A República do Dragão

A República do Dragão R.F. Kuang




Resenhas - República do Dragão


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Ginete Negro 2.0 15/12/2023

Conflitos, traições e Rin quase sempre se dando mal
No final do primeiro livro, vimos Rin invocando descontroladamente o poder da Fênix, o que lhe permitiu quase que exterminar aquele que julgava ser o grande inimigo. No entanto, logo em seguida vemos que ela descobre uma grande traição e elege uma nova e grande inimiga que precisa ser destruída.

Neste segundo livro, "A República do Dragão", vemos Rin obcecada por seu objetivo de exterminar a grande figura inimiga, mas quando fica cara a cara com ela acaba escapando por pouco... Rin também se alia à Província do Dragão liderada por Vaisra (pesquise Chiang Kai-chek), que com o "apoio" dos hesperianos (velado ou inexistente na prática, diga-se) tem planos de acabar com a Imperatriz e instaurar a República de Nikan (os hesperianos na história seriam o equivalente ao ocidente euroamericano).

Mas existem muitos interesses paralelos e egoístas dos atores desse grande palco entre o desejo de Rin de destruir o inimigo e a execução de tal vingança. E ela vai aprender que traições podem vir das maneiras mais inesperadas.

"A República do Dragão" para mim certamente é melhor que o primeiro (a Rin da primeira parte do primeiro livro não parece ser a Rin do restante dos livros), embora ainda não tenha torcido incondicionalmente pela protagonista, uma anti-heroína praticamente. E o fato de os livros serem quase totalmente focados nela às vezes pode cansar leitores habituados com fantasia épica...

Mas mesmo assim uma ótima recomendação de leitura. E vamos ao terceiro e último livro dessa saga.
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Jackie! 19/04/2023

"Pergunta-me a dimensão de minha tristeza?
?E eu respondo: é como um rio na primavera que corre para o leste.? Bitch i'm devastated!

Essa sequência me traumatizou tanto quanto o primeiro livro, mas de maneiras diferentes. A história toda se passa numa vibe muito melancólica, com a Rin tentando superar as perdas e lidando com o luto dela. E mesmo tendo momentos descontraídos, principalmente quando os membros dos Cike estão juntos, acontece muita coisa baixo astral. E eu não poderia esperar o contrário, afinal estamos no meio de uma guerra aqui!

Eu admiro demais a forma como a autora sabe descrever a podridão e o sofrimento que uma guerra causa, mas acho que aqui ela ficou um pouquinho perdida em relação ao que fazer com os personagens secundários. A Rin e o Nezha são extremamente bem trabalhados, mas a forma como ela jogava os Cike de um lado para o outro na história me incomodou um pouco.

Além disso, algumas mortes tiveram pouco impacto e mesmo que eu entenda que no meio de uma guerra as pessoas "se acostumam" com essas coisas, acho que quando é com alguém com quem você passou por tanta coisa junto, teria-se um significado a mais, não?!

De qualquer forma é uma continuação excelente, valeu muito a leitura e eu tô ansiosa - a mesma quantia que receosa, para ler a parte final. Quais novas formas de me traumatizar ela preparou?!
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Cass 23/04/2024

Quanto sentimento preciso colocar nessa resenha!

No começo de tudo preciso dizer que a Rin não consegue evoluir muito nessa sequência, como no fim do primeiro ela tem o fogo e tem raiva, a diferença é que agora o perigo me parece mais forte.

O destaque desse livro com certeza está no Kitay e no Nezha, mesmo gostando de ambos desde o livro anterior, nesse tivemos mais momentos para eles mostrarem quem são, seja para o bem ou para o mal.

Outro ponto positivo com certeza é o universo criado, o sistema de magia é muito bem desenvolvido e amplo com uma base em acontecimentos e civilizações reais, o que torna a história mais pesada e dura.

Nessas páginas perdemos "aliados" que eu não esperava perder e entendemos o lado e pensamentos de nossos "inimigos".
Infelizmente assim como a Rin, no final também fui enganada.
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Gabriel 24/12/2023

Coloca fogo em tudo, Rin!!! ?
Eu sou perdidamente apaixonado pelo primeiro volume da saga e eu tava muito curioso pra continuar acompanhando o desenrolar da história da Rin. Aqui nesse segundo volume, temos uma narrativa muito mais voltada para estratégias políticas que o primeiro e senti que alguns capítulos foram um pouco estáticos e repetitivos, mas entendo que fizeram parte da construção da narrativa.

"Somos o grupo mais fraco, Rin. Não temos escolha a não ser jogar o jogo deles. É assim que o poder funciona."

