Resenhas - Amanhã, amanhã, e ainda outro amanhã

Bia 31/07/2023

Um universo muito bem construído, com personagens cativantes e envolventes. Não tem como não amar o Marx e se revezar odiando a Sadie ou o Sam. As histórias sobre os jogos e como a autora conseguiu misturar fatos da nossa realidade e adaptá-los ao mundo do livro foi a cereja do bolo. Super recomendo a leitura!

zmahiara 05/10/2023

Ler esse livro não foi uma tarefa fácil. a história é muito, MUITO densa e as vezes parece que demora pra sair do lugar. provavelmente teria umas 100 páginas a menos se sadie e sam não fossem dois completos imbecis que destruíram uma amizade que tinha tudo pra ser maravilhosa brigando por absolutamente tudo a todo momento e simplesmente se afastando um do outro por pura paranoia e invenções de suas respectivas cabeças dodoizinhas. mesmo assim, foi uma leitura muito boa, que me deixou revoltada por causa da morte de marx, me tocou na morte de dong e me fez refletir sobre muita coisa. meus aspectos favoritos são acompanhar o crescimento dos três ? e mais tarde, de apenas dois ? dos amigos, considerando que conhecemos eles na infância e, depois de um pequeno salto temporal, acompanhamos a vida deles por quase vinte anos, além do aspecto gaming que é super presente na obra. pra alguém como eu, que cresceu jogando videogame e já até quis ser uma designer de jogo e se arriscou três anos num curso técnico de programação, foi muito divertido ler a criação de jogos tão inteligentes e fantásticos que me deixaram triste por não existirem de verdade pra eu jogar, além da evolução da tecnologia, que começa a ser mostrada na época dos disquetes até quase chegar nos dias atuais.

leitura mais que recomendada.

aylapsb 19/04/2024

? Amanhã, amanhã e ainda outro amanhã

Esse livro trás uma premissa completamente diferente de tudo que eu já li, eu gostei demais de acompanhar esses dois amigos em toda a jornada deles, desde a infância até a vida adulta.

Porém, preciso dizer que eu esperava um pouco mais do livro, por conta do que eu já tinha escutado sobre ele. Ele é muito bom, mas não é nada extraordinário. Eu gostei demais de toda essa junção dos vídeos games com a literatura, mas mesmo assim, acho que poderia ter sido um pouco melhor.

É um livro bem tocante e real, mas não sinto que vai ser uma história que vai ficar comigo por tanto tempo.

Porém, ainda acho que vale a pena a leitura! Se você acha que pode ser para você, recomendo bastante a leitura.

Laura 10/11/2023

Coloquei uma expectativa absurda pelo hype que vem recebendo e agora tô achando que só posso ter lido errado, porque não achei isso tudo. Bem razoável. A escrita é boa, você acompanha ao longo do livro a transformação dos personagens, mas o enredo não me prendeu. Achei desconexo, e o final deixou muito a desejar.

torinimoon 06/03/2024

"Amanhã, amanhã, e ainda outros amanhã arrastam-se nessa passada trivial so dia para a noite, da noite para o dia, até a última sílaba do registro dos tempos."

Não é o tipo de livro que eu costumo ler, ele tem uma narrativa mais parada e não segue um objetivo final como os livros que eu normalmente leio.

Achei a escrita extremamente fluída, mesmo que não esteja acostumada com livros mais parados, não me entediei na leitura em momento nenhum.

Os personagens são extremamente profundos, acho que todos os problemas e questões deles são tratadas de forma muito realista, as analogias e metáforas comparando vida real com videogame é incrível.

Não me apeguei muito à nenhum personagem, mas fiquei muito triste na morte de Marx (era meu personagem favorito), a forma como o coma dele foi narrado pelo próprio Marx é incrível, esse é o livro mais artístico e poético que eu já li.

Eu daria uma nota maior pela complexidade do livro, mas optei por dar 3,5? (que não é uma nota ruim), porque a história não me trouxe nenhum sentimento, mesmo que seja impecável, só não é meu estilo preferido.

