Resenhas - Aos prantos no mercado

Sabrina757 20/01/2024

Emocionante! Eu chorei umas 3 ou 4 vezes com esse livro. A única coisa que não gostei foi o fato de se explicar com riqueza de detalhes sobre as comidas, sim eu sei que é a forma como a autora e a mãe se conectavam, mas isso é uma particularidade minha ter ficado levemente entediada quando se focava muito em ingredientes e preparo de pratos, quase um livro de receitas nesses trechos kkkk Mas é um livro ótimo, gostoso de ler, leitura fluída, me prendeu bastante e recomendo

Adriana854 17/01/2024

Aos Prantos No Mercado
Estou inteiramente apaixonada por esse livro. Impossível descrever em palavras o quanto ele me emocionou. O livro fala sobre o luto da autora ao perder sua mãe, vítima de câncer. Foi muito difícil não sentir uma empatia pela protagonista, pois, assim como ela, também perdi minha mãe para o câncer. E um livro belíssimo e que merece muito todo o sucesso que está fazendo.

TÍTULO: Aos Prantos No Mercado

AUTORA: Michelle Zauner

TRADUÇÃO: Ana Ban

EDITORA: Fósforo

NÚMERO DE PÁGINAS: 288 páginas

SINOPSE EXTRAIDA DO SITE DA AMAZON: Não é preciso conhecer nada de gastronomia para saber que a comida é uma das bases de nossa educação sentimental. Os ingredientes, os modos de preparo, a combinação de aromas, cores e sabores com as quais aprendemos a nos familiarizar compõem o repertório íntimo de cada um de nós. E é justamente esse poder de mobilizar o afeto que é evocado desde o primeiro parágrafo de Aos prantos no mercado. Nele, vemos a protagonista, que atravessa o luto pela morte precoce da mãe, liberando o pranto represado ao percorrer as prateleiras do mercado coreano H Mart em Nova York.

Enquanto a saudade da mãe coloca em perspectiva as antigas rebeliões da adolescência e atenua o rigor do julgamento das escolhas feitas pelos pais, a comida representa uma espécie de tábua de salvação na qual Zauner navega os descaminhos dos últimos e dolorosos momentos da mãe. Nessas memórias, a autora relembra a culinária afetiva a fim de não se perder de si ao atravessar o luto.

Ela passa horas assistindo aos vídeos de uma youtuber, compenetrada em reproduzir a alquimia das receitas coreanas. Isso atenua a angústia íntima de que seus traços caucasianos vão apagar a origem coreana, antes legitimada pela existência da mãe. E entre os expedientes da vida adulta, a protagonista descobre que o luto, a festa e a criação artística podem conviver intimamente na difícil tarefa de encontrar um lugar no mundo.

Fê 19/02/2024

Memórias
O livro fala de saudade, luto e família. É a história real de Michelle Zauner, vocalista e guitarrista, sobre a perda precoce de sua mãe pro câncer. Embora com início arrastado e um tanto exagero de linhas dedicadas a comida/receitas detalhadas, elo entre a autora e a mãe, a obra é um belo refletir sobre legado e laços eternos. Não pude deixar de pensar na minha própria mãe e a forma como minhas memórias da infância são inundares pela sua presença, ternura e cuidado. Ao mesmo tempo, pude questionar que tipos de sensações e emoções como mãe venho deixando na infância de Pedro. Enfim, indico, com reservas, por ser gatilho para alguns e em razão do detalhamento um pouco cansativo sobre receitas e cultura sul coreanas. Eu não canso de admitir a beleza da literatura. Ler é um grande convite a sentimentos até então privados. Obrigada, Michelle, por me deixar ver por detrás das linhas.

Andre.Coletta 30/03/2024

Impossível não se emocionar
Derrubei lágrimas em diversos momentos. Fiquei encantado pela escrita da autora e também por suas músicas que acompanharam minha leitura, principalmente o primeiro álbum, que foi a forma da Michelle Zauner transpor luto em arte.
Apesar do livro se conduzir pela culinária, sensações e relações cultivadas através da comida, temáticas universais como o luto e relação pais x filhos, permitem uma ampla identificação.
Porém, não é uma leitura fácil, apesar de bastante fluida, é extremamente dolorosa, afinal é um relato sobre o luto de uma filha por sua mãe, sobre os mistérios da maternidade, coisas nunca ditas, mas sentidas, e principalmente aqui, transmitidas pela comida.

PedroM___ 16/12/2023

Bem ruim...
A proposta é bem interessante e tal mas acaba sendo mal feita. Eu comecei a ler imaginando uma coisa mas me deram algo completamente diferente do que falavam. A escrita não é nada fluida e o livro em si é bem chato, do começo ao meio eu penei para ler, o final é mais rápido e a melhor parte do livro mesmo. Fala de assuntos super importantes e profundos, mas se você não se identificar como eu o livro fica bem ruim. Não é uma recomendação para qualquer um.

Thayanne.Moura 15/05/2024

Aos prantos no meu quarto
Que bom que insisti em terminar a leitura, os primeiros 50% da leitura não me prenderam, foi bem arrastado e demorei para pegar o ritmo, apesar da escrita ser boa eu já estava me estressando com tantos detalhes que considero desnecessários tipo ? comprei um grampeador e vou grampear tal coisa?, ?fulano me deu carona no carros dos pais dele, modelo tal? parecia que era só pra encher a história. Os outros 50% quando realmente entra na parte da morte da mãe dela foi emocionante e consegui me conectar com a história. Feliz por ela ter alcançado o sucesso e ter pessoas em que possa se apoiar. No fim a leitura valeu a pena.

ana ju 07/02/2024

O fato de esse livro ser uma história real da vida da autora torna tudo mais lindo e íntimo. Eu amei a experiência.

