O tempo entre costuras

O tempo entre costuras María Dueñas




Resenhas - O tempo entre costuras


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Paulinha 03/09/2011

Este livro é realmente maravilhoso! Nele estão entrelaçados literatura bem feita, estória e ficção fantástica e ensinamentos de hitsória, além de um final surpreendente. Impressionante como a guerra influencia na vida de todas as pessoas, inclusive, na de uma simples costureira. A leitura é envolvente!
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Bah 05/04/2015

Tão natural quanto o passar do tempo
Sem dúvidas é o livro mais bem escrito que já li. O jeito como María narra a história de Sira, nossa personagem principal, é extremamente natural e fluí rápido, a leitura é extremamente prazerosa. A cada frase, consegue-se sentir até o perfume que a Srta. Quiroga usa, escutar até o trânsito do Marrocos. O jeito como a personagem amadurece durante os capítulos é inigualável. No final das contas, não é um livro sobre, não é um livro sobre guerra, é um livro sobre Sira que, assim como tantas outras Siras, abraçou o acaso como um amigo.

site: https://foradevoga.wordpress.com/
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Bruna 22/07/2013

O tempo Entre Costuras- María Dueñas
Sira Quiroga uma jovem costureira espanhola que estava de casamento marcado, se apaixona por um homem, e deixa tudo para trás para viver com ele, inclusive sua mãe que tentou de todas maneira dissuadir a filha , enlouquecida de paixão ela vai para Marrocos alguns meses antes da guerra civil espanhola, chegando lá ela tem o seu mundo encantado desfeito em pedaços, ela engravida de Ramiro, ele malandro se assusta com a situação e foge com as joias que Sira ganhou do pai que conheceu meses antes, ela fica com toda dívida do hotel onde ficou hospedada, perde o filho e a partir desse ponto sua vida passará por transformações e adaptações inimagináveis.
Os personagens secundários que são duas mulher fortes Candelária e Rosalinda Fox fazem a diferença no livro. Candelária uma muambeira que a acolhe em sua casa, ela descobre a vocação de Sira para costura, e através de um negócio ilícito e perigoso de venda de armas elas conseguem montar um ateliê de costura em sociedade, com esse ateliê Sira conhece gente de suma importância política e uma dessas pessoas é a amante de um homem muito poderoso Rosalinda Fox, que tornando-se sua melhor amiga.
Sira uma ingênua e romântica costureira através de seu oficio torna-se espiã no serviço secreto, se apaixona novamente por uma pessoa também do serviço secreto.
María Dueñas escreve de uma forma fácil e que prende o leitor, algumas pessoas acham o jeito dela escrever parecido com Zafón, apesar de não compartilhar esse pensamento , espero ler outro livros dela.
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Daniela742 30/07/2011

Adoreiiii!
Entre alinhavos, bainhas e moldes somos apresentados a Sira Quiroga... Que de moça indefesa a mulher forte que usa seu talento como costureira para se infiltrar no mundo dos espiões durante a Segunda Guerra. Da Espanha devastada por sua guerra civil, aos odores e sabores do Marrocos vemos toda a transformação da personagem. Confesso que quando comecei a ler não imaginava os rumos que a leitura iria me levar... Tornou-se bastante surpreendente... Recomendo!
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Mi Hummel 12/11/2014

Os remendos que a vida dá.
"O tempo entre costuras" foi uma leitura surpreendente.

Não estava preparada para as reviravoltas previstas na história e me peguei devorando o exemplar noite após noite para saber o que aconteceria com a pobre costureirinha Madrilena. E então, lá estava eu...Envolta em uma fantástica trama envolvendo pespontos, espionagem, alemães, polícia secreta britânica, tesouras, moldes e costuras! Confesso que me diverti na pele de Sira, uma personagem que vai crescendo e se desenvolvendo perante às agruras da vida!

Há também um farto material histórico sobre os desdobramentos da Guerra de Hitler em solo espanhol, portanto era quase impossível não se sentir imersa na realidade de Sira e seu chique Ateliê.

A linguagem da autora é rica, embora me cansasse um pouquinho, mas nada que me fizesse largar o exemplar até o final do capítulo!

