhecimento muito preciso. São fatos da nossa realidade colocados nesse livro que trazem uma riqueza única pro livro, considero até o maior ponto positivo até então. A vinda dos Hisperianos foi um prato cheio, toda a correlação com os europeus, foi uma jogada de mestre, a Kuang espeta o vespeiro até todos os zangões saírem e faz com perfeição.

Outro tópico que merece atenção, é o desenvolvimento da Rin, que eu considero primoroso de várias formas. Toda a discussão dela ser um cachorro procurando um dono, alguém que guie ela, que dê um propósito e uma razão de lutar. Tudo isso que faz a roda desde livro girar. Tava muito na cara o que ia acontecer com ela por conta disso, era um fato que você pegava em 30% do livro. Só um discleimer, sinto que a personagem poderiam ser um pouquinho mais sagaz, toda hora alguém precisa falar pra ela o que tá acontecendo, o que fazer, quase nenhum plano vem dela, pra alguém estudou em Sinegard... é um tanto estranho.

Já meus pontos negativos com o livro, é basicamente a repetição do Altan. Puts, pra que, né? Precisava? Na minha opinião nem um pouco. Era um Altan pra lá, Altan pra cá, Altan ali, gente que mísera, toda hora. Juro que peguei ranço dele de tanto que falavam desse personagem. Fora isso, meu outro único problema que vale a pena mencionar foi o final do livro. Não senti nada com algumas mortes, mas isso aí é mais comigo do que com o livro em si.

No geral é uma ótima sequência, a autora souber abordar vários temas muito bem. Ansioso pra acompanhar os próximos trabalhos dela, é uma autora que eu pretendo acompanhar todos os lançamentos.

Renata 19/11/2023

MELHOR DO Q O PRIMEIRO
Como um segundo livro pode ser melhor do q o seu primeiro? Pois é... é o caso deste aqui... incrível. O final? Desesperadorrrrr!!!! Meu deus do céu.... já vou começar a ler o terceiro kkkkkk

nymeria 09/05/2024

Quero cortar os meus pulsos na frente da autora
Isso é uma obra de arte e o fato de ser tão realista me fez CHORAR muito. Meu deus, não tenho nem o que falar do livro porque ele consegue ser muito melhor que o primeiro (se é que dá para medir isso)

AventureiroLiterário 10/03/2023

Uma baita continuação!
Ano passado eu li o primeiro volume da trilogia e bati um pouco na minha resenha, mas felizmente, A República do Dragão eleva em muito a história!

Verdade seja dita, R.F. Kuang é incrível descrevendo o horror, a guerra e suas consequências. Apesar do livro focar quase sempre no ponto de vista da protagonista, a autora consegue passar diferentes pontos das tragédias terríveis que acompanham a guerra.
Nikara e seus personagens são tão bem construídos através de interações e descrições de seus principais eventos que você se sente como se estivesse em um romance histórico.

Eu reclamei da Rin no primeiro livro, mas aqui nós temos uma mudança tão grande que fica claro que todas as consequências de suas escolhas estão presentes. Por sinal, esse é um tema recorrente na obra: Para tudo há consequências.
Esse não é uma série de fantasia com um protagonista super herói que sempre está se dando bem e sai lindo e belo.
Rin erra e não é pouco, e cada escolha errada tem suas repercussões. Melhor não se apegar a personagens por aqui. Rs

O primeiro livro tem um ritmo bem lento na primeira metade inteira, melhorando na segunda. Enquanto isso, temos um ritmo bem mais interessante na República do Dragão.
Ainda sim, tem seus momentos em que ficamos na ansiedade de que algo aconteça enquanto as páginas vão passando. Como em uma guerra, nos momentos que antecedem uma batalha.

Estou muito ansioso para ler o desfecho da série e com muito medo de como ela vai terminar para certos personagens.

