O vento sabe meu nome

O vento sabe meu nome Isabel Allende




Resenhas - O vento sabe meu nome


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BIANCA 30/09/2023

EMOCIONANTE!
?Sempre quis ler uma obra da autora, este lanc?amento me chamou atenc?a?o. Confesso que na?o me surpreendi com a excelente leitura, pois ja? ouvia falar muito bem da autora, e na?o houve decepc?o?es. A narrativa me cativou e me comoveu ja? no primeiro capi?tulo.

?Narrada majoritariamente em terceira pessoa, Isabel nos traz uma ficc?a?o onde passado e presente se entrelac?am, em ambientac?o?es histo?ricas, como a Noite dos Cristais (1938), a chacina no vilarejo de El Mozote (1981) e o cena?rio pandemico de 2019.

?A histo?ria traz o cena?rio drama?tico das guerras e dos imigrantes, onde menores sa?o obrigados a se separar dos pais. Depois acompanhamos as fases vividas por Samuel, Leticia e Anita, sobreviventes do caos e da dor; percorremos suas angu?stias, traumas, medos e pequenas alegrias. A histo?ria tambe?m traz a vida de Selena e Frank, uma assistente social e um advogado, que juntos, se empenham por uma causa nobre.

? Gostei muito da ambientac?a?o, dos personagens - que sa?o fortes e inesqueci?veis - das relac?o?es familiares, e, principalmente, da crianc?a Anita, uma menor de 8 anos muito especial. Ela sofreu viole?ncia, foi separada de sua ma?e, e ainda assim e? uma menina forte, madura e positiva.

?A narrativa da autora foi o que mais me impressionou. Ela escreve de forma simples, e muitas das vezes utiliza-se do eufemismo, mas sem perder intensidade, tocando cada pedac?o da alma do leitor, e quando menos se espera nos deparamos com la?grimas nos olhos. E? incri?vel observar como a autora passeia sobre tantos assuntos e histo?rias sem se perder na narrativa.

?Embora a trama tenha tomado um rumo inesperado, para mim o u?nico ponto que deixou a desejar e? que a histo?ria poderia ter se estendido. Na?o sinto que a obra terminou daquela forma corrida que na?o agrada aos leitores, teve um bom desfecho, mas fiquei com um gostinho de ?quero mais?.

?E? uma obra tocante e encantadora; para os amantes de drama e de ficc?o?es histo?ricas, e? um prato cheio. Recomendo o livro imensamente.??
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Vênus_Alice 27/09/2023

O vento sabe meu nome
A história se inicia na Viena de 1938, pouco antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial e se encerra na atualidade, na pandemia que abalou todo o planeta.

O livro não narra uma linha que segue um percurso de uma pessoa ou família. São várias história, pessoas diferentes, situações e momentos singulares (embora análogos por serem permeados por um sofrimento ou trauma).

No início da leitura é difícil de compreender o que virá e o porquê de tantas histórias que dão a sensação de serem aleatórias, mas com o decorrer, é possível ir montando as peças do mosaico.

É um livro emocionante, não sei dizer se são histórias reais, mas por ser tão próximo da realidade e atemporal, traz uma angústia e um intimismo com a leitura.
Cada personagem me conquistou de uma forma diferente e profunda, é uma leitura intensa, que te tira do conforto, mas ao mesmo tempo confortante.
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Valéria Cristina 25/09/2023

Mosaico de vidas
Quando começamos a ler O Vento Sabe o Meu Nome, imaginamos uma colcha de retalhos, pois nos primeiros capítulos Allende nos apresenta diversos personagens com, aparentemente, histórias independentes.

No decorrer da leitura, as peças vão se encaixando e formam um mosaico de vidas cujos protagonistas foram marcados perdas e tragédias. A leitura é marcada por períodos e lugares diferentes, abrangendo desde 1938 até 2020, quando o mundo foi surpreendido pela pandemia de Covid-19.

Acompanhamos o pequeno Samuel, separado dos pais quando Viena é tomada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Sabemos das dificuldades de Letícia e de Selena na Guatemala e El Salvador que, fugidas de seus países, buscam nos EUA novas oportunidades e novas esperanças.

