A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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rafa_._cardoso 12/01/2023

Estranho
É estranho (para dizer o mínimo) ler em 2023 uma obra onde o personagem é beeeeem machista. Dá uma sensação de incômodo constante.
A obra parecia ser aberta a novas formas de relacionamentos, mas todos são héteros (entendo o conceito da reprodução, mas é batido muito na tecla as "sutis" diferenças entre os gêneros).

Enfim, não foi para mim.
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Sales1 07/01/2023

Meu primeiro livro da Úrsula Le Guin e antes de terminar o livro já sabia que iria querer ler mais obras da autora. A história construída nesse livro tem de genial o que ao mesmo tempo tem de ligada ao seu tempo. Como alguém que estuda e vive alguns dos temas apresentados na obra, durante a leitura percebi a capacidade imaginativa alinhada a uma atenta compreensão do mundo durante sua vivência que Le Guin utilizou aqui. Sua ficção estica os limites de uma realidade naturalizada para demonstrar a inexistência de sua suposta naturalidade, ao mesmo tempo que aponta para a nossa capacidade de construir horizontes de futuro, tendo conosco como ferramenta de transformação a possibilidade de arriscar predizer esses mundos por meio da arte. Acredito que Le Guin arriscou fazer isso nessa obra, e expôs a grandeza de sua potência em paralelo com as limitações possíveis de serem consideradas hoje, décadas de estudos após a publicação desse livro. Ainda assim, uma obra que salta maravilhosamente pelo/no tempo.

Mas como memória desse livro, ficou em mim principalmente que Le Guin inspira a arriscar incomodar a naturalidade com os suspiros certeiros de nossos novos ares.
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Camille.Pezzino 04/01/2023

RESENHA #207: DESCREVER E DESCREVER
Como começamos a querer voar? Você já se perguntou isso? Esse desejo de ultrapassar barreiras e viajar pelo céu só foi possível porque, antes, percebemos essa capacidade nos pássaros. Assim, antes de perguntar como “começamos a querer voar”, devemos começar a perguntar: qual é o poder da imaginação?

Todo dia, você imagina. Pode imaginar que quer comprar uma casa ou visitar uma cidade específica. Não importa, você imagina. Você sonha. Mas você consegue sonhar com algo que nunca foi imaginado antes? A resposta é não, muito provavelmente. Mas, então, como os homens começaram a imaginar viagens intergalácticas e naves espaciais?

Por que esse tipo de imaginação é tão fora da realidade se observamos, desde muito tempo, as estrelas e as aves? Por que uma nave soa estranha aos nossos ouvidos se, hoje, temos carros? A imaginação é criativa, mas não necessariamente inventa uma realidade completamente distante do que já existe. Ursula K. Le Guin também.

Então, entendendo que sem as aves não teríamos aviões; sem os peixes, submarinos não fariam sentido, a função da ficção de Le Guin é a de uma cientista: descrever o que existe, simplesmente isso. E não é o que a ficção científica como um todo faz?

Assim, dentro do título A mão esquerda da escuridão, encontramos uma obra simplesmente incrível. De maneira antropológica, o livro descreve as ações humanas; de forma sociológica, Le Guin traça ameaças e conflitos políticos; não esquecendo da importância dos mitos, história e geografia dentro desses dois espectros do homem e das relações entre eles construídas.

QUER SABER MAIS? ACESSE EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-207-simplesmente-descrever/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-207-simplesmente-descrever/
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GiArgia.Gschwendtner 01/01/2023

Uma aventura
Narrativa envolvente sobre um mundo talvez não tão ficcional e com um debate que não se esgota sobre a questão de gênero. É um clássico, sem dúvidas. Uma criação de mundo e tempos que faz pensar sobre espaços de forma distinta. Depois dessa leitura vale a pena assistir o vídeo da Rita Von Hunty, no canal do YouTube ?Tempero Drag?.
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Cristiane 30/12/2022

A autora nós traz uma reflexão. Mesmo a história se passando em um planeta distante, numa época do futuro, alguns fatos são bem atuais.
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Marlon.Abel 30/12/2022

