Nona Casa

Nona Casa Leigh Bardugo
Leigh Bardugo




Resenhas - Nona Casa


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-Koraline 17/12/2021

Péssimo
#MaratonadoDesespero - Desafio Artilheiro - Um livro que muitas pessoas não gostam, mas tem certeza que vai gostar.
Quando ouvi dizer que Nona Casa era um livro mais voltado para o público adulto da Leigh Bardugo, tinha certeza que iria amar, já que adorei a trilogia Grisha e a duologia de Six of Crows, mas me enganei demais. Primeiramente, o universo não é nada bem explicado, o "inferno" e sua hierarquia me deixaram um pouco confuso, especialmente a parte demoníaca, que mal é abordada e tem uma importância absurda para o plot twist, as outras sociedades e a cidade em si (que é a única com fantasmas) não são bem descritos e nem explicados, e as conexões entre os personagens surgem do nada quando é mais conveniente.
O livro contém muitos, mas muitos gatilhos que envolvem droga, vício, estupro, abuso sexual, e morte. As cenas de estupro, que foram muitas, foram tratadas de forma extremamente irresponsável, como se ser violentada aos 12 anos e ser drogada com o intuito de estupro não fossem nada demais, e são situações tão banais que não mereciam mais do que alguns parágrafos e uma vingancinha infantil para que o assunto pudesse ser completamente esquecido. E quanto às drogas? A protagonista foi usuária por vários anos e de repente se junta a uma sociedade e fica completamente limpa, banalizando a luta que pessoas com vício em drogas tem para se desintoxicarem, e a autora aborda o assunto como se o vício fosse algo muito fácil de largar. Caso você tenha qualquer gatilho com esses assuntos ou se sinta mal em ler esse tipo de cena, por favor, escolha outro livro, e se você tiver vontade de ler Nona Casa, por favor, escolha outro livro, tipo, qualquer outro.
prik 18/12/2021minha estante
minha nossa eu ia ler só pq era da leigh mas sério q ela fez isso?


Valéria Medeiros 18/12/2021minha estante
Kkkk não lerei!


Elida 28/12/2021minha estante
Ameeeiiii, respeita amor, aqui é manuscrito


Karen204 14/03/2023minha estante
Eu também comecei a ler porque sou muito fã da Leigh, mas o livro não está me pegando, sabe


Cecília 13/01/2024minha estante
prometi p mim msm q ia ler ele msm tendo lido sua resenha (paguei vou ler kk). ta certíssima!! Q LIVRO HORRÍVEL!! tive nojo do q eu estava lendo durante pelo menos 80% da leitura


Juliana2496 19/02/2024minha estante
Abandonei esse




Amanda 25/07/2020

Não é um livro para todos
Criada no interior de Los Angeles pela sua mãe hippie, Alex Stern abandonou os estudos logo cedo e caiu no mundo das drogas, namorados traficantes e empregos ruins.
Aos 20 anos, ela foi a única sobrevivente de um homicídio múltiplo sem resolução, mas na sua cama de hospital, recebe uma segunda chance: Estudar na prestigiosa universidade de Yale e fazer parte de uma misteriosa sociedade secreta.
Mas o que uma jovem problemática como ela pode oferecer à um grupo de pessoas ricas e poderosas que gostam de brincar com magia proibida?

Eu tinha grandes expectativas para esse livro, mas não tinha a menor ideia de qual seria minha avaliação final.
Nona Casa começa algumas cenas aleatórias sem grandes explicações, e capítulos alternados entre passado e futuro pelo ponto de vista de dois personagens.
Aos poucos fui me acostumando com a narrativa e até preferi assim. Essa ordem cronológica permitiu que a história não ficasse mecânica demais. Eu gostei do contraste de conhecer a Alex nos dias atuais estudando em Yale e ela antes dos eventos que a levaram até lá.
Já os capítulos de Darlington - uma espécie de guia para Alex em Yale - são todos no passado, e esses foram de longe os mais intrigantes para mim, pois em boa parte do livro fiquei imaginando o motivo de tanto mistério sobre o paradeiro dele no presente.

Não só os capítulos sobre o Darlington foram os mais intrigantes. Diferente da Alex, eu consegui me conectar com o personagem já que ele aparece.
Sua personalidade é cheia de camadas que são mantidas por trás da imagem de cavalheiro bem educado e inteligente.
Em certos momentos ele está frustrado por ser designado a guiar uma garota problemática e "ignorante" como Alex, em outros, se sente persuadido a quebrar regras para protege-la. Em algumas cenas ele chega até a sentir inveja do motivo que faz os membros da sociedade ter interesse nela e essas cenas servem para mostrar como o personagem é humano e falho.

