João | @joaovictorcomc 21/12/2020Eu sou apaixonado por livros infantojuvenis e Katherine Applegate é, definitivamente, uma das minhas autoras favoritas desse gênero. Li "O Grande Ivan" (Editora #Irado, 2014; tradução de Maurício Tamboni), seu primeiro trabalho traduzido para o português, assim que ele foi lançado por aqui e me apaixonei pela história, além de ter chorado um monte. Sendo assim, minhas expectativas com relação a Árvore dos Desejos não poderiam ser outras senão as melhores possíveis. E tudo bem, elas foram alcançadas, mesmo que de maneira diferente do que era esperado por mim. Como assim, João?
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Árvore dos Desejos emocionou muita gente por aí por conta da sua história sensível narrada por um Carvalho, uma árvore centenária que tem muita história para contar. Simples, delicado e muito perspicaz, esse livro faz você devorá-lo em poucas horas de tão envolvente que é, mesmo que os personagens principais sejam criaturas não-humanas - coisa que a autora adora, inclusive. Porém, a minha emoção chegou um pouco atrasada, logo depois que eu já havia fechado o livro. Foi quando eu contemplei a sua imensidão!
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Como uma verdadeira fábula, esse livro guarda grandes tesouros dentro de si, mensagens poderosíssimas que te pegam desprevenido. Katherine, sem mascarar a realidade em que vivemos, nos mostra que o ódio pelo diferente não tem mais lugar no mundo e que precisamos cada vez mais nos amar do jeitinho que somos. E que o bem precisa ser nosso legado e estar sempre em nossas ações, mesmo que seja a última coisa que façamos.
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Eu gostaria que todos pudessem ler esse livro, embora seja um livro infantojuvenil. Eu gostaria que todos ouvissem o que Red tem para dizer. Árvores não contam boas piadas, mas contam ótimas histórias.
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