R. F. Kuang tem uma escrita linda, melancólica, sofrida e poética e são muito sentimentos por esse livro. Você se pega constantemente mudando de opinião sobre os personagens e Rin é a clássica anti-heroína que amamos acompanhar. Na minha opinião, é uma das melhores personagens que já li e a evolução dela ao longo dessas páginas é alucinante.

"Você acha que está no controle, mas sua mente se corrói a cada segundo. Invocar os deuses é apostar com a loucura."


A República do Dragão não é um livro fácil, mas são tantas reviravoltas, traições e desfechos inesperados que você simplesmente se pega ansioso pra ler o próximo capítulo.

Felizmente o terceiro e último volume já está disponível entre nós e com certeza será uma das primeiras leituras que farei em 2024! ??
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@thejubenfica 24/10/2023

Intenso do início ao fim
Talvez não tão cativante pelos cenários de desenvolvimento quanto o primeiro livro, aqui acompanhamos a Rin nos vários cenários de guerra, o que se torna extremamente importante para o amadurecimento dela.
Confesso que estou paralisada depois de terminar de ler. Alguns talvez não gostem de como alguns acontecimentos se desenvolvem em relação ao comportamento da Rin, então vale sempre pensar que ela está fazendo o possível e o impossível por sua sobrevivência. Sejamos gentis com a Rin, porque ela mesma não saberia como fazer isso por si própria.
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Bea 25/02/2024

Meu deus eu nem sei por onde começar. Finalmente a Rin começou a fazer aquilo que ela quer e não o que os outros esperam dela. Rebecca f kuang é brilhante, a guerra de papoula me pegou de um jeito já estou pronta para ler todos os livros dela.
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Cianthe 30/03/2023

"Juntas, queimaremos esse mundo."
A REBECCA F. KUANG FEZ DE NOVO!
Eu tô em êxtase. Esse livro é incrível de muitas formas. Guerra, política e crítica social? Temos. Amizade, lealdade e traição? Temos. Personagens super bem desenvolvidos e bem explorados moralmente? Temos também!
Sério, que jornada incrível. Como eu amo amar a Rin mesmo conhecendo todas as falhas dela e graças a todas as falhas dela! Eu amo essa montanha russa de amar personagens no início do livro e terminar odiando eles, ou o contrário.
Amo como a Rebecca faz alusões históricas sobre a arrogância ocidental colonizadora e sobre esse desbalanceamento de poder opressor.
Amo como ela construiu, e vem construindo ao longo dos dois livros, essa fantasia original e intrigante. Parece que sempre tem algo inovador à espreita.
Eu vi essas crianças crescerem e agora eles lutam uma guerra atrás da outra ? É ótima a sensação de crescer com os personagens, não só por conta dos acontecimentos, mas porque você realmente sente que eles têm muitas nuances, que eles são HUMANOS (apesar de incorporarem deuses).
Não vejo a hora de ler The Burning God. Já sei de muita coisa que vai acontecer, mas surpreendentemente isso não diminui a minha empolgação. A VINGANÇA É UM PRATO QUE SE COME FRIO, MAS FANG RUNIN VAI ESQUENTAR PRA DESCER RASGANDO GOELA ABAIXO DE QUEM MERECE!!!
É oficial, esse livro me destruiu... 5/5 ?
"Deixe que arda. Deixe que cresça."

P.S.1: Fiz tanta marcação, que acho possível eu ter marcado o livro inteiro.

P.S.2: Se a Rin é a Daenerys, o Nezha é claramente o Jon Snow por motivos de: capítulo 35.
Um beijo da Anitta.

PLAYLIST:
Yellow Flicker Beat - Lorde
Arsonist's Lullabye - Hozier
I'm Tired - Labyrinth & Zendaya
Let You Down - Dawid Podsiad?o
Soldier - Fleurie & Tommee Profitt
Ribs - Lorde
Love and War - Fleurie
No Time To Die - Billie Eilish
Bones - Imagine Dragons
Centuries - Fall Out Boy
Glory and Gore - Lorde
Beatriz 30/03/2023minha estante
SIMMM!! Rin DEFINITIVAMENTE é a daenerys e o nezha um jon snow . Você foi cirúrgica nessa colocação


Cianthe 30/03/2023minha estante
Sério, *aquela* cena deles... Releitura da cena final da Dany kkkkk Jon Snow e Nezha preferem acreditar na própria inocência, oq torna ambos burros e covardes.




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Lynn 27/04/2024minha estante
Ramsa era meu personagem favorito, chorei muito também


Andreza 29/04/2024minha estante
Podia matar qualquer um, menos o Ramsa ?