Já a Alex foi me conquistando com o tempo.
No início ela parece ser uma garota controlada e até frágil demais.
Aos poucos eu fui conhecendo sua história e os motivos que levaram ela a cair no mundo das drogas, e foi tão agoniante, que não a culparia por ser realmente frágil demais. Mas ela não é!
Alex sabe quando pode e deve "estourar" e quando isso acontece, resulta em algumas das melhores e mais chocantes cenas do livro.
O que me surpreendeu bastante, foi a naturalidade da personagem, nesses momentos. Como se estivesse indo resolver um pequeno e simples empecilho, e não confrontar inimigos perigosos.

Outros personagens bastante interessantes foram apresentados na história.
Destaque para Dawes. Uma garota que faz parte da mesma sociedade que Alex e Darlington, e que no decorrer da trama se mostra uma ótima aliada.
Eu gostei da relação que ela construiu com a Alex e já estou ansiosa para ver mais disso na continuação.

Não tem romance nesse livro. Não reclamaria se tivesse (contanto que bem feito), mas não senti falta e também não interferiu no quanto gostei da história.
Pra falar a verdade nem sei se vai ter na continuação, mas tem mais de uma possibilidade em aberto caso a autora decida explorar isso.

Sobre os detalhes sem explicação que são mostrados no começo: tudo é resolvido e revelado em seu devido tempo, e isso contribuiu para manter o ar de mistério e a tensão até a última página.
Falando em última página, ela tem um gancho ótimo para o próximo livro, mas está sendo difícil lidar com toda a ansiedade. Eu NECESSITO do segundo volume!

Nona Casa é uma história que além de causar tensão traz algumas reflexões bastante pertinentes, principalmente quando mostra o que algumas pessoas com acesso a magia e alguns rituais macabros podem fazer.
A impunidade em algumas situações, refletem bastante na nossa realidade, onde para alguns, um pequeno erro é suficiente para causar danos permanentes. Enquanto outros conseguem se safar por terem poder e influência.

Minha experiência com essa obra foi super positiva e ainda melhor do que eu estava esperando
Adorei ver a Leigh sair da caixinha e se arriscar com algo novo. Gostaria que mais autores que eu amo fizessem o mesmo.

Quero finalizar essa resenha dando um aviso/spoiler de gatilhos que faltou na edição.
Se não quiser saber, bom, aí é com você.

Essa é uma fantasia bastante dark com um pé no terror. É um livro bastante tenso e com diversas situações que podem incomodar leitores que estão acostumados com as outras obras da Leigh Bardugo.
Muitos não acharam necessário um aviso de gatilhos, mas na minha opinião, esse livro precisa, principalmente quando muitas pessoas vão comprar levando em consideração somente o nome da autora, e muitos desses leitores são bem jovens.
A Book of the Month estava divulgando o livro como YA, e ele NÃO É! A própria autora se manifestou sobre isso.

Além de ser um livro com personagens adultos, ele tem cenas de estupro (incluindo estupro de criança), uso de drogas, suicídio, tortura. Também tem uma cena bastante tensa sobre distribuição de vídeo de sexo sem autorização e outras cenas gore.
Eu consegui ficar bastante chocada em alguns momentos, mesmo tendo visto alguns avisos no Twitter e no Goodreads.
Evite se você não gosta ou é sensível a esses temas.
Não se force a ler algo que pode te deixar desconfortável, não importa o quanto admire a autora.
Coruja 05/08/2020minha estante
Eu gostaria de agradecer pelo aviso de gatilho que você deixou ao final da resenha. Serviço de utilidade pública isso. Há quem considere a possibilidade desse tipo de alerta vir de praxe com o livro uma espécie de censura - mas quem pensa isso no mais das vezes está pensando apenas a partir de sua própria experiência, sem se tocar que outras pessoas podem não ter a mesma sensibilidade. Abraços!


Kvort, O Arcano 31/08/2020minha estante
Se esse livro tiver só uma fração das outras obras dela, então já vai ser um excelente livro.


Saula 25/09/2020minha estante
Obrigada por ter avisado sobre os gatilhos! Fiquei interessada em ler esse livro mas não sabia que ele tinha essas coisas.


