Razão e Sensibilidade. Orgulho e Preconceito. Persuasão

Razão e Sensibilidade. Orgulho e Preconceito. Persuasão Jane Austen




Resenhas - Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito, Persuasão


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Pri 29/07/2019

Persuasão - 4 estrelas
Em persuasão será nos apresentado a família Elliot, mais especificadamente a história de Anne, a filha do meio. A anos trás Anne teve um romance com o capitão Wentorfh, um marinheiro de classe média sem muitas propriedades ou riquezas em seu nome. O relacionamento acabou evoluindo para um noivado, mas por conta de a família não aprovar e julgar que o capitão não era um bom partido, Anne é persuadida a terminar o noivado, o que acaba deixando ambos os noivos de coração partido. Após oito anos e meio, o capitão e ex noivo de Anne volta para a cidade e trás consigo o gosto amargo da mágoa e uma grande fortuna em seu nome, por seus anos como capitão. Com a volta desse personagem o livro começa a se desenrolar.
Persuasão é um livro muito bem escrito, com uma trama envolvente e cheio de personagens complexos, alguns chegamos até ter raiva pelo comportamento mimado, como a Mary a irmã mais nova. No decorrer do livro todo tem esse sentimento pesado, de histórias não resolvidas, mágoa e persuasão. Além disso a crítica social está muito presente, o casamento é algo muito importante e muito frisado pela autora. O que de fato me incomodou um pouco, foi perceber o jeito que a Anne era tratada pela família, como se fosse qualquer pessoa e não uma filha.
Alguns capítulos do livro são mais arrastados, mais lentos, e tudo acontece de realmente mais para o final, e como não se emocionar com uma certa carta? Enfim é um livro muito bom e que merece ser lido por todas as pessoas, pois o romance não é o ponto principal e sim de fato oque a autora quer passar, que é como a persuasão, em prol do que é socialmente certo, afeta todo um sistema.
Apesar do livro ser excelente, não me conquistou cem por cento, mas é sim uma grande obra a ser considerada e apreciada.
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Tamires447 03/07/2019

Orgulho e preconceito
Digo sempre que a leitura de clássicos deve ser feita sob a ótica da época a qual ele foi escrito. Sendo assim, está obra datada de uma época em que amor e o romance no casamento era algo até cômico de se pensar, explora de maneira esplêndida a situação da mulher classe média baixa da época e os sentimentos humanos. Simplesmente maravilhoso! Quanto à edição, ela é linda e super caprichada, só tem uma fonte bastante pequena apesar de haver muito espaço sobrando na folha.
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Jane 03/04/2019

Conteúdo excelente
O conteúdo é excelente porém a edição não é muito confortável para a leitura a letra muito pequena incomoda um pouco. O ponto forte do edição é o acabamento lindo e as ilustrações.
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Miris 03/04/2019

Persuasão
Bem vi que aqui o ato de persuadir a própria Anne interrompeu por oito anos o que poderia ser de fato uma grande história de amor. Mas sabemos que um grande amor apenas adormece e que quando ela o viu depois desses oito anos esse amor reviveu. Deixo aqui um verso do livro persuasão que nos faz refletir sobre a renúncia do amor:"... Não admito que seja mais fácil natureza do homem do que da mulher ser inconstante e esquecer aqueles que amam ou amaram. Creio que é o contrário. Creio numa autêntica analogia entre as nossas estruturas corpóreas e mentais;e, que quanto mais forte for nosso corpo, mais fortes serão também os nossos sentimentos; capazes de suportar os golpes mais duros e arrostar as piores intempéries."
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Yasmine Maluf | @jornadaliteraria__ 27/01/2019

Orgulho e Preconceito
Já tinha lido o livro há anos atrás (quando era adolescente) e vi o filme algumas vezes tbm. Mas resolvi ler de novo pra relembrar os detalhes. Ele é meio arrastadinho mesmo até a metade mais ou menos, mas depois fica muito bom.
Eu não achei difícil de ler pelo estilo clássico, apesar de toda a linguagem rebuscada...
Não gosto de romances, mas gosto muito de literatura clássica.
O casal tem muita química apesar de Darcy ser orgulhoso e Lizzy preconceituosa no início.
O livro faz uma crítica social pq na época que foi escrito, o casamento era a coisa mais importante para as mulheres (na verdade a única opção delas, visto que nem à herança elas tinham direito). E a protagonista, além de inteligente e independente, não aceitava essa ideia de casamento apenas por dinheiro e muito menos que a felicidade de uma mulher dependesse do casamento.
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Rose 20/12/2018