Gabriela 05/09/2023

Um soco na cara
Vi muitas resenhas comentando sobre o fato da Rin ter se perdido e realmente é isso. É cansativo ver como a mente dela está desnorteada e em busca de aprovação o tempo todo, só fazendo merd4. Ela erra e erra muito. Dá raiva em diversos momentos, mas chega uma parte em que a autora diz para cada leitor o quanto nos esquecemos de que ela é apenas uma criança. É um tapa na cara entender que a Rin teve que ser a adulta em TODOS os momentos do primeiro livro, teve que lutar para conseguir seu espaço e nós sabemos oq acontece no final. É peso demais para qualquer pessoa conseguir suportar tão cedo.
A república do dragão é um livro sobre reconhecimento. Reconhecer seus limites e saber o quanto a personagem principal é uma criança perdida que passou tempo demais sendo forte para conseguir continuar sendo.
Sigo ansiosa pelo terceiro e último volume e espero que seja um livro de superação e melhor (apesar de eu saber ser impossível) que o primeiro livro.

Bice22 28/05/2023

Eu não sei nem como começar a falar sobre esse livro. República do Dragão é a sequência perfeita para o primeiro livro, a cada página eu ficava mais e mais envolvida na história e sempre que eu achava que não tinha como o livro melhorava mais.
A escrita da R.F. Kuang é simplesmente impecável, a história é contada de forma extremamente fluida de forma que eu nem via as páginas passarem, a autora consegue escrever muito e colocar muitos acontecimentos juntos sem deixar a leitura confusa ou densa.
O enredo não poderia ser melhor, todos so acontecimentos são intrigantes e fazem muito sentido com o contexto da história. É possível ver uma grande evolução das personagens, especialmente a Rin, que apesar de continuar sendo muito teimosa passa por um desenvolvimento gigante durante a trama.
Nesse segundo livro da trilogia é possível notar ainda mais as semelhanças do plot com as guerras Sino-Japonesas, tem momentos onde certas críticas ao conflito e aos envolvidos ficam muito claras.
O final é muito bem executado e até surpreendente, eu mal posso esperar para ler a conclusão dessa trilogia.

Patrick.Borges 16/05/2023

Uma sequência épica
"Sim, Rin sabia. De forma abstrata, sabia desta verdade: para o cosmos eles eram fundamentalmente irrelevantes, que vinham do pó e ao pó retornariam."

Assim como o primeiro livro, a República do Dragão é uma fantasia incrível. Seguindo de onde a Guerra da Papoula terminou, acompanhamos a Rin sofrendo pelas suas atitudes, com um início bem pesado devido ao vício dela no Ópio.

É uma história mais intensa que o volume anterior, e a escrita continua perfeita. Tentei ler ele de forma mais lenta para aproveitar mais, mas era difícil de parar. Os personagens são muito bem desenvolvidos, não tem como não se afeiçoar pelo Kitay e pelo pessoal do Cike, além de que personagens como o Nezha são muito aprofundados, trazendo mais um tom de cinza e humano para eles.

A única questão me gerou um incômodo foi a facilidade que a Rin mudava de opinião com o avançar da história, sendo manipulada com muita facilidade, e sempre buscando alguém para comandar ela. Mas isso também mostra como a personagem é bem humanizada, com suas qualidades e defeitos. Depois desse final, espero uma Rin muito mais focada e decidida no seu objetivo, junto da Fenix.

Tiago.Chaves 29/05/2023

Excelente!
O primeiro livro da série não me conquistou por completo. Mas essa continuação é simplesmente espetacular. Adoro esse tipo de leitura de fantasia onde os autores não usam o gênero como pano de fundo pra desenvolver romances bobos e vergonhosos. Super recomendado.

Becx 22/02/2023

A Rin jogou pedra na cruz!!! Que tanta desgraça em sequência. Ela precisa de férias. Se o terceiro livro for que nem o segundo vou ter um treco

