A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Ariane 31/07/2023

Ursula K Le Guin realmente merece todo o mérito que a segue. A mão esquerda da escuridão é um livro de ficção científica que faz jus aos grandes nomes do gênero. Le Guin foi visionária ao descrever todo um planeta em muitos detalhes, assim como o plano político-economico de basicamente um universo inteiro. Foi de uma criatividade e ousadia incríveis. Pessoalmente, achei o livro arrastado. Só passei a ler com mais vontade um pouco depois do meio para o final. Mas, apesar da narrativa não ter me cativado tanto assim, Le Guin merece todos os loiros por sua obra e com certeza lerei mais livros dela.
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jaquesant0s 31/07/2023

As discussões sobre gênero são interessantes e geram reflexão mas eu sigo com dificuldade de me conectar com histórias de ficção científica pq tenho problema em imaginar os cenários descritos.
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Maria 25/07/2023

Achei o livro muito pejorativo ao tratar sobre pessoas andrógenas, os conceitos são totalmente errados e seria necessária uma atualização do material. Em diversos momentos também senti uma interiorização de pessoas do sexo feminino comparado com o masculino (o que não deveria existir visto que a proposta do livro seriam pessoas sem gêneros, ou interssexos). O contexto da história até que é interessante mas a explicação do universo distópico e como ele funciona é totalmente confuso e não fica claro...
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finnlandia 20/07/2023

Primeiro livro da Ursula K. Le Guin e meu deus, que livro bom. Todo o questionamento refinado sobre gênero, organização social e religião... Aqui ela foi luz.

Amei a construção de mundo e de personagens, simplesmente uma das melhores que já li. Com certeza um livro recomendadíssimo, apesar dos 5 primeiros capítulos demandarem certa paciência.
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Pedro P. R. 12/07/2023

Ursula estava muito além de seu tempo
A Mão Esquerda da Escuridão faz parte de um Box de dois volumes escritos pela Ursula K. Le Guin de universo compartilhado. Acabei lendo primeiro o outro livro, Os Despossuídos, que adorei, só que A Mão Esquerda da Escuridão foi o primeiro a ser escrito pela autora.

Dentre os dois, Os Despossuídos é um pouco mais fácil de ler, mas como um todo preferi a obra de A Mão Esquerda da Escuridão, vou encurtar como AMEE para simplificar.

Uma parte que me incomodou em alguns pontos em AMEE é o excesso de informação que surge às vezes, engessando um pouco a leitura, mas depois que essas partes passam, o livro flui que é uma beleza.

Nesse livro conhecemos um mundo chamado pelo protagonista de Inverno, um planeta que vive em plena Era Glacial e que ainda assim conseguiu prosperar com vida. Seus habitantes são seres assexuados e hermafroditas, únicos em todo o universo.

O protagonista, um homem da Terra, um enviado para trazer os governos de Inverno para uma união galáctica, nos traz vários questionamentos sobre gêneros enquanto acompanhamos sua interação com o povo do planeta.

O livro é dividido em três arcos, abordando temas como lealdade, companheirismo, intrigas políticas, mas tendo seu foco no debate sobre os gêneros. E talvez seja nisso que AMEE e Os Despossuídos se destaquem, pois são livros com mais de 50 anos desde que foram escritos, mas que ainda assim, abordam temas que são debatidos até os dias atuais.
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Liane Duarte 06/07/2023

Esse foi um livro que comecei com zero expectativa, porque sinceramente não sou muito fã de ler ficção científica. Os primeiros capítulos foram muito difíceis, era tudo muito abstrato pra mim, meio chato e cansativo. A medida que a história avança e o universo vais nos sendo explicado melhora um pouco. Mas uma coisa me incomodou muito, pra um livro que trata tanto sobre a falta de gênero definido, tem partes bem machistas, em que o personagem principal faz comentários no mínimo estranhos sobre as mulheres que ele conhece. Não bastasse esses comentários serem feitos em uma obra que traz todo um conceito de como o gênero não define as pessoas, é uma obra escrita por uma mulher, então não consigo deixar passar
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CAcera3 05/07/2023

Das melhores leituras do ano
Nessa ficção científica a autora cria um mundo onde seres humanos não tem sexo em 80% do tempo. Eles têm o que é chamado de kemmer, onde durante determinada fase da lua do planeta dele, Gethen, eles podem externar um sexo (de macho ou fêmea) e ficam aptos a terem relações. Tal condição nos leva a repensar uma sociedade onde não há papéis de gênero, não há violência sexual, onde todos os seres humanos dão importância a geração de uma nova vida, pois todos têm ou poder ter os mesmos papéis. Essa é a questão central do livro, mas é muito forte também a abordagem dele sobre a política, patriotismo e religião, e aborda ainda questões ambientais. De longe essa foi a minha melhor leitura esse mês. Um livro de ?explodir a cabeça? que vai te fazer raciocinar e desejar um mundo menos terráqueo é mais getheniano, ainda que lá não seja um mundo ideal.
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Glau Anjos 30/06/2023

"É uma coisa terrível, essa bondade que os seres humanos não perdem. Terrível porque, quando finalmente estamos nus, no escuro e no frio, é tudo o que nos resta." A mão esquerda da escuridão. Ursula K. Le Guin.

