O amante

O amante Marguerite Duras




Resenhas - O Amante


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Natália 13/02/2024

Tenho cada vez mais me apaixonado por literatura francesa.
Publicado em 1984 pela escritora francesa Marguerite Duras, "O Amante" rendeu à autora um prêmio Goncourt e mais de 2 milhões de exemplares vendidos apenas na França.

Ao ler o livro, notamos que o termo "amante" foge à definição a qual estamos acostumados a ouvir. O livro não tem qualquer relação com traição; o termo "amante" é utilizado na obra com o sentido de "aquele que ama".

De caráter autobiográfico, o livro narra a relação amorosa entre uma jovem francesa branca e um rapaz chinês rico e mais velho. O cenário desse amor é a Indochina pré-guerra e colônia da França. Ao longo da trama, Marguerite narra a infância e adolescência da jovem, suas angústias, suas relações familiares, a quase miséria de sua família, a iniciação sexual da adolescente e o fato de a relação entre o casal esbarrar no preconceito racial.

Um livro intimista que apesar das apenas 128 páginas é uma obra densa, com mudanças narrativas e que faz o leitor mergulhar nas linhas dessa história envolvente.

Eu devorei esse livro em dois dias e simplesmente amei a obra.
Recomendo muito.
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Mundoliterariodalu9 11/02/2024

Clássico polêmico
Fiquei com vontade de ler por que apareceu o filme para mim lá no tiktok e não achei o filme pra assitir em lugar nenhum, aí tive a ideia de ler o livro, realmente é uma história polêmica e meio confusa, ele vai misturando passado, presente e futuro, mas da pra entender. Essa menina não teve uma vida fácil coitada.
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Leticia.Fernando 02/02/2024

Estou extasiada com essa leitura. Não imaginei que o livro viraria um dos melhores da minha vida. Peguei para lê-lo da estante velha da minha mãe, após ver indicações sobre ele na internet. Esperei apenas ver a história dessa relação, mas me deparei com problemáticas familiares - que, inclusive, amei o desenvolvimento da relação da personagem-autora com a mãe - e questões raciais. 127 páginas puramente densas, vale a leitura com bastante calma, para entender todo o processo.

"Sou eu. Ela reconheceu a voz. Ele disse: queria apenas ouvir sua voz. Ela disse: sou eu, bom dia. Ele estava intimidado, com medo, como antes. Sua voz começou a tremer de repente. (...) Disse que continuava como antes, que a amava ainda, que jamais poderia deixar de amá-la, que a amaria até a morte."
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Juliana Ascoli 02/02/2024

Por que demorei tanto para ler esse?
Excelente livro! Não devia ter demorado tanto para lê-lo, ainda mais considerando a indicação da Ferrante.
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Shirley.Peixe 26/01/2024

Experiência estranha
Este livro que, segundo foi informado nos créditos, tem elementos autobiográficos da autora, é um compilado de memórias da transição entre a infância e adolescência, e de certa forma a fase adulta da personagem.
O (con)texto não segue uma linearidade. Há idas e vindas em períodos da vida da mesma, conforme ela vai "processando" aqueles sentimentos. Confesso que esse vai e vem prejudicou um pouco o meu interesse no que estava acontecendo.
Quanto à história, foi ok pra mim, mas gostei bastante dos trechos relacionados à viagem de navio e toda a reflexão durante esse período.
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Ana Cristina 23/01/2024

Que livro... comecei a ler sem expectativas e me surpreendi. apesar do título ser "O amante" não tem nada a ver com traições, mas sobre a pessoa que ama. ela tem uma relação prazerosa com o homem, e não sabe se o ama, e tem uma péssima relação com a família, porém é uma relação familiar de amor e ódio.

sem palavras sobre esse livro. preciso pensar sobre ele.
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Cleber 18/01/2024

Para o Desafio de Leitura BibliON de Janeiro 2024
Para o Desafio de Janeiro, livro que virou série ou filme.
A sinopse do livro não demonstra nem um pouco da grandiosidade da obra. A escrita da autora, hora em primeira pessoa e as vezes com um olhar de fora, descrevendo o presente, o passado e outro passado que ainda há de chegar, deixa o livro ainda mais instigante.
O posfácio da Leyla Perrone deixa o livro ainda melhor, falando sobre a vida da autora e sua forma de colocar sua própria história nos livros.
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SocorroBaptista 01/01/2024

O primeiro livro que li da autora, e devo confessar que estou fascinada com a forma como as imagens surgem na narrativa, com a profundidade da escrita, e de como a narradora vai de um ponto de vista a outro, de um tempo a outro, sem pausas, sem avisos, prendendo o leitor de forma tal que se torna quase impossível largar o livro antes de terminá-lo. É uma leitura pesada, difícil, mas fluida, cheia de contradições como a própria narrativa. Muito bom.
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Evelyn 19/12/2023

Imagens
Esse é o livro mais autobiográfico da autora, Marguerite Duras. Nele, ela narra (?) parte da sua infância e adolescência na Indochina, já na velhice.

Ponho ?narra? com uma interrogação porque, mais do que narrar, a autora apresenta imagens, fragmentos, impressões de tudo o que lhe ocorreu.

