3096 dias

3096 dias Natascha Kampusch




Resenhas - 3096 Dias - Natascha Kampusch


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Carol 18/10/2022

Nem tudo é preto e branco
Um livro carregado de aprendizado, a história de Natascha nos mostra como o instinto de sobrevivência prevalece em momentos extremos, é incrível como uma menina da idade dela que enfrentou horrores ainda conseguiu encontrar forças para seguir em frente. É muito interessante também ver a reação das pessoas depois que tudo acabou, como não se conformavam com as escolhas de Natascha e como queriam que ela sempre estivesse no lugar de vítima. Cada página é uma agonia diferente, uma angústia, é ainda mais angustiante pensar que ela passou por tudo com tão pouca idade. Me surpreendeu muito, recomendo a leitura mas se você for sensível a assuntos que envolvam abuso e violência física e psicológica, melhor evitar.
Polly 18/10/2022minha estante
Ver o filme me fez ter curiosidade de conhecer o livro


Carol 18/10/2022minha estante
Quis ler o livro antes de assistir ao filme, acabei a leitura hoje e já estou atrás do filme pq a história me chamou muito a atenção. Leia, acho que vc não vai se arrepender


Polly 18/10/2022minha estante
Já li a um tempo? (Mas assista mesmo o filme ele tbm consegue impactar bastante)




darrewncriss 26/04/2021

3096 dias
Um soco no estômago. Triste, frustrante, difícil de ler. Natascha Kampusch viveu um inferno durante 8 anos e, por um pequeno deslize do sequestrador, conseguiu fugir em uma tarde de 2006.
Aos 10 anos de idade, a caminho da escola, Natascha foi rapidamente puxada por um homem e enfiada em uma caminhonete branca, sem saber que passaria sua adolescência inteira presa em um cativeiro.

O sequestrador a deixara em um pequeno cômodo de 5m² completamente isolado na garagem de sua casa, com uma longa lista de obstáculos que a impediria de conseguir sair. O local fedia, praticamente não recebia luz, e o ventilador que a deixava respirar fazia um barulho incessante que a perturbou por anos. Aos poucos ela ia recebendo presentes, formas de distração para seu tempo na pequena cela e ia descobrindo maneiras de decora-la como um quarto.

O sequestrador, paranoico e obcecado, descontava nela todos os seus distúrbios e questões internas. Natascha, que quando criança era uma menina acima do peso, passou a ter a alimentação regrada e a escutar diariamente insultos e críticas sobre seu peso, mesmo quando anos depois, se tornou uma adolescente de 1,70 que pesava 38kg.

Natascha era obrigada a trabalhar com ele na reforma da casa, limpa-la diariamente e atender a todos os pedidos de Wolfgang. Por mais esforçada que fosse, recebia reclamações e xingamentos o tempo todo. O abuso psicológico era diário.

Quando criança, era ajudada pelo sequestrador a tomar banho, e pelos anos seguintes, obrigada a andar pela casa semi nua e dormir abraçada pelo sequestrador, algemada a ele.

A parte mais difícil do livro foi ler sobre sobre as centenas de agressões que Natascha sofreu praticamente todos os dias. Ela escrevia em um caderno todos os surtos do sequestrador e alguns deles estão disponíveis no livro. É difícil pensar em como aquela menina sofreu e como tantos sofrem diariamente.

Natascha diz que Wolfgang era um homem triste e frustrado com o mundo, e que viu nela a oportunidade de ter ao seu lado uma mulher que nunca iria embora. Mas ela nunca soube ao certo por quê fora a escolhida para aquele destino cruel.

No final de sua adolescência, Natascha passou a ser levada a alguns passeios e teve algumas chances de pedir a ajuda, mas não conseguia por medo das ameaças do sequestrador de matar qualquer um que estivesse por perto. Por mais medo que ele tivesse que Natascha fugisse, ele a tinha na palma das mãos.

Porém em uma tarde em que estava trabalhando com Wolfgang na garagem na casa, ele fora atender a um telefonema, a deixando fora de sua vista pela primeira vez em 8 anos, e ali Natascha encontrou forças e correu em direção a liberdade. Não consegui segurar o choro quando Natascha se identificou ao policial e e finalmente percebeu que tinha conseguido fugir.

Porém, os primeiros dias após a fuga não foram fáceis. A notícia logo se espalhou e a perseguição dos repórteres começou. Natascha também descobriu que pouco tempo depois que foi sequestrada, a polícia teve pistas que poderiam levar a Wolfgang, mas as ignoraram. Imagina saber que você poderia ter sido resgatada há anos, mas não foi porque os homens responsáveis por isso não trabalharam direito.