Agnelo Junior 29/09/2020minha estante
livro perfeito! realmente tem muita cena forte.




Sarah 04/02/2022

a ambientação fantasmagórica e sombria que Leigh Bardugo foi incrível. todos os detalhes da trama foram incrivelmente bem pensados e sempre que eu achava que tava entendendo, descobri que não tava entendendo nada e que não fazia sentido, pra no final tudo se conectar perfeitamente. todos os personagens são visceralmente humanos e cheios de falhas, até em situações que desafiam toda a humanidade. li em poucos dias e não conseguia largar, agora eu que lute pra saber se a gata vai ou não lançar o próximo esse ano ou na próxima encarnação...
Monique 01/09/2022minha estante
Fiquei curiosa ? Li a trilogia Grisha, mas esse parece melhor.


Sarah 01/09/2022minha estante
eu só li o primeiro da trilogia, apesar de ter gostado bastante. mas nona casa é outra vibe, bem mais maduro, mais pesado! se não tivesse algumas coisas bem características da Leigh, eu acharia que outra pessoa que escreveu


Monique 01/09/2022minha estante
Nossa, que interessante! Li mais a trilogia grisha para saber o que vai acontecer na série televisiva ? mas achei fraca, bom saber que a escrita dela evoluiu.




Gaby 21/11/2020

Surpreendente
Tive meu primeiro contato com a Leigh Bardugo quando li a trilogia Grisha, e me apaixonei logo de cara.

Nona Casa é o seu primeiro livro de fantasia adulta urbana. Estava muito curiosa para ver como seria, e não me decepcionei. Nele podemos ver o amadurecimento na escrita da autora, e a sua capacidade de abordar assuntos mais pesados. Com uma história totalmente diferente dos livros do Grishaverse.

A trama é ambientada na universidade de Yale, e focada nas suas "sociedades secretas", cada uma especializada em um tipo de magia. Nossa protagonista, Alex Stern, é uma personagem cheia de problemas e aparentemente não muito confiável, que está tentando recomeçar a vida depois de eventos traumáticos do seu passado.

Os capítulos alternam às vezes em duas linhas temporais. Uma no presente, da Alex. E outra no passado, narrado pelo Darlington, outro personagem muito importante e essencial, que vai ser uma espécie de guia para ela.

Gostei muito do universo e do estilo de magia que ela criou aqui. A Alex e o Darlington são personagens maravilhosos que me cativaram demais. A estrutura da história e a forma como ela encaixou tudo no final, me surpreendeu bastante. Estou muito ansiosa pela continuação. A autora ainda não revelou quantos livros a série pretende ter.

Aviso: o livro pode conter gatilhos sobre estupro e abuso infantil.
Juliana | @leituracomacidez 21/11/2020minha estante
Resenha perfeeeita!


Rayza.Figueiredo 22/11/2020minha estante
arrasou Gabyzinha


Gaby 22/11/2020minha estante
????




Lauraa Machado 09/10/2020

Excelente, complexo e cheio de realismo mágico!
Esse livro é sobre magia. Antes de qualquer coisa, é sobre magia, necromancia, magia dos elementos, objetos encantados, adivinhação do futuro, portais mágicos, fantasmas e outras coisas. De todas as resenhas que eu li antes de comprar e ler esse livro (e foram várias), nenhuma conseguiu deixar claro o clima e o tema do livro. A autora usou sociedades secretas reais da Universidade de Yale e deu a cada uma delas um tipo de magia, criando uma nona casa cuja responsabiliade era mantê-las na linha. Acima de tudo, esse livro é sobre magia.

Eu fui de querer muito ler e comprar uma edição especial e cara do livro, passei por resenhas negativas de pessoas em que confio e cheguei a pensar que odiaria a leitura, cancelando em seguida a compra e escolhendo então a edição comum. Ia até começar a ler outro livro, mas sonhei um dia que estava lendo este e resolvi transformar em realidade. Foi um dos livros que mais me fizeram ter que procurar coisas na internet. Desde palavras que eu não conhecia (que foram poucas) a títulos de livros (foram muitos) e até lugares (mais por curiosidade do que qualquer coisa). É uma leitura consideravelmente parada. Quando a narrativa é pelo ponto de vista da Alex, a autora não mede palavras e dá para ver a personalidade dela no jeito que ela descreve as coisas. É por causa da Alex, de tudo que ela passou e viveu e como ela vê o mundo, que esse livro é considerado adulto. Algumas descrições (rápidas) de cenas aqui e ali que forçaram a editora a marcar como para maiores de dezoito.

