As Montanhas Cantam

As Montanhas Cantam Nguyên Phan Quê Mai




Resenhas - As montanhas cantam


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Juliana 27/10/2023

O amor é a cura?
Uma história emocionante sobre uma família enfrentando as oscilações governamentais e a Guerra entre os anos de 1930 a 1980.
Além dos relatos tristes de um povo enfrentando a fome, instabilidade governamentais e Guerra, o livro consegue imprimir um plano de fundo de esperança. Uma mãe lutando para criar um lugar seguro para a sua família, mesmo quando todas as adversidades encontram o seu caminho?
O livro é profundo, sensível, doloroso, mas também acolhedor
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Valéria Cristina 21/11/2023

Em uma guerra não há vencedores
A narrativa deste livro não é linear. Em uma vertente, acompanhamos Huong em Hanoi, na década de 1970, durante a Guerra do Vietnã. Em outra, Huong ouve de sua avó Lan os eventos que marcaram sua vida.

Lan é a grande protagonista deste livro maravilhoso. Vemos como, em sua infância e adolescência, sobreviveu à Grande Fome e à invasão japonesa. Mais tarde, acompanhamos como ela também sobreviveu à Reforma Agrária e como, em sua jornada para Hanoi, teve de fazer terríveis escolhas. Lan é uma sobrevivente que colocou o amor pela família e pelos ancestrais como o norte de sua vida.

Criada por essa avó, Huong aprende a viver em uma cidade bombardeada, cheia de perigos e rodeada pelo medo. Depois da guerra, passa a aguardar o retorno daqueles que foram para o campo de batalha. Alguns retornam, mas outros não e mesmo entre aqueles que voltam, nenhum está da mesma forma que foi, seja física ou psicologicamente. A guerra deixou marcas indeléveis.

Este livro esclarece muitos fatos sobre os eventos ocorridos no Vietnã durante o período da guerra, bem como aqueles que ocorreram antes de depois. Vemos todos os efeitos devastadores para a população e percebemos, ao ter contato com essa narrativa, que em uma guerra não há vencedores. Todos são vítimas. Todos perdem.

Nguyễn Phan Quế Mai é um poeta e romancista vietnamita. Ela é autora de doze livros de poesia, ficção e não-ficção em vietnamita e inglês.
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Kidakika 23/12/2023

Livro mais triste que já li na vida
Este livro, junto de Herdeiras do Mar foram os mais difíceis que já li na vida. Ambos os títulos enviados pela Tag tratam de guerras e de suas consequências e como vidas são destruídas em meio aos conflitos. Demorei para finalizar a leitura em decorrência do quão triste e pesada é a história mas ajudou a conhecer muito sobre a história do Vietnã, a qual não sabia quase nada. A leitura não foi difícil apenas pelo tema abordado, tive dificuldade com os nomes e o ritmo da história também, o qual alterna entre passado e presente e pontos de vista diferentes. No entanto fico feliz por ter persistido e finalizado a leitura.
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silviamrc 28/10/2023

5 estrelas
Emocionante demais! História que me surpreendeu e me preencheu com os mais diversos sentimentos e muito curiosa sobre o Vietnã.
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Marta 12/09/2023

“Se as pessoas estivessem dispostas a ler umas às outras e ver a luz de outras culturas, não haveria guerras.”
Atrevo-me a começar essa resenha escrevendo que esse foi com certeza um dos livros mais tristes que li na minha vida, em alguns momentos cheguei a pensar em abandonar a leitura, mas a vontade de ver as coisas mudarem para melhor me fez prosseguir. É muito difícil uma história que fala de guerras e fome ser uma leitura feliz e o pior saber que embora seja um livro de ficção aquilo tudo realmente aconteceu com um povo, povo esse inclusive que conheci em uma de minhas viagens de voluntariado, mas não é um livro somente sobre guerra é também sobre perdão, solidariedade, pertencimento e reconciliação. No livro acompanhamos as vivências de quatro gerações da família Trân, que foi muito próspera, em eventos históricos que marcaram o país asiático no último século. O livro é narrado majoritariamente por Hu’o’ng, apelidada de Goiaba por sua avó Diêu Lan. A matriarca é a figura central na história e tem parte em vários capítulos. Entre idas e vindas durante o século, as datas iniciais dos capítulos ajudam na localização e no contexto histórico. A riqueza dos detalhes vem das experiências da autora, que nasceu em 1973 no norte do Vietña, comandado pelo governo comunista. O estranho é que a maioria de nós efetivamente desconhece o que aconteceu no Vietña, só temos conhecimento da famosa guerra do Vietña mostrada pelos filmes americanos, mas o Vietña passou muitas coisas tais como: domínio colonial francês, ascensão do nacionalismo, invasão japonesa, grande fome, primeira guerra da Indochina, divisão do país e a guerra do Vietña, por tudo isso dá para imaginar o tanto de sofrimento de seu povo. Embora o livro seja bem triste, recomendo sua leitura firmemente principalmente para quem gosta de dramas históricos, literatura asiática e tramas familiares.
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Luiza 15/09/2023

As montanhas cantam
Eu poderia fazer um resumo deste livro, mas algumas partes são mais sensacionais que um simples resumo:

?O mundo só estará em paz se todos largarem as armas?.

?Agora sei que o amor verdadeiro é raro e, uma vez que o encontramos, não podemos deixá-lo ir embora?.

