A vida que ninguém vê

A vida que ninguém vê Eliane Brum




Resenhas - A Vida que Ninguém Vê


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Andressa 05/02/2016

O que é a vida que ninguém vê?
O que é a vida que ninguém vê? Nos textos de Eliane, há duas possibilidades principais: aquilo que se camufla na paisagem tal qual enfeite de sala, como o mendigo jogado no chão da rua no centro da cidade ou o velhinho sorridente do comercial, figurantes na cena principal do filme; ou aquilo que se tornou tão comum que se desgastou, perdeu a graça, a cor, o deslumbre e o lugar na memória, como as famílias destruídas pelo precário atendimento da saúde pública brasileira ou as crianças que perdem a inocência da infância nos semáforos, relegados ao esquecimento logo no início do intervalo da televisão.

A relevância de trabalhos jornalísticos como esse está na desnaturalização da vida, das pessoas, dos acontecimentos. Eliane nos faz pensar nas possibilidades que perdemos com nossos olhos fechados para o mundo e para os outros, e em como isso nos afeta e reverbera ao nosso redor.

(resenha completa no blog Coadjuvando)

site: http://coadjuvando.com.br/resenha-a-vida-que-ninguem-ve-de-eliane-brum/
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Gabys17 20/06/2024

"Por quê a notícia só é "notícia" quando o homem morde o cachorro?"


A vida que ninguém vê, mas Eliane viu.
Esse livro, realmente, só poderia ser escrito por Eliane. Mais que uma repórter atrás de uma história, ela traz para o olhar aquilo que não damos atenção, por ser normal, e mas q isso ela escreve com empatia, com delicadeza e cuidado.
As histórias desse livro são tocantes, repletas de camadas, às vezes carregam grandes lições, às vezes são só histórias. E com toda certeza precisam ser lidas.
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Amisterdan 12/06/2017

Quem decide que história será contada?
A Vida que Ninguém Vê - Eliane Brum

Quem decide que história será contada?

Claro que algumas pessoas por si só se fazem notórias, mas quando nos deparamos com livros como esse da Eliane Brum, podemos ver que os ?do lado de cá? também tem histórias que são incríveis, pessoas comuns, sem fama, em alguns casos sem nem o que comer. Todas nós somos heróis de nossas próprias vidas e todos nós somos de certa forma a encarnação de Odisseu, cada um de nós temos nossa Odisseia para percorrer.

Eliane Brum nós traz as histórias como a da professora que com um olhar descortinado resgatou uma alma aparentemente perdida para o conhecimento. Apresenta-nos o Negão, que trabalha a mais de três décadas a alguns passos dos gigantes que voam, mas nunca entrou nesses monstros voadores, nunca entrou, muito menos voou em um bichão desses. Um pobre de dinheiro que perde seu filho recém-nascido porque em muitos casos ?Esse é o caminho do pobre?. Envergonhada Brum nos confessa que depois de vários anos, viu ao chão de BH O Sapo, um mendigo que passa os dias com a barriga pegada ao chão quente ou frio para ter suas esmolas. A tragédia do menino que nasceu no lado errado da cidade, errado porque ele perde os movimentos do corpo e mora no topo da favela, assim, é uma criança sem infância, apenas uma janela é o patrimônio de sua infância. Brum nos traz essas e outras histórias incríveis e emocionantes.

Gostei de todas as histórias contadas aqui, e tenho que confessar que algumas me tiraram algumas lágrimas, acredito que alguém que tenha um mínimo de empatia pelo próximo não deixe de se emocione. Super recomendo.
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Lorena 29/09/2017

Brum, que é a jornalista mais humana e sensível que conheço, como sempre, nos presenteia com a sua nobre delicadeza no contar com a biografia de anônimos tão essenciais para a construção e identificação da nossa Nação. Ela retrata a poesia que existe em cada um ao mesmo tempo que expõe as feridas e aponta as falhas do sistema governamental com a precisão e inteligência do mais conceituado cirurgião.
A vida que ninguém vê são crônicas reais de brasileiros comuns, alguns conhecidos e famosos no seu pequeno mundo, que no ano de 1999 estavam pelas bandas de Porto Alegre e tiveram a "sorte" de serem documentados pela jornalista. E o que mais vale na leitura é deixar-se envolver por esses protagonistas genuínos.
Maciel Brognoli 10/01/2018minha estante
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Lorena 21/04/2018minha estante
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Nádia C. 06/10/2017