Henrique 17/04/2024

A República do Dragão
UM LIVRO BEM MAIS OU MENOS QUE PODERIA TER SIDO INCRÍVEL SE NÃO TIVESSE DADO VOLTAS E PARADO NO MESMO LIGAR, ENFIM SUPERESTIMADO.
Segundo livro da trilogia da guerra da papoula e tenho que dizer que nunca fiquei tão decepcionado com uma continuação como fiquei com essa parece que é outra história que não tem nada a ver com o primeiro livro ainda mais que me venderam esse livro como o melhor e eu discordo muito, se por um lado no primeiro livro tivemos uma história incrível com bom desenvolvimento de personagens trama política boa e um bom desenvolvimento de guerra e uma protagonista de peso parece que nesse segundo livro tudo isso foi deixado de lado simplesmente porque a protagonista passou a maior parte do livro sendo ingênua e metade das coisas que aconteceram com ela não teria acontecido se tivesse usado um pouco o cérebro fiquei com raiva dela em muitos momentos e nesse livro eu fiquei com raiva de todos os personagens principalmente dos poucos que eu gostava no primeiro livro aí a história andou pra um ponto só pra no final voltar pra onde tava começo com a protagonista se ferrando de novo e dando a entender que vai trocar de lado mais uma vez não vou entrar em detalhes pra não dar spoiler mas não acreditei nesse final e sinceramente perdi um pouco a vontade eles ler o terceiro que pelo andar da carruagem acho que vai ser pior do que esse aqui eu realmente queria ter gostado desse livro como gostei do primeiro mas infelizmente não rolou pra mim e se eu for ler o terceiro livro vai ser bem mais pra frente e com os meus amigos com quem li junto esse porque não dá pra ler isso sozinho e aguentar esse tipo de história não e infelizmente tenho que dizer que essa é uma trilogia muito superestimada faço essa resenha com uma decepção porque esperava muito mais desse livro.

Lídia 03/07/2023

Ta pegando fogo bicho
Nao tenho palavras pra descrever então deixarei a letra de the great war da taylor Swift. Enjoy
rew curtains closed, drank my poison all alone
You said I have to trust more freely
But diesel is desire, you were playin' with fire
And maybe it's the past that's talkin'
Screamin' from the crypt
Tellin' me to punish you for things you never did
So I justified it

All that bloodshed, crimson clover
Uh-huh, the bombs were close and
My hand was the one you reached for
All throughout the Great War
Always remember
Uh-huh, the burning embers
I vowed not to fight anymore
If we survived the Great War

Uh-huh
Uh-huh

It turned into something bigger
Somewhere in the haze, got a sense I'd been betrayed
Your finger on my hair pin triggers
Soldier down on that icy ground
Looked up at me with honor and truth
Broken and blue, so I called off the troops
That was the night I nearly lost you
I really thought I lost you

We can plant a memory garden
Say a solemn prayer, place a poppy in my hair
There's no morning glory, it was war, it wasn't fair
And we will never go back

To that bloodshed, crimson clover
Uh-huh, the worst was over
My hand was the one you reached for
All throughout the Great War
Always remember
Uh-huh, we're burned for better
I vowed I would always be yours
'Cause we survived the Great War

Uh-huh
Uh-huh
I would always be yours
'Cause we survived the Great War
Uh-huh
I vowed I would always be yours

Helo Machado 19/05/2024

Nem tudo é o que parece...
Mudar de livro foi como virar mais uma página.
A saga de Rin continua.
Nesse livro temos um "entre guerras", uma calmaria antes da tempestade com foco nos conflitos nas relações pessoais e no desenvolvimento de ações que determinarão o rumo da história.

Resumindo:
- a guerra deu apenas uma trégua e volta em diferentes proporções;
- Rin continua carregando a cruz do mundo;
- Nezha não é tão fofo assim;
- nem tudo é o que parece ou deveria parecer.

Uma frase que define muito bem o final desse livro é: "Nada é tão ruim que não possa piorar".
E piorou!!!!

"? Eles não são a força militar mais forte do mundo ? retrucou Rin.
Rin bateu o punho na mesa.
? Eu sou."

Recomendo demais!

?????

biancanmendes 03/01/2024

É o norte e o sul. Sempre foi.
Não tenho nem palavras. Se eu achei o primeiro perfeito, foi porque ainda não tinha lido o segundo.

Os personagens me irritaram, me fizeram rir, me deixaram com ódio, me deixaram feliz, me surpreenderam em tanto níveis. E quando eu achava que não tinha como melhorar, veio os dois últimos capítulos? Sensacional, por mais que esperado, a escrita da Kuang foge tanto do óbvio e não tem pena de retratar os fatos de maneira nua e crua pro leitor, o que me deixou chorando igual um bebê com os últimos acontecimentos.

Ansiosa pra quais horrores nos esperam no último livro (sem contar com The Drowning Faith, que vou deixar pra ler por último pois eu amo sofrer).