?De alguma forma, tinha certeza de que, se as pessoas estivessem dispostas a ler umas às outras e ver a luz de outras culturas, não haveria guerras?.

?As vidas humanas era curtas e frágeis. O tempo e as doenças nos consumiam, como chamas queimando esses pedaços de madeira. Mas não importa quanto tempo vivêssemos, pouco ou muito. Importava mais quanta luz conseguíamos lançar sobre aqueles que amamos e quantas pessoas tocamos com compaixão?.
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Andrea170 20/09/2023

Leve e profundo
?Se eu tivesse um desejo, não iria querer nada extravagante, apenas um dia normal, em que todos pudéssemos estar juntos como uma família, um dia em que poderíamos apenas cozinhar, comer, conversar e rir. Imaginei quantas pessoas ao redor do mundo estavam tendo um dia normal e não sabiam como isso era sagrado e especial.?
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Camila Stéphani 20/09/2023

Que livro mais sofrido e incrível!
Como li em uma resenha: "esse livro cheira a 5 estrelas" e realmente é!

A história gira em torno da vovó Di?u Lan, sua família e do verdadeiro CAOS que estão passando por conta da guerra em seu país: Vietnã.

Nesse livro tem muitos gatilhos, é bastante desafiador, pessoas emotivas como eu vão chorar à beça, mas eu vos lhe digo: se tiverem a oportunidade, LEIAM! A escrita da autora é tão envolvente que, ao mesmo tempo, eu estava aos prantos e não conseguindo parar de ler, parece que tenho uma intimidade com os personagens, principalmente com a Di?u Lan, uma das personagens mais fortes que já vi, sem contar as inúmeras mensagens que nos é passada.

Um dos melhores se não o melhor livro do ano pra mim.
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Aline Sulzbach 21/09/2023

Viagem ao Vietnã
Esse livro nos permite uma longa viagem pela história de uma família e a história de um país.
O Vietnã é um incrível país com histórias milenares. Com uma brava família narrando sobre momentos históricos: Primeira Guerra da Indochina, Guerra do Vietnã, A grande fome e outros terríveis eventos.
As personagens femininas são incríveis. Apaixonada pela Goiaba (Houng), Vovó Dieu Lan.

A dica é separar o lençol. O choro vem e a voz embarga.
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lav 21/09/2023

Nunca dei 5 estrelas em um livro, entretanto, esse livro merece todas as estrelas possíveis. Admito que nas primeiras páginas, achei que o livro não ia me prender, era muito arrastado, mas ao longo da leitura, a obra se tornou fantástica!
A história da Lan e sua família é muito triste e repleta de batalhas, mas é cheia de esperança, de otimismo e conquistas. O livro é maravilhoso. Uma ficção histórica que te faz querer ler e entender a História do Vietnã.
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Raisa.Severo 19/06/2024

Romance envolvente e emocionante!
Já ouvimos muitas histórias sobre a Guerra do Vietnã e outras Revoltas que já ocorreram nesse país. Mas essa foi a primeira que li na versão de vietnamitas vítimas do sistema que tiveram suas vidas mudadas pela Guerra. Um romance envolvente desde o primeiro capítulo. Cenas fortes e chocntes mas com um final que nos acalenta como um chá quentinho ao final de um dia chuvoso.
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Du Boffo 11/12/2023

Tal qual a vida, pontas soltas são irrelevantes para o todo
Um livro extremamente forte e emocionante.
O início me impactou de uma forma tão devastadora? Ver essa garotinha e sua avó correndo em meio às bombas foi de tirar o fôlego. Eu me via à procura por abrigo ou proteção também. ?? Que situação desumana. Eu não quero ter essa sensação nunca na minha vida. ?

Por mais que vivemos de uma forma na qual não temos controle algum das nossas vidas, em situação de guerra é tudo diferente. Ali, os Estados podem sim ter controle das vidas de inúmeras pessoas inocentes. Matar. Ferir. Mutilar. Traumatizar. E nessas situações que percebemos o quão malignos são os seres humanos, e o quão a dependência pelo Poder transforma as pessoas. Uma situação lamentável. ??

Aqui, acompanhamos a trajetória da garotinha Huong e sua fiel avó, Diêu Lan, na busca por unir a família após os atentados no Vietnã. Por entre idas e vindas, percas e desencontros, passado, presente e futuro, nos alimentamos por um fio de esperança. A esperança de dias melhores.

O que eu mais gostei aqui foi que a autora nos trouxe uma realidade próxima da vida real. Na qual, nem todos os combatentes retornavam. E, aqueles que retornaram, carregavam em si um trauma incurável, seja físico ou mental. Isso é uma verdade tão dolorida, que eu não consigo nem imaginar o sofrimento que essas pessoas enfrentaram. Então, por mais que seja um livro difícil de engolir, ele se torna necessário para entendermos o mundo em que vivemos. Infelizmente ?
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Bia 06/10/2023

Um livro lindo, narrado de maneira delicada e ao mesmo tempo brutal. É terrivelmente doloroso presenciar a guerra em seu âmago. E é interessantíssimo saber mais sobre história sem as lentes que geralmente estão presente em todas as narrativas dela. A autora busca dar voz às principais vítimas da guerra e evidenciar que a tragédia e as manipulações políticas são capazes de destroçar uma nação e seu povo.
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Sara 23/11/2023

Acho que é o primeiro livro vietnamita que leio.
Achei forte e bonito? E triste também? Gostei de conhecer a história dessa família e um pouco sobre a história das guerras no país também!
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