Resenhas - Nona Casa

lilly.ly 02/05/2021

Pensei muito no que falar sobre esse livro e primeiramente preciso avisar a quem quiser ler sobre os gatilhos pesados e irresponsáveis da leigh bauru. Atentem-se que a temática estupro é recorrente no livro (inclusive, sinto que de maneira apelativa) e ela fez questão de descrever a primeira cena em que acontece, o que é um absurdo e um retrocesso na escrita da autora. Entendam: não se detalha um estupro!!!!! É um tema importante para se falar e dar visibilidade para as vítimas, entretanto, vejo que ela não só foi irresponsável nos detalhes (lembrando que alguns tem fetiche nisso, então a pior coisa que você pode fazer e detalhar essa situação) como também não deu atenção a isso nas personagens que sofreram. Uma delas morre, uma tem uma vingança e magicamente melhora, e com a pp acontece, no mínimo, 3 vezes (e eu tenho certeza que muitos que leram/lerão não vão considerar todas as vezes). Enfim, considero um retrocesso na escrita da leigh desde six of crows, que achei uma obra prima.

Segundo, a leitura é absurdamente chata e confusa até a página 200, quando você começa a ter informações mais completas, porém o livro só fica bom mesmo na página 290 em diante e, considerando as 430 páginas em média, foi bem trabalhoso esperar isso tudo pra ter os refrescos na história. Achei o universo bacana, original e criativo, porém a escrita deixou muito lento e chato a maior parte do tempo e quando ficou muito interessante o livro acabou, fora que eu não consegui formar a imagem dos personagens, uma vez que ela não os descreve de uma vez e isso é péssimo. Quero ler o próximo por curiosidade do desenrolar após o final desse, mas espero que seja melhor desde o início.

yves15 11/12/2021

A velha que foi revelada como a verdadeira vilã no final não fez sentido NENHUM. Antes do final, ela foi citada e apareceu só UMA vez. As intenções da narrativa claramente eram de fazer um plot twist, da salvadora da Alex se revelando um monstro que só tava usando ela, mas não surtiu efeito nenhum já que nessa cena a gente nem lembra quem é essa mulher.

A investigação não faz sentido NENHUM, completamente rasa, confusa e com uma linha do tempo que só tinha coerência na cabeça de Leigh Bardugo. Não tem UM elemento ao longo dela que faça a gente sequer suspeitar de alguém, e, mais uma vez, a intenção era de plot twist quando revelam que é o Sandow o assassino. O SANDOW APARECEU CINCO VEZES. Em nenhum momento ele mostrou ter segundas intenções quanto à procura pelo Darlington, como a Alex acusou ele no final. E sobre ele tentar colocar a culpa nela pelo ataque da gluma, só fez a gente acreditar que ele era babaca mesmo, não suspeito.

Nós quarenta e cinco minutos do segundo tempo do livro, Alex decide falar sobre o pai dela, e dar um foco completamente ????? sobre o quão estranho ele era, outro que nunca tinha sequer sido citado no restante dos capítulos.

A passagem de tempo entre um evento e outra eram de DIAS ? não um mês, não uma semana; DIAS ? e magicamente a Leigh Bardugo esquecia que na terça a Alex tinha sido derretida por dentro, na quarta foi espancada, na quinta foi mutilada por chacais, e então na sexta ela tava COMPLETAMENTE PRONTA PRA OUTRA.

Vou parar aqui porque não lembro o resto.

Malu 17/02/2023

Que experiência
Eu estou sem palavras pra descrever esse livro. É simplesmente uma mistura de fantasia e suspense incrivelmente bem escrita ( não esperava menos da rainha ). A trama de não saber oq acontece com o Darlington até o final é muito agonizante e te faz querer engolir o livro de uma vez só. Eu amei

eduarda.veleda 10/01/2023

fiquei olhando pro nada em choque de tao bom
sério não to zoando!! esse livro é meu xodózinho completo, todo o misticismo que tem, o ambiente de faculdade norte-americana, os feitiços e esse universo td que a leigh bardugo criou ficou algo completamente surreal de bom!! não tinha lido nada dela antes e esse aí foi o ponta pé necessário pra ler a duologia de SoC

marivanni 20/04/2021

Apesar de ter gostado muito do livro, não recomendaria pra todo mundo, já que ele retrata temas pesados e, por muitas, vezes mórbidos. Se estiver interessado em ler, recomendo pesquisar os ?trigger warnings? antes.
Dito isso, amei o cenário do livro, uma Yale sombria e misteriosa, bem ?dark academia?, a ambientação mágica, o suspense interminável, as reviravoltas e a complexidade dos personagens me mantiveram vidrada na história desde de o início e já me encontro ansiosa pro lançamento do segundo livro (sem data ainda).

