Resenhas - 3096 Dias - Natascha Kampusch

Maria 10/10/2022

3096 Dias
O primeiro livro de casos reais que li
O jeito como a Natasha conta, é surreal
E quase inacreditável como ela conseguiu sair disso viva
O jeito que ela conta os detalhes e de embrulhar o estômago, de como uma pessoa é capaz de fazer isso tudo
A tortura psicológica, sem condições
Recomendo muito ele, acho que todo mundo deveria conhecer a história dela e ver como ela é incrivelmente forte??

ste 16/01/2022

Reflexivo e assustador
O livro escrito pela Natascha Kampusch relata sua própria história sobre quando sofreu uma tentativa com sucesso de sequestro aos 10 anos de idade durante sua ida à escola, que na qual, passou 3096 (8 anos) em cativeiro.
Uma criança no início de sua vida, porém, uma infância que foi roubada em 2 de março de 1998, quando à caminho da escola, um homem a agarrou e levou-a consigo em sua caminhonete branca com destino à sua casa, há uns 30 minutos de distância do local. O sequestrador, Wolfgang Priklopil, a manteve em cativeiro em seu porão extremamente escondido e protegido com diversas portas e compartimentos.
Natascha foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico durante todo seu cativeiro, porém tendo que encontrar forças dentro de si a todo tempo para suportar a solidão e a tortura.
No livro, Natascha expõe abertamente sua experiência, e além de tudo, como conseguiu escapar do inferno que vivia.

Mariah 29/04/2021

Admirável
Natascha foi sequestrada ainda criança e durante 8 anos manteve contato com apenas uma pessoa que a humilhou de todas as formas possíveis e inimagináveis, que a espancou tanto que fico me perguntando como conseguiu sobreviver as surras, que passou fome inúmeras vezes, que viveu um inferno nas mãos do sequestrador e que depois que conseguiu se libertar teve que viver em outra prisão, por conta dos julgamentos bizarros da sociedade que deveria acolhe-la, pelo simples motivo de querer "viver", sendo este o motivo que a levou a se libertar das garras do sequestrador, que poderia ter destruído Natascha se ela não fosse tão forte, corajosa e sonhadora. Eu acredito que consegui entender ela ter chorado quando ele morreu e também quando ela diz que ninguém é cem por cento ruim, considerando que ela foi sequestrada ainda criança e manteve contato com uma única pessoa que raramente fazia algo "bom" para ela, como quando permitia um banho de piscina ou lhe presenteava com um vestido laranja, ela só tinha ele e a prisão psicológica que ele criou para ela a fez acreditar que nunca conseguiria escapar e para não sofrer ainda mais ela acreditou que aquele era seu destino e "aceitou". Ela se apegava a qualquer ato "bom' dele e prefere guardar essas lembranças, e está certa, ela já sofreu muito não precisa mais viver essa prisão psicológica se martirizando e se apegando ao que passou, está no caminho certo buscando novas e verdadeiras "boas" lembranças. O fato dela esconder algumas coisas e querer ser feliz a todo custo depois de ter passado por tanto sofrimento deveria inspirar coisas boas e não julgamentos insanos a alguém admiravelmente tão forte. Desejo do fundo do coração que você seja feliz e que consiga VIVER como tanto desejou.

FlaStelli 09/08/2020

Finalizado em Julho de 2020
Que livro! Que história de superação e persistência!
Chorei em vários momentos!
Queria poder dá um abraço nela ??
Ninguém merece passar pelo o que ela passou!

Gi 10/03/2011

3096 dias
Nunca gostei de ler biografias, sinceramente conto nos dedos as que li.

Porém quando 3096 dias foi publicado, eu fiquei curiosa, por ser uma história comovente, sobre um fato horrível.

Comecei o livro crente que ia encontrar crueldades demais (não que o seqüestro já não tenha sido um fato cruel). E o que encontrei na verdade, foi uma menina forte que teve que lidar com o que lhe foi imposto por um sequestrador. E confesso: passei a admirá-la por demais.

Conseguiu viver oito anos sob o domínio de um homem que roubou sua infância, conseguiu fugir e ainda teve forças suficientes para escrever sobre esse período.

Um período que definitivamente mudou sua vida por inteiro, com certeza ela nunca mais será a mesma pessoa, a criança sequestrada nunca voltará para a casa. Imagine como deve ser lidar com seus pais, sua família, e seus amigos, após oito longos anos convivendo com uma única pessoa, que por sinal foi à mesma que lhe tirou tudo. Mas a única que ela teve por um longo período.

Complicado, chocante, surpreendente, são as palavras que descrevem exatamente a trajetória de Natascha.

O livro 3096 dias trata todos os detalhes de um dos sequestros mais longos da história de uma forma surpreendente e forte ao mesmo tempo. Um dos melhores livros que já li esse ano.