Jumoura 09/02/2024

Quase impossível de não render umas lágrimas.
O livro é uma autobiografia e fala sobre o processo de luto da autora em relação a mãe falecida.

No livro ela demonstra como a comida exercia um papel importante no relacionamento com a mãe coreana.

Também traz muitos aspectos interessantes sobre como ela passou a fazer uma nova leitura de diversos momentos da infância, ressignificando comportamentos, nem sempre confortáveis, que a mãe tinha e que, antes, não eram lidos como demonstração de amor.

Acho que gostei muito da leitura porque me trouxe um panorama sobre questões que eu mesma tenho no processo de luto que vivi e ainda vivo em relação aos meus pais.

O contraponto entre o ente querido falecido, que antes eram vistos apenas como o papel exercido no nucleo familiar e que, depois, no processo de luto, passamos a ver como indivíduos, com toda subjetividade a que faziam jus .. anseios, erros, esquisitices e seus princípios e a forma como eram lidos por cada pessoa diferente com quem conviviam.

Fiquei muito curiosa pra conhecer os pratos coreanos citados no livro.. li o tempo todo com água na boca ??????????

ana bia 29/12/2023

É bem tocante ler sobre essa relação delas, a filha vai narrando os acontecimentos e entendendo aos poucos como ela se sente/sentia em relação a sua mãe que acabou de morrer de câncer.
O livro é bem real e pessoal, mas acabou ficando um pouco repetitivo pelo excesso de descrições (principalmente das comidas)

Valéria 02/06/2024

Apego a comida e identificação
Comecei a ler sem muita pretensão, após vê-lo em uma postagem no Instagram.
O foco nas comidas coreanas e toda essa presença e apego na alimentação me lembrou a minha família e todo o apresso pela comida nordestina. Apesar de, durante a leitura, eu não fazia ideia do que eram aqueles alimentos e só seguia a leitura fingindo que estava entendendo.

Gostei da história, a qual me fez refletir muito sobre a relação que tenho com a minha mãe e como seria uma vida sem a sua presença. A idade da escritora durante o ocorrido ser tão próxima a minha fez essa reflexão se intensificar e me identificar com tantas falas.

Vale a pena dar uma chance ao livro, ainda mais por ser uma história coreana, e assim viajar o mundo por meio da literatura.

Sophi 05/01/2024

Eu amei demais
Cara eu gostei muito desse livro, consegui me conectar com ele em diversos momentos e foi muito emocionante, principalmente pelo modo de escrita. Não consigo pensar num defeito pra não dar 5 estrelas. Muito bom recomendo e quero ler mais coisas do tipo esse ano. Minha terceira leitura asiática em poucos meses, orgulhosa!

juliapassos14 12/06/2024

Achei esse livro de extrema delicadeza. A historia conta sobre a relação da protagonista e sua mãe. Após a perda de sua mãe, o luto aparece com toda força em um momento que ela não esperava: no mercado onde compravam comidas típicas coreanas. A lembrança do tempero, dos preparos e da própria história de mãe-filha são muito bem descritas e emocionam aqueles que às leem

reader_paulo 16/02/2024

Foi uma leitura que além de muitos gatilhos, me identifiquei muito! A Michelle Zauner foi muito forte em contar tudo sobre o seu luto? Perder uma mãe, não é fácil. Quero fazer todas as receitas de comida que ela fez em homenagem à sua mãe. A comida era o principal meio em que elas duas se conectavam. Peter é/foi um grande pilar na vida dela. Leitura linda, indico a todos!

mimperatriz 06/07/2023

Aos prantos no mercado
Aos prantos no mercado é um livro escrito por Michelle Zauner, vocalista da banda Japanese Breakfast.
Ela escreveu sobre comida, sobre identidade, sobre amor, família, viagens, sobre cuidado e outros assuntos que se mesclam com o tema principal, o luto.
É difícil separar a autora da narradora, principalmente sabendo que Michelle viveu o luto pela morte de sua mãe, assim como a narradora do livro. Na minha opinião é um livro de memórias e confesso que fiz boa parte da leitura ouvindo a voz de Michelle - literalmente quando ouvia suas músicas, mas também na imaginação, narrando a história.
O amor é contado de várias formas, e uma delas é através da comida. Comida coreana. Michelle (e aqui já superamos a questão de considerar o livro como memórias) conta em um trecho que a mãe expressava seu amor através da comida e que essa conexão era muito forte entre elas.
É praticamente impossível não sentir vontade de comer comida coreana, e eu não resisti - me senti mais próxima da leitura e ainda descobri que não conhecia a folha de gergelim (que é deliciosa!).
Adorei o livro e a experiência que ele se tornou. Não é um assunto fácil, sofri em alguns bons momentos, mas não consegui fazer uma pausa como fiz em outros livros com temas impactantes - a vontade de ler e de saber o depois era tanta, que a leitura foi bem mais rápida que o normal!
A escrita de Michelle - que alterna o período em que ela era criança e adolescente com o presente - é muito assertiva e gostosa de ser lida, o que facilita o consumo de um tema tão pesado. Gostei muito.

maria6637 06/07/2023

Aons prantos no mercado
A dificuldade do entendimento do afeto entre familiares de gerações e nacionalidades diferentes. acontece que as vezes é tarde demais pra entender o básico do que se queria passar e do que foi percebido. o luto junto com a busca pela absolvição do afeta perdido