Digo isso, porque todo o resto do livro encaixaria muito bem no gênero YA. Sinto que falta algo assim no mundo, livros YA para maiores de 18. Precisamos de um termo novo. Não pode ser NA, porque esse é um gênero completamente diferente. Se eu fosse a editora, teria medido algumas palavras aqui e ali e tentado lançar como YA com aviso de gatilhos, mas sei que isso não seria tão real em relação à Alex.

Acho que já falaram sobre os gatilhos em todas as resenhas, mas faço questão de mencionar também: tem descrições (na grande maioria bem curta, de uma frase só) de uma espécie de cirurgia e de estupros (um é de uma garota de 12 anos, mas, para mim, foi o que mais fez sentido e tirá-lo seria forçar o universo da história a ser mais benevolente do que a realidade. Os outros são só menções por cima), dependência de drogas, overdose e consumo forçado de dejetos humanos. Tem mais coisa, como violência e assassinato, mas acho estranho colocar esse tipo de gatilho quando não é algo evitado em livros. Outra coisa que eu acho importante dizer: não tem cobras no livro. A cobra da capa é uma metáfora somente. Passei o livro inteiro sofrendo, esperando esse momento, pois tenho pavor de cobras, mas nunca veio.

Avisar sobre os gatilhos é extremamente importante, mas depois de ler tantas e tantas resenhas que focavam só nisso, eu acabei sem saber direito sobre o que era o livro. Achei que ia ser só violência atrás de violência gratuita. Não é. Nenhuma violência é gratuita, pelo contrário. Acho que a intenção da autora, além de criar um mundo mágico realista, foi mostrar toda a podridão das sociedades secretas de Yale, feitas na sua maioria de garotos brancos e ricos que têm poder o bastante para se safar de todas as coisas cruéis e perversas que eles fazem para as outras pessoas, os ninguéns. O livro é uma celebração a New Haven e uma crítica bem pesada à elite que vive e controla a cidade.

Alex é uma "ninguém", uma garota latina e drogada que não encaixa com os outros alunos. Ela não tem dinheiro, passou a vida assombrada por fantasmas que só ela via e depois se drogando para fugir desses fantasmas. Nem a mãe dela, que é hippie e se recusa a contar quem foi o pai que a abandonou, acredita que ela pode estar sem usar drogas, quanto mais estudando em Yale de verdade. Mas Alex vai para lá com uma bolsa de estudos e o trabalho de aprender a ser membro da Casa Lethe, que tem a responsabilidade de controlar o limite do poder das outras casas (sociedades), que usam magia para as mais diversas e perversas coisas.

O desenvolvimento da Alex é incrível, admito. A história é narrada em duas linhas temporais, uma delas pelo ponto de vista do Darlington (que eu amo e cujo final me agradou bastante), o outro pelo dela, que é o "presente". Fica bem claro quem está narrando quando, porque até a linguagem dos dois é diferente. Eles foram criados de jeitos diferentes, têm prioridades, sonhos e uma realidade bem distintos. No começo, assim que ela chegou, Alex ainda estava aprendendo como funcionava esse mundo mágico que ela nem sabia que existia. Dá para ver que ela é uma garota que foi assombrada a vida inteira, a ponto de estar sempre disposta a fazer qualquer coisa para sobreviver, e que finalmente está em um lugar onde as pessoas acreditam nela e ainda vêem seu poder como algo bom.

Já nos capítulos do "presente", Alex começou a questionar os limites das casas (ou sociedades secretas), dessas pessoas ricas e influentes que têm mais poder (mágico, principalmente) do que qualquer pessoa deveria ter. Depois de um assassinato de uma garota da cidade (ou seja, não aluna, não importante), ela está convencida de que as casas estão se safando de algo e insiste em usar o pouco que aprendeu com a Casa Lethe e o muito que aprendeu na sua adolescência entre traficantes e um namorado abusivo para buscar justiça pela garota.

Isso tudo que eu falei é só o começo, só o primeiro capítulo basicamente, é o que vem antes da história. Nunca faço questão de escrever sinopses de livros nas minhas resenhas, mas acho que esse estava precisando de uma explicação. Realmente me senti enganada pelas resenhas que li antes.