Em suma: gostei muito. E me surpreendi. Não li nada à respeito da obra e quando dei de cara com o exemplar em uma biblioteca, não me contive e o carreguei. Acredito que, por não ter me informado, o efeito da história acabou sendo impactante.
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Fimbrethil Call 03/04/2014

Realmente lindo.
Muito bom, e como já foi dito, encantador, esse livro sobre uma mulher batalhadora que abriu seu caminho pelo mundo por seus próprios méritos.
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Rosamaria.Guedes 22/04/2024

Enredo que melhora com o andar da leitura
O livro começa bom, mas vai melhorando. Tiveram umas duas situações surpreendentes o que deu velocidade pro livro. E o fato de ter se baseou em história me chamou muito mais a atenção. Resumindo: muito bom.
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mariiroma 06/01/2013

O tempo entre costuras foi, indubitavelmente, uma grande surpresa para mim. Quando comprei o livro, não sabia de seu sucesso na Espanha, ou do que se tratava; eu estava passeando pela livraria para comprar um presente e decidi levar algo para mim também, bati os olhos neste livro e gostei da capa e do título, dificilmente motivos muito intelectuais, mas resolvi levar. Não li quarta capa ou orelha nem indicação nenhuma; foi um impulso, um capricho que valeu a pena.

Neste livro, María Duenãs nos apresenta Sira Quiroga, uma espanhola que, no começo da história, é uma simples costureira, mas, ao decorrer de sua vida, se transforma em algo mais. Sira nasceu e cresceu em Madri, criada apenas pela mãe e com o destino certo de trabalhar com ela no ateliê de alta-costura da dona Manuela, se casar com o gentil Ignacio e ter uma vida completamente normal. Mas o destino se encarrega de mudar tudo: ela se apaixona por outro homem que não se noivo, cancela o casamento, larga o emprego, conhece seu pai de forma inesperada, se muda para o Marracos com seu namorado, e a Espanha entra em guerra.

Na África, Sira é traída, roubada, abandonada, é obrigada a mentir, quebrar leis, se colocar em perigo, mas também constrói amizades, um negócio lucrativo, conhece pessoas importantes, se reinventa, é apresentada a pessoas obscuras, se reinventa de novo, muda de nome, volta para a Espanha, ganha mais dinheiro, anda perto do abismo em Lisboa e por fim toma as rédeas de sua própria vida em Madri. Apesar de todas as truculências, a história nunca parece inventada, não-real. Sira é só uma menina tropeçando por aí, procurando o melhor jeito de sobreviver ao amor, a guerra, a tudo que a vida lhe joga. Ela começa como ingênua e inocente e com o passar do tempo se torna forte, perspicaz, elegante, seu crescimento é palpável. Durante a Guerra Civil Espanhola, Sira está no Marracos e sofre distante, sozinha e, durante a Segunda Guerra Mundial, ela está na capital, em Madri, como agente ativa. Sua existência fictícia é misturada com fatos reais, pessoas de verdade e, no final, acaba sendo uma aula de História, sem que se perceba.

Cheia de reviravoltas e vestidos, O tempo entre costuras nos conta não apenas a história intrépida de Sira Quiroga, mas também a história da Espanha durante um momento conturbado de um jeito leve, surpreendente e cativante.

site: http://todasasluzes.blogspot.com.br/2014/12/critica-o-tempo-entre-costuras-maria_27.html
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Bells Neves 14/02/2013

Escrever a resenha deste livro é uma tarefa complicada e ao mesmo tempo muito simples. María Dueñas acertou em cheio no dia que decidiu escrever este livro. Um livro diferente, ousado, que te carrega e leva para uma outra realidade. Para um outro tempo. E você veste seu personagem e embarca junto numa aventura sem igual.
Conquistador. A história de uma simples costureira que vê sua vida virar de cabeça para baixo e transformasse em algo inimaginável. De simples cidadã à contribuinte considerável de uma guerra. De inocente e frágil para forte e segura de si. Sira é o tipo de personagem que evolui ao longo da trama e faz com que você evolua junto.
Um livro que faz com que você sofra,comemore e sinta tensão. Um livro que te faz querer parar o tempo só para poder acabar logo e saber como o mistério termina.Um livro que beira a perfeição. Tirou o tédio das minhas tardes/noites e levou-me à uma aventura cheia de emoções, tensões e fez com que eu me envolvesse com os personagens, sofresse junto, amasse junto, crescesse junto. Indico, indico mil vezes, vale a pena doar um pouco do seu tempo à leitura desse livro e deixar-se envolver por uma trama muito bem escrita .
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Katia 15/03/2013