Queria muito poder jogar Ichigo ou Pioneers :')

karoladolfo 12/11/2023

Meu Deus que livro lindo, perfeito e bem escrito, o desenvolvimento dos personagens foi o que mais me conquistou, impossível não se apaixonar por Sadie, Sam e Marx, também é impossível não se identificar pelo menos um pouco com algumas coisas que acomteceram ao longo de suas vidas, o livro os acompanha da infância até a idade adulta e mostra como relações são complexas e pessoas são diferentes.

Mr.Kanji 02/11/2023

Que leitura gostosinha ??
Dei 4,5 estrelas somente pelo tamanho do livro, apesar de ser muito gostoso a escrita da Gabrielle Zevin,
Achei cansativo em alguns momentos
Certas coisas realmente não tinham necessidade
Mas isso não interfere em nada a experiência do livro
É mto gostoso ver a evolução dos personagens
A mudança de realidade deles
Até as partes tristes do livro
A maturidade que você vê nos personagens com o passar do tempo no livro
Está de acordo com a fase q eles vivem
A forma como ela vai colocando os traumas do passado deles em determinado momento da história, traz sentido a diversas atitudes deles.
Me deu mta vontade de jogar mais vídeo game rs
As referências culturais no desenvolvimento dos jogos também
A Gabrielle é muito criativa e esperta
Ao colocar certas referências no livro
A sensação de nostalgia ao ler é inevitável.
Fiquei apaixonado pelo Marx ?
Recomendo muito essa leitura.

madusliv 15/01/2024

Amanhã, Amanhã e ainda outro Amanhã
Eu me deliciei na experiência que foi ler esse livro. Há pontos negativos, mas terminei ele com uma sensação positiva.

Eu adoro livro sobre pessoas. E esse é sobre isso: pessoas. Não é romance, ficção? não é sobre amor. É sobre amores a todas as diferentes formas que ele pode se apresentar ao longa da vida nos laços que criamos e como reagimos a isso.

Primeiro: eu amei a ambientação do livro! Fiquei realmente fascinada por cada jogo do livro, absolutamente tudo! E olha que não tenho quase nenhum contato com esse assunto. A escrita da Gabrielle Zevin foi totalmente imersiva e técnica nesse ponto!

E sobre Sam e Sadie, os protagonistas, acho muito difícil alguém que leu o livro realmente ter gostado deles. São pessoas, cometeram erros e mais erros. E até certo ponto não me incomodei com a imaturidade de ambos, mas confesso que depois eles perderam um pouco do meu apreço. É até difícil, porque eles são incríveis e gênios, até não serem mais, porque o egoísmo e os traumas tomaram conta da confusa relação platônica deles (chegando a se tornar tóxica em alguns pontos). A gente termina o livro se questionando o mesmo que eles: porque eles nunca ficaram juntos? Até perceber que o que realmente fazia eles se amarem era a parceria nos jogos.

Além disso, a autora abordou diversos, muitos mesmo, assuntos no livro. Alguns ela deu um desenvolvimento muito bom, como a deficiência do Sam, o sexismo na indústria de jogos e vários outros. Já outros sinto que ela não quis deixar tão claro para os leitores, como a questão da maternidade/casamento para Sadie e o fato do Sam ter dificuldade para se relacionar fisicamente, dizendo o mínimo.

Spoiler agora!
Já Marx foi um personagem que me cativou muito! Ele era gentil, bom e o centro de gravidade de tudo. A perda dele foi o que desencadeou o afastamento de Sam e Sadie.

Eu particularmente não gostei muito do final tanto quanto eu achei que gostaria. Para mim faltou um pouco de impacto (além de ser um final extremamente aberto). Perdeu uma estrela por isso, creio.

De resto, foi uma leitura super válida, gostei de verdade! Pensando em favoritar ?(até porque não fui com muitas expectativas)?

4/5

- Madu Andrade

Bernardo155 07/11/2023

Não é tudo isso não
Quando falam desse livro dizem que é de uma genialidade, que não tem grandes coisas, mas que traz uma reflexão boa...
Eu só achei tediante, gostei das amizades e da química dos personagens? Sim.
Mas tudo é tão lento e parecia que nada acontecia....
Reconheço que o livro é bom, mas não é pra mim.