Razão e Sensibilidade foi o primeiro livro publicado da autora, isso lá em 1811!!! O livro conta a história de Elinor e Marianne Dashwood, duas irmãs, filhas do segundo casamento de Mr. Dashwood. Elas tem ainda mais dois irmãos, Margaret e o meio irmão John.
Quando o pai deles morre, deixa a propriedade da família para John, como rege os costumes da época. Isso acaba deixando as irmãs em maus lençóis, pois John não acatou o pedido feito pelo pai em prover as necessidades das irmãs e madrasta após sua morte. Com isso, elas foram morar em uma casa simples e afastada, e passaram a viver de uma parca pensão e da caridade de um parente, o Sr. Mindleton.
O livro mostra as mudanças ocorridas na vida delas, principalmente e Elinor e Marianne. Enquanto Elinor é pura razão, agindo sempre com coerência e dentro da etiqueta da época, Marianne é toda sensibilidade, impulsiva.
Elinor acaba se permitindo viver uma aventura e Marianne aprende com seus erros. Ambas tem suas desilusões amarosas e são marginalizadas pela falta de dinheiro. Os acontecimentos levam ambas a um amadurecimento, fazendo ambas equilibrarem melhor a razão e a sensibilidade.
O ritmo do enredo é lento, e para quem não está acostumado com histórias escritas nesta época, pode estranhar um pouco, mas não tem como negar a qualidade da história.

