Aos prantos no mercado

Aos prantos no mercado Michelle Zauner




Resenhas - Aos prantos no mercado


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Lahdutra 19/03/2023

“Quando uma pessoa desmaia, a outra instintivamente suporta seu peso.”
Autobiografia linda, crua, imersivamente honesta sobre uma relação mãe-filha, coberta com um molho de luto, humor e muita comida coreana.

Apesar de triste, o livro é absolutamente cativante. Chorei muito, sorri e transcrevi algumas frases para o coreano como se fosse possível absorver uma cultura que não era a minha.

A cena final se encaixou tão bem... terminei de ler com aquela sensação de quentinho no coração.

“Se houvesse um deus, parecia que minha mãe devia estar com o pé no pescoço dele, exigindo que coisas boas surgissem em meu caminho.”


p.s: Terminei de ler e fui correndo assistir a entrevista da Michelle no Jimmy Fallon e ouvir suas músicas.
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Anna85 08/03/2023

Aos prantos lendo aos prantos no mercado
Como começar? eu amo livros reflexivos e esse, diferente de vários que já li, apenas contou um relato que me fez refletir.
Me identifiquei muito com a relação familiar e com o luto contados no livro. Tive a oportunidade de observar as situações de vários ângulos e refletir a respeito de cada um deles.
Recomendo a todos que já passaram pela fase do luto e que, assim como eu, teve várias desavenças e crises com a família.
Também recomendo a pessoas estrangeiras, de famílias estrangeiras ou de pais de países e culturas diferentes a lerem, pois o livro mostra a aceitação de suas origens e de quem você é.
Uma obra que te faz evoluir e amar mais.
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Mariana113 31/03/2024

Não consegui me identificar com a leitura, apenas algumas partes me pegaram. A leitura não é fluida, achei meio confuso.
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Aninha 28/02/2023

Misto de várias coisas
Esse definitivamente nao é um livro fácil de ler, mas ele também não será uma leitura esquecível. Que força da autora pra escrever a própria história jogando tanta realidade, tanta dor, mas ao mesmo tempo tanto amor ali. Não tenho ideia porque por ventura esqueci que isso é uma história autobiográfica, isso só deixa o tudo que é lido ainda mais profundo.
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Giovanna2342 20/06/2024

Psychopomp
Escrevo sobre esse livro ouvindo Psychopomp, acabo de passar por uma faixa de transição onde há um áudio da mãe de Michelle falando que está tudo bem, está tudo bem em uma voz doce e firme de mãe cheia de certezas que toca bem fundo em você e te faz pensar ainda mais em como pode a vida nos fazer em um certo momento viver sem o amparo materno, sem essa unidade forte que faz tudo e diz coisas com tanta certeza para nós. É doloroso. Esse livro é um processo constante de reconstrução de memórias, identidade, laços após perder alguém, é sobre se encontrar em meio ao luto e fazer disso uma coisa muito bonita e significativa. E Michelle faz isso de uma forma muito bonita, ela acha seu caminho por meio da culinária coreana, e é por meio dela que ela mata a saudade da sua mãe e se reconecta com sua família coreana.

Para mim esse livro teve um peso muito grande pois ainda vivo de forma muito vívida o luto e aqui me vi em muitas cenas, senti muito as perdas, as dores da Michelle, me vi mesmo ali entrando nos interior desse livro e esmiuçando todas as entranhas dele e as minhas também. Lembro da primeira vez que entrei em um supermercado após perder a minha irmã e o quanto meu coração acelerou em ver tantas pessoas, tanta gente sorrindo, com pressa, tantas pessoas simplesmente vivendo e comecei a ver minha irmã em cada uma. Vi suas costas, vi suas pernas, um vislumbre de cabelo, uma risada alta parecida e tive que deixar para trás todas as compras e ir embora. E mesmo após tanto tempo me vejo tendo dias bons e dias doloridos, em que não há como explicar a dor que sinto, a falta, a solidão.

Esse livro me levou a reviver certos momentos dificéis, mas me trouxe certos alívios em ver como ela conseguiu reestruturar essa dor em algo muito bonito e significativo, e me deu inspiração e vontade de tentar preencher as rachaduras e começar a resignificar as lembranças, não como algo ruim e sim como algo bom e leve.

Esse livro em resumo é uma biografia muito bem construída cheio de traços e culinárias da Coréia do Sul, que mostra como foi para Michelle perder a sua mãe para o cancêr e como isso moldou sua vida e sua percepção de si mesma. É um retrato de luto mas também de superação dele, é um alento para quem estiver ali meio perdido após perder alguém que amava muito, mas também é para aqueles que não perderam mas precisam de um ''toquezinho'' para não deixar para aproveitar a vida e as pessoas após perder tempo. É sobre saudade e sobre fortalecimento das tradições familiares. Enfim, é maravilhoso.
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vick 22/11/2023

Potente. Uma linda história sobre uma filha lidando com o luto da morte da mãe ao reexaminar a história cheia de nuances das duas.
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Yee 21/02/2023

Sobre a vida como ela é?
Aos prantos no mercado me emocionou do começo ao fim ele fala principalmente da difícil relação entre mãe e filha é apaixonante cru e triste.Uma bela biografia de duas vidas que entrelaçam outras e permanecem unidas até o fim,pois o que é a vida senão os conflitos,as pessoas,os prantos no mercado a música que faz lembrar do outro é lindo e poético,mas simples como a vida é.
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Mateusfellix 02/05/2024

