Resenhas - A pequena confeitaria de Paris

Joana L. N Rocha 22/09/2023

Podia ser mais... Bem mais
Não é um livro ruim, mas devo dizer que saí decepcionada, especialmente por um detalhe: o casal.

Não tem química, não tem "fogo", não tem tempero entre Nina e Sebastian. Ele é quase sempre grosso com ela e utiliza da desculpa que, por causa da perna quebrada, a dor o deixa mau-humorado. Mas, puts, o tempo todo? E mesmo quando a mulher não fez nada de errado? E a Nina que é uma pamonha e não se impõe, aceita a rispidez como se fosse normal.

E, de repente, certos momentos ele a tratava bem, sem mais e sem menos, como se a personalidade dele tivesse sido trocada. E, de novo, de repente retorna a ser o chato grosso das páginas anteriores. Sebastian, em minha humilde opinião, não empolga como par romântico e por isso o romance foi bem "méh".

Por outro lado, a evolução da Nina foi encantadora. Ela é uma personagem que, a princípio pode soar ingrata, mas ao longo da história demonstra que não é. Ela só queria crescer e amadurecer, sozinha. E se o livro fosse só sobre isso, teria sido perfeito.

Enfim, a escrita é boa, embora nada de espetacular; a protagonista é legal e é empolgante ver a trajetória dela com a confeitaria e sua relação com as pessoas que ela conhece nesse caminho. Mas o casal... Sem condições.

Fernanda.Bertolli 20/09/2023

A PEQUENA CONFEITARIA DE PARIS
Nina uma confeiteira de mão cheia, perde seu emprego na cidade em que vive na fazenda com seus pais e irmãos.
Nick seu irmão decide pedir um emprego ao seu amigo de infância Sebastian, para Nina em Paris.
Nina desde criança, nutria uma paixonite por Sebastian.
Sebastian quebra a perna e precisa que Nina organize um curso de sete semanas em uma confeitaria que ele comprou e irá transformar em um bistrô.
Nina se apega ao lugar e aos novos amigos que fez ali.
Será que Nina aguentará as sete semanas com um Sebastian irritante ? Será que a confeitaria será fechada ? Será que Sebastian continuará com sua namorada linda ?
Leia e descubra.

sosowithph 12/09/2023

O melhor livro da coleção!
Uma coisa que eu sou apaixonada nos livros da Julie é que o foco dela é muito mais mostrar a evolução das personagens consigo mesmas do que só escrever um romance muito bom. Sem dúvidas o Sebastian é um dos melhores pares românticos da série, mas a trajetória de autoconhecimento da Nina com certeza é o ponto alto do livro.
Até agora esse é o meu favorito dos 3 já lançados (esperando o anúncio de ?A pequena pousada da Islândia?). Por mais que eu seja suspeita pra falar da escrita da Julie, acompanhar o amadurecimento da Nina e sua buscar para encontrar seu propósito de vida realmente não poderia ter sido melhor escrito.
O livro em si é bem gostosinho de ler, achei que ia ser uma leitura um pouco cansativa mas logo no capítulo 3 você já fica envolvido com a história e quando vê tá lutando para salvar a ?Confeitaria C? junto com os personagens.
Se você quer um livro pra descontrair um pouco e te prender com uma história leve e deliciosa com certeza A pequena cafeteria de Paris é a escolha ideal.

Mayara 10/09/2023

Estou confusa sobre como me sinto
Esse é o terceiro livro da autora que leio e eu gostei muito mais da escrita dela aqui é muito mais dos personagens e da história mas ainda sim me faltou um pouquinho de paixão entre o casal, achei que neste quesito tudo foi meio frio. Não consegui me apaixonar de verdade pelo MCM pq ele era grosseiro e arrogante com a MCF sem necessidade e isso me fez achar ele até um pouco esnobe e desagradável. Achei que das ?declarações? para o fim do livro foi tudo muito corrido, mal se beijaram? enfim, totalmente leria o próximo livro dela pq sinto que isso pode melhorar

Renata.Mieko 10/09/2023

M A R A V I L H O S O
Já sou fã incondicional da série "Destinos Românticos" de Julie Caplin.
Simplesmente não parei de ler, querendo saber o que iria acontecer.

Vânia 07/09/2023

Destinos Românticos #3 (Nina & Sebastian, mas poderia ser só Nina)
Nina Hadley, a caçula de cinco filhos, e a única menina, estava um tanto perdida na vida em relação ao que fazer como trabalho.
Por ter sido um bebê cujo nascimento trouxe preocupação para todos, era natural à família querer protegê-la, o que agora, com quase 30 anos, causava a ela um pouco de pressão.