A coisa que eu mais gostei no livro, de longe, foi a Alex. Ela não é uma pessoa perfeita, tem mais defeitos do que qualidade, seu instinto a fez crescer focando somente em sobreviver, sobreviver a qualquer custo. Se ela estiver viva depois, não importa como, ela venceu. Essa determinação em sobreviver é quem a abastece. Ela sofreu bastante na vida, principalmente por ter tido que se drogar para não ser atormentada por fantasmas e tudo que vem com isso, além de ser sempre taxada como louca, a garota em que ninguém acredita. Ela não pede desculpas por ser quem ela é. Alex é forte e uma sobrevivente, e eu já falei isso mil vezes, mas a define tão bem. Ela é uma pessoa boa, mas nem sempre usa métodos bons para conseguir as coisas que precisa. É tão complexa e interessante, que mal consigo explicar para uma pessoa que já leu o livro, imagina sem dar spoilers!

Os outros personagens são muito bons também. Já falei que o Darlington me conquistou? Dawes também. Estou ainda mais animada para o segundo livro!

Eu tenho críticas para fazer também. Acho que o que aconteceu com Mercy foi importante, nem que fosse só para mostrar o quanto garotos de fraternidades podem ser tóxicos e podres também, mas acho que a personagem depois ficou bem demais. Longe de mim julgar como alguém lida com o que ela lidou, mas acho que a autora poderia ter explorado as consequências um pouco melhor. Minha outra mínima crítica é que o final, emocionante como foi, não foi o momento mais emocionante do livro. Mas isso nem é um problema, realmente.

Sim, o livro é um pouco parado, principalmente no começo, mas eu li sorrindo, não porque algo nele era engraçado, mas porque estava gostando tanto! Amei o jeito que a autora misturou as sociedades secretas reais de Yale com essa nova ordem e os tipos de magia. Foi brilhante! Muita coisa aqui é brilhante, e eu espero que ela também escreva outras séries nesse mesmo universo, porque estou muito apaixonada por ele! É tão rico e real e tem tanto potencial a ser explorado! Além do próximo livro dessa série, quero uma nova pelo ponto de vista de alguém que entrou para uma das sociedades. É um universo bom demais para se resumir a dois livros só!

Eu vi algumas pessoas dizendo que este livro é misógino, então acho importante deixar clara uma coisa: um livro que aponta como mundo é misógino, como mata mulheres e as descarta como se não fossem nada não é um livro misógino. Existe uma grande diferença entre apontar uma coisa e tratar essa coisa como algo válido e aceitável. A autora raramente fala em palavras que o jeito que as garotas estão sendo tratadas é ruim, mas fica claro desde o começo, desde o jeito que a Alex reage a isso até como ela luta para fazer isso mudar. Não confunda críticas à misoginia com misoginia, pelo amor de deus.

Não posso simplesmente falar que eu recomendo o livro. Ele é excelente, mais complexos do que a grande maioria dos livros que eu leio e entrou para os meus favoritos antes de eu terminar. Mas não é um livro para todo mundo. Eu não sou fácil de impressionar, amo personagens que não são completamente bons ou perfeitos, que têm atitudes duvidosas, que têm lados obscuros a serem explorados e não tenho medo ou gatilho com violência assim, literária. Se você é como eu, super recomendo o livro! Se você se incomoda com os gatilhos, fica a seu critério. Eles são uma parte bem pequena da história, mas você se conhece melhor do que ninguém e é a única pessoa que pode tomar essa decisão.
Aly 10/10/2020minha estante
Quero MT ler!!!


S5 12/01/2022minha estante
Adorei a resenha e adorei o livro! Quase me deixou com vontade de reler rs


Lauraa Machado 12/01/2022minha estante
Eu tô com muita vontade de reler! Pensei em esperar lançar o segundo, mas queria reler logo haha




Luiza Helena (@balaiodebabados) 12/08/2020

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
Atenção! Esse livro contém gatilho de uso de drogas, estupro, assassinato, abuso físico e psicológico, exposição da imagem feminina sem consentimento e mais alguns outros.

"Nós somos os pastores."*

Ninth House é o mais novo trabalho da Bardugo. Como super fã da autora, claramente eu iria conferir, mesmo tendo uma pegada diferente dos outros livros já lançado. Esse é seu primeiro trabalho adulto; um thriller com uma pegada sobrenatural.