Eu comecei a ler a primeira, Razão e Sensibilidade, que acabou não rolando muito bem. Optei, então, a ler Orgulho e Preconceito, o que deu muito certo. A leitura flui bem e a curiosidade só aumentava conforme ia conhecendo a famosa história de Mr. Darcy e Elizabeth.
Orgulho e Preconceito foi publicado em 1813, e conta a história deste casal que acabou se conhecendo quando Mr. Bingley alugou uma propriedade no campo, perto da casa da família Bennet.
Bingley, que veio acompanhado de sua irmã Carolina e de seu melhor amigo Mr. Darcy, logo conquistou a comunidade local com seu jeito simpático e descontraído. Bem diferente de seu amigo, que era visto por todos como frio, arrogante e preconceituoso.
Bingley acaba se interessando por Jane Bennet, a mais velha das cinco filhas de um proprietário rural. Fato este que não era bem visto por Carolina e Darcy, apesar de Carolina dizer aos quatro cantos que tinha por Jane uma afeição e amizade.
No entanto, Elizabeth, irmã de Jane, não engolia esta história, e sabia que ela e suas amigas esnobes não viam com bons olhos este relacionamento, ainda mais com as loucuras e frivolidades de suas irmãs mais novas e de sua mãe.
Enquanto desenvolvia uma profunda antipatia por Mr. Darcy, ela acabou conhecendo Winckhan, um charmoso oficial que está alojado na região e que foi criado ao lado de Mr. Darcy. Acontece que eles agora não se dão muito bem, e após conhecer os motivos deste afastamento, Elizabeth acaba aumentando ainda mais o desdém que sente por Mr. Darcy.
Mal sabe a moça que sua língua afiada e seus modos desaforados, tem chamado a atenção de Mr. Darcy. Na verdade, o nobre rapaz não consegue entender o que vê nesta moça que tão claramente está abaixo dele na escala social.
E no meio de tantas intrigas e disse-me-disse, nem mesmo uma amizade brota no coração de Elizabeth, que só vê aumentar sua raiva em relação ao nobre rapaz, principalmente depois que soube de sua interferência no romance de sua irmã.
Sem saber do que se passa na mente de Elizabeth, Darcy acaba tendo uma estabanada e desastrosa conversa com a jovem, e percebe o quão errado está em relação a muitas coisas em sua vida.
Depois da raiva, e ainda apaixonado por ela, ele começa a refletir sobre seus atos e seu estilo de vida. Sua primeira ação é explicar alguns pontos importantes e nebulosos em relação a seu nome, para então tentar reverter a animosidade da bela dama.
No meio disso, Lydia, a irmã mais sem noção de Elizabeth, a que hoje poderíamos chamar de piriguete, acaba caindo, ou se metendo por conta própria mesmo, em uma enorme confusão que pode levar o nome da família para lama, impedindo assim, qualquer sonho de um bom casamento para as outras irmãs. Ainda mais para Jane, que está apaixonada por Bingley. Sem falar que um nome de peso, não só para a sociedade, como também na vida de Mr. Darcy, deixa bem claro seu total e completo descontentamento com algum relacionamento mais sério com qualquer uma das mulheres Bennet.
Curiosamente é de onde Elizabeth menos imagina é que surgirá a mão que protegerá sua família. Agora, diante dos fatos, e com a mente mais aberta, principalmente para a verdade, Elizabeth percebe que nem tudo é o que parece ser. E que infelizmente, ela, que tanto condena os outros, acabou se deixando levar pelas aparências. Será que ainda terá tempo de consertar seus erros?
Em um mundo onde as aparências e o "status social" contam mais do que tudo, Elizabeth não aceitou ser apenas mais uma cabeça de vento a procura de um bom casamento. Inteligente e com ideias próprias, ela não se furta de tomar partido ou mesmo posição, sempre deixando claro suas opiniões e seu desprezo pela hipocrisia que impera. Tendo em mente a época em que foi escrita e o período retratado, com certeza ela é uma mulher rara em seu meio.
Como disse lá no começo, assim que comecei a leitura, algo no enredo me prendeu, mas não vou dizer que fiquei encantada e maravilhada com ele. Mas sem dúvida eu gostei da história e dos personagens.
Jane Asuten retratou tão bem a falsidade que imperava (e ainda existe) na época. As cenas em que as mulheres elogiavam Jane para depois falarem mal pelas costas é tão real e facilmente vista e/ou imaginada... A mãe de Elizabeth, Mrs Bennet é totalmente inadequada e frívola. Não tem personalidade própria e troca de opinião facilmente. O pai, Mr. Bennet, não tem pulso algum, e prefere deixar as coisas rolarem solta do que ter algum tipo de preocupação... E estas características que poderiam ser ruins, acabaram formando um quadro muito bom e fundamental para o desenvolvimento da trama.
Sempre ouvi dizer que Mr. Darcy era frio, grosso e machista, e realmente ele é isso, mas seu personagem não se resume a apenas isso. E mais uma vez, vale ressaltar a época em que a história foi escrita...
Só me incomodei em alguns pensamentos ou divagações que Elizabeth teve durante a narrativa, como se Mr. Darcy fosse o culpado por ela ter feito tão péssimo juízo dele, e por isso tivesse que resolver a questão do desencontro deles. Não dá para explicar tão claramente aqui sem dar spoiler, mas quem já leu ou vai ler, deve entender a que me refiro.
Com tudo isso, entendi os motivos deste livro ser tão bem falado e até hoje influenciar tantos autores e conquistar tantos leitores. O que mais me chamou atenção no enredo foi a crítica feita aos pais e suas criações. Fora que o título do livro é visto claramente ao longo na história nos personagens da trama, e não estou dizendo apenas nos personagens principais...
Enfim, ele não se tornou o meu romance favorito, mas sem dúvida é um que recomendo a leitura.
Em relação a parte gráfica, o livro é muito bonito, com uma capa dura bela em sua simplicidade, mas que chama atenção pela cor. Vem com um marcador interno e alguns poucos detalhes como uma imagem no início de cada história, e um local no começo do livro para colocarmos o nome. A única coisa que não gostei foi o tamanho da letra, eu achei muito pequena e me incomodou ao longo da leitura. Apenas um detalhe que acho legal avisar.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
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Nati 04/12/2018

Austenland
Razão e Sensibilidade definitivamente não é meu livro favorito da Austen. O ritmo narrativo é bem lento, apesar dos capítulos curtos, e as coisas demoram muito a acontecer. Apesar de ter apenas 200 e poucas páginas, parecia que nunca ia acabar! Além do mais, pouca coisa de fato acontece aqui - muitas das cenas poderiam ser cortadas sem prejuízo algum ao andamento da história. Também tive muito problema em me conectar aos personagens: Elinor, a irmã 'sensata', apesar de muito observadora e mais racional, ainda assim se deixou levar várias vezes por palavras bonitas e enxergou apenas aquilo que ela queria ver. Marienne é insuportavelmente irritante durante boa parte da história - egoísta, dramática e muito crédula. O casal Dashwood...nem comento. Edward, um dos interesses amorosos das irmãs, é um picolé de chuchu, nem fede nem cheira e pouco aparece de fato para se ter uma opnião concreta, e quando aparece ele é um bocó. Willhougby é um bom fdp e sofreu foi pouco. Coronel Brandom foi o único que conquistou um pouco da minha simpatia e gostei de como ele terminou. No geral, percebe-se que a escrita da Austen evoluiu muito desse livro para Orgulho & Preconceito, por exemplo (que já li em outra edição então não vou resenhar).
Espero que Persuasão siga nessa crescente, por que estou bem ansiosa para dar continuidade às obras dela.
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Cripta Da Leitura 15/11/2018