Por isso, quando o restaurante onde trabalhava fica fechado por pelo menos dois meses para reforma, ela começa a pensar na possibilidade de encontrar algo que lhe desse a oportunidade de distanciamento a todos eles.
Quando Sebastian Finlay, melhor amigo de um dos irmãos dela (Nick), ligou para ele comentando que havia quebrado a perna, e estava enrolado com a compra de três novos estabelecimentos em Paris - a serem transformados em 2 restaurantes e 1 bistrô -, e que por questões contratuais de venda, teria de dar um curso de 7 semanas, Nina viu a oportunidade que queria.

Ok, ela teve um crush por Sebastian durante muito tempo.
Ok, ela o havia beijado anos atrás (e ele não correspondeu, para mortificação dela)
Ok, ele sempre estava bem acompanhado por mulheres estilo "supermodelo".
Mas nada disso deveria fazê-la amarelar.

O local do curso era numa antiga Confeitaria - Confeitaria C - que nos anos áureos fez muito sucesso na cidade.
Marcel era o encarregado de mantê-la funcionando, antes que as obras de reforma começassem. Ele havia conhecido o local em seu esplendor, quando era criança, e sempre foi apaixonado por aquilo ali. Saber que logo viraria um bistrô o deixava de mau humor.
Marguerite era uma antiga cliente que ainda ia lá, ainda que o lugar estivesse "caindo" aos pedaços.
E depois disso, os novos alunos seriam outros frequentadores.

O curso que ocorria uma vez por semana - às quartas - tinha Sebastian como o professor, mas Nina, como a faz-tudo era quem mantinha o grupo unido, com seu jeito amigável de ser.
Esse grupo, em dias de não-aula, vasculhando outros cômodos da confeitaria, encontrou partes de um passado de luxo. Prataria, louça, um antigo lustre enorme. E decidiram que poderia ajudar a trazer de volta o que o local foi.
Com multirão, pintaram, descobriram um antigo painel (obra de arte!) escondido nas paredes, mudaram os móveis de lugar.
Tudo isso sem que o novo dono soubesse (com a perna quebrada, para evitar os degraus da frente, ele só usava a entrada dos fundos, e, assim, manteve-se alheio ao que acontecia.)

Se a ideia era resgatar a antiga boa fama da confeitaria, a parte da cozinha ficou a cargo de Nina, que usando a cozinha do lugar para treinar alguns ecláirs, acabou se tornando a nova sensação, e novo clientes começaram a aparecer.
Porém, toda a decisão estava nas mãos de Sebastian, cujo único objetivo era provar-se um bom homem de negócios e ter locais de sucesso.
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Oops! Não falei do romance. Pois é, para isso, terei que dar uma opinião mais contudente do casal principal, que pode vir com spoiler.
A história é legal, e vale a leitura, tanto que a leitura dele foi feita em cinco horas e meia.

[ A princípio, a gente até pode pensar que Nina é uma daquelas pessoas que começa muita coisa na vida, mas nunca leva nada adiante. Nossa, que preguiçosa!
Mas conforme avança a leitura, dá para ver que, de certa forma, a ajuda da família atrapalhou. Sim, ela precisava se encontrar na vida, e realmente um distanciamento poderia ser a resposta para esse autoencontro.
Ela é uma menina doce, simpática, trabalhadora, que acaba por focar, finalmente no que deseja para a vida.

Sebastian, o chef talentoso, também tinha seus "fantasmas no armário".
Por conta de desavenças com o pai, queria a todo custo provar que a carreira de chef e dono de restaurante poderia ser tão rentável quanto qualquer escritório.
Quebrar a perna num momento tão cheio de compromissos o fez se tornar a pessoa mais detestável de se ter por perto.
O cara está sempre de mau humor; espalha grosseria para todos os lados, e ainda quando elogia Nina, o elogio sempre vem encoberto por críticas.

Não, não consegui sentir qualquer química entre o casal.

Ahhh, mas é sobre segundas chances, determinação e a coragem de não desistir...
Besteira! Poderia ter isso, da parte de Nina, sem ela precisar terminar com um cara que só aceita que as coisas sejam feitas do jeito dele.

Ahhh, mas eles terminam juntos.Sim, porque Nina tem sangue de barata.

Apesar de eu não achar que o casal tem futuro, acredite, a história é uma fofura, e merece as estrelas que dei.
Na vida, a gente esbarra em todo tipo de "Sebastians", e eles servem para nos ensinar a não desistir (e pensar dez vezes antes de desistir do réu primário.)
Nina é uma fofa, e merecia alguém bem melhor, ou, quem sabe, até terminar feliz com sua nova carreira, sem, necessariamente, ter um cara ao lado.]
4 estrelas