De primeira, já se percebe uma diferença na escrita da autora. Aqui tem uma pegada um pouco mais sombria, o que super combina com o clima da história. O tom também melancólico também é condizente com a história, visto que a personagem principal - Alex - está se recuperando de uma situação bem tensa que passou.

"New Haven era uma cidade para sempre à beira das coisas."*

A narração em terceira pessoa é alternada entre Alex Stern e Daniel “Darlington” Arlington. Os capítulos se alternam entre as estações do ano, sendo o presente (Winter) focado em Alex e o passado (Last Autumn) focado em Darlington.

Alex é uma personagem bastante peculiar, assim como uma capacidade que ela possui. Vinda de um passado abusivo e bastante tóxico, vemos sua dificuldade em se adaptar à nova realidade em Yale e deixar velhos hábitos no passado. Alex é uma mulher determinada e um tanto teimosa; sempre segue seus instintos e, pelo menos aqui, foi uma boa decisão.

Apesar de ter aparecido pouco, Darlington é um personagem bastante cativante. Nas suas narrações, vemos como é verdadeiro o sentimento de lealdade que ele tem não somente por sua casa - Lethe -, mas pelo que todas as casas proporciona. O quanto ele realmente é devoto ao seu papel de Vigil. De início ele é um tanto hostil em relação à Alex, mas aos poucos os dois vão se tornando uma ótima dupla com ótimas interações.

Ninth House é envolto de mistérios do início ao fim. Há o mistério da sobrevivência de Alex em um triplo homicídio, há o mistério das próprias casas, há o mistério de um assassinato e há o mistério do desaparecimento de um membro importante da casa Lethe. Os mistérios são interligados entre si e muito bem desenvolvidos.

O início da história foi um pouco complicado. Demorei a me conectar com os personagens, com a ambientação, com a história em si… Assim como Alex, caímos de cabeça nessa história de sociedades secretas e magias que ocorrem na Universidade de Yale. Junto com a personagem, vamos nos familiarizando com todas as sociedades que compõem a chamada Houses of Veil (tradução livre, Casas do Véu). Passados alguns capítulos, a história tomou um bom ritmo. A alternância entre passado e presente fez com que a história se tornasse mais envolvente.

"Todos vocês, crianças brincando com fogo, parecendo surpresos quando a casa queima."*

Creio que esse é o trabalho mais pesado da autora. Fica aí o gatilho para uso de drogas, estupro, assassinato, abuso físico e psicológico, exposição da imagem feminina sem consentimento e mais alguns outros. Bardugo também trabalha a questão do privilégio tanto masculino quanto de classe social e misoginia.

"Apenas duas coisas mantêm você seguro: dinheiro e poder."*

Aos que estão esperando algo mais dinâmico da autora, como nos seus trabalhos anteriores, devo dizer para baixar a expectativa. Como falei, a história tem uma cadência bem melancólica até praticamente o final do livro, onde forninhos caíram e revelações foram feitas. Confesso que uma delas eu já desconfiava, mas a outra foi um tiro que eu não previa. O livro termina com um bom gancho para a continuação, a qual estou bastante ansiosa.

Ninth House já teve seus direitos de publicação comprados pela editora Minotauro e está com lançamento previsto para o primeiro semestre do ano que vem. Ele também teve seus direitos de adaptação também foram comprados, dessa vez sendo uma série a ser desenvolvida pela Amazon Studios.

"Mors irrumat omnia. A morte fode a todos nós."*


* Tradução feita por mim

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2019/12/resenha-457-ninth-house.html
DEPRESSIVA DOS LIVROS 18/08/2020minha estante
vc sabe quantos livros tem essa série?


Luiza Helena (@balaiodebabados) 19/08/2020minha estante
Até onde eu sei, serão somente dois




Isabele240 09/03/2021

Meus amigos, o que foram essas últimas 100 páginas?
Comecei a ler por recomendação e fui com as expectativas bem altas. Acabei um pouco frustrada a princípio, a história demora a se desenrolar e a maior parte do livro acaba sendo apresentações e explicações do sistema mágico e dos acontecimentos de forma que fica meio difícil ligar as coisas (talvez porque não conseguia ficar com o interesse preso na trama). Mas quando tudo já foi apresentado e explicado o bicho pega muito forte.
A escrita é muito boa, certas pautas foram abordadas com bastante responsabilidade. Um chuchu de livro.
Recomendo, se estiver arrastando a leitura, dê mais uma chance.
Lana Jones 08/06/2021minha estante
Aqui em BH dizer um chuchu significa ser sem graça.
Kkkkk


Isabele240 08/06/2021minha estante
Kkkkkkk aqui em SP é um elogio ?




