Budapeste

Budapeste Chico Buarque




Resenhas - Budapeste


302 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Vivi 12/05/2022

Já conhecia a escrita do Chico, então realmente gostei de Budapeste. Sua leitura é fluída, tranquila e excelente para uma tarde de lazer.
A personagem principal é um gosth writer brasileiro que vai morar em Budapeste e narra com muita sinceridade as dificuldades e a forma como aprende o húngaro. Recomendo!
comentários(0)comente



Magá 10/05/2022

Arroz, feijão e mel
Arroz, feijão e mel. O livro se inicia morno e termina com um gosto agridoce intrigante de mal gosto. Parece que o Chico se perde ao longo do livro, sei lá.
pampamcviana 26/05/2022minha estante
Não sei se se perde, ou se quer fazer uma brincadeira (de mau gosto?).




Maria Hortência da Silva 02/05/2022

Amo Chico
Eu amo o Chico Buarque cantor e compositor, porém, ainda não havia tido a oportunidade de conhecê-lo como escritor. Confesso que foi uma experiência diferente, no início do livro tive um pouco de dificuldade de acompanhar a linha de raciocínio, uma vez que Chico não escreve com aspas ou travessões, o texto é corrido e as vezes parece estar fugindo de qualquer linha lógica e temporal, todavia, é um romance daqueles trágicos.
Posso estar usando meu lado fã de Chico, mas, ao ver Vanda dizer "Vou esquentar tua sopa" ao protagonista e narrador da história, José Costa, me lembrei no mesmo momento de "Logo vou esquentar teu prato, dou um beijo em teu retrato e abro os meus braços pra você". Enfim, não foi um livro que me trouxe apego a nenhum dos personagens e nem a história, porém, eu amei ver esse lado escritor do Chico, o homem é um gênio, sou suspeita a falar que tudo o que ele se propõe a fazer é acima da média...
comentários(0)comente



Mumartins 01/05/2022

Um livro para os apaixonados pela linguagem
Poucos dias depois de ler Leite Derramado, voltei a ler Chico Buarque. Confesso que gostei mais da leitura de Leite Derramado que a de Budapeste. O livro apresenta uma linguagem simples, mas a narrativa é um pouco chata em alguns momentos, mas para isso pode haver uma simples solução: ler tudo de uma vez ou ler vagarosamente.
Mas Chico comprova mais uma vez ser um mestre da Língua Portuguesa, chegando a parecer que ele brinca com as palavras. Na realidade, acredito que o intuito do romance foi esse, tendo em vista que demonstra como o escritor anônimo José Costa aprendeu o húngaro. O que mais me impressionou foi a forma simplista e cotidiana como o autor narra os acontecimentos, não sendo difícil de acreditar que as situações que o livro narra realmente aconteceram.
Acho que o livro é uma obra prima e que é para ser lido por todos, mas principalmente por aqueles apaixonados pela linguagem.
comentários(0)comente



Filipe 30/04/2022

Leitura maravilhosa e aconchegante. O ritmo do autor é ótimo, e em diversos trechos me lembrou do de Saramago.

A história, ao mesmo tempo em que é clara, é bastante confusa, o que desperta a curiosidade e a ânsia por conclusões que nunca chegam de fato.
comentários(0)comente



Arthur Sanches 27/04/2022

Uma escrita maravilhosa e intrigante que te prende desde o início e faz ter vontade de aprender uma nova língua! Meu primeiro livro lido do Chico e com certeza virão outros.
comentários(0)comente



Bia 22/02/2022

Valeu o Jabuti
Excelente linguagem, ritmo e fluxo de consciência. Os detalhes, além de complementarem a história, agregam valor ao personagem principal. Recomendo a leitura para ver Chico brilhar com sua escrita que encanta a todos que a conhece.
comentários(0)comente



Gabi F. 21/02/2022

Chico é genial. O narrador é um ghost writer, que faz uma escala imprevista na cidade de Budapeste. Lá, ele se encanta pela cidade e pela sua língua. O livro se passa entre idas e vindas entre Rio - Budapeste, e seu envolvimento amoroso com Vanda e Kriska.
comentários(0)comente



Piêtra 16/02/2022

chico sendo chico
A leitura começa confusa e te deixa embaralhada, mas logo te faz entrar na história de cabeça. Chico é um gênio.
comentários(0)comente



Julia 01/02/2022

Budapeste
Eu ainda to confusa sobre tudo que eu li, mas uma certeza eu tenho, me deslumbrei do começo ao fim com a escrita do Chico. Anotei o livro todo, minha cabeça ainda tá terminando todo esse quebra-cabeça, idas e vindas, Hungria e Rio de Janeiro, Vanda e Kriska, José e Zsoze.