O sequestrador cometeu suicídio se jogando na frente de um trem logo após sua fuga.
O choro de Natascha ao saber da notícia e suas falas sobre Wolfgang assustaram as pessoas, e especialistas forenses passaram a acreditar que ela sofrera de Síndrome de Estocolmo. Natascha diz no livro que a relação dos dois era complexa demais e que não poderia sentir completo ódio pelo sequestrador. O mesmo que a batia e humilhava a permitira viver durante todos aqueles anos, mesmo que não da forma correta. A imprensa e o público foram bem intolerantes ao ouvirem suas palavras sobre Wolfgang.

Natascha finaliza seu relato dizendo que com a conclusão desse livro ela finalmente deixa seu passado para trás e passa a ser livre.
Emyllaynny.Freitas 26/04/2021minha estante
Esse livro deixa extremamente explícito as consequências da omissão estatal perante a sequestros. As cenas de tortura foram muito difíceis de serem lidas mesmo. Sofri muito com as histórias. Sem contar com a agonia que dá quando ela está a sós com uma mulher no banheiro e não consegue ajuda. ?




Beatrizbya641 22/12/2023

Não consigo imaginar como difícil sua sobrevivência
Tenho o hábito de ler e assistir sobre true crime, mas sempre do ponto de vista de um terceiro não envolvido diretamente na história.

Foi a primeira vez que vi pelos olhos da vítima, e a sensação é angustiante e claustrofóbica. Os pontos mais marcantes foram a certeza que ela teve que aos 18 anos ela se libertaria de seu algoz e que não existe um padrão físico de vítimas para esse tipo de criminoso.

Outro ponto que achei interessante é o pouco que se fala do assédio que as vítimas sofrem por parte da mídia e da população. Realmente parece que a vítima não tem o direito de superar o trauma, a pressão que ela sofrer foi verdadeiramente nojenta.

Mas o que esperar de seres humanos, não é?
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Gisa Petry 07/06/2020

Incompreensível
Uma história chocante.
Ler esse livro fez com que eu mudasse meu ponto de vista sobre Natascha.
Vi documentários sobre o caso do sequestro dela na TV,sempre me parecia alguém muito bem para ser a mesma pessoa que alegava ter sido mantida em cativeiro por 8 anos.
Mas essa leitura me trouxe uma perspectiva totalmente diferente de quem ela realmente é.
Não que eu consiga entender perfeitamente o que ela sentia pelo sequestrador,mas concordo que o caso dela nada tem a ver com Síndrome de Estocolmo. É muito diferente disso.
Para mim, foi uma leitura libertadora,no sentido de me fazer ter uma visão mais humana sobre ela, e até mesmo sobre o sequestrador. Por isso entendo também quando ela diz que a escrita do livro,4 anos após sua fuga,foi o que,de uma vez por todas,fechou essa parte da história dela.
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Nina 04/05/2021

Eu não tenho palavras para descrever o que eu senti lendo esse livro. É muito bizarro pensar que isso de fato aconteceu, e ainda tem gente que se acha no direito de julgar ela e saber mais sobre a situação dela do q ela mesma. E ela além de passar por tudo aquilo, ainda tem que conviver com o julgamento alheio.. Realmente, bizarro!
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Lena Garcia 04/04/2020

Uma adolescência roubada
É uma leitura sufocante porém muito necessária, apenas Natascha sabe tudo o que passou nesses oito anos, todo o terror psicológico, todos os abusos, as agressões... Essa mulher é para mim uma grande fonte de inspiração e admiração, o seu processo de superação e o seu modo inspirar outras mulheres... Deve ter sido muito difícil escrever este livro e mostrar ao mundo a sua história, relembrar e relatar grande parte das coisas que passou durante esses anos... É realmente uma leitura difícil e desesperadora, mas que me acrescentou muito e me fez ver muitas coisas com outros olhos.
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rebecavilela 09/06/2021

Forte: a história e a Natasha
Que história horrível esses 8 anos em que Natasha esteve no cativeiro, impressionada com quantas agressões físicas e psicológicas ela passou e conseguiu suportar. Achei a escrita dela muito boa e detalhada, fazendo a gente entender muito bem tudo o que ela passou. Admirei a parte em que ela fala sobre a síndrome de Estocolmo e super concordo quando ela diz que nem tudo é preto ou branco.
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stormazzi 27/05/2020

esse relato me tocou de uma maneira tão grande, teve momentos em que tive que parar de ler porque não aguentei, Natascha é extremamente forte não há palavras que possam descrever o quão corajosa ela foi.
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Mariah 29/04/2021