?A menina? como ela diz, teve uma infância abandonada, abandonada pelo mundo, pela loucura da mãe, pela injustiça da morte e do não pertencimento.

A prostituição aparece de forma bastante única, sem julgamento de ambas as partes e não procura denunciar nada. Somos transportados pelo presente, pelo passado, pelo futuro, pela mãe, pelos irmãos como se nos teletransportássemos de um lado a outro a todo instante. A escrita é poética, bela, mas também brutal.
Simplesmente única.
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dosesdeliteratura_ 13/12/2023

M. Duras, uma imensidão!
Sempre fui apaixonada pela literatura francesa e pela literatura feminina - esse livro engloba os dois!

Me lembrou muito Virgínia Woolf, que é um outro grande amor da vida!

O livro tem inúmeras camadas, cheio de fluxo de consciência, o que pode torná-lo um pouco complexo para alguns.

Tenho em mente que cada obra que lemos é uma imersão em um mundo desconhecido, em que a cada página descobrimos milimetricamente mais um pouco! Por isso nesse comentário sobre a obra, apenas gostaria de passar minha impressão; para que cada um possa individualmente ter a experiência com essa autora.

Grandiosidade define esse livro!
Recomendo!!!
Rafael Nini 14/12/2023minha estante
Profundamente interessado em conhecer esta obra, da qual sequer tinha ouvido falar até então! Muito obrigado!




ariane169 01/12/2023

O amante :((
"Que é enquanto se vive que a vida é imortal, enquanto ela está viva. [...] Que não se trata de imortalidade, mas de outra coisa ainda ignorada."
Eu amo a marguerite duras e esse livro é incrível, triste, tocante e poético. O livro no começo parece mais focado a esse romance dela com o chinês, mas depois se torna mais sobre sua relação com sua família, principalmente com sua mãe. E é tudo tão lindo, tocante e triste. Sobre a solidão, mortalidade, amor, prazer. É tudo perfeito.
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Danielayoshida 27/11/2023

?Acontecia todo dia. Disso tenho certeza. Devia ser brutal. Em certo momento de cada dia vinha esse desespero. E depois a impossibilidade de avançar, ou o sono, ou às vezes nada, ou às vezes, pelo contrario, as compras de casas, de mudanças, ou às vezes também esse humor, apenas esse humor, essa prostração, ou às vezes uma rainha, tudo o que lhe pediam, tudo o que lhe ofereciam, essa casa no Pequeno Lago, sem nenhuma razão, meu pai já agonizante, ou esse chapéu de aba lisa, porque a menina tanto queria, ou esses sapatos de lamê, e assim por diante. Ou nada, ou dormir, morrer.?
(p.18)
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Camila Felicio 20/11/2023

Marcante!
Que leitura espetacular!!!! Duras foi uma grande cineasta, roteirista e escritora!! Como escritora ficou famosa por retratar a infância vivida na antiga Indochina francesa e estou em choque com toda a narração do livro!
A leitura ainda que pareça simples traz elementos narrativos interessantes com muito fluxo de consciência, uso de discurso livre indireto, monólogos internos e o mais interessante: a mudança no mesmo parágrafo da primeira para a terceira pessoa, o eu para a criança, o meu amante para o chinês de Cholen.
O motivo da troca de pronome pessoal é simples, a autora nos narra no início que se vê "como outra, como outra seria vista, de fora", pareceu-me um recurso brilhante!! O uso do tempo pretérito e o jogo de ir e voltar na narrativa pareceu-me fantástico e digno de nota.
Sobre ser uma autobiografia, o fato não é 100% real, não sabemos se a autora realmente vivenciou o que narra, os textos de apoio nos dão motivos para duvidar de tal fato, em decorrência de algumas contradições de Duras, e faz todo sentido posto que foi uma personagem cultural francesa extremamente controversa, ninguém sabia onde estava a realidade e a ficção em Duras, acusada de narcisismo eu apenas a vejo como uma mulher livre e muito a frente de todas!
Sobre a temática, tive muito medo de ser um "Lolita", mas nada a ver, ainda que vejamos uma adolescente de 15 anos com um rapaz de 20 e muitos. Mas vê-se mais uma jovem usando a situação para livrar-se das amarras da mãe depressiva e ausente e do irmão mais velho violento. Ao mesmo tempo em
que a mãe era contrária por conta da etnia do homem (um chinês do norte) e não pela idade, a desonra que só era criticada até o ponto da menina trazer benefícios econômicos para casa, como ela intitulou-se até a "prostituta infantil" trazer lucros para dentro do lar, foi super incômodo de ser lido!
O final é extremamente melancólico e forte, fiquei com muita vontade de ler "O amante da China do norte" escrito pela autora após repudiar a adaptação cinematográfica de "O Amante" e buscar dar um sentido maior a sua história, buscando mais o lado emocional.
Indicado para fãs da literatura francesa e cinema francês!
Fabio 20/11/2023minha estante
Resenha impecável, Camila!??
Parabéns!???


Camila Felicio 21/11/2023minha estante
Obrigadaa Fábio ?




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Carolina.Perdigão 07/11/2023

Um pouco confuso pelo fato de ir e voltar no tempo diversas vezes. Meio autobiográfico, retrata parte da adolescência da escritora. Achei razoável.
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