Excelente! Uma trama que prende a atenção do início até o final!É impossível não se emocionar com as aventuras da costureira. Imperdível!
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Lenita 04/04/2013

Adorei! Comecei uma leitura sem compromisso, parecia um romance "tipo água com açúcar" mas a história vai conquistando. Uma personagem romântica, às portas do casamento, se apaixona pelo desconhecido e sua vida vira de ponta cabeça.De Madri vai para o Marrocos viver sua paixão e começa a sentir as consequências da Guerra Civil Espanhola, até que seus caminhos tomam outros rumos, quando se vê traída e sozinha. Perde o contato com sua mãe e pessoas que fizeram parte de sua infância e adolescência e, que principalmente, influenciaram em sua atividade como costureira. Em pouco tempo sua vida se transforma mais uma vez quando se depara com a Segunda Guerra Mundial, e, quando se dá conta, está envolvida com o mundo da espionagem, tendo em sua atividade de costureira, a razão para se infiltrar na alta sociedade.

É uma leitura muito legal, porque a gente acompanha o crescimento da personagem, como pessoa e como profissional.
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Jaqueline 15/01/2011

Lançado na Espanha em 2009, “O Tempo entre Costuras” chegou ao Brasil pela editora Planeta no segundo semestre deste ano de 2010 com muita expectativa. Alardeado pela crítica especializada como um “banquete para os sentidos”, este livro mexeu profundamente comigo. A escrita de María Dueñas é rica, elaborada e muito bem desenvolvida. Com elegância e um primor de detalhes que há tempos não via em um lançamento literário, ela nos apresenta uma protagonista multifacetada e marcante. O passar dos anos é marcado em sua personalidade como ferro sobre madeira, e suas reflexões sobre a vida e suas escolhas possuem tamanha lucidez que se torna impossível não cair de amores pela história desta obra.

Iniciamos nossa jornada na Espanha às vésperas de sua Guerra Civil. Profundo, delicioso, sensual: um novo mundo de cores, cheiros, ruas e vielas se desvenda diante de nossos olhos a cada página. Se houvesse como pontuar o livro com mais do que cinco UP’s, eu o faria.

Dividido em três partes, o livro avança pela juventude de Sira Quiroga na cidade de Madri e seu envolvimento com a costura e o mundo das linhas, pespontos e botões com uma sutileza ímpar. Criada pela mãe solteira, Dolores, Sira cresceu e tornou-se uma mulher que, segundo suas próprias palavras, “tinha como capital apenas as suas mãos”. A luta pela sobrevivência diária torna-se mais depressiva e selvagem com a aproximação da guerra civil, que eclodiu em 1936 e deixou mais de um milhão de mortos em pouco mais de três anos de conflitos. Sira, no entanto, escapa do centro dos embates: por caminhos tortuosos, ela acaba no Marrocos, dentro do chamado Protetorado Espanhol. Lutadora, ela desfila por um mundo de homens tão distintos entre si como água e vinho, e consegue permanecer de cabeça erguida após as adversidades que enfrenta.

Deixando de lado um futuro sem surpresas ao lado do noivo, Sira se entrega a paixão com o misterioso e sedutor Ramiro. Jogando tudo para o alto, ela segue seu coração e acaba completamente sozinha em Tanger, cidade cosmopolita do Marrocos. Entre hotéis de luxo e diversão desenfreada, ela se encontra abandonada e completamente endividada. É a partir daí que se inicia a transformação mais marcante de Sira - de jovem moça apaixonada e cheia de confiança até uma mulher que enfrenta seus medos com altivez e coragem. Os personagens secundários que vão aparecendo na história são incrivelmente fortes e bem trabalhados. Candelária, a primeira delas, é uma muambeira que descobre o talento da menina para a costura e cria um engenhoso plano para conseguir dinheiro e montar um ateliê para Sira. Muitíssimo importante na trama, ela foge do clichê “mulher pobre que foi endurecida pela vida”: ela é malandra, doce, escandalosa, de uma inteligência e perspicácia sem iguais. Cada personagem possui dimensões e facetas tão complexas como somente pessoas de carne e osso possuem. Rosalinda Fox é, talvez, o maior exemplo disso.