A história em si te transporta para Budapeste, te coloca no corpo do narrador, com muito esforço te faz compreender sua trajetória. A separação com o sútil uso de vírgula entre a história do ginógrafo e a vida pessoal de José é delicadamente colocado. A arte de escrever anonimamente e ter um livro escrito e seu nome colocado. O livro é um livro sendo escrito, mas há uma história para dar enredo a tudo isso.

Ainda to surpresa com o final, ainda não achei palavras para expor claramente tudo que eu senti, mas foi um sentimento maravilhoso, enlouquecedor. Há detalhes tão minuciosos que passam a ser encantadores. A gangorra de narrativas, uma hora no futuro que irá acontecer, outro momento imerso na história que é escrita durante a história do livro, e também na própria história que eu considerei principal, José do Rio de Janeiro.

Muitas coisas ainda estão em neblina para mim, mas na minha suspeita opinião por nunca ter deixado de ser fã de Chico Buarque, o livro é uma obra prima, cheio de sutilezas e pequenas brincadeiras com a narrativa. E é isso que me encanta.

Recomendo muito, foram 4 estrelas e meia porque ainda fiquei encasquetada com o final, muitas coisas não consegui entender de primeira, porém, com toda absoluta certeza se tornou inesquecível na minha mente.
comentários(0)comente



pirjedi 30/01/2022

Budapeste, minha primeira leitura de 2022
No início eu achei um pouco difícil a leitura. Com o passar das páginas fui me habituando a escrita de Chico. Eu adorei o livro. Foi indicado por uma grande amanhã que o tem como um dos preferidos dela?
Não é pra menos, pois realmente a trama é bastante envolvente. O personagem principal é um Ghost writer, coisa que eu não sabia bem que existia desse jeito. E curioso que ao mesmo tempo que ele adora esse anonimato ele se ressente quando pessoas elogiam seus textos sem ele poder se gabar do feito. Mas isso é uma das muitas veias do livro que foi minha primeira leitura de 2022.
comentários(0)comente



Flips 26/01/2022

Uma leitura leve para ler sem pressa
Uma história gostosa de ler e simples. Budapeste possui uma narrativa muitas vezes confusa, que você precisa ficar atento aos detalhes para se situar na história, mas isso não afeta de forma negativa a experiência. Chico Buarque fez um trabalho incrível ao transformar uma história tão simples em algo tão bom de se ler. José Costa é um personagem que não te conquista de início, mas aos poucos você vai se apegando. Definitivamente não é um livro que vai agradar a todos, mas vale a pena a tentativa. Não sei o que dizer desse final repleto de metalinguagem, achei incrível, não poderia terminar de maneira melhor.
comentários(0)comente



Luan 19/01/2022

Esse é meu primeiro contato com a prosa de Chico Buarque. Diante disso, eu realmente não sei o que dizer sobre esse livro, porque ainda estou digerindo algumas partes e, principalmente, o final. Assim, só me resta dizer que esse é um romance intrincado, cheio de personagens duplos, bem como cheio de jogos psicológicos, revelando ao leitor uma língua e uma cidade desconhecidas ou pouco lembradas por nós brasileiros; ambas são tão personagens como os indivíduos que vem e vão nessa narrativa. A escrita de Chico é lisa, direta, de parágrafos longos, sem muitas conotações e labiríntica, isso pode cansar no início, mas na metade do livro torna-se um ímã. Dessa forma, esse romance fica martelando, como o idioma magiar que encanta e fascina o personagem principal e, assim como ele, podemos ficar perplexos, encantados, sem entender nada ou, até mesmo, podemos voltar para apreendermos outras significações.
Leonhard 20/01/2022minha estante
Uau! Que resenha bonita. Você escreve bem demais! Parabéns e obrigado.


Luan 20/01/2022minha estante
Obrigado ^^




alinevianadp 14/01/2022

Genial do início ao fim
"Naquelas horas, ver minhas obras assinadas por estranhos me dava um prazer nervoso, um tipo de ciúme ao contrário. Porque para mim, não era o sujeito quem se apossava da minha escrita, era como se eu escrevesse no caderno dele".

Considero uma enorme responsabilidade tecer qualquer tipo de comentário sobre "Budapeste". Qualquer pessoa que ouse falar algo sobre a obra corre o risco de ser muito superficial, porque o livro é de uma profundidade e de uma genialidade únicas, que vão muito além das suas 174 páginas. E depois que você acaba de ler, você ainda precisa de um tempo para ruminar a leitura. Sem esse tempo você jamais poderá dizer que aproveitou "Budapeste" ao máximo, ou que extraiu tudo o que o livro tinha para oferecer. Não foi à toa que Saramago afirmou: "Não creio enganar-me dizendo que algo novo aconteceu no Brasil com este livro".