Admirável
Natascha foi sequestrada ainda criança e durante 8 anos manteve contato com apenas uma pessoa que a humilhou de todas as formas possíveis e inimagináveis, que a espancou tanto que fico me perguntando como conseguiu sobreviver as surras, que passou fome inúmeras vezes, que viveu um inferno nas mãos do sequestrador e que depois que conseguiu se libertar teve que viver em outra prisão, por conta dos julgamentos bizarros da sociedade que deveria acolhe-la, pelo simples motivo de querer "viver", sendo este o motivo que a levou a se libertar das garras do sequestrador, que poderia ter destruído Natascha se ela não fosse tão forte, corajosa e sonhadora. Eu acredito que consegui entender ela ter chorado quando ele morreu e também quando ela diz que ninguém é cem por cento ruim, considerando que ela foi sequestrada ainda criança e manteve contato com uma única pessoa que raramente fazia algo "bom" para ela, como quando permitia um banho de piscina ou lhe presenteava com um vestido laranja, ela só tinha ele e a prisão psicológica que ele criou para ela a fez acreditar que nunca conseguiria escapar e para não sofrer ainda mais ela acreditou que aquele era seu destino e "aceitou". Ela se apegava a qualquer ato "bom' dele e prefere guardar essas lembranças, e está certa, ela já sofreu muito não precisa mais viver essa prisão psicológica se martirizando e se apegando ao que passou, está no caminho certo buscando novas e verdadeiras "boas" lembranças. O fato dela esconder algumas coisas e querer ser feliz a todo custo depois de ter passado por tanto sofrimento deveria inspirar coisas boas e não julgamentos insanos a alguém admiravelmente tão forte. Desejo do fundo do coração que você seja feliz e que consiga VIVER como tanto desejou.
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FlaStelli 09/08/2020

Finalizado em Julho de 2020
Que livro! Que história de superação e persistência!
Chorei em vários momentos!
Queria poder dá um abraço nela ??
Ninguém merece passar pelo o que ela passou!
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Pamela Vetere 14/09/2022

Leitura intensa!
Sem dúvidas uma leitura intensa, me prendeu muito, aliás é um caso que causa curiosidade.
Que Natasha tem uma força sobre-humana é óbvio, pois foi por essa força que ela conseguir sobreviver á 3096 dias de cativeiro e em situações degradantes.
Não posso negar que o livro também gera desconforto na parte que ela passa a compreender o lado do sequestrador, pois por ter feito ela passar por situações tão humilhantes e os joguinhos psicologicos que torraram o cerebro de Natasha, ele nem pode ser considerado um ser humano.
Em muitas partes da pra sentir essa confusão mental que ela ainda tem.
Uma leitura triste e intensa.
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imabookreader 07/06/2011

Resenha - 3096 dias
Desde a primeira vez que eu vi esse livro eu fiquei super interessado... E, algumas semanas atrás eu consegui compra-lo. Sim, eu sei, estou devendo essa resenha faz tempo.
A leitura desse livro foi rápida, eu li ele em um dia apenas. É uma leitura leve e apesar de todo o horror que a Natascha passou, ela encontra maneiras de unir um pouco de humor com a trama da história.
Nenhum livro é perfeito, esse chega perto em alguns momentos. Desde o início da história até quando ela consegue escapar é viciante, é realmente um livro muito bom. A livro possui uma diagramação não muito diferente mas bem legal, a tradução também foi muito boa.
Eu sou suspeito para falar que esse livro é um dos melhores que já li porque eu simplesmente AMO livros baseados em fatos reais. Sim, com certeza eu gosto de sobrenatural e outros temas mas fatos reais é o meu preferido porque em outros gêneros pode sempre faltar algo e quando é real, não tem mais o que acrescentar!
LEIA, você vai adorar!
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Ray 26/06/2020

Impactante
Me coloco no lugar dela. Um dia, vivendo normalmente, e em menos de um minuto, 8 anos da sua vida sendo tirados de você. A tortura, psicológica e física, o medo, o desespero, a incerteza se você vai morrer ou se tem alguém te esperando lá fora. E quando sai, tem que lidar com as críticas de quem acha que pode julgar os sentimentos dela. Natascha foi muito forte.
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nayelef 26/06/2021

falaria por horas sobre
é difícil acreditar que isso realmente aconteceu. já vi documentários, entrevistas e até filme sobre esse caso, mas a história de vida da natascha nunca é esquecida da minha cabeça.

o seu sequestro é bizarro e um dos mais duradouros, ela conseguir fugir foi um milagre e escrever esse relato deve ter sido um dos seus maiores desafios, porque relembrar cada momento doentio deve ter matado ela um pouco. não tenho palavras.
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Thaís 11/09/2022

Arrastado
Demorei 5 meses pra finalizar essa leitura. Por ser uma autobiografia, é difícil formar qualquer opinião sobre o caso. No modo geral, achei o livro arrastado, repetitivo e muitas vezes pensei em desistir.
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