kais.wife 16/01/2023

Alex Stern é minha nova obsessão
Esse livro, apesar de se passar no nosso mundo e realidade, traz um universo muito diferente do que estamos acostumados a ter em livros da fantasia adulta. A Leigh é genial e isso aqui, meus amigos, é sem dúvidas uma obra de arte.

Normalmente, livros com gatilhos (e esse tem muitos) costumam incluir algumas cenas desnecessárias, mas, como leitora, senti que cada cena em que um gatilho específico era narrado foi, de modo geral, essencial para a trama. Entretanto não recomendaria a leitura para pessoas mais sensíveis.

A Galaxy (Alex) é uma das melhores personagens que ja tive o prazer de ler, por Deus! Ela carrega essa dualidade de uma personagem que teve um passado obscuro com muitos erros e traumas e a alma de uma heroína que no fim das contas só quer ajudar as pessoas (do jeitinho dela).

Não é um livro focado em romance (para a minha tristeza) vivi de migalhas de um pseudo romance entre Darlington e Alex, mas nada além de migalhas MESMO.

É isso, eu acho sim que esse foi o melhor livro que a Leigh escreveu (apesar do amplo Grisha verse, Nona Casa ganhou meu coração)

triz 25/10/2022

Mors irrumat omnia.
Bendito seja o gênero Dark Academia, porque eu amo tudo sobre ele.

Apesar do começo confuso ? nomes complicados e sem sentido, palavras sem definição imediata, termos em latim, ações sem explicação, entre outros ?, Nona Casa foi um livro intensamente cativante. Eu tive bastante dificuldades de entender e me concentrar nas primeiras 30 páginas do livro, acredito que seja normal em toda história de fantasia, porém muitas coisas ? como o guia/definição das Casas do Véu no começo do livro ? poderiam ter gerado um melhor entendimento. Tirando isso, a escrita não foi maçante para mim, porém, também, não foi algo fora da curva; a autora descreveu o essencial para dar sentido ao longo do livro e foi direto ao ponto quando necessário; o mistério que Leigh Bardugo construiu foi interessante e envolvente, ao ponto que me fez querer virar a noite para terminar.

Não nego que o enredo apresentado para Nona Casa me deixou confusa até, pelo menos, o primeiro capítulo do Darlington, depois disso tudo ficou mais claro. Não tenho reclamações sobre a trama.

Como já mencionei antes, o começo do livro me deixou confusa pela falta de explicação e isso poderia ter sido melhor trabalhado e executado. Contudo, o resto do livro foi bem desenvolvido ? em sua maioria ?, porém gostaria de ter visto uma definição ou reflexão mais aprofundada sobre a Tara Hutchins ? e outros personagens ? ser uma traficante e uma viciada, já que a própria Alex também era, elas tinham muito em comum, a Alex cita isso, mas sinto que essa similaridade poderia ter sido melhor elaborada com o objetivo de informar e emocionar o leitor, talvez. Sei absolutamente nada sobre o ocultismo, porém esse livro me fez sentir que tudo era extremamente real ? eu sei que as Casas são, quem sabe se o resto também é ?, dos rituais aos fantasmas. A construção do suspense e mistério também foi bem executada, porém a personagem Belbalm ? e toda a "calmaria" de seus escritórios ? poderia ter sido adicionada mais vezes ao livro; Alex, no decorrer do livro, se encontrou duas vezes com ela antes da grande revelação e isso não ajudou tanto na criação de surpresa, pois ela não foi uma personagem tão importante.

