Na colônia penal

Na colônia penal Franz Kafka




Resenhas - Na Colônia Penal


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Bruna 06/07/2021

Na Colônia Penal
O único defeito dessa história é ela ser tão curta. Li tudo de uma vez e sem nem perceber, de tão absorta que fiquei na história.
Me envolveu bem mais que A Metamorfose.
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anpereira 08/05/2021

Colônia Penal 1.919 similar Rio Janeiro ( BRASIL ) 2.021
Kafka um gênio!

Lendo este autor nossas emoções ficam a flor da pele. As sensações de realidade assustam... Livro publicado em 1.919..talvez as "cenas confusas" podemos comparar com aos "termos jurídicos" que não são compreensíveis por diversas pessoas; "lavar as mãos na água suja" comparo a "inúmeras pessoas sem acesso à justiça".

Em 2.021! Será que precisamos de "estrangeiro" para explicarmos/REFLETIRMOS sobre "a justiça que é executada do Rio de Janeiro - Brasil".

A "sensação" de dor de várias familias terem suas casas (lugar sagrado) invadidas por "estranhos" comparo a pena aplicada na Colônia Penal (Kafka) que corta o corpo e sentimos o medo (emoções: medo, repulsa e tristeza).
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luadepaginas 07/08/2021

Visceral, cru, intenso... Pesado! Essa curta história de Kafka é repulsiva e ao mesmo tempo extremamente filosófica. Rápida de ler e muito chocante.
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Jão 03/07/2021

Kafka é Kafka
Leitura rápida, mas daquelas que quanto mais você pensa no que leu, mais profunda fica.
Especificamente nessa edição, o posfácio é de grande ajuda na compreensão da obra.
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Gustavo Kamenach 22/02/2021

Opressão e coerção coisificadas em uma máquina perturbadora
Nessa novela, Kafka novamente causa um sentimento extremamente incômodo no leitor no decorrer da história. A sensação de opressão e impotência frente ao sistema, o medo do inevitável e a incerteza da segurança dos personagens acompanham o leitor todo o momento! Há momentos inquietantes na obra, as descrições da máquina e o processo de punição são enervantes. Achei o desfecho um tanto quanto abrupto, talvez saber mais desse universo da colônia penal não seja necessário, mas tenho a certeza que ficará na mente por um bom tempo...
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Vinder 23/02/2022

Novela curta e impactante. Mais uma vez, fiquei surpreso com Kafka. Terminei de ler e fui logo buscar referências a esse livro. Muitas interpretações.
L. 23/02/2022minha estante
Achei atual e muito impactante e essa edição é tudo


Vinder 24/02/2022minha estante
Sim!!!




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José Bauls 03/11/2020

KAFKA
Esse foi meu primeiro contato com Franz Kafka, e estava com muito receio de ser uma leitura difícil, porém, o que vejo e leio, considero como uma obra prima da literatura mundial, kafka consegue inserir dualidades em praticamente todas as frases lidas. É incrível como ele usa sua habilidade na construção de seu livro para nos contar, mostrar, indagar, etc, sobre varias coisas, seja politicamente ou até sexualmente. Kafka é um mestre, e mestres devem ser celebrados. Por fim um parabéns a editora Antofágica, com essa edição linda e inigualável no mercado atual.
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João Pedro 15/09/2021

Lex minus dixit quam voluit
Há obras que carregam significados tão potentes e tão polissêmicos que são capazes de municiar laudas e laudas de escritos sobre elas. Sem dúvida, "Na Colônia Penal", de Franz Kafka, é uma delas.

Paradoxalmente, seu enredo é tão simples que não aparenta guardar tantas surpresas. Em uma colônia penal situada em uma ilha, um visitante explorador é convidado por um oficial a assistir à execução de um condenado. No local, além do oficial e do viajante, estão apenas o condenado e um outro soldado-auxiliar. E o aparelho executor, uma engenhoca de tortura que, aos olhos sádicos do oficial, ganha feições de uma criatura de estimação.