Allende, ao nos mostrar como esses protagonistas têm seus destinos entrelaçados, enfrenta, na figura da pequena Anita, o drama dos imigrantes latinos, a violência sofrida por eles, a separação das famílias, os depósitos de crianças, o tráfico humano ao longo da fronteira com o México em um cenário político recente na história americana. Aborda, ainda, o feminicidio como um fenômeno recorrente em diversos países.

Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973).

O seu livro mais editado foi A Casa dos Espíritos (1982) que ganhou reconhecimento de público e crítica.
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Marina Rosa 21/09/2023

Belíssima obra!
Lindamente escrito, como sempre, pela talentosa @allendeisabel ?

É uma história comovente, de partir o coração. No passado, a família de Samuel na Áustria foi destruída pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi poupado por ser levado no Kindertransport para a América, onde foi embaralhado até pousar com um gentil casal Quaker. O trauma de sua experiência permanece trancado em suas memórias, como vemos o curso de sua vida ao longo de muitos anos.

Em outra linha do tempo, temos Anita, uma refugiada salvadorenha quase cega aos sete anos, que foi separada de sua mãe na fronteira. Ela também sofre muito ao passar por vários centros de detenção, grupos e lares adotivos, tudo sem o conforto de saber onde sua mãe está.

"E essa garota está traumatizada - ela sente falta de sua mãe, ela foi afastada de tudo o que sabe, de sua família, de seus amigos, de sua escola, de sua comunidade, de seu idioma?.

No geral, ?o vento sabe o meu nome? se torna uma espécie de narrativa familiar de ternura agridoce em meio a uma paisagem de crueldade e desespero. Allende claramente se importa com seus personagens, e esse amor brilha em suas representações, tornando-os mais cativantes para nós e, embora muitas vezes aperta o coração, é um retrato impressionante de vidas deslocadas e sofrimento que encontram consolo uns nos outros.

Por fim, a Anita é minha personagem favorita, adorei a maneira que se tornou um símbolo de resistência, com sua fé inabalável e histórias mágicas, as quais lhe deram forças para superar as angústias, o medo e a solidão.

Só posso dizer, uma belíssima obra! ??????????

?me conta aí, já leu ou pretende ler? Se já leu, o que achou? ??
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@jaquepoesia 19/09/2023

É um livro magnífico, como tudo que já li da Allende!
A narrativa se inicia em Viena no ano de 1938, e nos apresenta a família Adler, justamente quando os nazistas estabeleceram o controle do território.

Logo acompanhamos o terror vivido pelas vítimas do regime nazista, ao viverem a repressão, que começou os proibindo de entrar em certos restaurantes e lojas, gerou demissões, confisco de comércios e propriedades e etc. A eminente violência crescente a cada novo decreto nazista, atormenta os Adler, por isso Rufolf busca convencer a esposa a fugirem dali.
Mas quando a violência chega a essa família a amizade é a única coisa que pode lhes oferecer certa segurança.

Já tinha lágrimas nos olhos ao iniciar a leitura do segundo capítulo, onde um dos membros da família Adler é deportado para um campo de concentração em Dachau.
O que os Adler farão para se manterem vivos e tentar salvar uns aos outros, é um drama a parte em meio a todo o caos instaurado pelo nazismo.
Isabel Allende nos entrega uma história rica em detalhes, onde o desespero ecoa em cada página nos fazendo através dessa ficção tentar supor o verdadeiro terror vivido pelos judeus.
Ao findar do segundo capítulo já estava banhada em lágrimas, como Rachel Adler ao se despedir do filho, que partia para Inglaterra, para que fosse mantido em segurança.

Se por um lado havia a dor dos pais separados de seus filhos, do outro havia a dor dessas crianças por estarem distantes de seus pais, passando de família em família, até muitas vezes irem parar em abrigos e orfanatos. E é nessa terrível angústia que de fato o foco dessa narrativa vem a tona.

