spoiler visualizarAmelia.Espindola 07/03/2023
— Você tem o meu coração em suas mãos, Megan.
Okay, eu vou começar essa resenha com uma das coisas que mais martelou na minha cabeça durante a história inteira. Eu tenho a teoria que o Walter, pai da Megan e da Nicolini, estrupa ou espanca a Nicolini, os sinais estão ali, ele é agressivo, sempre com os olhos sobre ela, por mais que ele cobre e seja tóxico com a Megan, é com a Nick que ele age mesmo, eu sinto isso, ela sempre está com hematomas, vai direto para a casa dele, mesmo sem querer e volta de lá sem vida e triste, além de ela nunca querer comentar sobre o que ela está passando, se distanciando da sua irmã sem falar o motivo. Eu quero ler o próximo, para poder confirmar minha teoria, e eu espero que se for isso mesmo, o Cérbero e Nick destrua ele da pior forma possível
Agora, vamos para o casal principal do livro. Daemon e Megan estão de olho um no outro desde o início, dá para perceber, e temos aquele jogo de ataca e revida no começo por ser a forma como o Daemon encontra para quebrar a mentira bonita que a Megan se deixou acostumar, ele usa essas brincadeiras para fazer ela criar forças e cortar de uma vez por todas, as amarras com a pai dela e o Théo (cara escrotoooooo), e é tão bonito ver ela se livrando delas, criando força para fazer as próprias decisões, para ser ela mesma, é trajetória difícil, muitas vezes, mas valeu a pena no final, porque ela encontra algo que ela jamais imaginou. O amor, a cumplicidade e família. Ela se sentiu pertencente a algum lugar, a alguma causa, e vemos que ela se joga intensamente a tudo isso. O Daemon é perfeito, ele sabe desde o inicio que os dois estavam destinados a estar juntos, e ele luta até o último para isso acontecer, ele vai forte atrás dela depois que perceber que conseguiu sua atenção, e achei isso incrível. Como ele é determinado.
A relação do Daemon e do Stephan é muito comentada, e eu acho que está certo, porque a relação que eles tem é difícil de conseguir, a conexão e cumplicidade de duas almas que sofreram e que juntos encontraram forças para vencer, eu espero de verdade que a Megan e a Nick crie esse tipo de relação, afinal, elas também sofreram demais e sozinhas, na maior parte do tempo.
O “bando” como a Megan chama a gangue está cheia de mistério, de tradições, adorei as referências a cultura grega, como todos são envolvidos uns com os outros, principalmente, a mãe e o pai dos meninos, Daphne e Demétrio ou Perséfone e Hades, o que fez ser ainda mais difícil o fim do Hades, me senti muito triste com aquele acontecimento, porém, espero uma grande vingança no próximo livro.