Kélita Lourrany 06/02/2024

Um livro bem complexo, ele fala muito da natureza humana (exaltando emoções extremas mas nem por isso verdadeiras).

Rin se perde de si mesma e se reencontra nesse livro, quer algo mais humano do que isso?
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Fabio.Nunes 16/09/2023

Segundo livro
A República do Dragão - R. F. Kuang
Editora: Intrínseca, 2023

Segundo livro da trilogia A Guerra da Papoula, aqui vemos as consequências do fim da guerra contada no primeiro livro.
Nessa obra, a autora resolve limitar os poderes de nossa protagonista, Fang Runin (Rin), apresentando nesse ínterim uma guerra civil em que a província do dragão luta contra o império em busca da implantação de uma república. Nada mais que um engodo que esconde uma grande luta por poder.
Kuang nos brinda com uma alegoria em que dessa vez o inimigo não é mais o império mugenês (japonês), mas sim uma potência ocidental, Hesperia (EUA ou Reino Unido), que se apresenta como salvadora dessa tal república, mas possui interesses imperialistas comerciais e religiosos. Uma nação que se sente racialmente superior e que quer impor seus interesses.
Apesar de gostar da forma como a autora apresenta os conflitos, criando uma camada mais complexa na geopolítica da trama, não curti a maneira como ela desenvolveu a protagonista e seus relacionamentos com outros personagens. Achei que faltou algo.

Ainda assim, foi divertido e valeu a leitura.
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shiggycatbooy 07/01/2024

Sem palavras.
E R.F. Kuang taca novamente. Que livro meus amigos!
Confesso que saí do primeiro livro completamente traumatizada, comecei a ler este com muito medo. A autora tem essa habilidade impressionante de nos deixar totalmente apreensivos e imersos na história.
Por ser um segundo livro e por ser bem volumoso, nem senti a leitura maçante e acabei devorando o livro!
É super interessante ver como nossa protagonista Rin cresceu, e como cada vez mais percebe- se ela se direcionando para um caminho mais sombrio.
Achei importantíssimo o fato da autora abordar elementos de estresse pós-traumático com a Rin, principalmente depois das abominações que ela passou no primeiro livro. É interessante ver como ela não é um personagem criado pra ser forte e aguentar tudo que vem por aí, pelo contrário, neste volume nós acompanhamos em quase metade do livro o quão quebrada a Rin tá, e o quanto a guerra do primeiro livro a afetou.
E os plots meus amigos!! Absolutamente tudo faz sentido no final, e acontecem mais coisas que eu nem fazia idéia para dar abertura pro próximo livro.
Que final foi esse galera!!!!!!!
Mas aqui vai um conselho; antes de ler o último livro da trilogia, vou ler um outro livro qualquer bem mais leve pra poder dar uma limpada na mente. A República do Dragão segue a herança de A Guerra da Papoula em ser um livro extremamente pesado e uma leitura que te deixa agoniado.
Ulisses San 08/01/2024minha estante
Estou lendo o primeiro e já estou empolgado pelo segundo.


shiggycatbooy 12/01/2024minha estante
que ótimo!! Vem muita reviravolta por aí!!




Alvaro.PessAa 12/04/2023

Eles não são a força militar mais forte do mundo. Eu sou.
Ainda me choca a capacidade que as pessoas têm de fazerem coisas realmente incríveis. De verdade, me choca que essa história tenha sido escrita por alguém como eu e como qualquer outra pessoa.
Divino é a palavra que define a maneira como essa história foi contada. A grandiosidade de detalhes que A República do Dragão apresenta sobre essa fase da história de Nikan é surpreendente, e me faz duvidar da minha capacidade de realizar qualquer outro feito.
Rin, Daji, Nezha, Chaghan... MEU DEUS, quem são essas pessoas? Como você pode dizer que a complexidade desses personagens foi criada por uma mente humana e que eles não existem de verdade? Eu não consigo acreditar.
E o arco político dessa história é invejável, talvez mais complexo que a história de muitos países reais. É feio, é doloroso e é incrível. É algo que se olha e te faz repensar sobre querer mesmo fazer o alistamento militar.
Uma coisa que eu amei nessa história é a maneira como R. F. Kuang não se importou em disfarçar que os países são baseados na vida real. Chega a ser cômica a forma como são descritos e como realmente são um espelho do nosso mundo.
Estou ansiosíssimo para acompanhar a história de Rin na continuação e desfecho da guerra infinita de Nikan, e tudo isso se dá pela forma como esse livro é muito superior a qualquer outra coisa ficcional relacionada a guerra que já li.
Rin, minha speerliesa fedorenta, saiba que estou pronto para queimar junto de você.
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