AVE ELIANE BRUM
No momento eu vou só escrever que todo mundo que se diz leitor tem a obrigação na vida de ler esse livro.
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Yuri.Santana 05/10/2018

Sensível
Aparentemente todos que elogiam o livro repetem as mesmas palavras. O olhar de Eliane Brum permite contar histórias extraordinárias de cenas cotidianas.

Aqui será apenas mais do mesmo

Angústia, tristeza, revolta, carinho, pesar, graça, reconforto. Tudo isso pode ser achado no livro, por vezes num único capítulo de apenas 3 a 4 páginas. Quem consegue provocar essas sensações com relatos reais de pessoas comuns é porque tem uma habilidade não apenas de escrita, mas de olhar o outro.

Obrigado, Eliane Brum, por nos emprestar esses olhos sensíveis por algumas páginas. Nos lembrar dos esquecidos. Nos provocar e até nos culpar diretamente em alguns momentos. Esse é um exercício que deve ser feito costumeiramente.
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LG 22/01/2019

Um coletânea de cronicas que merece sem compartilhada pelo seu teor de realidade e do real jornalismo feito com ela.

Eliane Brum, jornalista de profissão, mas certamente escritora por vocação, traz para nos a realidade nua e crua, daquelas pessoas que nao existem, que nao vemos, mas na verdade precisamos ver. A pedinte, a pessoa que serve seu cafe ou mesmo aquele personagem histórico que tem uma estátua que ninguém mais reconhece.

Sem muito a falar, so digo que esse livro precisa ser degustado, cronica a cronica, para que consigamos ver essas pessoas melhor e também que estamos vivendo num mundo sem empatia pelo outro.
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Binha 27/01/2019

A vida que ninguém vê - Eliane Brum
Que presente essa autora e repórter nos deu. Uma pérola cronista com todo o teor da realidade da vida , que por vezes passa a nossa visão de forma tão insignificante. Nas palavras de Eliane a vida aqui se torna rara e valorosa ! Um primor. Adorei!
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@rmendes29 11/04/2019

Crônica
Conto e crônica definitivamente não é o meu forte. Gostei do perfil da autora.
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Ana Carla Longo 28/05/2020

Eliane Brum fala do que não é notícia, mas é jornalismo pulsante, pedindo por um olhar atento e cauteloso. Sua escrita é tocante e real, revelando um outro ponto de vista sobre as vidas comuns, que tanto trazem de extraordinário em suas trajetórias. Seja nas mazelas que carregam, seja na coragem de irem contra a correnteza.

Uma leitura tocante e necessária!
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mafêfspier 23/04/2022

?cada Zé é um Ulisses. E cada pequena vida uma Odisseia?

simplesmente uma escrita FANTÁSTICA, essa mulher é incrível, ela pegou coisas e histórias que parecem super simples e deu uma embelezada com as palavras de uma forma fenomenal
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cheiadenojinhos 29/12/2022

Sensacional
São pequenas crônicas que fazem a gente se sentir dentro delas. Em cada página uma história de vida. Em cada história uma superação. Esse já é um dos meus favoritos.
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alice315 06/01/2023

4.0/5.0
"A vida que ninguém vê" é um livro de crônicas. É escrito por uma jornalista que gosta de trazer à tona o maravilhoso de cada vida. Amei o jeito como ela escreve sobre pessoas aparentemente "insignificantes", ou histórias "pequenas", e consegue nos mostrar que na verdade essas pessoas e histórias são completas e infinitas por si só.
Sua leitura é fácil e, como são várias crônicas diferentes, não é cansativo.
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Jheniffer 06/01/2023

Nesse livro tive a oportunidade de apreciar o poder da escrita de Brum, durante a leitura cheguei a arrepiar em diversos momentos com a emoção que os textos transmitiam .
A escrita de Brum é comovente como a vida deveria ser.
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