Sim, essa história me deixou aos prantos
Pertencimento, saudade, luto e muitas lágrimas. e quando só restam as lembranças daqueles que já não estão mais aqui? Michelle Zauner nos mostra que a simples ida ao supermercado pode ser capaz de dar um nó na garganta, aperto no peito e a gota que falta para o choro guardado se transbordar. a temática da perda nos conduz por um labirinto de emoções, formando um ciclo infindável de pensamentos e sofrimento.

por mais simplório que seja o ato de escolher um item na lista de compras, percebemos que pode desencadear uma avalanche de sentimentos, transformando o que deveria ser uma tarefa cotidiana em um confronto com a ausência palpável. Mas é nesses momentos de fragilidade que descobrimos a força de nossa própria resiliência. Enquanto o aperto no peito nos lembra da partida, também, pode nos mostrar a profundidade do amor que nutrimos por aqueles que se foram. E assim, mesmo diante da incerteza e do vazio deixado, encontramos uma maneira de seguir em frente, honrando as memórias daqueles que já não estão mais aqui.
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christian.andriola 31/05/2024

Be sweet to me, baby
De que maneira a saudade de alguém querido chega até você? Para a autora, a saudade de sua mãe vem através da culinária. Nesse intenso relato, Michelle Zauner conta o processo do luto e como a íntima relação com a cozinha que ela e sua mãe tinham foram responsáveis por desencadear uma sequência de memórias que sempre ficarão guardadas em seu coração.

Michelle consegue descrever tão bem o interior e o exterior de sua vida e das lembranças com sua mãe, que me senti pertencente à história. É intenso demais.
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Bia 25/09/2023

Um dos livros favoritos do ano. A ligação entre a perda, cultura e culinária, são extremamente profundas. As expectativas altas em relação a história, definitivamente foram supridas.
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Caio.Gomes 15/06/2024

Livro muito lindo sobre amor e luto, me identifiquei porque minha mãe também demonstra muito do amor dela através da culinária, ao longo da leitura fui traduzindo simultaneamente os pratos coreanos pra alguns brasileiros que ela gosta de fazer rs

soube que vai virar filme com o roteiro da própria autora. no meu sonho seria um projeto do estúdio ghibli dirigido pelo ? infelizmente finado ? takahata, amo como eles desenham comidas e ficaria perfeito todos esses pratos tradicionais num traço igualmente sensível e delicado.
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jaque103 25/06/2023

Mercado
Esse livro é muito cansativo. mas não é algo ruim, falar sobre a perda é algo bem doloroso. no decorrer da história os detalhes tomam conta do todo. e mesmo assim ainda é bastante dolorido
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hellodoll 25/06/2023

“Nunca se dê por inteiro por alguém; guarde sempre 10% de si para você”.
A devoção inabalável de Michelle pela mãe, Chongmi, é evidente neste relato duro entre mãe e filha. No entanto, Michelle não hesita em retratar sua mãe com várias tonalidades chocantes, quase chegando ao abuso. Chongmi é uma mãe exigente, muitas vezes excessivamente, que proferiu palavras cruéis para a filha, rotulando-a constantemente como problemática e desejando que ela siga outros caminhos. Além disso, a falta de representatividade asiática é um tema abordado, o que faz Michelle sentir-se perdida.

O afeto entre as duas se manifesta de outras maneiras, como em viagens, na partilha de comida e nas sutis formas pelas quais a mãe entrega a Michelle pequenos fragmentos de sua cultura. A comida, afinal, torna-se um dos poucos símbolos restantes para que a escritora encontre um sentido de lar possível, apesar de ter crescido em meio à intercambialidade de duas culturas. Michelle arremata: “quando vou ao H Mart, não estou apenas em busca de frutos do mar e três ramos de cebolinha por um dólar; estou à procura de memórias. Estou colhendo evidências de que a metade coreana da minha identidade não morreu quando elas morreram”.

A morte da mãe, que é algo que já sabemos ser óbvio, mas ainda dói como se fosse de alguém que realmente conhecemos quando de fato ocorre. E é nesse, e em tantos outros momentos, que nós também nos vemos aos prantos.
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nathalicess 29/06/2023

Literalmente aos prantos.
Neste livro, a autora escreve de forma sensível e emocionante como foi superar o luto pela morte de sua mãe quando ambas era bem jovens.

Filha de uma mãe sul-coreana e um pai americano. O livro perpassa pela relação conflituosa com seus pais, porém Michelle ainda possuía uma relação mais próxima com a mãe.

A perda da mãe para michelle era bem mais que a perda de algo físico, era perder a sua identidade.

Para que a autora não se sentisse perdida de sua identidade, ela resolve cozinhar pratos que sua mãe já cozinhava durante sua vida para que se sentisse mais perto dela.

É um livro escrito de forma leve e sensível, daqueles que você ler bem rapidinho e fica triste quando acaba?
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Ju Harue 25/03/2024

Uma leitura cheia de gatilhos pessoais, que devorei basicamente em um dia, porque sabia que sofreria na leitura. E assim foi, chorei de ficar entupida, com dor ao ver situações bem próximas de experiências pessoais.
A forma como a autora intercala as memórias com a conexão com a comida, foi incrível. Tocantemente profunda, desnuda e totalmente real, sem florear as memórias e situações vividas. Um livro pra guardar e levar por muito tempo.
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