Lice 10/12/2022

Nossa, mas eu sou triste ?
O livro acompanha dois amigos que decidiram desenvolver um jogo juntos, mas mal sabia eu que a história iria usar deste contexto pra tratar de forma crua e profunda os traumas e as pessoalidades de cada personagem.

Temas como relações abusivas, perdas, doenças, saúde mental, preconceito, política, tecnologia, e outros, vão ser inseridos na história e retratados de forma a impactar o leitor.

Juro, não tem como sair indiferente, em algum ponto ele vai te pegar.

A construção dos personagens é incrível, eu nem percebi e já tava querendo abraçar todos eles. A história as vezes é meio lenta, alguns trechos nem são tão essenciais, mas de resto te prende muito, ele te dá uma sensação de: "caraca, o que será que ele vai me entregar depois desse tanto de soco na minha cara?" Pq sim, você vai sofrer, isso eu te garanto.

Inclusive, fiquei com muita vontade de jogar os jogos que eles criam, é realmente genial.

O livro tem um pouco o estilo sem plot, mesmo tendo um plot e até mesmo uma reviravolta que me fez chorar de SOLUÇAR.

EU AMEI a forma como a escrita te leva a sentir o que os personagens estão passando. Como parece que você é colocado não só dentro da história, mas dentro da cabeça dos personagens.

Não é aquela história com personagens perfeitos, então também espere sentir raiva e vontade de socar a cara de alguns deles.

Poderia falar sobre ele por HORAS, recomendo MUITO e só peço pra que tomem cuidado com gatilhos. Quem gosta de livros nesse estilo vai AMAR!!!!

?? Gatilhos: su1c1d1o, luto, vi0lência, capacit1smo, acid3nte, depr3ssão. (+16 anos)

luiza 27/08/2023

Queria ter gostado
Tive que fazer muito esforço pra gostar desse livro e ainda assim não deu certo. Talvez eu tenha colocado muita expectativa na história pela grande maioria de críticas positivas e acabei me frustrando.

Eu entendo a intenção da autora em abordar os problemas e traumas dos personagens em meio ao contexto de tudo, e assim formar um grande ensinamento de vida, mas não consegui sentir esse impacto.

Nessas páginas a gente acompanha a jornada dos personagens na indústria de videogames e seu crescimento pessoal e profissional.
É uma trama bem original e interessante, mas o que acontece é que o livro parece cada vez mais repetitivo, com partes maçantes que não mudam nada na trama. É como se a história pudesse ser bem mais curta e ainda passar melhor a mensagem. O que só piora com os protagonistas, que só desenvolvem maturidade nas últimas páginas e criam vários conflitos desnecessários.

Gosto muito desse tipo de gênero sem nenhum plot específico, mas não consegui sentir essa magia que todo mundo fala. :/

pablodoceu 02/02/2023

Sobre a vida e games
Amanhã, amanhã e ainda outro amanhã é uma delicia de ler. A partir do momento que peguei foi super rapidinho, bastaram 3 sentadas no sofá e já foi. É uma história fresh, cheia de referência de jogos e sobre a vida.

Aqui acompanhamos a amizade de Sadie e Sam ao longo dos anos, com altos e baixos, momentos de ternura e de conexão que só uma amizade de anos teria. Acompanhamos momentos de afastamento, brigas e aproximação como a vida de todos nós.

É definitivamente um livro para a nova geração, que na busca por abraçar diversos temas não tratou de nenhum com profundidade. Também podemos notar que a autora é ligada a mudanças na sociedade, mas em certos momentos não parece algo natural ou inerente ao texto.

Ao terminar a leitura fiquei tentando comparar a experiência e sinto que ele é muito próximo de Normal People. É sobre a vida e relações, sem grandes acontecimentos e reviravoltas, mas ainda assim vale ler pois a vida do outro é sempre interessante.

bjs

Nota: 4

Thainá @thaii.limab 01/01/2024

Esse livro foi um desafio!
Vejo que é o queridinho de muitos e não julgo, a história é realmente ótima e interessante porém, não sei pq, em alguns momentos fica tão cansativo e arrastado. Ao mesmo que você quer saber mais, quer continuar a leitura, você tá de saco cheio e não aguenta mais.