Alex Stern pode não ter agradado muitas pessoas, mas ela agradou a mim; ela é uma personagem profunda, com falhas, complexos e foi cativante ver sua evolução ? quase que forçada, por causa das circunstâncias ?, eu digo que ela se tornou num bom Dante. Darlington foi o personagem que mais me fascinou, quase que sem motivo nenhum; eu ficava ansiosa pelos capítulos dele, ainda porque poderia ler mais sobre a dinâmica entre ele e Alex ? e os farelos de romance ?, pensava que ambos iriam se odiar, mas Alex, no livro inteiro, mostrou como precisa dele, como pensa nele e tenta pensar como ele o tempo todo. Pammie foi outra personagem a quem me apeguei, é muito interessante pensar que ela e Alex só se tornaram amigas depois que Alex permitiu que Pamela cuidasse dela, pois é isso que ela faz e é assim que ela se conecta com pessoas. Gostaria de ter visto um pouco mais das colegas de quarto da Alex, afinal, elas eram a única parte minimamente normal da vida dela.

O começo foi difícil, mas essa história de magia, ocultismo, privilégio e assassinato, foi o que fez me apaixonar por Nona Casa.

Escrita: 3,5 + Plot: 4 + Construção: 4 + Personagens: 4 + Satisfação: 4 ÷ 5 = 3,9.

Melissa.Molinos 31/12/2023

Ok
Achei os capítulos grandes demais, mas a história até que é interessante com a questão das casas e da magia. O livro em si
não me cativou tanto e pelo final, acho que terá continuação. Bom se tiver não vou ler.
Confesso que eu li esse livro meio que desprevenida, não me atentei ao fato de ser um livro mais voltado pro público adulto, então tem vários gatilhos, principalmente com a questão do abuso sexual. Então que já fiquei avisado.
Terminei graças a um audiolivro que achei.
Enfim um livro ok.

Ronan 15/05/2021

Melhor livro da Leigh Bardugo
Eu AMEI demais esse livro!

Esse não é nenhum livro leve, existem diversos gatilhos como violência sexual e abuso de drogas.

Mas é uma história que vale muito a pena ser lida, muito interessante, com uma ambientação ótima, mesmo sendo uma fantasia urbana, os rituais, a magia e toda a questão das casas do véu é muito bem desenvolvida. Os personagens são muito cativantes, eu me apaixonei demais por essa história.

Já estou contando os dias para o lançamento do segundo livro da série.

Neto.Menezes 05/10/2020

Magia é poder!
No livro de estreia da nova saga literária de Leigh Bardugo, somos apresentados ao mundo de magia que existem na Universidade de Yale em New Haven! A história segue a desajustada Alex Stern que consegue ver os cinzentos (que a gente conhece como fantasmas) e consegue uma bolsa para estudar em Yale e ser uma espécie de "polícia" mágica para evitar que as fraternidades usem a magia de forma exagerada!
Nona Casa é um livro que serve de construção de mundo, mas o seu ritmo lento por quase 300 as 430 páginas atrapalha essa construção, o leitor não fica bem situado no mundo mágico de Yale, e também sente o peso de uma diagramação ruim da edição brasileira, principalmente nas páginas descritivas que fazem o leitor se cansar depois de ler apenas 20 páginas.
Nas 130 páginas finais o livro ganha um ritmo frenético, com reviravoltas e muitas informações que nos foram negadas anteriormente sendo jogadas página após página...
O ponto positivo do livro fica por canta da protagonista carismática e do mistério que apresenta um final bem escrito, embora parte do desfecho seja "telegrafado" desde o meio do livro, mas a parte surpreendente compensa!
É isso: 4 estrelas

Vanessa Simão 18/09/2020

Intrigante
É um livro totalmente fora do meu gosto, jamais compraria na livraria e mesmo assim gostei bastante !
Demorou um pouco pra eu me apegar , talvez por não ser meu estilo de leitura, mas depois eu devorei ; morta de curiosidade . Não li nenhum outro livro da autora, não posso comparar , só espero que ela publique uma continuação desse logo!
Esse livro tem momentos macabros, violentos ; mas é muito bem escrito e os personagens super bem construídos .

@blogleiturasdiarias 08/09/2020

Leitura favorita do ano!!
É incrível o quanto sou conquistada pela escrita da Leigh Bardugo, sempre. Sendo sua primeira aventura em fantasia adulta, Nona Casa chega ao Brasil pelo selo Minotauro da editora Planeta. É o primeiro volume da série Alex Stern, e traz brilhantemente uma história inovadora, eletrizante que para mim tornou-se a melhor leitura do ano!