Eu estava com um certo medinho de pegar esse livro da estante, pois eu sempre fico com um pé atrás em ler clássicos, pensando que a leitura vai ser arrastada e que eu não vou entender nada. Mas não é o que acontece com Jane Austen. É claro que é uma linguagem formal, diferente do que costumamos a ler hoje em dia, mas depois de algumas páginas, e alguns poucos capítulos já estamos acostumados e envolvidos com a linguagem e a história. Dos três livros inclusos nessa edição o meu favorito foi Orgulho e Preconceito, seguido de Razão e Sensibilidade e por último Persuasão. A minha única dificuldade mesmo com os livros da autora (bom, eu só li esses três, mas acho que já posso considerar como uma característica da autora, se não, da época mesmo), é o fato de ela tratar a maioria dos personagens pelo sobrenome. Isso me deixava muito confusa, pois as vezes eu demorava pra lembrar quem era quem, e o fato de ter bastante personagens em todos os seus livros, em relação a alguns mais secundários eu ficava tentado lembrar qual a relevância deles na história, pois as vezes eu me esquecia. Mas enfim, gostei muito da leitura e quero ler outros livros da Jane Austen.
Duda 22/11/2018minha estante
Tbm fico voando em relação aos sobrenomes kkkk complicado:(




Lorena.Mireia 27/10/2018

As delícias e os dissabores do Amor!
Esta belíssima edição reúne os três principais romances de Jane Austen. Segue a resenha de cada um deles:

Razão e Sensibilidade
Nota: 4/5

Neste romance, a Sra. Dashwood e suas três filhas passam a viver com poucas perspectivas e dificuldades financeiras após a morte do pai, que as deixaram sob os cuidados do meio-irmão mais velho. No entanto, este se exime da responsabilidade de amparar a madrasta e as irmãs, sendo persuadido pela esposa de que não tem tal obrigação.
Assim, a mãe e suas filhas mudam-se para um modesto e confortável chalé, vivendo da caridade de um parente, o Sr. Mindleton.
As protagonistas são as duas irmãs mais velhas, Elinor e Marianne, cujas personalidades, embora, distintas são superadas pelo amor e afeto mútuo. Elinor é a personificação da Razão, enquanto Marianne é pura Sensibilidade. Ambas irmãs enfrentam desilusões amorosas, rejeição e carregam com elas o estigma da pobreza em uma época que as mulheres dependiam de matrimônio para que se estabelecessem socialmente e que aquelas de menor poder aquisitivo eram marginalizadas em uma sociedade altamente elitista e preconceituosa.
É preciso paciência, pois a história desdobra-se de modo lento, porém, é muito boa.
Trechos favoritos:
"Não é o tempo nem a oportunidade que determinam a intimidade, é só a disposição. Sete anos seriam insuficientes para algumas pessoas se conhecerem, e sete dias são mais que suficientes para outras."
"O dinheiro só pode trazer felicidade onde não haja mais nada que a traga. Além da abastança, ele não pode proporcionar uma satisfação real, no que se refere à nossa interioridade."
"Às vezes somos guiados pelo que dizemos de nós mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós, sem que paremos para refletir e julgar."

Orgulho e Preconceito
Nota: 5/5

Indubitavelmente esta é minha obra predileta do livro. Orgulho e Preconceito, sob a minha ótica, é mais dinâmica, descontraída e emocionante que as outras duas histórias.
A princípio, já se apresenta um casal bem diferente: o calmo e taciturno Sr. Bennet com a sua esposa falante e muitas vezes incoveniente, a Sra. Bennet.
O casal possui cinco filhas: Jane, a mais velha cujo coração só visualiza a bondade nas pessoas e é também considerada a mais bela das irmãs; Elizabeth, moça intrépida e de personalidade forte; Mary, a introvertida que prefere livros a bailes; Kitty e Lydia, as caçulas desmioladas que comprometem a honra da família.
O maior sonho da Sra. Bennet é ver suas filhas em casamentos vantajosos, visto que a família dispõe de escassos recursos financeiros. Então, quando o belo, rico e solteiro Sr. Bingley chega à sua vizinhança, ela fica em polvorosa ao perceber que o rapaz tem interesse na sua doce Jane.
Já o amigo de Bingley, o Sr. Darcy parece distante de conquistar o afeto da família Bennet, pois os seus modos pouco amigáveis, Orgulho e antipatia repelem qualquer tipo de intimidade entre eles e nutrem o Preconceito, sobretudo, da Srta. Elizabeth.
Entretanto, ao longo do romance, passamos a conhecer o real caráter de Darcy, que é um homem bem diferente daquele julgamento preciptado que Lizzy fizera dele, encantando, assim, o seu coração e de milhares de leitoras.
Vale ainda ressaltar as críticas suscitadas quanto às inúmeras habilidades que se exigiam das mulheres para que fossem consideradas prendadas. Outro fator a ser destacado diz respeito às leis que só as desfavoreciam, pois as heranças só poderiam ser destinadas ao filho primogênito ou na sua ausência, como era o caso das irmãs Bennet, seriam concedidas ao parente mais próximo do sexo masculino .
Trechos favoritos:
"Quando tiver a minha própria casa, não serei feliz até ter uma excelente biblioteca."
"Quanto mais conheço o mundo, mais me sinto insatisfeito com ele..."
"Minha coragem sempre se aguça ante qualquer tentativa de intimidação."

Persuasão
Nota: 4/5
O romance foca na história de Anne Elliot, uma moça de 28 anos que deixou o grande amor da sua vida escapar há cerca de oito anos.
No auge do amor entre Anne e o Capitão Wentworth, o casal chegou a noivar, mesmo a contragosto dos familiares. No entanto, uma amiga que é quase como uma mãe da moça usa o seu poder de Persuasão, convencendo-a de que é um relacionamento imprudente e fadado ao fracasso pelo fato de ele ser pobre e ter uma profissão instável.
Quando tudo parecia águas passadas, o destino os coloca novamente frente a frente. O jovem marinheiro enriqueceu e retorna à vida de Anne, fazendo parte do seu círculo social, com muitos amigos em comum e o propósito de arranjar uma esposa, sendo a Srta. Elliot a sua última opção.
Os sentimentos de Anne, outrora apagados, logo reascendem, porém ela terá que aplacar as mágoas e ressentimentos do Capitão Wentworth por tê-lo antes abandonado.
Embora a narrativa seja bastante lenta, a história é linda e os protagonistas são extraordinários.
Trechos favoritos:
"Um quarto de enfermo pode dar assunto para muitos livros."
"Você trespassa a minha alma. Sou agonia e esperança."
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Mabi21 10/10/2018

Jane Austen rainha, Louise e Lydia nadinha.
Comecei lendo Orgulho e Preconceito, a segunda história do livro. Apesar de me apaixonar a cada palavra, demorei quase dois anos para finalizar a leitura. Ao mesmo tempo em que lia raramente, quando lia não queria desenvolver a leitura por medo de acabar. Faz sentido? Não. Mas tudo bem.

Comecei a obra com grandes expectativas, que foram prontamente atendidas com uma boa dose de humor e paixão. Jane Austen me encantou já nas primeiras frases. Os acontecimentos, as personagens, os lugares... Tudo me parecia incrível. Jane é uma graça, Lydia é uma pobre menina fútil que foi terrivelmente mal criada, Mr. Bingley é um cavalheiro de bom coração, mas fácil de persuadir e Mr. Darcy é um sonho. Sim, um sonho. Não contente com Metade de Derbyshire, ele tinha que ter posse do meu coração também. Em diversos momentos me identifiquei com Elizabeth, no intelecto, no humor, no coração, nos gostos pela leitura e caminhadas. Mesmo que (quase?) todo mundo já saiba o desenvolvimento da história, é necessário lembrar que é um romance incrível. Aquece o coração, mesmo.

Razão e Sensibilidade foi o segundo livro que li (o primeiro da obra) e, diferente de Orgulho e Preconceito, esse eu terminei em menos de uma semana. Acho engraçado pois comecei o livro sem esperar grandes coisas (já conhecia parte so enredo pelo filme, então estava com expectativas super baixas) e fui completamente surpreendida. Uma família de mulheres unidas, empoderadas - pelo menos, o que era possível e permitido na época - cuja o amor vem frequentemente visitar: cavalheiros que me conquistaram no primeiro instante, na primeira conversa, na primeira descrição de postura. Cheia de reviravoltas, a razão e a sensibilidade se cruzam diversas vezes e, já pro final do livro, percebe-se que Elinor e Marianne trocam levemente de perspectiva, visto o amadurecimento de ambas no decorrer da história, devido suas decepções amorosas. Marianne, muito mais centrada e com o coração ainda ferido, busca recompor-se e deixar a vulnerabilidade de lado, e é convencida, aos poucos, a deixar seu lado passional voltar a agir. Já Elinor, razão da cabeça aos pés, permite-se viver uma aventura com seu coração, não tão descuidada como a irmã fora anteriormente, mas com a cabeça no lugar para permitir-se experimentar a felicidade do amor que tanto almejava em segredo. Acho que esse foi o ponto mais significativo para mim na história, depois de choros e episódios de raiva com um certo @cavalheiroembuste, além de diversos momentos de incompreensão e intriga ("como assim ele fez ISSO???"). A inversão de papéis, a compostura das personagens, o ar misterioso de algumas cenas me deixavam simplesmente louca para virar a página. Foi surpreendente.

Já Persuasão foi um misto de "não sei se estou gostando" com "nossa, esse livro é muito bom". Foi difícil gostar dos personagens (lady Russel parecia chata, a família Elliot traz um ser pior que o outro, Anne foi uma verdadeira incógnita e a sociedade em geral parece ser levemente um saco). Foi igualmente difícil mudar os cenários da minha imaginação - hora estavam numa casa perto de Kellynch, que eu imaginava ser espaçosa e com terreno amplo; hora estavam em Bath, que parece ser uma cidade mais movimentada -. PRECISO FALAR DE LOUISA. Que guria chata e boba. Sério. Ela consegue se machucar do jeito mais retardado possível, age como uma criança boba o tempo todo. Me lembra demais a Lydia do Orgulho e Preconceito, e não sei distinguir qual das duas é pior. Já havia passado da metade do livro e, quando me convenci que Sr. Elliot era o cavalheiro mais sensacional do mundo, descubro que Anne ainda tem sentimentos fortes e intensos pelo marinheiro, que parece ser um poço de rancor infinito. No entanto, algo extremamente curioso acontece no final: Anne encontra um motivo para desgostar do Sr. Elliot (sim, encontra. parece que ela estava desejando um motivo assim o livro inteiro) e poder continuar a nutrir seus sentimentos (talvez agora correspondidos novamente) pelo Mr. Wentworth. Na minha visão o motivo foi bem besta, mas logo após essa parte o casal parece que adquire uma química absurda e a leitura se torna gostosinha e a gente até esquece o Sr. Elliot. Juro.
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Sara 09/09/2018

Boa leitura, mas sequência cansativa
Jane Austen é minha autora de picuinhas familiares predileta, com uma linguagem fácil e tramas lentas que costumam me agradar. Entretanto, ler as três histórias em sequência fez parecer que era tudo 'mais do mesmo' e a leitura de 'Persuasão' ficou arrastada demais.
Acredito que, para ser melhor apreciada, cada história deve ser lida em intervalos. Além disso o livro é muito bonito e bem trabalhado (o que compensa o peso).
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@leiturasdaqueila 25/06/2018

Que edição lindaaaa 😍 PERFEITA PERFEITA!!! Ameeei ❤

RAZÃO E SENSIBILIDADE - O livro se inicia narrando o falecimento do patriarca da família, proprietário de Norland Park, que é pai de três filhas: Elinor, Marianne e Margareth Dashwood. Ele possuía um filho mais velho, fruto do primeiro casamento, John Dashwood. Antes de morrer, fez John prometer que cuidaria da viúva e irmãs e nunca as desampararia. Porém, não é bem o que acontece. Após o falecimento, a esposa de John, que é uma mulher mesquinha, manipula o marido a não conceder muita ajuda financeira a segunda família do pai. Como herdeiro, ele e sua família se mudam para Norland Park. A viúva e suas filhas ainda permanecem algum tempo na casa. O cunhado de John, o Sr. Edward, passa uma temporada com eles e cria uma amizade muito profunda com Elinor. Semanas depois, a viúva e suas filhas se mudam para um chalé alugado em Barton Park, onde Marianne conhece seus possíveis interesses amorosos: Sr. Willoughby e o Coronel Brandon. Elinor e Marianne têm personalidades diferentes. Enquanto Elinor é mais racional, calma e equilibrada emocionalmente, sua irmã é impetuosa, intensa e não se preocupa em esconder seus sentimentos. Durante a narrativa, nos deparamos com decepções, traições e canalhices. Tanto Elinor como Marianne se veem fadadas a aceitar um destino infeliz por não possuírem fortuna nem influências, obrigadas a viver em um mundo dominado por dinheiro e interesse. As duas passam por um processo intenso de aprendizagem, mesclando a razão com os sentimentos em busca por um final feliz. Minha personagem favorita, de longe, é Elinor (embora eu pense que minha personalidade seja mais parecida com a de Marianne hahuah). Mas na real, não gostei muuito do interesse amoroso de Elinor. Ele é uma boa pessoa e a amava? Sim, mas não me chamou muita atenção e me chateei um tanto de vezes com ele. E quanto ao final de Marianne, na minha visão não foi tão romântico assim. Mas fazer o que né kkkk o livro é ótimo!!! Mesmo com as ressalvas que fiz, é claro e notório que a escritora é incrivelmente boa e nos segura bastante na leitura, que provoca no leitor um leque de emoções. Recomento a leitura, vocês vão gostar!!!


ORGULHO E PRECONCEITO - Gente, eu sou muito suspeita pra falar desse livro escrito por Jane Austen, pois ele é simplesmente o meu romance favorito. Eu sou apaixonada por essa obra e a Austen me conquistou demais. Eu assisti primeiro ao filme de 2005 e viciei, depois que li o livro. Se o filme já é bom, imagina o livro!!! Jane Austen era uma mulher muito avançada ao seu tempo, nas suas obras critica nas entrelinhas a sociedade hipócrita em que ela vivia. Em seus livros, aborda falsidades, casamentos vantajosos, amizade, relacionamentos familiares e amorosos. E ela ainda nos traz uma história romântica linda. Todas as heroínas de Jane Austen terminam bem, mas não pensem que isso faz com que as obras sejam historiazinhas clichê, NÃO! NÃO MESMO. Leia, gente, leia mesmo Orgulho e Preconceito. Se você nunca teve contato com Austen eu recomendo que comece por essa obra! É incrível, de verdade!!!


PERSUASÃO - Eu amei o livro e a leitura é muito boa e encantadora, não é arrastada em nenhum momento. Gostei dos protagonistas e shippei muuito. Coisa mais lindinha!!! Os diálogos são interessantíssimos, a autora sempre aproveita para dar uma alfinetada na hipócrita sociedade aristocrática da época quanto aos casamentos vantajosos e aos direitos, inteligência e oportunidades de educação das mulheres. Sobre o enredo, a mocinha da história, Anne Elliot, rejeitou um pedido de casamento do homem que amava, Sr Frederick Wentworth, quando tinha 19 anos, deixando-se ser persuadida por uma amiga, Lady Russel, não confiando no seu próprio coração, e acabou por sofrer as consequências de suas atitudes. E quando a vida lhe dá uma segunda chance depois 8 anos do acontecido? As coisas não serão fáceis de resolver, até porque envolvem vários sentimentos como orgulho, mágoas, arrependimentos e a necessidade de superação. A situação financeira de ambas as partes já não é mais a mesma e surgem outros interesses amorosos no decorrer da história. Um dos pontos diferenciais de Persuasão é que a heroína já tem uma idade mais avançada em relação às heroínas de outras obras de Austen, tendo 27 anos. Durante a leitura, não pude deixar de lembrar da vida da escritora, pois tem alguns pontos em comum, que como todos sabem, ela não pôde se casar com seu maior amor Sr. Lefroy por questões financeiras e, durante sua vida, rejeitou pedidos de casamentos, pois só queria se casar por amor. Leiam esse livro, vocês vão gostar, Jane Austen nunca decepciona!

site: https://www.instagram.com/leiturasdaqueila/
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Fabíola 12/01/2018

Como são três livros em um, ficaria extremamente extenso uma resenha mais aprofundada. Decidi escrever separadamente um pouco de cada obra.

Orgulho e preconceito:
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Nessa edição é o segundo livro. O primeiro Razão e sensibilidade já havia me conquistado. Jane Austen possui uma escrita leve que nos conquista. É uma obra que trouxe-me risos, esperanças... observar como diversas vezes através de pré- julgamentos criamos antipatias inexistentes e ter a capacidade de aceitar a transformação, retirando a venda do preconceito e do orgulho é realmente um ato de enorme crescimento. O que realmente me conquistou, foi observar e sentir a mudança, a verdadeira reforma íntima dos personagens do sr. Darcy e Elizabeth...permiti-se a acreditar e sentir o amor.
Estou a suspirar...adorei a leitura e recomendo.
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Ontem pela madrugada terminei Razão e sensibilidade.
Este foi seu primeiro livro publicado em 1811 e posteriormente adaptado para o cinema. Também assisti ao filme, diga-se de passagem, possui uma beleza tão profunda que a muito não observo em nossa modernidade.
O livro começa com a apresentação de uma parte da família Dashwood e posso explanar que a descrição de cada personagem pela escritora é de uma arte preciosa. Conseguimos sentir carinho, raiva, indignação, dúvida, compaixão, dentre tantos outros sentimentos.
Sempre que inicio uma leitura procuro situar-me com a época em que foi escrito e isso traz um contingente importante para aclarar o mundo nos apresentado.
A narrativa concentra-se nas idílicas tramas de amor e desilusão. Dentro de um século em que as meninas após sua tenra idade, começavam a preparar-se para função mais importante de suas vidas: o casamento.
Para alguns a trama não passa de uma tola história de amor e submissão, por isso acredito na vital importância de uma análise crítica. Aprofundemos então... as figuras principais da obra, são duas irmãs inglesas que acabam por tornar-se órfãs e pertencendo a pequena nobreza, enfrentam durante toda a história conflitos interessantes dentro da convivência com a alta aristocracia.
A razão é muito bem personificada por Elinor e a sensibilidade por sua irmã Marianne. A escrita de Jane Austen é surpreendente, pois utiliza-se de uma linguagem de fácil acesso e abarca temas complexos de nossa humanidade.
O início da narrativa apesar de uma lenta caminhada, consegue nos prender. Começamos a sentir e nos identificar com as personagens. Não nego que Elinor conquistou meu carinho e admiração...sua personalidade é austera em alguns pontos e afável ao mesmo tempo. Já Marianne é o ímpeto, a paixão, a loucura incessante de um espírito jovem. E os dois pólos opostos do universo nos auxilia a entendermos como complexa são as tramas do destino.
Outros personagens tão importantes compõem a obra: o egoísmo de Willoughby, a sensatez do Coronel Brandon e a honra de Edward.
O final não me conquistou, mas sua anterioridade sim. Que êxtase!
Para não mais prendê-los despeço-me com a indicação dessa leitura?.
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Persuasão:
Nesse romance escrito em 1816, Jane Austen retrata uma família fidalga desse século.
Os costumes são descritos, tais como a importância de um bom casamento, a questão do nome da família, das posses etc.
Dentre todos os personagens Anne Elliot foi a que mais me cativou desde o início. Até então, não sabia que seria a personagem principal.
Anne era vista com desdém por seus próprios familiares, e já com seus 28 anos ainda não havia se casado. Em um passado remoto, algo em torno de 8 anos atrás, havia sido persuadida a não se casar devido a diferença social entre ela e seu noivo Wentworth. Quem tivera total poder sobre a inocente e frágil menina foi Lady Russell que a amava tal como uma filha.
A história se passa, Anne amadurece e começa a despertar olhares sobre sua grande personalidade. Possuía uma elegância espiritual e uma doçura de carácter admiráveis.
Seu então primo e herdeiro legítimo da mansão da família, voltará a aproximar-se da família. Possuidor de um carácter no mínimo traiçoeiro. Tecia grandes objetivos envolvendo Anne.
Em um certo momento, agora como capitão Wentworth, Frederick retorna a região e a partir daí a história se desenrola de forma interessante.
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Esse livro está dentro da edição rosa de capa dura pela Martin Claret, o acabamento é lindo, mas o que deixou a desejar foi o espaçamento do texto e a fonte pequena.
São três livros: Razão e sensibilidade/ Orgulho e preconceito/ Persuasão.
Dos três o que mais tocou meu coração foi Razão e sensibilidade, mas orgulho e preconceito é maravilhoso também. A história de persuasão não conseguiu me conquistar da mesma forma, mas nem por isso deixou de ser bem escrita.
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Recomendo!
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Gustavo.Andrade 08/02/2018minha estante
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Tháà Santos 04/05/2018minha estante
Maravilha, acabou esclarendo uma dúvida que tinha.. Por conta da novela e TDs comentando sobre o livro.. Me interresei sobre , estava pesquisando.. Ai fikei na duvida comprar separado ou um soh com TDs.. Me ajudou MT sua resenha obg.. Espero qe eu goste.. Nunca li nada sobre Jane Austen. Mais sempre tem uma primeira vez.


Fabíola 05/05/2018minha estante
Thaa Jane Austen é excelente. Sua escrita uma delícia de ler.




Drii.Furtuna 04/01/2018

Trilogia de Jane Austen
Amo histórias de época
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