A partir daí, os acontecimentos se desenrolam e, ao final, cabe ao leitor tecer suas considerações dentre tantas possíveis.

~~~~~ SPOILER ~~~~~

Particularmente, senti que a figura do viajante, que, mesmo horrorizado com a crueldade do sistema da máquina, nega a mão ao soldado e ao condenado, impedindo-os de embarcar com ele rumo ao continente, representa a nossa sociedade - tanto a de 1919, data da publicação, quanto a atual -, que, ciente das falhas de um sistema repressivo fadado à repetição de um ciclo de violência, fecha os olhos para o problema. Ou até mesmo os próprios habitantes da ilha, que, ainda que descrentes quanto ao sistema de execução, sabem da sua existência e de certa forma o autorizam. Seria o perigo de fecharmos os olhos aos resquícios autoritários de regimes autoritários e ditatoriais, pois uma hora tais arroubos de violência sempre vêm à tona, como estamos vendo agora.

~~~~~ FIM DO SPOILER ~~~~~

Na linguagem jurídica, existe um brocardo latino que diz "lex minus dixit quam voluit", algo como "a lei diz menos do que queria", o que demanda uma interpretação mais extensiva para se adequar ao real sentido da norma. Aqui, pode até ser que a novela de Kafka tenha dito exatamente o pretendido pelo autor, mas certamente suas emblemáticas interpretações são muito mais amplas do que aparentam.

"É um aparelho peculiar - disse o oficial ao viajante explorador, examinando com um olhar um tanto admirado o aparelho que, no entanto, já lhe era bem conhecido. O viajante parecia ter aceitado apenas por educação o convite do comandante, que o incentivara a acompanhar a execução de um soldado que havia sido condenado por desobediência e ofensa a um superior. Mesmo na colônia penal, o interesse pela execução não era muito grande." (p. 15-18)
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Michele 08/06/2020

MAIS UMA VEZ, KAFKA
Na Colônia Penal, de Franz Kafka, é a terceira obra que leio do autor e a terceira vez que sou jogada a uma situação surreal onde, em um primeiro momento, tudo parece um pesadelo ou uma verdadeira alucinação, mas após juntar todos os fragmentos de realidade, tudo faz sentido.
O enredo apresenta um viajante que visita uma colônia penal e um oficial que demonstra um aparelho de tortura e execução, o qual defende ardentemente sua utilização, um condenado e um soldado. A partir disso, tomamos conhecimento da noção de justiça (injustiça?), da espetacularização da tragédia alheia e da desmedida advinda do excesso de poder.
A obra foi escrita em 1914, quando o cenário era o início da Primeira Grande Guerra, mais uma justificativa para a sensação de se estar perdido em um ambiente ilógico. Mas se eu fosse tentar traçar um paralelo ao cenário atual, iria facilmente associar a máquina à estúpida estrutura fascista que tem assombrado nossos tempos e o oficial que a defende (inclusive de forma fetichista) a todos aqueles que não refletem sobre a realidade e o impacto que certos atos podem ter sobre nós. É por isso que sempre digo: LEIAM!
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Marcos.Paulo 15/08/2022

Impactante
Atual e politicamente impactante, essas palavras resumem muito bem essa obra de Kafka, que em uma narrativa ficcional, consegue nos trazer reflexões que se misturam a respeito da realidade a qual nós cerca. Reflexões estas, que amim surgem a respeito do sucateamento institucionais e do conservadorismo excessivo e fanático, que acaba por atravancar o avanço da sociedade, atravéz do excesso de burocracias e engrenagens criadas pelo ser humano, mas que já se tornaram obsoletas. A qual uma minoria insiste em manter-las, como formas insubstituíveis e exemplares de meios reguladores de sociedade.
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Brê 12/02/2022

Eu achava que iria ter dificuldade em ler o livro, porém foi de bem fácil compreensão! Assim como metamorfose, a colônia penal também é de assunto interessante
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Mari 14/11/2021

Seja justo
A novela é tão curta mas se dá tanto a que pensar, que poderia resultar em horas de debate. A começar que é uma história muito atual, que nos alerta a respeito das injustiças que um regime totalitário comete.
Além de toda a trama central sobre a tortura e a injustiça, onde eu poderia escrever sobre até cansar, dois pontos chamaram muito a minha atenção: o primeiro é a adoração que o oficial tem pelo antigo comandante, e em como isso reflete muito nos tempos atuais, onde vemos uma adoração (que beira a cegueira) de figuras políticas, tanto de esquerda quanto de direita. E outro ponto que me tocou muito foi o final da novela, que exemplifica como damos as costas para as pessoas que vivem em países com regimes opressores. Quando elas nos pendem ajuda e nós ignoramos.
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