O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


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Nathy 23/04/2024

Conhecendo o Continente
Comprei o livro a algum tempo. Sempre tive vontade de ler Érico Veríssimo, então iniciei minha coleção. Comprei os volumes de O Tempo e o Vento e Olhai os Lírios dos Campos. O primeiro volume de o Tempo e o Vento, acabo de ler devido a um clube do livro. Os clubes sempre me ajudam a ler os livros que compro e vou deixando pra ler um dia...
O texto flui bem e envolve o leitor do início ao fim. Muito interessante a construção dos personagens em meio à história do Sul do país.
A escrita do autor torna a leitura ávida e prazerosa. O texto é muito rico em acontecimentos reais, além dos fatos ficcionais de seus personagens.
Ansiosa pelo próximo volume, mas acho que não o lerei tão rápido. Preciso tirar outros livros da estante do kindle.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/04/2024

“O Continente”, o primeiro livro da trilogia “O Tempo e o Vento” de Érico Veríssimo, é uma obra que marca a literatura regional brasileira. Neste romance, o sul do Brasil é retratado de forma única, e elementos históricos dessa região são habilmente entrelaçados com episódios e personagens ficcionais.

A trama é composta por três novelas: “A Fonte”, “Ana Terra” e “Um Certo Capitão Rodrigo”. Essas narrativas aparecem intercaladas por fragmentos de outra história chamada “O Sobrado”. Embora independentes, essas novelas possuem traços que as unem, criando uma certa unidade no romance.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=429566&fonte=
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Thelma 15/04/2024

Veríssimo e o sul do Brasil
Eu já tinha assistido ao especial da Globo com o Tarcísio Meira e a Glória Pires. Foi ótimo, mas o livro é fantástico, muito mais rico, sempre. A escrita do Veríssimo então é um deleite à parte. Apesar de algumas digressões e enroladinhas, vale muito a pena.
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bibi.soca 11/04/2024

O Continente I
O livro me surpreendeu, achei o autor um gênio de fazer todas as conexões entre punhal pra homens, tesoura de parto para as mulheres
Me envolvi muito na leitura e nos personagens
As partes onde trata do sobrado realmente não gostei, achei meio cansativo e chato de ler
de resto gostei bastante
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Faby 10/04/2024

Trajetória da família Terra e Cambará
O Tempo e o Vento é uma saga, uma das mais importantes obras de Érico Veríssimo que narra 200 anos de história da formação do Rio Grande do Sul sob o ponto de vista da família Terra-Cambará.

Érico veríssimo traz em seus personagens a identidade do povo gaúcho, os homens fortes, apaixonados pela guerra, valentes e machistas, mas, sobretudo em suas personagens femininas vemos o retrato da coragem nas mulheres sofridas, mas determinadas, que não se entregam nas adversidades, tipos marcantes como Ana e Bibiana Terra.

A leitura flui bastante, porém não é tão fácil.
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Léia Viana 09/04/2024

Clube Tatiana Feltrin e sua Biblioteca 📚
O Continente - Érico Veríssimo

Terminei o livro há uns dias e está difícil não seguir lendo a saga toda, mas esse ano não dá para mim, não seria uma leitura de qualidade se optasse seguir.

Esse livro dá tantas discussões, tantas! Creio que não se esgota tudo o que se tem para falar dele. Deixarei um breve comentário aqui, e não uma resenha.

A entrada dos alemães em Santa Fé e a maneira como foram vistos e julgados pela população. A limpeza, as flores pela casa e seus costumes, como os ovos de galinha pintados para a Páscoa, o Papai Noel , fiquei pensando na mistura de cultura de um povo para outro. E também no comentário do capitão Rodrigo, que nunca tinha se deitado com uma mulher "tão branca e tão limpa"!

Amei Ana Terra! Achei-a forte! Tinha tudo para cair e não levantar mais. Mas saiu com tanta força. Veríssimo construiu um personagem feminino muito forte, para uma época em que o papel da mulher na sociedade era o de procriar, obedecer e servir.