A obra retrata através de Samuel (filho de Rachel) e Anita os efeitos da guerra na vida das crianças que viveram um inferno para sobreviverem.
Samuel carregará pra sempre após tudo o que viveu muita solidão e uma visão bastante triste da vida, e leva muitos anos para aceitar que sua mãe fez o que fez para o seu bem. Já Anita Díaz, de sete anos está exilada nos Estados Unidos, para fugir do iminente perigo em El Salvador. No entanto, sua chegada coincide com uma nova política que a separa de sua mãe. A criança cega, conta apenas com a ajuda da assistente social Selena Durán e o advogado Frank Angileri, que lutam para leva-la até sua mãe.
Existe um clima de romance na história que se dá através da relação inicialmente profissional entre Selena e Frank. Já a mágia tão marcante na escrita de Allende, acontece através da reputação de videntes das mulheres Durán, das visões do fantasma da esposa morta (Nadine) vista por Mister Bogart e da forte imaginação da menina Anita, que cria em sua mente um novo mundo. Em Azahabar, Anita é uma princesa, humanos, seres mágicos e animais são iguais, todos são dignos de reverências, a cidade é de cristal e há piscinas cheias de sorvete por lá. E é neste o mundo que Anita busca se abrigar, para fugir da solidão.
O livro é uma denúncia sobre a realidade dessas crianças, indo da Viena de 1938 ao Arizona de 2019 (enquanto o tempo avança), aqui o leitor(a) se depara com duas difíceis situações que exigem dessas crianças muita resiliência e esperança. Em certo momento ambas as histórias se entrelaçam, chegando aos recentes anos de pandemia.
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Thaistes 19/09/2023

O vento sabe meu nome
Quando comentei, com algum colega de trabalho que iria começar este livro, a pessoa falou que eu ia gostar pois tem uma pegada meio Lucinda riley, escritora que amo muito. E eu realmente gostei de Isabel Allende (acho nada parecido com Lucinda, apenas o fato de ser romance histórico) o final eu não estava esperando mas foi perfeito. Acredito que não teria um final melhor de verdade. O sonho nos faz voar e esquecer do caos deste mundo, e eu amei estar neste livro, sentir um pouco de cada personagem. A empatia de Letícia é Samuel para Anita foi de um amor e carinho sem igual.
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Vanessa1074 18/09/2023

O vento sabe o meu nome e o teu também.
Eu acho que eu nunca vou me acostumar com o fato de que todos os livros que eu leio dessa autora são extremamente impactantes e arrebatadores.
E nesse não foi diferente, ela escreve de uma forma poética e única, eu nunca li nada parecido e provavelmente nunca vou, os personagens são cativantes cada um se destaca de uma maneira diferente e emocionante e os enredos são sempre ricos em informações de extrema importância.

* Não estamos perdidas. O vento sabe o meu nome e o teu também.

* Empatia é uma coisa misteriosa, não obedece a nenhuma regra conhecida, ou ocorre espontaneamente ou não ocorre em absoluto, é impossível forçar.

* ? Engano seu, Selena, trauma não se supera, a gente simplesmente aprende a viver com ele? interrompeu o velho.
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sabre 08/09/2023

Um livro bom, mas com certeza não é o melhor da Isabel (impossível não comparar com a genialidade de A Casa dos Espíritos). Sinto que muitas coisas aconteceram de forma quase que apressada, talvez se o livro fosse maior alguns pontos ficariam melhor esclarecidos. Porém, a leitura é muito válida pelos temas tratados, como as características do nazismo e do neonazismo e a questão da imigração.
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Paulo 07/09/2023

Abandonado
É muito raro eu abandonar um livro. Mesmo livros de teoria política e teoria do cinema, por exemplo, quando tenho dificuldade de entender e demoro a ler, insisto na leitura, insisto no tempo, raras vezes abandonei. Assim como com filmes sou muito criterioso com livros, mas acabo sendo menos por causa de minha atual profissão de livreiro, então tanto com filmes quanto com livros, devido a esses critérios, é difícil eu detestar alguma obra.
Alguns nomes, títulos etc., de qualquer uma dessas duas linguagens (cinema/literatura), são trivialmente ou naturalmente repelentes ou aversivos, especialmente para amantes mais apaixonados e criteriosos dessas artes. Isabel Allende era um nome de altas expectativas para mim.