Galaxy "Alex" Stern agora é uma estudante de Yale, e uma Dante na Lethe. Ainda que não saiba explicar como alguém com o seu passado possa ter conseguido essa segunda chance, ela agarra com unhas e dentes a nova oportunidade — nem que para tal tenha que esconder seu verdadeiro eu. Darlington tem a tarefa de ensinar a Alex os caminhos do Lethe e seu papel quanto as sociedades secretas de Yale, conhecidas como Casas do Véu. Ao todos são oito casas ancestrais, cada qual com uma habilidade específica e sua própria tumba, que mexem com o extraordinário e o impossível. Quando Alex se depara com um caso de assassinato em que sua intuição diz não ser mera coincidência com o dia que transcorre os rituais, algo sombrio e poderoso acaba entrando em jogo, causando consequências terríveis para ela e Darlington.

Tenho que admitir que estava sentindo saudades de ter algum lançamento da autora por aqui, e com isso a obra veio com uma carga de expectativas muito alta — era tanta, que o meu medo de decepção andava alinhado a ela. No entanto, tudo deu certo. É um desenvolvimento que demora a engrenar por conta da grande quantidade de informações iniciais, e a medida que o andamento das páginas ocorreu, a leitura tornou-se fluida e cadenciada. Literalmente não parei até chegar ao fim.

O livro aborda assuntos amplos que basicamente podem ser enquadrados no significado de magia negra, entretanto acho o termo limitante porque a ambientação vai além — temos temática de sobrenatural, predestinações, necromancia, teriantropia, magia de portal entre outros aspectos. Eu mesma precisei de diversas tentativas para conectar todos esses elementos inseridos, principalmente para entender o que seria esse universo da Lethe e seus objetivos. Quando as coisas começaram a se encaixar, passei a ter admiração com a criatividade da conjuntura. É nítido a complexidade e o alto nível de detalhamento, o que demanda extrema atenção — podendo ser um fator negativo a quem não conseguir se prender a esses pormenores.

"Embora a Lethe tivesse sido criada para monitorar as atividades das sociedades secretas de Yale, sua missão secundária era desvendar os mistérios do que ficava além do Véu. Por anos tinham documentado histórias de pessoas que podiam de fato ver espectros, algumas confirmadas, outras pouco mais que rumores. Então, se o conselho tinha encontrado uma garota que podia ver essas coisas e se pudesse fazer com que ela se comprometesse com eles...Bem, era isso. Ele deveria ficar feliz em conhecê-la." pág. 37

Uma das maiores qualidades da escrita da autora é seu grupo de personagens, e aqui não foi diferente. Dando destaque ao protagonismo da Alex, ela é uma personagem enigmática. Não creio que tenha uma personalidade fácil de agradar, porém é natural compreendermos suas atitudes e motivações. Conforme vamos entendendo seu passado, as escolhas e explicações, melhor assimilamos seu modo de agir e pensar, e essa trajetória foi o que me conquistou. Temos um enredo com problemas reais, jovens que sofrem, sentem medo, são movidos por desesperos e convicções. Tanto ela, quanto Turner, Dawes e Darlington possuem essas qualidades de serem críveis.

E este último citado, é alguém que também me apeguei demais no contexto e espero ansiosamente que ele seja melhor explorado no sucessor. Em todas as cenas que aparece é extremamente cativante, mostrando um grande potencial de brilhar. Um adendo a se fazer, é que apesar de flertes e pequenos trechos que possam possibilitar a construção de um relacionamento, teremos praticamente zero cenas de romance no título.

Inclusive, preciso salientar que é um exemplar que elabora conteúdos adultos: uso abusivo de drogas e álcool, abuso sexual, abuso psicológico, cenas descritivas de violência e assassinatos. Acredito que possa ser gatilhos para alguns leitores, então fica o alerta.

E como se não fosse suficiente todos os elogios anteriores, brilhantemente teremos a presença de uma pegada eletrizante pelo meio — um mistério que primeiramente seria algo pequeno, acaba se tornando intrincado e cheio de nuances. Foi meu maior motivo de não largar o livro até ter todas as respostas, e espere grandes surpresas nas revelações.