Adorei Capitão Rodrigo, achei um personagem muito bem construído, um "carpe diem", um "espírito livre" que tenta fugir da sua natureza sem sucesso. É um homem preso aos seus vícios. A maneira como ele nos foi apresentado e desenvolvido na história foi perfeita.

É difícil não julgar com os "olhos de agora", as atitudes do pai e dos irmaos de Ana Terra, Bibiana e capitão Rodrigo, mas também é muito difícil ignorar a perfeição da criação desses personagens.

Vasculhei o dicionário de símbolos em busca dos significados/simbolismos de algumas palavras que aparecem na história:

Tempo: é ligado ao espaço, indissoluvelmente. É o ciclo da vida, o movimento. E como a história passa de geração para geração, não poderia ter um título melhor.

Vento: É a inconstância, a instabilidade é a violência e também a cegueira. E isso faz lembrar a maneira com que o pai e os irmãos decidem resolver a "honra" de Ana Terra, mesmo sabendo que estavam errados. Além de outros fatos na história.

Roca: simboliza o desenrolar dos dias, é o tempo contado, que termina de maneira inflexível, mas também representa o fio das gerações. A roca simboliza o começo do dia e o começo da vida amorosa.

O Tempo e o Vento: O ciclo da vida com começo, meio e fim. A inconstância e o movimento de geração para geração que não se pode desfazer.

Amei esse livro e pretendo dar sequência na saga completa assim que possível!
Silvana (@delivroemlivro) 09/04/2024minha estante
Li toda a saga em 2019: é maravilhosa!


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Amei sua resenha! Estou lendo a Saga em Leitura Coletiva. É mto bom!


Léia Viana 10/04/2024minha estante
E a tentação aqui latente querendo ler também! Não consigo encaixar mais nada esse ano. Mas está programado para ler assim que possível! Sua leitura coletiva é da Munike?


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Não, a LC é com a Michela


Léia Viana 10/04/2024minha estante
Ah, não a conheço. Essa saga merecia uma nova edição com textos de apoio né.




josemarlon_ 04/04/2024

Bom dms
Livro muito bom ainda mais pra quem gosta de história, principalmente rio-grandense, envolve a formação da família Terra Cambará e o seu legado na real história do Estado. Gostei da escrita. Vou ler os demais
Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Terminei O Continente II semana passada. É tão bom ou até melhor q o I




Juleitora06 01/04/2024

Uma escrita excepcional, quem diz que o livro é atemporal não está nada mais que certo.

Fala dos costumes rio-grandenses de diversas épocas e expõe a verdadeira face do gaúcho, como homem falho, detentor do próprio ego e que acaba por escravizar a própria mulher.
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Gabriela 27/03/2024

O que é ser gaúcho
Ler esse livro sendo brasileiro e ler esse livro sendo gaúcho são duas experiências completamente diferentes. Todo gaúcho que ler vai ver um retrato falado dos seus antepassados - e talvez até de alguns contemporâneos. Érico Veríssimo escreveu com precisão o que é ser gaúcho: um bando de chatos, preconceituosos, machistas, cabeças-duras, metidos, orgulhosos, que amam briga, cachaça e jogo. Ao mesmo tempo, valentes, divertidos, humildes, sociais, que amam a família, festas e a natureza. Todas as personagens desse livro ten essa dualidade. Ninguém é apenas bom, ou apenas ruim (apesar do Cap. Rodrigo chegar o mais perto possível do adjetivo "péssimo").

O livro realmente engatou com a chegada do Pedro Missioneiro. Foi subindo e melhorando conforme conheci a história da Ana Terra, atingindo um auge nos capítulos que se passam em Santa Fé, com o Pedro (filho da Ana), e seus filhos: Bibiana e Juvenal. Admito que a chegada do Capitão Rodrigo deixou a história super interessante e divertida de ler.
Já os capítulos do Sobrado demoraram a me cativar. Acho que foi apenas no terceiro que eu realmente estava investida na história. Tanto que li os primeiros 15% como se fosse uma tarefa. Dali pra frente, a escrita flui, a história corre, e em alguns dias terminei o livro.

