Fascismo à brasileira

Fascismo à brasileira Pedro Doria




Resenhas - Fascismo à brasileira


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João 14/09/2021

Um resumo dos galinhas verdes
Quando entrei em contato com o que foi o Integralismo, foi de forma rápida e rasa no ensino de história, no colégio.

Nessa leitura pude ir um pouco mais a dentro do que foi esse movimento. Passando por uma contextualização da formação do fascismo italiano, do Brasil de 30 e como tudo isso influenciou - Plínio Salgado na criação da AIB.

Porém numa leitura de narrativa romântica, muito descritiva, me faltou um tom mais crítico. Visto que falamos de um movimento fascista nacional, numa proposta do autor de traçar um paralelo com o Brasil de hoje. Além de, trazendo pro contexto atual, a leitura apresenta um tom de: "a esquerda elegeu Bolsonaro" que pessoalmente, me incomoda.

Apesar disso, a leitura é interessante. Apresentando uma faceta as vezes esquecida, de um país de ontem e hoje. Que auxiliada por um timing perfeito - mostrou os paralelos entre Integralismo e bolsonarismo, nos recentes acontecimento da nossa política.
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Genilson 07/09/2021

Um dos melhores livros sobre a atual política brasileira.
Para entendermos o nosso atual momento da política brasileira, devemos voltar ao passado. Precipuamente ao início do século XX, na Europa, onde nasce as formas de fascismo, representados nas figuras de Benito Mussolini, Hitler, Franco... Pois, elas influenciaram o Fascismo à Brasileira, na figura de Plínio Salgado, na década de 30, da qual o autor Pedro Dória tece sua narrativa. Alguns dos fantasmas da referida década foram revividos para que fosse permitido a ascensão de Bolsonaro ao poder. No entanto, o cenário é diverso. O que nos dá esperança em desfecho melhores. RECOMENDO!!! Leitura obrigatória!
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Danielle.Duca 19/08/2021

O maior movimento político fora da Europa aconteceu aqui no Brasil, na década de 30. Os fascistas brasileiros, chamados de integralistas, chegaram a reunir no auge do movimento quase 1 milhão de seguidores, qd o país tinha entre 30 e 35 milhões de habitantes. Compreender esse passado fascista nos ajuda a entender a política de hoje. A leitura nos mostra diferenças e semelhanças com o bolsonarismo num paralelo esclarecedor. Sendo fundamental nos tempos atuais que se fala tanto em golpista- fascista- comunista em discussões pseudo-políticas, conhecer a história ajuda a entender e filtrar tantas informações sobre o fascismo e a combatê-lo com todas as forças possíveis para que um regime autoritário como ele não volte a tolher tantos direitos conquistados, traga a violência e a repressão ao nosso cotidiano político.
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Marco.Baptistini 27/03/2021

Entendimento sobre nosso passado fascista
Livro faz um histórico do fascismo italiano e como este movimento influenciou o integraliamo dos anos 30. Autor tenta também fazer uma ponte do movimento integralista com o bolsonarismo e seus asseclas.
Livro muito interessante em retomar pontos as vezes esquecidos pela história. Os anos 30 foram muito extremados, com movimentos comunistas e fascistas tentando tomar o poder. O comunismo, segundo o autor, era mais desorganizado e com menos influência que o fascismo, que quase tomou o poder em um caso muito bem detalhado no livro, em que os integralista chegaram a invadir o Palácio de Guanabara com o intuito de destituir Getúlio. Alguns pontos que também merecem destaque é sobre a Intentona Comunista e o Plano Cohen.
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none 13/02/2021

