pepe 16/07/2023
A vida que ninguém vê como eu vejo
Esse livro é experiência de alma. Nunca vou esquecer o significado que teve pra mim, o aprendizado, o sentimento e a emoção.
Foi meu primeiro contato com alguma obra de Eliane Brum, sem dúvidas despertou profunda paixão em meu coração, não só pela escrita, mas também pela forma de contar histórias, com tamanho sentimento, tamanha humildade e humanidade ao enxergar o próximo, o outro.
Nesse conjunto de crônicas/reportagens Eliane exerce o olhar ao destacar personagens simples e reais do cotidiano com histórias épicas. É quase inevitável terminar o livro sem derramar, no mínimo, uma única lágrima.
Ademais, meu sonho é ser jornalista, o que potencializa ainda mais o valor que esse livro teve para a minha jornada. Mesmo com tantas incertezas e medos, vi aprendizados e garantias para o meu futuro e carreira nessas páginas. Aprendi que tudo bem ter medo e não estar pronto, aprendi a humanizar o outro, mudar a perspectiva e olhar, valorizar o silêncio e a arte de comunicar.
Espero nunca esquecer e sempre lembrar.
"Medo é necessário, faz sentido. Só não dá para ter medo de ter medo, paralisar e deixar as histórias passarem sem encontrar quem as conte. Ficar escondido atrás de um computador, achando que o fato de escolher em que mundo virtual entrar, quando sair, quais e-mails responder e quais deletar é ter a vida sob controle configura, talvez, a grande ilusão contemporânea. Por mais que você escolha não viver, a vida te agarra em alguma esquina. O melhor é logo se lambuzar nela, enfiar o pé na jaca, enlamear os sapatos. Se quiser um conselho, vá. Vá com medo, apesar do medo. Se atire. Se quiser outro, não há como viver sem pecado. Então, faça um favor a si mesmo: peque sempre pelo excesso"
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