No nascimento de Bibiana, Ana Terra resmunga: "Mais uma escrava".
Todo mundo comenta sobre a qualidade da escrita das personagens femininas, e eu assino embaixo. Muito bem desenvolvidas. Todas carregam o peso do que é ser mulher em tempos de guerra, e o peso de ser mulher em tempos de paz - o que não muda muita coisa. Existe um fardo que só as mulheres carregam, em qualquer tempo. O fardo da obediêndia, da subserviência, do silêncio.
"Morreu em boa hora. Essa não tem de trabalhar, sofrer, casar, criar filhos, e ficar esperando quando os filhos vão pra guerra. Primeiro precisam da gente, mamam nos nossos peitos, mijam no nosso colo. Depois crescem, se casam e tratam a gente como um caco velho."

O tempo passa voando igual o vento; carrega tudo, deixa algumas coisas pra trás; é lindo de ver a maneira com que o Veríssimo escreve essa passagem de tempo, nos levando pela mão num teatro - quase um filme - tão real quanto a vida. É uma leitura fácil, com palavras fáceis, salvo algum vocabulário gaúcho.

Livro sensacional, recomendo demais - principalmente pra quem é gaúcho.
É um verdadeiro retorno às origens, uma viagem pra casa.
Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Resenha linda! Tb amei esse livro! Terminei O Continente II semana passada e já estou partindo p O Retrato I


Gabriela 11/04/2024minha estante
Obrigada! Te desejo uma ótima leitura! ??


Pri.Kerche 11/04/2024minha estante
Assim.que começar, vou postando históricos de leitura




Analkm 25/03/2024

O Tempo e o Vento
?Noite de vento, noite dos mortos.?
A frase que passou de geração em geração na família Terra, assim como o fardo da mulher de esperar e do homem de guerrear. Tenho interesse em, futuramente, ler os outros livros dessa coleção, pois a escrita é extremamente maravilhosa.
A forma com que o autor vê o mundo e cria certo anseio por eventos que correm feito água entre os dedos, exatamente como é a vida, além dos personagens extremamente HUMANOS.
Foi uma leitura magnífica que me deu muita inspiração para escrever poesia. ?
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Maria17661 24/03/2024

Noite de vento é noite dos mortos
Através de uma perspectiva predominatemente feminina o livro trás na história a ideia de que o tempo passa, as gerações passam, as guerras passam mas nada muda.
Para as mulheres, o dia era a repetição do dia anterior, e a vida consistia em: nascer, casar, ver o marido ir para a guerra e depois entregar os filhos para a guerra. Mas a guerra nunca mudava a realidade que elas estavam inseridas. A única coisa que a guerra trazia eram mortos e mais mortos.
Acompanhando a história dessas famílias acompanhamos também a história do Rio Grande do Sul.
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Priscila95 13/03/2024

Uma aula de história e escrita muito bem dada.
A narrativa da história da família e do estado que está se formando rente a ela se entrelaçam de maneira que o leitor não consegue separar uma da outra.
Em vários momentos me peguei pensando nos Terra Cambará como personagens históricos e nao fictícios.
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Lorena816 05/03/2024

O continente (O tempo e o vento)
Gostei muito de conhecer o início do livro conhecido como a obra prima de Érico Veríssimo. Escrito de uma maneira envolvente que me fez querer continuar a cada capítulo até terminar cada parte para saber tudo o que aconteceria a cada personagem. Ana Terra e o capitão Rodrigo nos fazem sentir pena, alegria, tristeza, raiva e paixão. Enfrentam a vida com muita coragem e nos conduzem a momentos da história do Brasil que nenhum livro da escola foi capaz de me levar. Vou seguir imediatamente para o volume dois para descobrir que fim terá o cerco ao sobrado dos Terra-Cambará.
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