Ao mesmo tempo que consigo gostar da Sadie, não a suporto. Entendo as questões do Sam, mas seria incrível se ele falasse mais, se abrisse mais.. e nunca vou superar o Marx!
Achei um bom livro, a ambientação, dá vontade de sentar e jogar vídeo game até não poder mais, mas ao mesmo tempo que flui ele te cansa, não sei explicar.

Sarah.Santos 03/11/2023

Não temos vidas infinitas,mas sempre podemos tentar de novo
Uma das minhas manias como leitora é pegar livros dos quais não sei absolutamente nada de escritores de que também não conheço e mergulhar de cabeça nesse desconhecido.

Quando comecei e vi que a principal temática era games, eu pirei, amo o universo geek (filmes, séries, games.....) Então foi uma leitura muito rápida e gratificante?
O livro de Zevin é tanto sobre amizades e parceria quanto sobre processo criativo e tecnologia. Os games, ao longo das décadas, são um universo de extrema criatividade, hoje é mais fácil encontrar super-heróis no cinema e boas histórias nos games. São essas histórias e a forma com que elas foram parar em um jogo formam uma segunda camada no enredo do livro. Sadie, Sam e Marx são apaixonados por games e o processo deles reflete quem são, suas vidas e sua parceria. Eles se conhecem como amigos e como jogadores e é esse encontro que molda a narrativa.

Terminei o livro com vontade de jogar Donkey Kong, River Raid, Mario, Carmen Sandiego e tantos outros jogos. Não são apenas os jogos e sim a complexidade das relações que duram décadas o que faz desse livro algo tão encantador. É um livro que usa o universo dos jogos pra levantar questões sobre a imprevisibilidade da vida, sobre as mudanças de percurso e sobre a força de recomeçar. Ainda que não tenhamos vidas infinitas como os personagens dos jogos, de certa forma cada dia é uma nova oportunidade de dar o play e fazer o nosso melhor.

tatiane46 06/07/2023

.maluquice que ainda tem um amanhã
.meus olhos tão ardendo de tanto que eu fiquei esfregando eles pra afastar as lágrimas. eu tenho sinusite, não posso ficar chorando esse tanto. não queria que esse livro acabasse nunca. eu passava a minha vida inteira lendo sobre esses personagens. fiquei muito frustrada com eles, mas não conseguia ficar com raiva, pois entendia eles perfeitamente. me vi no sam tanto que tudo que ele fazia e sofria eu sentia como se fossem em mim, todas as coisas que ele falava faziam meu coração doer fisicamente. e toda vez que meu coração dói fisicamente eu sei que tô sentindo tantas coisas que meu coração não sabe aguentar. tudo em mim dói (incluindo o nariz). videogames é uma das minhas maiores paixões da vida. recorro a arte constantemente pra me manter viva. já me perdi em marios e zeldas da vida incontáveis vezes porque era muito melhora ficar lá do que em qualquer outro lugar. pensei que queria fazer videogame pra viver por muito tempo, mas desisti, como desisti de todos os meus sonhos, por ser covarde, por não ter perseverança, nem autoestima e muito menos força. não sou sociável, nunca fui, e ninguém faz nada e não faz arte nenhuma acontecer sozinho. por mais que eu quisesse. todas as dores e armaguras que esses personagens passaram um com os outros são meus maiores medos, meus maiores terrores. por mais que eu sonhe em ter uma relação de companheirismo que sam, sadie e marx tinham, parece que nada no meu mundo me deixa arriscar machucar alguém tanto quanto eles se machucaram, mesmo que sem querer e mesmo que, me privando de cultivar essas relações por medo, me privo também de ter relações tão bonitas e importantes. e por mais desesperador que tudo isso seja, eu vivo nessa esperança insignificante de superar esse medos, porque tudo isso faz parte da vida, e tem outro amanhã e depois tem outro. esse livro ser sobre amizade e amor por pessoas que viram a sua família me faz sentir tantas coisas, tantas. o marx é um anjo. a sadie é estupidamente complicada. o sam eu quero botar num pote. esse livro me deixou completamente desequilibrada, tô tem cacos. vou sentir muita saudade desses personagens.