O começo do livro é um tanto lento, mais ou menos até a metade, mas a estória é boa e muito bem fundamentada, os sentimentos entre seres de planetas diferentes foram perfeitamente abordados. O livro traz temas sociais profundos.
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Crixtina 24/06/2023

Não gostei
Distopia não é a minha praia , achei o livro muito arrastado tem uma temática de gênero interessante que se resume em poucas páginas, no restante não gostei

?Luz é a mão esquerda da escuridão e escuridão, a mão direita da luz. Dois são um, vida e morte, unidas como amantes no kemmer, como mãos entrelaçadas, como o fim e a jornada.?
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erikali__ 23/06/2023

Quando cheguei ele estava pronto. Ninguém mais (...) estava.
Estou emocionalmente apegada a esta história e vai ser difícil esquecer.

O início é complicado, pois tudo é muito diferente e fica difícil até mesmo supor o contexto político que está acontecendo, mas depois de uns 20% a leitura se tornou muito envolvente. De maneira geral a escrita é fácil e o mais difícil, que seria entender conceitos distintos aos nossos conceitos "terráqueos", com o tempo torna-se comum, já que junto a Ai vamos entendendo o funcionamento deste novo planeta.

O destaque positivo - e minha maior surpresa - foi o surgimento, crescimento e desenvolvimento de uma relação tão complexa como a de Genly e o Ex-Ministro... É uma espetáculo a parte a forma como há tanta expressão de afetos distintos na relação de ambos, a tornando tão real e palpável, tensa em alguns momentos e muito leve em pequenos detalhes. Se formos analizar quem faz a história acontecer não é Ai, mas sim aquele que estava pronto quando ninguém mais estava; que via o todo e passou por cima de si para realizar o que achava melhor a humanidade de seu planeta.

Vale ressaltar um detalhe: Genly menciona a dificuldade de ver a espécie que habita Inverno como ambisexual, isso por usarem sempre o pronome masculino para se referirem a eles, e eu me peguei em muitos momentos passando pela mesma dificuldade de Ai; reforçando que a dualidade que persegue a espécie de Genly Ai também nos acomete e achei a autora muito esperta ao permitir que através da história façamos essa conexão - e reflexão.
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fev 23/06/2023

Eu gosto muito de livros de ficção científica que focam nas relações e na política. É isso que temos em A mão esquerda da escuridão. Além disso, temos uma discussão sobre gênero bastante intrigante se analisarmos o período em que foi escrito. Mas mesmo com essa discussão existem algumas descrições com estereótipos sexistas.

É um livro com nomes complicados que dificultam a leitura, mas é uma obra instigante sobre análise sociológica entre diferentes povos. A forma como esses se relacionam e lidam com as grandes diferenças. Não só analisando a questão política, mas também cultural e interpessoal. É uma ótima história que reflete essas questões. Em determinado momento as coisas acontecem muito rápido e é fácil se sentir perdido. Mas no decorrer dos capítulos mais longos as coisas vão se assentando.

É um livro que vou precisar reler para absorver mais, mas é um bom livro. Fica a indicação.
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Clau ð» 18/06/2023

Confesso que não é um tema que me agrada. Comecei a ler por curiosidade. Apesar de não ter me encantado e eu ter sentido muito frio por conta das inúmeras referências ao planeta (que é pura neve e gelo), me levou a algumas reflexões bem interessantes sobre a construção de uma sociedade cuja base não esteja ligada ao sexo e ao gênero. Pra quem gosta da temática, recomendo.
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Patricia Siqueira 14/06/2023

Aventura e humanidade
Aventura, vida em uma sociedade sem gênero, política, poder, choque cultural e jornada pessoal de conhecimento.
Há um pouco de cada um desses elementos nessa fascinante ficção científica.
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Leonardo.Goulart 13/06/2023

Um mundo em que os humanos são homens e mulheres ao mesmo tempo. Um planeta frio. Um visitante querendo entender tudo isso. Uma ficção científica clássica que demora pro leitor começar a entender o que tá acontecendo, mas depois é recompensado com uma boa história.
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Vivi de Assis 12/06/2023

Bom, mas esperava mais...
Este é um livro bom. Uma leitura rápida e agradável. a autora escreve muito bem, consegue apresentar um mundo totalmente novo e faz você conhecer e se importar com os personagens desse mundo. Não dou 5 estrelas porque não gostei do personagem principal, Genly Ai. Porém, gostei muito quando a narrativa é contada a partir de outros pontos de vista. Gostaria de ler mais histórias dentro desse mundo, com outras perspectivas. Gostaria de conhecer melhor a vida dos gethenianos e ver mais sobre seu planeta e sua política.
Não há como negar o quanto este livro é revolucionário, trazendo um protagonista negro, tendo sido escrito na década de 1960, e mais ainda por tratar tão bem sobre gênero.
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