"O vento sabe meu nome" foi ansiosamente meu primeiro livro de Isabel Allende, o último lançado por ela (2023). Abandonei a leitura no mesmo dia, pouco depois de 20 páginas.
A escrita é pouco mais do que mera descrição de gestos e de acontecimentos, mera descrição como é típico de novos escritores que também costumam ser novos leitores, mas é muito menos do que uma escrita lírica, bonita, encantadora, interessante. Na verdade, talvez um pouco acima do nível de um novíssimo amador, Allende parece usar de uma cartilha de palavras, expressões e frases quase genéricas que têm alguma sonoridade bonita, cartilha usada por novos (ou, no caso, maus) escritores de maneira talvez quase inconsciente, em outras palavras, são construções sintáticas (muito boas enquanto sintaxe) clichês, comerciais, fáceis, pouco criativas, sem graça, não há absolutamente nada de encantador na sua escrita. Particularmente, eu acredito que já não sou muito chegado em romances históricos, pelo menos enquanto gênero escolhido (ou seja, quando se intende fazer um romance de época/com temas épicos distante da sua época).

Depois de décadas como escritora, só posso supor que, se esse último lançamento é - sendo objetivo - muito ruim, Allende é simplesmente uma péssima escritora, e comercial.

Fico feliz de não ter comprado o livro, mesmo com desconto, e de alguém não ter comprado para mim, ganhei no sorteio feito pessoalmente por um representante da editora Record, que publicou o título no Brasil pelo seu selo Bertrand Brasil.
Não gosto de dar ou me desfazer de livros, mas vou me dar o prazer de doar esse, como fiz com outros por ter ganhado mais de uma vez, num pequeno nicho pregado na parede que algumas estações de metrô de São Paulo têm, a não ser que alguém no trabalho me peça.

Mal posso esperar para iniciar minha próxima leitura, com certeza mais certeira.
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melnoliteraverso 05/09/2023

Avaliação: O vento sabe o meu nome
Avaliação geral:

- O livro me prendeu?: ???
- Ambientação: ????
- Organização: ???
- Personagens: ????
- Desenvolvimento: ?????
- Escrita: ????
- Plot: ?????
- Final: ????
- Geral: ?????

Média: 3.44
Arredondamento: 3.5
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Alan.Belido 05/09/2023

De todos os livros de Isabel, creio que este seja o que menos me cativou. Óbvio que é uma ótima leitura, mas comparado a outras obras, não tem a mesma profundidade. O foco na imigração poderia ter gerado um conteúdo que causasse maiores conexões.
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Lari Guimarães - @lendocomanatureza 27/08/2023

Indico, apenas não acredito que seja o melhor da autora.
Depois de ter tido minha primeira experiência com A casa dos espíritos e ficado encantada com essa obra, criei grandes expectativas para esse livro. Mas acabei me decepcionando.

Logo no início da leitura, fiquei bastante curiosa com a história e me prendeu logo de cara. Já no meio eu senti que aquele ritmo inicial desandou e ficou muito lento e maçante. Mas no final foi super corrido, parte que infelizmente eu gostaria que tivesse tido mais aprofundamento e acabou não tendo muito.

Enfim, apesar da decepção nesse aspecto, continua sendo Isabel Allende e um livro maravilhoso. Indico, apenas não acredito que seja o melhor da autora.
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Fabi 26/08/2023

Gosto muito da escrita de Isabel Allende. Fazia vários anos que não lia um livro seu e gostei muito de O vento sabe meu nome. Histórias conectadas que se entrelaçam no final. Sempre aprecio isso.
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Rê Lima 16/08/2023

Apesar dos muitos personagens, adorei a história do livro. Achei interesse, real, emocionante e muito bem escrita!
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AAnacruz 15/08/2023

Uma viagem através do tempo
Esse livro é mais do que a história de algumas pessoas que sofreram e a forma que elas se encontraram através do tempo.
São crianças que foram tiradas de sua pátria a força perdendo algo que moldaria seu caráter.
Com relatos do passado começando no início da Segunda Guerra e indo pro presente durante a pandemia do covid foi contada uma história de sofrimento, guerra e perda. Não só a perda da família, mas de sua história arrancada a força pela imigração forçada.
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