Pâmela 28/07/2021

Nona casa
Livro maravilhoso com uma construção de universo impecável, a Alex é tão bem desenvolvida que mesmo com poucas coisas em comum, a autora cria uma identificação do leitor com a personagem, o mesmo acontece com o Darlington, que mesmo estando ausente no período de tempo em que o climax acontece, a essência dele é sentida ao longo de todo o livro.

Sobre a Pammie, ela é foi um dos motivos de eu ter gostado tanto do livro, a personagem transmite um equilíbrio em relação às outras personalidades do livro, ela tem um papel a ocupar e faz muito mais que isso, eu terminei o livro com uma vontade de ter lido mais dela.

Leigh providencie povs da Dawes nos próximos livros!!

O final foi cotado a dois plot twists, um bem previsível e o outro perfeitamente alinhado na dose de fantasia. FAVORITADO
Claire 29/07/2021minha estante
Pamela é vdd que vc tem a fav da Dawes pq ela tem seu nome?

Eh vdd simmmm


Pâmela 29/07/2021minha estante
Dawes é agro
Dawes é top
Dawes é tudo




Tay 26/10/2021

Absolutamente instigante!
Nona Casa é a estreia de @lbardugo no universo da fantasia PARA ADULTOS. Por isso, aviso de antemão gatilhos de violência, estupro, drogas e magia oculta.

432 páginas divididas nas perspectivas da protagonista principal, Galaxy (Alex) Stern e Darlington. Uma divisão comum a autora para quem já leu outros livros dela, como a saga Grisha, Sombra e Ossos e a duologia dos Corvos, Six of Crows.

Falando nisso, a Alex me lembrou muito da Nina Zenik no sentido do poder principalmente após a grande mudança no segundo livro da duologia. Sem spoiler! Me pareceu uma espécie de continuação em outro universo.

Este livro foi elogiado por Stephen King e realmente é impossível de largar! Em certos trechos tive medo, mas é absolutamente instigante.
A autora foi inteligente e criativa ao montar esta história que envolve misticismo e política.

Basicamente, o livro conta a história de Alex que é capaz de ver os mortos ? e das nove casas protetoras do Véu. Alex tem habilidades específicas dentre elas a capacidade de sobreviver. Protagonista forte e persistente.
Enfim, uma leitura de Bardugo nunca deixa a desejar!

Por falar nisso, @editoraplaneta cadê a duologia de King of Scars?
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#leitura #tbr #nonacasa #ninthhouse #leighbardugo #grisha #sombraeossos #shadowandbones #alinastarkov #darkling #benbarnes #dicaadica #booksgram #booktok #booktoker #viral
Mari Falcone 26/10/2021minha estante
Gostei da sua resenha. Eu já tentei começar a ler ele mas o não funcionou, pois era muito arrastado. Sua resenha me deixou curiosa para saber mais do livro. Show ??


Tay 29/10/2021minha estante
No início é um pouco arrastado mesmo, mas depois as coisas ficam interessantes. Vai firme !




Talita 30/01/2021

É um problema criar expectativas
Essa foi minha primeira experiência com a autora, e não sem razão, estava com grandes expectativas.... porém, o sentimento é de um pouco de decepção.
Sobre o livro: de cara achei a premissa super interessante, jovens, faculdade, intrigas, mistério....mas o q eu vi, foi uma escrita sem muita fluidez, com as tramas meio jogadas, personagens q não me envolveram...enfim...
3??? pq alguns pontos (poucos), fizeram com que o livro tivesse essa nota.
Aparentemente é o 1° de uma série, não sei se levo adiante.
Gabyz.z 30/01/2021minha estante
Minhas expectativas estavam altíssimas também por causa do meu xodó Soc. Mas li os primeiros capítulos e simplesmente não está fluindo. Me encontro frustrada.