Julia.Guarana 06/09/2021

Recomendo
Excelente leitura. Natascha faz você de sentir dentro do cativeiro com ela. Muitos relatos tristes e até inacreditáveis

stormazzi 27/05/2020

esse relato me tocou de uma maneira tão grande, teve momentos em que tive que parar de ler porque não aguentei, Natascha é extremamente forte não há palavras que possam descrever o quão corajosa ela foi.

Djamila.MagalhAes 16/05/2023

A história de Natascha, um história de sobrevivência e de como a mente humana busca mecanismos de proteção e fuga para continuar vivo. Como psicóloga ler o relato de Natascha que mostra toda complexidade de uma situação extrema. É interessante ver sua força para continuar viva mesmo não encontrando possibilidades.

Isadora.Oliveira 16/09/2023

3.096 dias
É muito louco pensar em tudo que a Natasha passou, em como ela foi forte e corajosa, e apresar de sofrer todos os dias encontrou forças pra se manter.
Todo o terror desses 8 anos na mão do Wolfgang, são coisas que mexem com a gente de modo bizarro.
Bom, o mesmo do que aconteceu em Não conte para a mamãe, a polícia incompetente, me irritou absurdamente, 🤬 #$%!& , uma menina passa 8 anos em cativeiro e por culpa de um trabalho mal feito da polícia, e essa síndrome de devoção em que querem que a menina seja grata por eles fazerem a obrigação deles? Serio, que nojo
Não vou fingir que me importei com o suicídio do Wolfgang, mas tbm não fiquei feliz, já qhe ele não pagou pelo que ele fez.
Ademais é isso
A Natasha é uma mulher sensacional, e admirável. Que bom que agora ela finalmente pofe viver a vida que ela quer.

Nath 15/05/2022

O livro carrega muita angústia e confusão, as vezes é preciso parar e absorver o tanto de informação que Natascha transmite. Apesar dela dizer que não teve a famosa "Síndrome de Estocolmo" eu sinto que sim, ela passou por isso, mas o caso não se resume a isso.

Deyviton.Yule 14/04/2021

ÓTIMO
O livro é bem desenvolvido, talvez pudesse detalhar mais como foi a passagem da infância- adolescência- juventude, mas não dá pra julgar pois reviver os traumas com certeza não deve ser uma tarefa fácil. A forma que o livro foi contada é muito boa, prende a pessoa e instiga a ler cada vez mais.
No geral a obra é sensacional, alguns fatos narrados são bastante angustiantes e revoltantes e a partir deles você tem noção de até quanto pode chegar a maldade humana, algumas situações ficaram como incógnitas (a própria Natascha diz que não iria falar sobre por fazer parte de um intimo que ela quis resguarda de toda mídia), mas mesmo assim o livro não perde seu rumo. Durante o livro Natascha faz boas reflexões sobre relação humana, bondade, maldade etc.
Enfim, um bom livro pra pessoas que gosta de assuntos relacionados a crimes.

jenna 11/11/2021

Indico demais.
Ele é meu livro favorito, sinto que sempre vou reler ele todo ano, a escrita dela é realmente muito boa. Tenham cuidado quando estiver lendo, porque tem coisa que pode dar gatilho.

Ray 26/06/2020

Impactante
Me coloco no lugar dela. Um dia, vivendo normalmente, e em menos de um minuto, 8 anos da sua vida sendo tirados de você. A tortura, psicológica e física, o medo, o desespero, a incerteza se você vai morrer ou se tem alguém te esperando lá fora. E quando sai, tem que lidar com as críticas de quem acha que pode julgar os sentimentos dela. Natascha foi muito forte.

giovanna 24/01/2023

"Eu escolhera a vida. Só restava morte para o sequestrador."
Eu não vou falar muito porque eu acho que resenha nenhuma consegue descrever o que eu senti lendo esse livro. A única coisa que eu tenho a dizer é que a Natascha é uma guerreira, e todos falharam muito com ela. A polícia, o governo, a mídia, a imprensa, as pessoas que julgaram e atacaram ela, e obviamente o sequestrador. Se ela ainda está viva, é por ela mesma. Se não fosse ela mesma, ela ainda estaria apodrecendo no cativeiro até hoje, ou estaria morta. É uma sobrevivente. O que essa mulher passou é de uma dimensão inimaginável, e eu só consigo desejar pra ela tudo de melhor. Esse livro vai martelar pra sempre no fundo da minha memória.

Lud 13/03/2022

É complexo dizer que gostei do livro, dada a situação tão horrível que a autora passou. Mas a escrita é muito boa e as reflexões que ela traz, nos faz questionar nossos conceitos de bem e mal, pois nada é tão simples como às vezes queremos acreditar que seja. Acho uma leitura extremamente necessária para desmistificarmos isso, pois todas as pessoas possuem muitas camadas. E a parte boa é já saber que a autora conseguiria escapar do cativeiro. Eu ficava lendo curiosa pra saber como ela conseguiria. Isso ajudou a me manter interessada o tempo todo na leitura.