Como uma elegante e glamourosa costureira, Sira atravessa mundos, redes de poder e influência: Madri, Tanger, Tenuán, Lisboa, elegantes esposas de generais, políticos e homens de negócios. É impossível não mergulhar na história, sentir as aflições que passa, temer seus medos e viver seus sonhos em tempos tão incertos: delegados, falsários, generais, jornalistas, professores, artistas – todos eles representam, no fundo, o complexo cenário de um mundo sob o comando dos homens. Nesse ponto, criar um livro cuja trama circula entre estes homens e duas guerras devastadoras é mais do que simbólico.

Ficção e realidade dividem diálogos e encontros, e nas páginas de “O Tempo entre Costuras” temos o generalíssimo Francisco Franco, seu “cunhadíssimo” Ramón Serrano Súñer e todos os grupos políticos e para-militares da época: a Falange, os nazistas, a Divisão Azul, Mussolini, os ingleses. Só que muito mais do que um romance de guerra, este livro é um livro sobre uma mulher em tempos de guerra.

Os preâmbulos da Segunda Guerra Mundial dominam a terceira parte do livro, quando Sira reconstrói sua vida e adota uma nova identidade em sua terra natal, Madri. Como espiã dos aliados, sua vida dá mais uma guinada, e antigos personagens voltam à cena. Saindo do lugar comum que domina as prateleiras de literatura estrangeira atualmente, conhecemos um tempo e um lugar pouco valorizados pela história ocidental; páginas hediondas que foram veladas aos olhos públicos. Com uma narração em primeira pessoa ágil, eloqüente e repleta de emoção, María Dueñas nos apresenta uma mulher com M maiúsculo, que construiu seu futuro e sobreviveu às incertezas da vida com a delicadeza e a força necessárias que somente a vontade de viver intensamente pode equilibrar. Leitura mais do que recomendada!

>> Resenha originalmente postada em www.up-brasil.com
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Naiara 06/04/2013

A cada esquina, uma nova - boa ou não - surpresa
Eu não poderia imaginar que o fruto de densos estudos históricos poderia dar um livro tão encantador. 'O Tempo Entre Costuras' é uma leitura deliciosa, do começo ao fim.

A trama aborda um tema que nos soa complexo de primeira mão: as entranhas da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial. Suas personagens secundárias, seus pormenores, tão importantes embora mascarados de inocente insignificância para os que dominam somente a superfície do assunto, como eu. Contudo, avançamos pelo livro com uma facilidade incrível que só se mostra possível devido à escrita leve da autora.

A personagem principal, Sira, arrebata o nosso coração cada vez mais um pouquinho ao longo do livro narrado em primeira pessoa. A fragilidade e a força são características conflitantes, mas na personagem ambas atuam como complementares, e em um mesmo momento do livro eu consigo ver ambas, a incrível força e a fragilidade próprias da natureza delicada de Sira.

O livro nos relembra quão pouco sabemos do que a vida nos reserva, e como uma decisão tomada aqui e outra deixada para depois acolá podem reverter em uma guinada agradável ou não na nossa história. Diante de tropeços, colhendo os frutos de um erro do passado, e por mais caóticas que as coisas possam parecer no presente, que não deixemos a esperança de uma vida melhor de lado.

Em todo tempo eu torci para a personagem principal, e tamanha era a sua força de vontade que ao mesmo tempo que eu sofria suas dores tinha a convicção de que tudo daria certo ao final - que é como agimos na maioria das vezes na vida real.

Bato palmas para a criatividade da autoria em criar tantas situações impensáveis na caminhada de Sira na trama. Pode-se dizer tudo do livro, menos que ele é previsível, o que já lhe garante facilmente uma estrelinha fixa na classificação da obra. Até mesmo falando da faceta romântica do livro. Tive uma feliz surpresa ao ver como a autora finalizou a estória, sempre fugindo do previsível.

Estou encantada! Recomendo a leitura sem pestanejar. Não é um clássico e a escrita não é brilhante, mas é leve e ágil, e a estória profunda é relatada com sutilidade - assim como Sira, forte e frágil.
Acho lindo o último parágrafo do epílogo. Nele, María Dueñas escreveu com um punho poético palavras belas que não vão sair de minha cabeça por um longo tempo.
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Laissantos 18/04/2013

Delicia.
Adorei o livro, leitura fácil e gostosa, emocionante.
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