Fascismo ontem e hoje
É uma ótima fonte de pesquisa sobre a história do país da década de Vargas, crucial para ascensão do integralismo, mesmo sendo o ditador vítima do extremismo que alimentou ao propor a Lei Monstro e posteriormente uma carta constitucional claramente inspirada nas ideias de Plínio Salgado. O autor insiste em contrapor o fascismo defendendo o liberalismo. Seria bom ele pesquisar também o que escreveram escritores e escritoras libertários (Maria de Moura, Emma Goldman, Simone Weil, entre outros) sobre o tema (Mas entendo que o foco aqui era a história brasileira). Faltou tempo, espaço para tal e sobrou tempo e espaço para repetir e/ou copiar fatos já expostos por biógrafos de Vargas como Foster Dulles e Lira.
Lapsos à parte, trata-se de um livro necessário para esses tempos de bolsonarismo. Quem cria e compartilha fake news e alimenta a máquina do ódio do governo emula o Plano Cohen, a farsa governista de Vargas supondo um golpe ou invasão comunista no Brasil e promovendo caça às bruxas aos inimigos.
Diferenças entre Plinio Salgado e Bolsonaro existem. O primeiro era intelectual o segundo capitão reformado e anti-intelectual. Ambos promoveram na política a fusão entre a igreja e a pátria. Incutem nos seus fiéis o nacionalismo reacionário contra um inimigo externo.
O maior ídolo de Plinio era Mussolini, o de Bolsonaro um torturador. O fascismo promoveu a guerra que mais matou gente no mundo. 85 milhões de pessoas. Guerra é o que alimentou e alimenta esses extremismos no poder. Sede de sangue.
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Caetano.Bezerra 19/01/2021minha estante
Faltou justificar o título: a ausência de análise faz parecer que o autor leu a bibliografia e resumiu os eventos, sem conseguir uma análise própria.




alex 25/11/2020

Fascismo à brasileira, de Pedro Doria
Excelente livro.

Uma primeira parte (que abocanha uns 90% do texto) com a análise política e histórica do integralismo. E uma segunda parte com ares de análise política contemporânea sobre o governo atual.

Em ambas, um esforço de análise e de convite ao debate bastante interessante.

Termino a leitura com uma perspectiva (bem) adicional sobre o integralismo no Brasil, uma compreensão mais abrangente sobre a atuação de Getúlio Vargas, e uma inquietação intelectual sobre os momentos que vivemos.
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@lucasmascarenhas 27/10/2020

O livro aborda questões semelhantes do nosso passado de extrema direita com os integralistas e o atual governo de Bolsonario.
“ressurgimento desta Nova Direita, que opõe seu nacionalismo aos ideais do sistema de governança global criados no pós-guerra e ampliados a partir da Globalização nos anos 1990. Que trata com desprezo os ritos da democracia liberal - que, ora, é abertamente iliberal. Que é xenófoba, com uma profunda desconfiança dos grupos que considera diferentes. Que não reconhece legitimidade na oposição, que despreza imprensa livre, e trata política como guerra. Que é tão atraente, principalmente, para homens jovens”
Rodrigo.Guedes 30/03/2021minha estante
Mas por que só 3 estrelas ?


@lucasmascarenhas 20/04/2021minha estante
Pq ficou muito densa e extensa a parte histórica e não se propôs ao espectro dos dias atuais. Só uma parte pequena.




miguelogin 09/10/2020

Uma aula sobre o fascismo no Brasil
Já saio avisando que o subtítulo do livro é um pouco enganador. Pura estratégia de marketing. Pela qual eu fui fisgado. Mas reforço que não me encontro em nada desapontado. Muito pelo contrário.
O livro cumpre com excelência o papel de resumir, de forma didática, o surgimento do primeiro movimento fascista brasileiro. Dando pequenos saltos no tempo, mas de maneira bem ordenada. Pedro Doria inicia nos presenteando com o encontro de Plínio Salgado e Benito Mussolini. Após uma breve contextualização pela Europa, somos trazidos de volta ao Brasil, afim de conhecer mais sobre Plínio e o estabelecimento da AIB, e seus principais coadjuvantes nessa empreitada em um Brasil escaldante de ideologias políticas conflitantes. Relata em um narrativa repleta de detalhes a Batalha da Praça da Sé e a Intentona Integralista, construindo um vasto panorama político do Brasil da Era Vargas. Por fim, é claro, dedica algumas páginas para reflexionar sobre o bolsonarismo. No entanto, parece deixar mais a cargo do leitor a capacidade de traçar os paralelos necessários ao recente movimento de extrema-direita. O livro termina em um tom bem otimista. Afina, em perspectiva histórica o Brasil parece estar amadurecendo, mesmo que os fantasmas do passado ainda sobrevoem o imaginário cultural.
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