"? O desconhecido ? disse a voz suave de Faxe na floresta ?, o não previsto, o não provado: é nisso que se baseia a vida. A ignorância é a base do pensamento. A não-prova é a base da ação. Se houvesse certeza de que Deus não existe, não haveria religião. Nem Handdara, nem Yomesh, nada. Mas também, se houvesse certeza de que Deus existe, não haveria religião... Diga-me, Genry, o que sabemos? O que é certo, previsível, inevitável... a única certeza que você tem sobre seu futuro, e o meu?
? Que vamos morrer.
? Sim. Só existe realmente uma pergunta que pode ser respondida, Genry, e já sabemos a resposta... A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem depois."
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Shé 30/12/2022

Inverno
Imagine um planeta onde o inverno é a única estação possível e que seus habitantes durante muitas meses não possuem sua sexologia permanente. Um planeta que não há guerras, nem estupros, ou crimes bárbaros. Onde homens e mulheres são iguais porque não são tecnicamente homens e mulheres por uma boa parte do ano....

Esse livro é uma provocação a respeito de gênero, sexualidade e sociedade. Te faz pensar, analisar, repensar e até mesmo ficar confuso em alguns momentos.
É magnifico do começo ao fim e entrega o que se propõem, além de te deixar com a aquela vontade de quero mais.
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Mc Brendinha Carvalhão 15/12/2022

Encantada por Estraven
O começo é meio confuso e quando vai chegando ao fim parece que tá voltando ao começo kkkk Toda a questão de gêneros, sexualidade, o que é visto como feminino/masculino é muito interessante e nos leva a refletir sobre esses pontos, alguns sendo debatidos hoje em dia com mais afinco. A parte da jornada de Genly Ai e Estraven foi de longe a que mais gostei. Vale muito uma releitura até para poder compreender melhor a história e assuntos abordados.
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graziiffraga 12/12/2022

Cansativo e bom
Li esse livro por causa de um trabalho de antropologia na faculdade. Me surpreendi quando vi que a Ursula é a mesma autora do conto de Omelas, que eu adoro. Ter gostado do livro não foi uma surpresa, já que eu gosto de ficção e as mensagens passadas pela autora são muito boas. Mas não da pra mentir: foi cansativo. Muitas descrições, o que eu não repudio, mas cansa a leitura e demora pra engatar na trama.
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Guilherme.Eisfeld 11/12/2022

Um universo onde o gênero não dita as regras
A atmosfera criada por Ursula remete ao frio, à desolação, e a principal diferença entre os povos dá o pano de fundo social atrelado ao gênero. Bem construído e envolvente, com a parte final um pouco repetitiva, principalmente na parte do Gelo. Uma boa ficção e como toda boa ficção apresenta um paralelo questionador da nossa sociedade.
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Aryanna.Machado 10/12/2022

Um pouco sem palavras
Fiquei pensando um pouco se favoritaria ou não esse livro, mas cheguei à conclusão que esse livro me fez muito querer ler mais ficção científica, então sim, favoritei.

A introdução escrita por Le Guin é uma verdadeira aula e pretendo retornar a essa parte pra ler mais vezes com certeza.

A história em si, de início, me chamou mais atenção pelos momentos em que se fala de sexualidade e gênero, o olhar alienígena que se dá para a questão é sensacional.

Depois das primeiras 100 páginas isso ficou um pouco mais em segundo plano pra mim e três outros pontos chamaram mais atenção: a política daquele planeta, a relação de Estraven e Genry e a descrição de gelos (risos).

Muitas tramas bem difíceis de compreender, mas quando se passa a narrar por dois pontos de vista diferentes fica um pouco mais claro.

A relação de Estraven e Genly tem uma trope que não vou falar qual é, mas posso dizer que amei muito(estou brincando, mas nem tanto). Foi uma relação complexa e muito legal de se ler.

Por fim, posso dizer que a parte da travessia foi a que fiquei mais imersa. Nunca pensei que fosse gostar tanto de tanta descrição de gelo, neve, montanhas, frio. Claro, também há todo um relato de uma complexidade de sentimentos ao atravessar uma região tão inóspita, mas predomina a descrição de cenários. Não sei se esperava esse final, preferia que outra coisa tivesse acontecido mas ainda assim é muito bom.
Tenan 10/12/2022minha estante
Por um mundo com mais ficçao cientifica e menos Coleen Hoover ??




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