"Budapeste" é um livro de leitura muito fluida. Na primeira vez que o li, pouco tempo depois de sua publicação, creio que concluí a tarefa em uma ou duas sentadas. Quando o reli, acho que aproveitei melhor a experiência, pois percebi um universo ainda maior de questões exploradas.

Na minha opinião, a escrita de Chico Buarque é muito semelhante à escrita de Machado de Assis: fluidez, um humor característico e inteligente, e um uso muito apropriado e cuidadoso das palavras.

O livro conta a história do escritor anônimo José Costa, que, residente no Rio de Janeiro, foi parar em Budapeste pela primeira vez devido a um pouso imprevisto quando ele voava de Istambul para Frankfurt. Devido ao pouso forçado, a companhia aérea ofereceu para os passageiros do avião uma noite em um hotel na capital húngara. E foi nessa noite, assistindo ao telejornal no quarto de hotel, que foi despertado em José Costa um interesse pelo húngaro ("única língua do mundo que, segundo as más línguas, o diabo respeita"). Sua primeira impressão era de que seria impossível saber onde começava e onde terminava cada palavra; para ele, destacar um vocábulo do outro "seria como pretender cortar um rio a facas"). Além do interesse pelo idioma, a cidade de Budapeste despertou em José Costa uma segunda paixão: Kriska, uma professora de húngaro que dava aulas particulares para José em sua casa e que, durante os finais de semana em que seu filho estava com o pai, passeava com ele pelas ruas da cidade. José Costa era um ghost-writer que recebia seus clientes num escritório pequeno no centro do Rio. Ele dividia a sociedade com seu amigo Álvaro, que se dedicava a angariar os clientes enquanto era de José Costa todo o esforço de escrever, sob encomenda, os mais variados tipos de texto, como provas, cartas de amor, peças jurídicas, artigos de jornal e até mesmo livros autobiográficos. José era casado com Vanda, uma jornalista em ascensão que nem sabia direito de que espécie de escritor ele se tratava. Os dois tinham um filho, Joaquinzinho, com quem o escritor não tinha uma relação muito amorosa.

O livro se desenvolve sem muita linearidade cronológica entre Budapeste e o Rio de Janeiro, revelando as duas vidas que José Costa tinha nas duas cidades, e as duas pessoas que ele era: uma na capital brasileira e outra na capital húngara. José via seu ofício de escritor anônimo com certa vaidade. Ele assumia com orgulho que, pelo fato de seu nome não aparecer, ele estaria desde sempre destinado à sombra: sentia pavor de seu nome em evidência. A vaidade que José nutria em relação a seu ofício era tão grande, que chegou a prejudicar seu casamento com Vanda.

O livro lança luzes sobre a questão dos escritores anônimos e os trata como uma classe que se reunia inclusive em congressos internacionais.

Um dado curioso é que, quando escreveu Budapeste, Chico Buarque ainda não conhecia a capital da Hungria. Em entrevista concedida após a publicação do livro, o autor comentou da conversa que teve com um húngaro, o qual lhe confessara que, ao ler algumas páginas do livro, havia tido a impressão de que Chico conhecia intimamente a cidade; mas, em outras passagens, por outro lado, pensava justamente o contrário.

Coincidência digna de nota é que, ao visitar Budapeste depois de ter publicado o livro, Chico descobriu que existe na cidade uma estátua em homenagem ao escritor anônimo!

Outro dado relevante de "Budapeste" é a abordagem do conceito psicanalítico de "duplo", da relação de "ego" e "alter-ego". A dualidade e a ideia de espelho, aliás, se fazem presentes na obra por meio de várias nuances: Rio e Budapeste; Kriska e Vanda; anonimato e notoriedade; ghost-writer e autor. Essa dualidade é explorada de forma muito inteligente inclusive na capa e na quarta capa do livro, e o jogo que elas formam nos leva a indagar: será que o Chico Buarque seria um escritor fantasma do José Costa? Ou, por outro lado, será que José Costa poderia ser considerado um escritor-fantasma do Chico Buarque?

O livro é genial do início ao fim! Recomendo demais sua leitura!

Para ver outras indicações literárias, acesse meu perfil no Instagram: @alinevianadp ;)
comentários(0)comente



Carol 13/01/2022

A escrita de Chico Buarque é deliciosa, mas em alguns pontos muito confusa - parece ser um recurso pra nos aproximar na confusão de José Costa. Um protagonista intelectual, mas medíocre nas suas relações sociais. O final não é nada resolutivo e sim, provocante (o que pode ser perfeito para alguns leitores, mas pode ser um choque para outros).
comentários(0)comente



302 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR