Pâm Possani 12/01/2013Tinha tudo pra dar certo. Só que não.Livros são uma ótima fonte de entretenimento e conhecimento, alguns a gente ama, outros a gente não curte tanto assim. Minha relação com Assassin's Creed - Renascença foi a segunda opção.
Assassin's Creed é um jogo de Playstation 3/PC que tem uma história muito boa e é ótimo para se jogar, te prende do começo ao fim com uma trama surpreendente e incrível.
O livro é quase...Nada disso.
Oliver Bowden nos traz a história de Ezio Auditore, um jovem de 17 anos que vive na farra - até se apaixonar, uma atitude diferente do jogo porque ele não tem uma namorada,claro - e é um garoto como qualquer um de sua idade. Como no jogo, ele no início, tem várias missões - eu pelo menos, me senti em missões, uma vez que Ezio tinha que ir pra lá e pra cá - levando recados de seu pai e para seu pai, que é um dos poderosos da cidade, eles tem até um palácio e tudo o mais. Um dia, porém, seu pai e seu irmão são presos e enforcados em plena praça central (e sim, estamos na Itália renascentista ;) e Ezio, como forma de vingança, resolve ir atrás dos homens que fizeram isso. Ezio conseguirá vingar seu pai e seu irmão, e também a dor de sua mãe e de sua irmã? E ele conseguirá ficar com o amor de sua vida, que acaba sendo deixada para trás? Essa são algumas dúvidas que podem assolar, certo?
Pois bem. Você se sente como se estivesse jogando o livro com todas as descrições de ação e guerra e coisas que o Ezio faz como se fossem missões. Mas o livro não me convenceu. Acho que uma das reclamações mais constantes que eu pude ver em outras resenhas foi a passagem de tempo. A única coisa que o autor comenta é que "meses se passaram", e quando você se dá conta, se passaram mais de dez anos.Outra coisa que eu achei cansativa, foi o tamanho dos capítulos - relativamente grandes - e a narrativa - em certas partes sonolentas. Não sei se fui eu, mas eu não acredito que aproveitei a leitura como gostaria de ter aproveitado. Apesar de ter amado a obra da capa, o livro foi um tanto quanto regular. Pensei em abandoná-lo várias vezes, mas como odeio fazer isso, continuei a leitura aos poucos. O final eu achei interessante, um ponto de partida para um próximo livro , que espero eu, tenha algo melhor. Nesse volume "Renascença, para mim, apesar de Oliver Bowden ser um estudioso muito renomado da Renascença, pecou em muitos pontos.
As passagens mais legais foram aquelas em que Leonardo Da Vinci e Nicolau Maquiavel apareceram - e houve até alusão às suas obras, o que achei muito positivo.
Espero que, apesar de ter lido minha resenha, não se sinta totalmente influenciado para não ler. Só a minha experiência não fui muito agradável, às vezes a sua pode ser. Quem sabe? É só ler ;)