"Alex então sorriu, uma coisinha, um vislumbre da garota à espreita dentro dela, uma garota feliz, menos assombrada. Era aquilo que a magia fazia. Revelava o coração de quem você fora antes que a vida tirasse sua crença no possível. Devolvia o mundo pelo qual toda criança solitária ansiava. Fora o que a Lethe fizera por ele. Talvez pudesse fazer isso por Alex também." pág. 76

Com reviravoltas atrás de reviravoltas o final é cheio de impactos. Pela organização das ideias e dos conceitos, se espera que esse fim traga respostas, e nesse quesito não desaponta — aliás, arrisco a dizer que ele acaba sendo bem mais. São descobertas que mudam os rumos finais e até mesmo mexe com o que pensamos ser a verdade, e a constância dessas confissões pode chocar. Quando pensamos que tudo estará resolvido, sinto-lhe dizer que não estará. Ademais, ele deixa um ótimo gancho para um próximo, e que eu particularmente estou agoniada a sua espera!

De uma forma geral, é perceptível o quanto recomendo Nona Casa! É uma fantasia sensacional, completa e única nas suas características. Não é a toa que foi a ganhadora do prêmio Goodreads 2019 na categoria que concorria. Tenho a impressão que a sinopse e nem qualquer resenha consegue resumir o apanhado que é essa narrativa, portanto vocês tem que conferir! Leigh Bardugo conseguiu me impressionar de novo, erguendo um pilar definitivo como uma das minhas queridinhas do gênero.

Na parte física só tenho elogios para a Minotauro ter mantido todos os traços da capa original, na qual sou apaixonada. A edição tem um mapa que auxilia quando pensamos em localização dos acontecimentos, e um glossário no final sobre As Casas do Véus — que só fui descobrir depois da metade da leitura, logo acho que poderia ter vindo no início para ajudar no melhor entendimento das mesmas. Não encontrei erros de revisão ou ortográficos. A narrativa é feita em terceira pessoa pelos pontos de vistas do Darlington e Alex, misturando ações no presente e um passado não tão distante — a diferença é de meses.

Espero que tenham gostado e deem uma oportunidade. O segundo volume tem previsão de lançamento em 2021 — lá fora.

site: https://diariasleituras.blogspot.com/2023/03/resenha-nona-casa-leigh-bardugo.html

Vivi 17/10/2020

Muito bom!
O que as casas de Yale fazem por trás da fachada? Magia!
As oito casas mais poderosas praticam magia de verdade para atender aos interesses dos ex-alunos, seus ?financiadores?.

A nona casa é a Lethe, responsável pela fiscalização da magia praticada e para garantir que as outras casas não saiam da linha.

Com uma adolescência conturbada, Alex foi convidada a estudar em Yale e ser a nova Dante da Lethe. O interesse nela? Alex podia ver Cinzentos toda a vida, ou seja, fantasmas. Na Lethe, ficou sob os ensinamentos de Darlington, seu Virgílio (foi Virgílio quem conduziu Dante ao inferno, não esqueçam!). Mas no final do primeiro semestre de Alex em Yale, quando ainda estava tendo os primeiros ensinamentos sobre o trabalho que precisavam desempenhar, Darlington some misteriosamente, como se sugado pela magia de New Haven.
Assim, Alex fica praticamente sozinha. No entanto, no início de fevereiro, uma moça, Tara, é assassinada e, preocupada com a possibilidade das casas estarem envolvidas, Alex começa a investigar. Sem entender quase nada sobre seus poderes e o modo como lidar com os cinzentos, Alex embarca em uma trajetória perigosa e cheia de mistérios. Quando sua vida começa a ser alvo de ataques, torna-se apenas uma sobrevivente acostumada a lutar e a viver.

A história é muito bem escrita e o final do livro nos dá vontade de devorar a sequência. Mal posso esperar.

kelly.brekker 15/10/2020

"Mors irrumat omnia". A morte fode a todos nós.
"- Onde estava você? - ela exigiu. - Todos vocês, homens sábios da Lethe, com seus feitiços, seu giz e seus livros? Onde estavam vocês quando os mortos me seguiam para casa? Quando invadiam a minha sala de aula? O meu quarto? A porra da minha banheira?"


tava bem confuso no começo, mas eu amei. leigh rainha