Talita 30/01/2021minha estante
Me senti assim o livro TODO!!! Mas insisti na esperança de algo grande acontecer...e para mim não rolou...algumas coisas no decorrer da narrativa me chamaram a atenção, senão a nota teria sido menor ainda.




jaquesant0s 28/04/2021

É um livro bom mas não me pegou tanto, demorei bastante pra engrenar na história, achei o começo confuso com todos os nomes de casas e rituais de magia e isso foi uma barreira pra mim. Mas a escrita flui bem depois que a gente se acostuma.
Mariana 28/04/2021minha estante
li 50 páginas e guardei ele pra outro momento, tive dificuldade de seguir.


jaquesant0s 28/04/2021minha estante
Pra mim rolou mesmo lá nos 50% hahah o começo é difícil mesmo




Isis Viana 11/03/2021

Bom, muito bom!
Fui surpreendida com a complexidade dessa história.
Uma fantasia urbana 18+ que trata de tópicos bem sensíveis no meio de um cenário assustador.
Amei todo o ambiente, todas as casas, todas as magias. Os finais dos livros da Leigh Bardugo nunca me agradam, mas de qualquer maneira fico ansiosa para a continuação.
Dayane.Persil 14/04/2021minha estante
Opa, vou colocar esse na sequencia


Isis Viana 14/04/2021minha estante
Coloca mesmo. Fiquei impressionada com esse livro. A única coisa ruim é que ainda não saiu a continuação.




Andressa 31/05/2021

Mors vincit omnia
Falo com tranquilidade que esse é o melhor livro que eu li nesse ano até agora. Pela sinopse não dá para imaginar a imensidão de acontecimentos que é esse livro, como o desenrolar de cada fato pode te deixar mais curioso para saber do próximo passo.

No início achei bem confuso, uma vez que a autora brinca muito com fatos do presente e do passado. A história ocorre assim, a vida de Galaxy antes e durante Yale. A vida da personagem principal não foi nem um pouco fácil, ela teve que lidar sozinha com o seu dom ( ou maldição) e afastar tudo de ruim da pior forma possível, mas para ela, naquele momento, ero o que resolvia.

A magia é retratada de uma forma diferente que eu já vi em muitos livros magia, aqui ela é crua, cruel e mortal. Poucos são escolhidos para mexer com ela e muitos são corrompidos, dinheiro também move a magia e, consequentemente, a vida das pessoas que tiveram a má sorte de passar no lugar errado.

Galaxy tinha que lutar pra ficar viva e em Yale não foi diferente, ela teve que usar de sua esperteza da vida passada para conseguir sobreviver a um mundo oculto.

Ela se tornou uma serpente e não a pastora de Lethe.
Ohana 31/05/2021minha estante
Mds parace ser incrível! Já coloquei na minha lista ?


Andressa 01/06/2021minha estante
Super recomendo, é muito bom.




Mari 30/04/2021

Que final é este senhoras e senhores!! ?
Eu não estava dando nada pelo menos, porém após a página 200 o negócio começou a ficar tão frenético que eu não consegui parar de ler. Que história emocionante. E pior que a Bardugo nem começou a escrever o segundo volume. Algumas partes foram desnecessárias mas não estragou nem um pouco a experiência desta leitura. Que venha o segundo volume. Logo mais resenha no canal. ??
Cris 30/04/2021minha estante
Aguardando sua resenha! Esse livro divide bem opiniões


Mari 30/04/2021minha estante
Logo logo vai sair ?




malu_peres 28/07/2021

Quase lá
Usando sociedades secretas de pano de fundo, Leigh Bardugo consegue criar uma fantasia tão complexa e criativa que chega a espantar. Sério, impecável. Tudo isso chega ao leitor por meio de uma escrita igualmente incrível. Sabe quando o escritor consegue colocar no papel sensações que não sabemos nomear? É o que Leigh Bardugo faz ao trazer uma sensibilidade enorme para a sua narrativa.

Embora seja bela, essa sua escrita não é necessariamente fluida, principalmente no começo do livro. Não é atoa que muita gente o abandona. As primeiras 100 páginas exigem um esforço do leitor, porque são jogados vários nomes de uma vez e tudo fica um pouco confuso, inclusive a ambientação pra esse universo.

Outro fator que também pode incomodar são algumas passagens de enredo um pouco nada a ver que me questiono se seriam realmente necessárias ou se só estão lá para chocar quem lê.

Tirando esses defeitos, Nona Casa é um livro bom, mas que não é pra todos. Para aqueles que amam uma fantasia bem construída, recomendo, mas para quem não tem muita paciência pra uma narrativa densa, não acho que esse livro seja ideal.

Eu gostei, mas nunca faria uma releitura.
lu.sampaio 29/07/2021minha estante
sou sua fã


malu_peres 29/07/2021minha estante
chama dm gatinha




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